Prévia do material em texto
Bruna Borçatto; Estágio de Patologia Veterinária. leucoencefalomalácia (LEME) em equinos A LEME é uma doença causada pela micotoxina fumonisina B1, um metabólito do fungo Fusarium moliniforme; A doença frequentemente ocorre pela ingestão de milho contaminado, ou rações comerciais. INTRODUÇÃO Relacionado à quantidade de toxina ingerida; Geralmente aguda com sinais observados em algumas horas ou até vários dias; Geralmente um período de 72 horas. INTRODUÇÃO Fraqueza generalizada; hiperexcitabilidade; acuidade visual ausente uni ou bilateral; desorientação; ataxia, andar em círculos; pressão da cabeça contra objetos; comportamento frenético, decúbito, apresentar convulsões, coma e morte. Sinais clínicos Anamnese do animal em que se verifica o manejo nutricional do mesmo, além do exame clínico geral; Hemograma e bioquímico, auxiliados com a análise da ração, em que se verifica a micologia. Diagnóstico Raiva, mieloncefalite herpética, encefalites americanas, tétano, nematoides cerebrais, listeriose e mieloencefalite por protozoários. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Congestão dos vasos meníngeos, áreas de malácia da substância branca caracterizada por coloração amarelada e ou hemorrágica, com cavitação e amolecimento circundados por hiperemia; Em todos os materiais havia lesões na substância branca do córtex e malácia no tálamo; Fígado amarelado e com arquitetura evidente, mucosa e demais tecidos ictéricos. Lesões macroscópicas Necrose de liquefação da substância branca do cérebro, associada a edema, hemorragia e vacuolização do neurópilo adjacente; Observaram-se áreas multifocais a coalescentes de malácia da substância branca, com vacuolização (microcavitações) da neurópila, com substância eosinofílica homogênea, amorfa, característica de edema, e hemorragias adjacentes. Lesões microscópicas Astrócitos com citoplasma eosinofílico condensado e núcleo picnótico (condensação da cromatina nuclear), assim como esferóides axonais; Infiltrado inflamatório acentuado, constituídos principalmente por neutrófilos, eosinófilos e macrófagos, no interior das cavitações e formando acúmulos perivasculares. Em algumas áreas de malacia havia também macrófagos espumosos (células gitter). Lesões microscópicas Referências