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Aula Direito Processual Civil I

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Direito – Unifran 2015
Direito Processual Civil I							Prof. Dr. Acir
02/02/2015
Boas vindas;
Professor Dr. Acir explicou seu método de aula e bate que o principio que será praticado em sala de aula Verdade, Lealdade e Boa Fé.
Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo:
I – expor os fatos em juízo conforme a verdade;
II – proceder com lealdade e boa-fé;
III – não formular pretensões, nem alegar defesa, cientes de que são destituídas de fundamento;
IV – não produzir provas, nem praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou defesa do direito;
V – cumprir com exatidão os provimentos mandamentais e não criar embaraços à efetivação de provimentos judiciais, de natureza antecipatória ou final.
Parágrafo único. Ressalvados os advogados que se sujeitam exclusivamente aos estatutos da OAB, a violação do disposto no inciso V deste artigo constitui ato atentatório ao exercício da jurisdição, podendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa em montante a ser fixado de acordo com a gravidade da conduta e não superior a vinte por cento do valor da causa; não sendo paga no prazo estabelecido, contado do trânsito em julgado da decisão final da causa
Juiz
											Relação
											Jurídica
											Processual
					Autor			 Réu
Autotutela = não se permite a auto defesa;
Alto = altura, medida
Auto = eu, autor, etc
Auto/tutela
	Legitima defesa
	Estado de necessidade
	Estado real direito
	Esforço físico imediato
	Ação possessória
Somente pode fazer justiça atravez do judiciário;
São 3 as condições da ação: LEGIPOSSINTE
Exemplo de ação: Magno foi passar carnaval e se envolveu com uma mulher e 9 meses depois nasceu Magno Jr., ai descobre que ale do Magno ela também saiu com Leon.
O que fazer? Qual pessoa entra com ação de paternidade? Melhor fazer pesquisa de que dia cada um manteve relação, exemplo tabelinha que tem 28 dias e o período fértil é no 14 dia variando 3 dias 11 e 17, sita um e não der em nada cita o outro ou os dois direto porem vai Juiz vai perceber que sua cliente não é estas coisas.
Todo processo tem inicio e fim, inicia com a petição inicial
Livro: Gonçalves, Marcos Vinícius Rios. Novo Curso Direito Processual Civil. Saraiva, 10º edição.
Codigo Processo Civil
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
LIVRO I – Do Processo de Conhecimento
TÍTULO I – Da Jurisdição e da Ação
CAPÍTULO I – Da Jurisdição
Art. 1o. A jurisdição civil, contenciosa e voluntária, é exercida pelos juízes, em todo o território nacional, conforme as disposições que este Código estabelece.
--- Contenciosa = contenda = partes (autor e réu) = LIDE
--- Voluntario = interessados
Art. 2o. Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais.
--- Judiciário provo provocar jurisdição, Inércia da jurisdição, o judiciário age mediante provocação
CAPÍTULO II – Da Ação
Art. 3o. Para propor ou contestar ação é necessário ter interesse e legitimidade.
--- LEGIPOSSINTE
--- alguns doutrinadores defendem que a possibilidade já esta no interesse
Art. 4o. O interesse do autor pode limitar-se à declaração:
I – da existência ou da inexistência de relação jurídica;
II – da autenticidade ou falsidade de documento.
Parágrafo único. É admissível a ação declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.
Art. 5o. Se, no curso do processo, se tornar litigiosa relação jurídica de cuja existência ou inexistência depender o julgamento da lide, qualquer das partes poderá requerer que o juiz a declare por sentença
Art. 6o. Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei.
ÍTULO II – Das Partes e dos Procuradores
CAPÍTULO I – Da Capacidade Processual
Art. 7o. Toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo.
--- Bem da Vida
--- ex: 	paternidade
	Indenização (bateu o carro)
Art. 8o. Os incapazes serão representados ou assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da lei civil.
Art. 9o. O juiz dará curador especial:
I – ao incapaz, se não tiver representante legal, ou se os interesses deste colidirem com os daquele;
II – ao réu preso, bem como ao revel citado por edital ou com hora certa.
Parágrafo único. Nas comarcas onde houver representante judicial de incapazes ou de ausentes, a este competirá a função de curador especial.
--- exemplo quando esta prezo ai o juiz nomeia um curador especial;
--- curador especial é alguém nomeado pelo juiz para representar em um processo determinado;
--- sempre que houver duvida o juiz nomeará um curador especial;
--- normalmente é um advogado/defensor publico;
--- obs: não contesta a ação / ausência gera nulidade do processo.
Art. 10o. O cônjuge somente necessitará do consentimento do outro para propor ações que versem sobre direitos reais imobiliários.
§ 1o Ambos os cônjuges serão necessariamente citados (réus) para as ações:
I – que versem sobre direitos reais imobiliários;
II – resultantes de fatos que digam respeito a ambos os cônjuges ou de atos praticados por eles;
III – fundadas em dívidas contraídas pelo marido a bem da família, mas cuja execução tenha de recair sobre o produto do trabalho da mulher ou os seus bens reservados; (não existe mais).
IV – que tenham por objeto o reconhecimento, a Constituição ou a extinção de ônus sobre imóveis de um ou de ambos os cônjuges. (ônus neste casso pode ser uma hipoteca)
§ 2o Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é indispensável nos casos de composse ou de ato por ambos praticados.
--- apareceu palavra imóvel tem que ter os 2 cônjuges;
--- se um dos cônjuges não que quiser cita ele como réu, porem o casamento vai terminar, RSS
Art. 11o. A autorização do marido e a outorga da mulher podem suprir-se judicialmente, quando
um cônjuge a recuse ao outro sem justo motivo, ou lhe seja impossível dá-la.
Parágrafo único. A falta, não suprida pelo juiz, da autorização ou da outorga, quando necessária, invalida o processo.
Art. 12o. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:
I – a União, os Estados, o Distrito Federal e os Territórios, por seus procuradores;
	-- o/a presidente representa no exterior;
II – o Município, por seu Prefeito ou procurador;
III – a massa falida, pelo síndico;
IV – a herança jacente ou vacante, por seu curador;
V – o espólio, pelo inventariante;
VI – as pessoas jurídicas, por quem os respectivos estatutos designarem, ou, não os designando, por seus diretores;
VII – as sociedades sem personalidade jurídica, pela pessoa a quem couber a administração
dos seus bens;
VIII – a pessoa jurídica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agência ou sucursal aberta ou instalada no Brasil (artigo 88, parágrafo único);
IX – o condomínio, pelo administrador ou pelo síndico.
§ 1o Quando o inventariante for dativo, todos os herdeiros e sucessores do falecido serão autores ou réus nas ações em que o espólio for parte.
§ 2o As sociedades sem personalidade jurídica, quando demandadas, não poderão opor a irregularidade de sua Constituição.
§ 3o O gerente da filial ou agência presume-se autorizado, pela pessoa jurídica estrangeira, a receber citação inicial para o processo de conhecimento, de execução, cautelar e especial.
--- espólio é um ente despersonalizado (falecido).
Art. 13o. Verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da representação das partes, o juiz, suspendendo o processo, marcará prazo razoável para ser sanado o defeito. Não sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a providência couber:
I – ao autor, o juiz decretará a nulidade do processo;(novo processo não é nulidade e sim extinção);
II – ao réu, reputar-se-á revel;
III – ao terceiro, será excluído do processo.
--- exemplo: Magno veículos não existe e neste caso processa o vendedor.
12/02/2015
Explicou parte da aula anterior, alguns temas de maior relevância;
Art. 9o.
-- citado por hora certa, exemplo: o oficial de justiça ou correio após varias 3 tentativas de encontrar o citado marca dia e hora para entrega da citação, no caso do citado não estiver presente ele entrega a citação para quem estiver no local e hora determinado. Se a citação contar FICTA – significa que o edital foi citado em hora certa. Neste caso se o citado não estiver presente na audiência o Juiz pode seguir com o processo. Art. 221 CPC os tipos de citações.
Art. 10o.
-- Direito real imobiliário: haverá ações se o réu for casado os 2 serão citados (conjugues).
-- Direitos reais, ART. 1225 CC;
-- Propriedades: (navio é considerado imóvel e neste caso pode ter hipoteca.);
-- obs: se o um dos conjugues não quiser a ação cita como réu);
-- se um dos conjugues não poder assinar pode pedir autorização judicial Art. 11.
-- somente é necessário a participação do conjugues no imóvel, carro não é necessário.
Art. 12o.
-- igual código CC o menor tem que ser representado/assistido.
-- massa falida = pessoa jurídica em falência;
-- sindico é o representante da massa falida
-- condomínio = domínio comum. 
-- espólio representado por Maria que é a inventariante, Antônio morreu e Sebastião tem um cheque de R$10.000,00 para pagar. Maria que entra com a ação representando o espólio do Antônio. Agora se Antônio que deve ele entra com Ação para receber.
-- se não tiver ninguém para ser inventariante o Juiz determina um inventariante DATIVO (somente representa no inventario, ele não entra e nem recebe ação.)
-- DATIVO todos interessados pelo inventario / dividas são réus no processo, obs: todos tem que ser citados;
-- se o morto não tiver patrimônio não tem ação;
Art. 12o.
§ II – ex: Shopping Center Itáu, Mane veiculos, etc se não tiver CNPJ o vendedor que é réu da ação.
Art. 13o.
Autor extinção;
	-- Honda entra com ação de processo porém seu contrato social tem erro ou esta desatualizado, o representante citado na procuração não enta no contrato social, o Juiz da o prazo de 10 dias para regularizar os dados, se não regularizar a ação se extingue.
Réu Revel;
	-- O réu não regulariza a ação o Juiz vai seguir o processo a revelia (réu revel) neste caso não terá contestação e a palavra do autor vai prevalecer e dificilmente o réu vai ganhar.
Terceiro excluído;
	-- com a participação do terceiro tem que estar devidamente regularizado se não é excluído do processo.
Art. 14o.
	-- dos deveres da partes: VERDADE, LEALDADE e BOA FÈ.
	-- se não tiver um destes princípios a ação pode ser extinta ou ter alguma pena mais severa. Ler Art. 17o.
Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo:
I – expor os fatos em juízo conforme a verdade;
II – proceder com lealdade e boa-fé;
III – não formular pretensões, nem alegar defesa, cientes de que são destituídas de fundamento;
IV – não produzir provas, nem praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou defesa do direito;
V – cumprir com exatidão os provimentos mandamentais e não criar embaraços à efetivação de provimentos judiciais, de natureza antecipatória ou final.
Parágrafo único. Ressalvados os advogados que se sujeitam exclusivamente aos estatutos da OAB, a violação do disposto no inciso V deste artigo constitui ato atentatório ao exercício da jurisdição, podendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa em montante a ser fixado de acordo com a gravidade da conduta e não superior a vinte por cento do valor da causa; não sendo paga no prazo estabelecido, contado do trânsito em julgado da decisão final da causa, a multa será inscrita sempre como dívida ativa da União ou do Estado.
Art. 17. Reputa-se litigante de má-fé aquele que:
I – deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
II – alterar a verdade dos fatos;
III – usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV – opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V – proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
VI – provocar incidentes manifestamente infundados;
VII – interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
19/02/2014
1) JURISDIÇÃO: JURIS (direito) e DICTIO (dizer) – Dizer o Direito – Princípio da inevitabilidade da jurisdição – Dever Constitucional do Estado de solucionar a lide - Nenhuma lesão de direito deixará de ser apreciada pelo Poder Judiciário. 
“É o poder-dever do Estado de aplicar o direito ao caso concreto apresentado pelas partes, através da atividade exercida pelos seus órgãos investidos (juízes)” 
FINALIDADES DA JURISDIÇÃO:
1) pacificação social (finalidade social) 
2) Composição de litígios – aplicação do direito ao caso concreto (finalidade jurídica) 
3) realização da justiça (finalidade política) 
Processo civil comporta outras formas de desaparecimento do conflito ligadas ao consenso das partes:
 
Autotutela – ausência do Estado organizado – solução da lide através da Lei do mais forte. É uma espécie primária de composição de litigioso, contudo, ainda temos formas de autotutela – ofendido pode agir imediatamente para repelir a injusta agressão quando se encontra em uma situação de urgências: 
Ex: desforço físico imediato nas ações possessórias (art. 1.210 do Código Civil) 
Legítima defesa no direito penal – (art. 23) 
Fora das possibilidades previstas em Lei, quem obtém o direito sem intervenção do Poder Judiciário poderá cometer o crime de exercício arbitrário das próprias razões. 
Autocomposição: as próprias partes litigantes resolvem a lide amigavelmente. 
Diferença entre autotutela e autocomposição: ausência de sujeição forçada por um dos litigantes. 
Previsão legal de autocomposição
:transação – 269, III 
:renúncia (art. 269, V) 
:reconhecimento jurídico do pedido – 269, II CPC 
Na autocomposição O JUIZ SE LIMITA A ACOLHER (HOMOLOGAR) A MANIFESTAÇÃO DE VONTADE DAS PARTES. 
A JURISDIÇÃO PODE SER CONTENCIOSA OU VOLUNTÁRIA E É EXERCIDA PELOS JUÍZES EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL – ART. 1.º DO CPC.
 
JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA – jurisdição graciosa ou administração pública de interesses privados - art. 1103 a 1210 do CPC – Não é jurisdição pura porque o juiz não diz o direito. Não há processo, mas procedimento. Não há lide, mas controvérsia. Não há partes, mas interessados. Não há legalidade estrita, o juiz pode julgar com equidade (art. 1.109CPC) 
JURISDIÇÃO CONTENCIOSA – função de pacificação social – regras dessa jurisdição – art. 1.º a 1.102 c) 
2) DAS PARTES E SEUS PROCURADORES. 
RELAÇAO JURÍDICA PROCESSUAL 
Toda relação jurídica que se instaura tem por finalidade a modificação, extinção ou criação de algum efeito jurídico. No processo se desenvolve uma relação jurídica surgida entre os litigantes (partes) e o Estado-Juiz. É uma relação complexa impulsionada pela realização de atos processuais ordenados pelas partes e pelo juiz (atos de criação e modificação) com finalidade de obter a tutela jurisdicional (ato extintivo). A jurisdição é inerte, mas a relação jurídica processual se movimenta por força do princípio do impulso oficial (juiz deve levar o processo até o final) 
Relação jurídica processual é de DIREITO PÚBLICO – regula o relacionamento entre as partes e um órgão estatal investido da jurisdição, que é independente da relação jurídica material existente entre as partes.
 
SÃO SUJEITOS DA RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL E DO PROCESSO: O JUIZ E AS PARTES.
Juiz
					Autor			Réu
CONCEITO DE PARTE.
São as pessoas (físicas ou jurídicas) que participam da relação processual existente com o EstadoJuiz, exercendo as faculdades que lhe são oferecidas, com observância dos deveres a elas impostos, estando sujeitas aos ônus processuais. 
CAPACIDADE DE ESTAR EM JUIZO E CAPACIDADE PROCESSUAL
ART. 7.º DA CAPACIDADE PROCESSUAL 
Personalidade jurídica: todos os que tem personalidade jurídica (pessoas físicas e jurídicas) tem capacidade para estar em juízo. A personalidade jurídica da pessoa civil nasce com a vida (CC. Art. 2.º) a da pessoa jurídica com o registro dos atos constitutivos na repartição pública competente. Está relacionada a personalidade civil. 
Entes despersonalizados: alguns entes despersonalizados é reconhecida a capacidade para estar em juízo (espólio art. 12 CPC) massa falida, etc... (possuem personalidade judiciária) e de vem estar devidamente representados. 
CAPACIDADE DE DIREITO: Todo aquele que tiver aptidão para adquirir direitos e contrair obrigações tem capacidade de direito (Código Civil – art. 1.º e 2.º) 
CAPACIDADE DE EXERCÍCIO: Toda pessoa física maior e capaz que não se encontrar no rol do art. 3.º e 4.º do Código Civil, tem capacidade plena de exercício podendo praticar atos da vida civil. As pessoas enumeradas no art. 4.º do Código Civil possuem capacidade limitada de exercício devendo ser assistidos ou representados na prática . Cessa a incapacidade civil de exercício nos termos do art. 5.º do Código Civil. 
CAPACIDADE DE SER PARTE: decorre da capacidade de direito, significando aptidão para ser autor, réu ou interveniente em ação judicial. Tem a capacidade de ser parte que tem capacidade de direito. 
O INCAPAZ TEM CAPACIDADE DE SER PARTE (ESTAR EM JUÍZO), MAS NÃO POSSUI CAPACIDADE PROCESSUAL (EXERCÍCIO), PORTANTO DEVE ESTAR ASSISTIDO/REPRESENTADO. 
CAPACIDADE PROCESSUAL (LEGITIMATIO AD PROCESSUM) = PRESSUPOSTO PROCESSUAL CUJA AUSÊNCIA GERA NULIDADE DO PROCESSO POR AUSÊNCIA DE EXISTÊNCIA VÁLIDA DA RELAÇÃO JURÍDICA (art. 267 IV CPC). NÃO SE CONFUNDE COM LEGITIMATIO AD CAUSAM (condição da ação) cuja ausência gera a extinção do processo sem julgamento de mérito. 
Irregularidade da representação das partes é matéria de ordem pública e o juiz pode de oficio determinar a regularização e se o vício não for sanável no prazo fixado o processo será extinto (autor) ou seguirá a revelia (réu) – art. 13 do CPC. 
NO JUIZADO ESPECIAL CIVIL NÃO PODEM SER PARTE O INCAPAZ, O PRESO, Conforme o procedimento escolhido ou fase processual a denominação da parte pode ser alterada. “autor” e “réu” são expressos utilizadas no processo de conhecimento. “credor” e “devedor” ou “exeqüente “ e executado nas execuções , “excipiente” e “excepto” nas exceções , “denunciante” e “denunciado” na denunciação da lide. 
CAPACIDADE POSTULATÓRIA – APTIDÃO PARA PROCURAR EM JUÍZO – art. 36 CPC.
 
Via de regra – bacharel em direito regularmente inscrito na OAB (advogado) Exceções Ministério Público (ação penal e algumas ações civis) - No juizado especial estadual civil causa até 20 salários mínimos, juizado especial federal até 40 salários mínimos, Impetração de Hábeas Corpus (pode ser interposto por qualquer pessoa) Na justiça do Trabalho art. 791 da CLT o empregado pode reclamar pessoalmente, sem necessidade de advogado) 
-- obs: no caso permitido por lei de não necessitar de advogado mais mesmo assim a pessoa quizer pode é facultativo porem se uma das partes entrar com advogado a outra tem que ter um também, o juiz nomeia o representante publico se a pessoa não tiver.
Mandado = ordem, mandado judicial
Mandato = procuração, exemplo um político tem um mandato para representar o povo
Artigo 13 CPC – irregularidade na representação processual – prazo fixado pelo juiz. Não cumprimento: I - ao autor - nulidade do processo (extinção sem julgamento de mérito) 
II – réu – revelia 
III – terceiro – excluído do processo. 
capacidade postulatória – art. 36 CPC
Exceções – causa própria – inexistência de advogado no lugar (comarca) ou recusa/impedimento do que houver (todos os advogados devem recusar, se existir um advogado a parte não pode advogar em causa própria) - rábulas 
Ministério Público – ação penal e ação civil pública – estatuto da criança e do adolescente. 
Artigo 37 CPC - advogado sem mandato – evitar decadência ou prescrição ou intervir no processo para praticar atos urgentes – Prazo 15 dias prorrogados por mais 15 dias. 
§ único – atos não ratificados – são inexistentes - responde o advogado por despesas e perdas e danos. 
PROCURAÇÃO DEVE SER “AD JUDICIA” –Instrumento que habilita o advogado a, no interesse da parte, postular em juízo é a procuração. Sem essa cláusula a procuração tem natureza negocial, não autorizando a representar a parte em juízo.
Cláusula “ad judicia” – confere ao advogado poderes para praticar todo e qualquer ato processual, exceto os mencionados na segunda parte do artigo. Pode ajuizar ação, contestar, reconvir, opor embargos do devedor, recorrer, opor exceção de incompetência, impedimento ou suspeição.
Poderes especiais – numerus clausus – interpretado restritivamente. 
Incidentes processuais – se já existe procuração judicial nos autos principais, é desnecessária a juntada de outro instrumento nos autos apartados de incidente processual (JTACivSP 114/167)
 
	-- ratificado = corfirmado
	-- retificado = corrigir, (errado)
Analfabeto – mandato público. 
Menores – mandato particular. 
Reconhecimento de firma – não é mais necessário – de acordo com o artigo 38 do CPC – STJ, Corte Especial, REsp 256098-SP, Rel. Min. Sálvio Figueiredo Teixeira, v.u., 20.09.200 – DJU 7.5.2001. 
Artigo 39 CPC – obrigações do advogado ou parte postulando em causa própria. 
	--apesar do advogado poder postular em causa própria não é recomentavel
I – declarar na petição inicial ou contestação o endereço que receberá as intimações (obs. O endereço constante na procuração supre a falta – Existindo imprensa oficial também fica suprida essa falta) 
II – mudança de endereço – Papel impresso do advogado constando novo endereço – supre a falta. 
§ único – não cumprimento do inciso I – indeferimento petição inicial 
II – válida intimação feita no endereço constante nos autos. 
Reputa-se cumprida essa exigência se o endereço do advogado consta na PROCURAÇÃO, não sendo de se indeferir a petição inicial da qual não consta o endereço – RT 519/179 – No mesmo sentido: JTACivSP 60/219. 
Artigo 40 CPC – Direitos do advogado: 
I – examinar em cartório de justiça e secretaria de tribunais, autos de qualquer processo, salvo os de segredo de justiça – artigo 155 
II – como procurador pedir vista por 5 dias 
III – retirar autos cartório, pelo prazo legal, sempre que lhe competir falar por determinação judicial ou nos casos previstos em lei. 
§ 1.º - assinar carga livro competente 
§ 2.º - prazo comum não pode retirar processo – exceção: em conjunto ou petição nos autos (acordo entre os advogados) 
Inobservância – artigo 180 CPC – restituído tem igual ao que faltava para sua complementação – 
SUBSTITUIÇÃO DAS PARTES E DOS PROCURADORES. 
Embora a Lei fale em substituição, na verdade se trata de sucessão processual. Ocorre quando outra pessoa assume o lugar do litigante, tornando-se parte na relação jurídica processual. Defende-se em nome próprio, direito próprio decorrente de mudança na titularidade do direito material discutido em juízo. Na substituição processual, que é espécie de legitimação extraordinária( art. 6.º CPC) o substituto defende, em nome próprio, direito alheio, na sucessão processual, o sucessor defende, em nome próprio o seu próprio direito. 
Art. 41 do CPC - Princípio da estabilidade subjetiva da lide – (perpetuatio legitimationis) – aplica-se a todos os tipos de processo. 
-- depois de iniciada a lide não pode mais parar, tem que ir até o final
Art. 42 do CPC – Alienação da coisa ou do direito litigioso, a título particular, por ato entre vivos, não altera a legitimidade das partes. (O direito reconhece a validade do negócio jurídico (venda e compra) mas para oprocesso o negócio é ineficaz. (pode configurar fraude de execução). 
-- quem compra um bem que esta na lide corre o risco de perder tudo, com o consentimento do autor pode substituir o réu ou fazer o pedido para atuar como assistente.
Art. 43 do CPC – Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á substituição pelo espólio ou pelos seus sucessores, observando o disposto no art. 265 (suspensão do processo). Repudiam-se inexistentes os atos praticados nesse período (RT 698/154) 
-- questão família, divórcio, pensão se morrer extingue o processo. Sem julgamento de mérito,
Artigo 44 CPC – parte revogar o mandato outorgado ao seu advogado, no mesmo ato constituirá outro que assuma o patrocínio da causa. 
Obs - não providenciando outro advogado é considerada como revel – contumácia. 
Revogação pode ser expressa ou tácita. Incumbe ao mandante comunicar ao mandatário a revogação. 
Ocorre revogação tácita com a juntada de nova procuração sem ressalva de poderes ou com a prática de atos incompatíveis – Ex: venda de quinhão. (procuração de um advogado para outro advogado).
-- se o advogado não quiser romper o relacionamento mande por excrito o aviso de revogação (por correio com AR, pessoalmente por escrito) desde que por escrito.
Art.45 CPC – advogado pode qualquer tempo renunciar mandato – deve cientificar o mandante da obrigatoriedade de constituir novo advogado. O advogado renunciante pelo período de 10 (dez) dias fica responsável pelo processo para evitar prejuízo. A comunicação pode ser feita de forma simples. (substabelecimento)
26/02/2015
Suspensão do processo – artigo 265 CPC. 
I – morte ou perda da capacidade processual, das partes, representante legal ou procurador. 
II – convenção das partes – não pode ser superior a 6 meses -§ 3.º 
III – exceção de incompetência, suspeição ou impedimento juiz 
IV - sentença de mérito depender de julgamento de outra causa, depender de produção de fato ou prova requisitada em outro juízo, questão de estado requerido como declaração incidental. (suspensão nunca superior a 1 ano - § 5.º) 
V- motivo de força maior. 
§ 1.º - morte ou perda da capacidade – juiz suspende exceto se já iniciou audiência de instrução e julgamento; 
a) advogado continua no processo até o encerramento da audiência 
b) suspende processo após publicação sentença ou acordão. 
§ 2.º morte do procurador – 20 dias para providenciar substituto – após o prazo,processo volta tramitar normalmente. Advogado do autor – extinção sem julgamento de mérito – Advogado do réu – revelia. 
Morte de uma das partes – Atos praticados – Suspenso o processo pela morte de uma das partes, reputam-se inexistentes os atos que se praticarem nesse período (RT 698/154) 
Suspensão do processo por convenção das partes – necessidade do réu ter sido citado – 2.º TACivSP, 10.ª Cam., Ag. 678293-0/4, rel. Juiz Soares Levada, v.u, j.7.2.2001.
26/02/2015
Substabelecimento = este documento é o advogado que esta no processo e substabelecido (transferido) para outro advogado.
Um advogado pede apoio a outro, ex: moramos em Franca e precisamos de alguns documento em São Paulo, o advogado de Franca substabelece o outro advogado de São Paulo para fazer isso, porem com reservas (representar em determinadas atividades).
Sem reserva transfere todo os poderes para outro advogado.
Procure sempre fazer um contrato advogado/cliente constando a forma de pagamento, etc.
Se não constituir outro advogado a pessoa fica sujeito ao Art. 3o. Para propor ou contestar ação é necessário ter interesse e legitimidade.
--- LEGIPOSSINTE
Art. 13o. Verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da representação das partes, o juiz, suspendendo o processo, marcará prazo razoável para ser sanado o defeito. Não sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a providência couber:
I – ao autor, o juiz decretará a nulidade do processo; (novo processo não é nulidade e sim extinção);
II – ao réu, reputar-se-á revel;
III – ao terceiro, será excluído do processo.
Art. 265 CPC
§ 2.º morte do procurador – 20 dias para providenciar substituto – após o prazo,processo volta tramitar normalmente. Advogado do autor – extinção sem julgamento de mérito – Advogado do réu – revelia.
cuidado é 20 dias.
-- Verdade objetiva é o que viu.
Art. 14. Lealdade, verdade e boa-fé.
Art. 17. Litigante de má-fé...
Art. 18 ônus da litigância.
Art. 18. O juiz ou tribunal, de ofício ou a requerimento, condenará o litigante de má-fé a pagar multa não excedente a um por cento sobre o valor da causa e a indenizar a parte contrária dos prejuízos que esta sofreu, mais os honorários advocatícios e todas as despesas que efetuou.
§ 1o Quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção do seu respectivo interesse na causa, ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.
§ 2o O valor da indenização será desde logo fixado pelo juiz, em quantia não superior a 20%
(vinte por cento) sobre o valor da causa, ou liquidado por arbitramento.
05/03/2015
Art. 14. Lealdade, verdade e boa-fé.
Deveres
Verdade	má fé
Lealdade
Boa fé
Advogado, escrevente, oficial de justiça, etc, todos envolvidos no processo.
Litigância de má-fé quem não cumpre vai sofrer penalidades.
Art. 14 CPC.
III – não formular pretensões, nem alegar defesa, cientes de que são destituídas de fundamento;
-- apresente com fundamento
IV – não produzir provas, nem praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou defesa do direito;
-- nota promissória a pessoa alega que não assinou a mesma, porem é mentira faz isso para ganhar tempo ou enganar mesmo, neste caso será necessário um teste grafotécnico e comprovando a fraude será passível de punição.
Carta precatória = arrolou testemunha em outro estado (ato praticado entre juízes).
Carta rogatória = entre autoridades de outro Pais – Brasil e outro Pais.
	Ex: processo em Franca, São Paulo, Brasil com testemunha em Miame.
V – cumprir com exatidão os provimentos mandamentais e não criar embaraços à efetivação de provimentos judiciais, de natureza antecipatória ou final.
	Ex: financiamento do carro, parou de pagar;
Dolo = vontade deliberada de praticar o crime
CP - Art. 14. - Diz-se o crime: 
Crime consumado 
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; 
Tentativa 
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. 
Pena de Tentativa 
Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços. 
Desistência voluntária e arrependimento eficaz.
Advogado representa as partes, ele não é parte, porem tem advogado que age com conduta errada. Se provar esta conduta ele será punido com processo na OAB.
SEÇÃO II – Da Responsabilidade das Partes por Dano Processual
Art. 16. Responde por perdas e danos aquele que pleitear de má-fé como autor, réu ou interveniente.
Art. 17. Reputa-se litigante de má-fé aquele que:
I – deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
II – alterar a verdade dos fatos;
III – usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV – opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V – proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
VI – provocar incidentes manifestamente infundados;
VII – interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
-- embargos de declaração.
-- omissão, contradição e obscuridade da sentença.
-- regra de 15 dias, entrar com embargos + 30 dias.
Ex: 1º) divorcio (de mentira) de A X B, na audiência de conciliação passa quase tudo para A, B fica só com a casa, C X B entra com ação e se B ganhar o processo não vai receber nada pois so a casa esta no nome de B. (bem de família).
Ex: 2º) divorcio de A X B, só que Bquem fez de A um pessoa de bem, ele tinha o nome sujo, não tinha nada ai resolver aprontar, B fica chateada em ter que dividir tudo com ele, neste caso arruma um funcionário (C) que entra com ação contra B, B perde ação de propósito e passa os bem para o nome de C e divorcia de A, depois recupera os bens de C (funcionário laranja).
“nem sempre a aparência revela a essência”.
 
Art. 18 ônus da litigância.
A litigância pode ser declarada pelo juiz mesmo as partes não querendo. Pode ser de oficio ou das partes.
Se comprovar a litigância de má-fé 1% do calor da causa e indenização das partes contrarias pelo dano; despesas de pericias, honorários, etc.
§ 1o dois ou mais litigantes..
§ 2o não existe processo sem valor.
12/03/2015
Só existe processo se tiver pagamento (adiantado) de custas, quem paga? O autor dos ats que ele realizar e os atos (diligencias) que ele requerer. Se o juiz pedir uma diligencia o autor que paga, se o promotor pedir alguma diligencia o autor quem paga. Se réu requerer ele quem paga, resumindo quem requer que paga.
Obs: o juiz não requer ele determina.
	Quando termina o processo (final) o juiz sentencia aquele que foi vencido que paga todas as despesas (custas e os honorários) do vencedor.
	Via de regra o valor da causa é de 1%. Os valores são determinados em lei.
	Processo que não tem lide todos paga.
	Honorários sucumbências <> honorários;
	Sucumbir = vencido;
	Os horários sucumbências são fixados pelo juiz em favor do advogado da parte vencida de acordo com Art. 20 CPC.
Art. 20. A sentença condenará o vencido a pagar ao vencedor as despesas que antecipou e os honorários advocatícios. Esta verba honorária será devida, também, nos casos em que o advogado funcionar em causa própria.
§ 1o O juiz, ao decidir qualquer incidente ou recurso, condenará nas despesas o vencido. 
§ 2o As despesas abrangem não só as custas dos atos do processo, como também a indenização de viagem, diária de testemunha e remuneração do assistente técnico.
§ 3o Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez por cento (10%) e o máximo de vinte por cento (20%) sobre o valor da condenação, atendidos:
a) o grau de zelo do profissional;
b) o lugar de prestação do serviço;
c) a natureza e importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.
§ 4o Nas causas de pequeno valor, nas de valor inestimável, naquelas em que não houver condenação ou for vencida a Fazenda Pública, e nas execuções, embargadas ou não, os honorários serão fixados consoante apreciação eqüitativa do juiz, atendidas as normas das alíneas a, b e c do parágrafo anterior.
§ 5o Nas ações de indenização por ato ilícito contra pessoa, o valor da condenação será a soma das prestações vencidas com o capital necessário a produzir a renda correspondente às prestações vincendas (art. 602), podendo estas ser pagas, também mensalmente, na forma do § 2o do referido art. 602, inclusive em consignação na folha de pagamentos do devedor.
-- procure demonstrar o zelo na condução do processo para o juiz valorizar seu trabalho;
	Sempre deve ser feito um contrato entre cliente e advogado, constando forma de pagamento, etc;
	O advogado ganha 2 (duas) vezes, do contrato e da sucumbências.
Art. 21. Se cada litigante for em parte vencedor e vencido, serão recíproca e proporcionalmente distribuídos e compensados entre eles os honorários e as despesas.
Parágrafo único. Se um litigante decair de parte mínima do pedido, o outro responderá, por inteiro, pelas despesas e honorários.
Art. 19. Salvo as disposições concernentes à justiça gratuita, cabe às partes prover as despesas dos atos que realizam ou requerem no processo, antecipando-lhes o pagamento desde o início até sentença final; e bem ainda, na execução, até a plena satisfação do direito declarado pela sentença.
§ 1o O pagamento de que trata este artigo será feito por ocasião de cada ato processual.
§ 2o Compete ao autor adiantar as despesas relativas a atos, cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público.
Obs: a lei estabelece a justiça gratuita, o beneficiário desta leu não para as custas processuais e os honorários e as sucumbências.
O autor ou réu pode impugnar esta justiça gratuita. Tem que produzir as provas necessárias.
Percussão = perda de utilizar um ato processual.
Art. 22. O réu que, por não argüir na sua resposta fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, dilatar o julgamento da lide, será condenado nas custas a partir do saneamento do processo e perderá, ainda que vencedor na causa, o direito a haver do vencido honorários advocatícios
-- se o réu puder termina logo com o processo porque se perceber que esta ganhando tempo ele pode ser penalizado.
19/03/2015
LITISCONSÓRCIO – PLURALIDADE DE PARTES - litis = lide, consórcio = pluralidade de pessuas.
Conceito: É um fenômeno que ocorre quando duas ou mais pessoas figuram como autoras ou rés no processo. Se forem autoras o litisconsórcio será ativo, se rés, passivo; se ambas, bilateral ou misto. Caracteriza-se pela pluralidade subjetiva da lide.
No litisconsórcio não há multiplicidade de processos, mas um processo com mais de um autor ou réu. Todos os litisconsortes são parte e tem iguais direitos. 
Finalidade: economia processual e harmonia dos julgados (evitar decisões conflitantes). 
Justifica o litisconsórcio: existência de uma inter-relação entre as situações jurídicas de direito material dos litisconsortes.
CLASSIFICAÇÕES DO LITISCONSÓRCIO: 
1) Quanto a obrigatoriedade: 1) necessário (obrigatório) e 2) facultativo (opcional). 
2) Quanto ao momento de sua formação: 1) Inicial ou 2) ulterior . 
3) Quanto ao pólo da relação processual: 1) ativo, 2) passivo e 3) misto 
4) Quanto ao destino dos litisconsortes no plano do direito material: 1) unitário e 2) simples. 
Litisconsórcio Multitudinário: parágrafo único do art. 46 CPC – juiz tem o poder de limitar o numero de litisconsortes desde que se trata de litisconsórcio facultativo (se for necessário é obrigatório a presença de todas as pessoas), que o numero de litigantes seja tal que comprometa a rápida solução da lide ou cause prejuízo ao direito de defesa. 
Prazo para contestação só começa quando o ultimo réu foi citado. 
O juiz poderá determinar a redução do numero de litisconsortes. A lei não estabelece o numero máximo devendo ser decidido no caso concreto. Essa determinação pode ocorrer de oficio ou a requerimento do réu, jamais pelo autor pois foi ele quem propôs a ação. Os processos desmembrados tramitarão perante o mesmo juízo/cartório. 
O pedido de desmembramento pela defesa INTERROMPE o prazo para contestar. Se o juiz perceber que o pedido foi feito de má-fé, aplica a pena de litigância de má-fé, porém o prazo é interrompido. 
Espécies de Litisconsórcio: 
Facultativo - estabelecido mediante a vontade do autor – ajuizar ação acompanhada de co-autores ou contra vários réus. 
Artigo 46 CPC – 1) comunhão de direitos ou obrigações – Ex; Credores ou devedores solidários. (responsabilidade solidária) 
2) Direitos e obrigações derivados de um mesmo fundamento de fato ou de direito – Ex: Acidente de trânsito causado por empregado de uma empresa. 
3) Conexão – demandas contra cada co-réu, se ajuizadas distintamente, sejam objeto de reunião para evitar decisões conflitantes. 
4) Afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito – Não se trata de mera semelhança.
Momento de formação do litisconsórcio ativo facultativo – petição inicial – Deve ocorrer no momento do ajuizamento da ação. Proposta a ação, não é mais possível a formação do litisconsórcio ativo facultativo. Não se admite o litisconsórcio facultativo ulterior em razão da ofensa ao princípio do juiz natural (CF 5.º XXXVII e LIII). A determinação pelo juiz da reunião de ações conexas, bem como o ajuizamento de ações secundárias (denunciaçãoda lide, chamamento ao processo e oposição) são formas atípicas e impróprias de litisconsórcio ulterior. 
a) Comunhão de direitos ou obrigações: normalmente é o direito material que determina a existência de comunhão de direitos ou obrigações. É uma forma mais intensa de conexão. Para Dinamarco, comunhão é cotitulariedade. Ocorre quando duas ou mais pessoas se apresentam como titulares de um só direito ou quando elas sejam apontadas como obrigadas por um vínculo só. Nos casos de solidariedade (CC 264 e seg) há sempre comunhão entre credores ou devedores solidários. Outro exemplo: composse. 
b) Conexidade: direitos ou obrigações que derivam do mesmo fundamento de fato ou de direito e em conexão objetiva ou pela causa de pedir. (Os fundamentos de fato ee de direito são a própria causa de pedir. Portanto a hipótese do inciso II está abrangida pela do III, e se fosse eliminada não faria diferença). 
Art. 103 do CPC – conexão – duas demandas são conexas quando tiverem o mesmo pedido ou se apoiarem na mesma causa de pedir. Por pedido comum entende-se o bem da vida pretendido. A causa de pedir será comum quando o pedido estiver fundamentado nos mesmos fatos. 
Pedido mediato (bem da vida pretendido) 
Pedido Imediato (sentença) 
Causa de pedir próxima: (inadimplemento, lesão) 
Causa de pedir remota: (direito; título de crédito) 
Basta que apenas parte do pedido ou da causa de pedir seja idêntica para que haja conexão e consequentemente, se admito o litisconsórcio. A coincidência de todos os componentes da causa de pedir e do pedido é exigida para a caracterização de identidade de ações (art. 301,§ 2.º) instrumento utilizado para verificação da existência de litispendência e da coisa julgada, mas não para a conexão. 
c) Afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito: é o mínimo de liame (ligação) que deve haver entre a situação dos postulantes para que eles possam ir juntos a Juízo. O termo afinidade é vago e necessita de integração pelo juiz. Cumpre ao juiz verificar se há entre as situações dos autores ou réus, similitude, semelhança, ou parecença que justifique o litisconsórcio. Quase sempre essa situação esta caracterizada como conexão. 
O litisconsórcio facultativo pode ser unitário – quando existir uma relação jurídica uma, incindível, com mais de um titular, mas que possa ser defendida por apenas um deles, por autorização legal. Isso só é possível no campo da legitimação extraordinária, porque, na legitimação ordinária, se uma coisa tem vários titulares, todos devem ir juntos a juízo defende-la. Exemplo: art. 1.314 do C.C – hipótese de legitimação extraordinária – dono apenas de uma fração pode vir a juízo reivindicar a coisa toda, inclusive a parte que não lhe pertence. Ele agirá como substituto processual dos demais. A sentença atingirá a todos e aqueles que não figurarem no pólo ativo poderão ser admitidos como assistentes litisconsorciais, por serem substituídos processuais. 
Necessário – Lei ou própria natureza jurídica da relação. O juiz verificando tratar-se de litisconsórcio necessário ativo ou passivo deve intimar o autor para regularizar sob pena de extinção do processo – artigo 47, parágrafo único CPC - (falta de pressuposto de existência do processo) – Nulidade – querela nullitatis. 
1) disposição de lei. 
2) natureza da relação jurídica. 
Ex.: Artigo 10§ 1.º do CPC – exigência legal – citação de ambos os cônjuges nas ações que versem sobre direito real imobiliário. (disposição de lei) 
Ação de usucapião – art. 942 – estabelece a citação de todos os confinantes, dos terceiros interessados (exigência legal) 
Rescisão contratual – várias partes. (relação jurídica processual) 
Casamento – é sempre uma relação jurídica que tem dois titulares: marido e mulher. (relação jurídica processual). 
O litisconsórcio é necessário porque não há como atingir a relação jurídica sem trazer em juízo todos os seus titulares; e unitário, porque sendo incindível a relação jurídica, o resultado há de ser igual para todos. 
O litisconsórcio necessário, por força de lei, pode ser unitário ou simples 
Litisconsórcio necessário unitário (incindível): a sentença não poderá ser diferente para os litisconsortes. 
Ex: dissolução e liquidação de sociedade comercial – art. 655 a 674 CPC de 1934 (ainda em vigor)determina a citação de todos os sócios. Não tem como o juiz dissolver a sociedade para uns e mantê-la para outros. 
Litisconsórcio necessário simples - a sentença não precisa ser igual para todos os litisconsortes. Na ação de usucapião, o pedido pode ser acolhido em relação ao alguns dos confrontantes e para outros não CONDOMÍNIO – art. 1.314 CC – um condômino pode litigar em juízo por apenas um deles – Legitimação extraordinária – há previsão legal 
Dúvida – litisconsórcio necessário ativo – Princípio da disponibilidade da ação e do livre acesso ao judiciário. Duas pessoas como compradoras de um imóvel em um mesmo instrumento e apenas uma delas quer a anulação - O litisconsórcio é necessário em decorrência da natureza una da relação jurídica. Solução – artigo 47 parte Final – solução: Juiz deve determinar a citação de todos os demais co-autores. Esses possuem três caminhos: 
a) comparecer em juízo e assumir o pólo ativo da relação na qualidade de co-autor 
b) permanecer em silêncio – presunção de aceitação quanto a propositura da ação – assume a qualidade de co-autor. 
c) recusar a qualidade de co-autor – assume a qualidade de co-réu – resistindo a pretensão do autor. 
Outro exemplo: 
Ação de investigação de paternidade – registro contém o nome do pai – Ação deve ser interposta contra o suposto pai e o contra aquele que figura no registro. (Litisconsórcio necessário) 
Regras – artigo 46 CPC – litisconsórcio facultativo 
artigo 47 CPC – litisconsórcio necessário. 
artigo 48 CPC – (litigantes distintos) aplicação somente no litisconsórcio simples. 
Simples – Juiz é livre para julgar de modo distinto para cada um dos litisconsortes. São tratados pela decisão como parte autônoma. Regra: ligado as hipóteses de litisconsórcio facultativo. 
Unitário – Juiz julga necessariamente de maneira uniforme em relação a todos os litisconsortes. Juiz julga de maneira unitária. O ato praticado por um beneficia todos ainda que ocorra a revelia ou preclusão de um deles. Ocorre a extensão dos efeitos da prática de um ato processual. Ex.: Contestação – Recurso 
Litisconsórcio – prazo em dobro – artigo 191 CPC – 
Cuidados – prazo para contestar – regra 15 dias – juntar procuração ou não? É necessário fazer pedido para o juiz deferir esse benefício. (Prazo é peremptório – não pode ser dilatado depois de vencido). Contra: O prazo deve ser deferido porque não se sabe se um dos réus ira contestar ou não. 
Súmula 641 STF – não conta o prazo em dobro se apenas um dos litisconsortes haja sucumbido. 
Se o litisconsórcio for desfeito no curso do processo não haverá prazo em dobro para recorrer. 
Em caso de oposição – não existe litisconsórcio – não há prazo em dobro.
Quanto ao pólo: Litisconsórcio ativo;
Quanto ao momento: Litisconsórcio inicial;
Quanto à obrigatoriedade: Litisconsórcio necessário (obrigatório);
Quanto ao destino: Litisconsórcio unitário
Autonomia do litisconsórcio, pode entrar 200 reús.
Pluralidade tem facultativo, o ato praticado por 1 não pode prejudicar os outros, litisconsórcio, porem no beneficio todos ganham.
Art. 46 trata litisconsórcio facultativo, “pode”.
Art. 46. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:
I – entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;
II – os direitos ou as obrigações derivarem do mesmo fundamento de fato ou de direito;
III – entre as causas houver conexão pelo objeto ou pela causa de pedir;
IV – ocorrer afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito.
Parágrafo único. O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes,quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa.
O pedido de limitação interrompe o prazo para resposta, que recomeça da intimação da decisão.
Necessário todos tem que estar no processo.
Art. 47 Litisconsórcio necessário, unitário (idencica).
Art. 47. Há litisconsórcio necessário, quando, por disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes; caso em que a eficácia da sentença dependerá da citação de todos os litisconsortes no processo.
Parágrafo único. O juiz ordenará ao autor que promova a citação de todos os litisconsortes necessários, dentro do prazo que assinar, sob pena de declarar extinto o processo.
Art, 48 e 49 autonomia dos litisconsórcio.
Art. 48. Salvo disposição em contrário, os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos; os atos e as omissões de um não prejudicarão nem beneficiarão os outros.
Art. 49. Cada litisconsorte tem o direito de promover o andamento do processo e todos devem ser intimados dos respectivos atos.
26/03/2015
Professor Acir explicou LITISCONSÓRCIO novamente.
02/04/2015
I - INTERVENÇÃO DE TERCEIRO.
-- as partes: autor quem pede, Réu de quem se pede. Tem que ter um processo em andamento. É toda pessoa estranha relação jurídica autor e réu, tem que ter interesse, ou a decisão vai atingir o terceiro.
Partes: são os sujeitos do processo – aqueles que pedem ou contra quem é pedida uma providência jurisdicional. Integram o contraditório e são atingidos pela coisa julgada. 
A INTERVENÇÃO DE TERCEIRO ocorre quando alguém ingressa como parte ou coadjuvante (assistente) da parte em processo pendente. TERCEIRO significa estranho a relação jurídica processual estabelecida entre AUTOR E RÉU. Terceiro é aquele que, em princípio, não é autor nem réu no processo. Só se justifica sua intervenção se puder ser juridicamente atingido pela decisão judicial que será prolatada. 
NÃO SE CONFUNDE COM O LITISCONSÓRCIO. OS LITISCONSORTES SÃO PARTES ORIGINÁRIAS NO PROCESSO.
NÃO SE CONFUNDE COM SUBSTITUIÇÃO DE PARTE (sucessão processual) pelo fato da situação jurídica do substituto ou sucessor é idêntica à do substituído (cedente e cessionário, herdeiro e falecido). 
NATUREZA JURÍDICA DA INTERVENÇÃO DE TERCEIRO: Incidente processual. Terceiro realiza uma série de atos dentro de um processo em curso, visando modificá-lo, sem que se instaure uma nova relação processual. DIFERE do PROCESSO INCIDENTE no qual há uma relação jurídica nova relacionada a algum processo pendente.
II - MODALIDADES DE INTERVENÇÃO e CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA.
1) Espontânea : Oposição e Assistência (iniciativa parte do próprio terceiro). O recurso de terceiro interessado também é reconhecido como modalidade de intervenção espontânea. 
2) Provocada: Nomeação à autoria, denunciação da lide e chamamento ao processo: (parte originária dá origem à intervenção) 
Na nomeação à autoria o terceiro tem a possibilidade de recusar. Embora possa ser obrigado a ressarcir os danos que causar se o fizer indevidamente. 
Na denunciação da lide e no chamamento ao processo não podem ser recusadas pelo terceiro. 
Na denunciação da lide e no chamamento ao processo há formulação de nova pretensão (ação) – Denunciação da lide (direito de regresso) e oposição (terceiro tem a mesma pretensão das partes). 
 Assistência – espontânea, não se trata de uma nova ação; 
 Oposição – espontânea, é uma segunda ação; 
 Nomeação à autoria – provocada, recusável, não se trata de uma nova ação; 
 Denunciação da lide – provocada, irrecusável, é uma segunda ação; 
 Chamamento ao processo – provocada, irrecusável, é uma nova ação;
 Outras modalidades: recurso de terceiro prejudicado e amicus curiae. 
 
III - HIPÓTESES DE NÃO CABIMENTO DAS INTERVENÇÕES DE TERCEIRO.
Em princípio a intervenção de terceiro é possível em qualquer procedimento, no entanto, há exceções: 
a) Ações de controle concentrado de constitucionalidade (art. 7.º, caput e 18 da Lei 9868/99) com ressalva da intervenção do amicus curiae (terceiro ou mero auxiliar do juízo). É admitida a assistência litisconsorcial. Ex.: ação declaratória de inconstitucionalidade proposta pelo Presidente da República e pelo Procurador Geral da República podem admitir que os outro colegitimado possam integrar a ação como litisconsórcio ativo no curso do processo. 
b) Rito sumário: possível apenas a assistência, o recurso do terceiro prejudicado e a intervenção fundada em contrato de seguro conforme art. 280 do CPC. 
c) Juizados Especiais: nenhuma modalidade de intervenção de terceiro é admitida, nem mesmo a assistência (art. 10 Lei 9.099/95). 
a) OPOSIÇÃO 
É uma intervenção de terceiro espontânea na qual o terceiro ingressa em demanda alheia com o objetivo de haver para si o bem jurídico disputado, excluindo-se autor e réu (art. 56). Tem natureza jurídica de ação. 
Não se confunde com EMBARGOS DE TERCEIRO na qual o terceiro pede-se que seja afastada uma constrição judicial (penhora) em que ele não é parte. Nos embargos de terceiro não há incompatibilidade entre a pretensão das partes e do embargante. 
O autor da oposição é chamado de OPOENTE. 
Os réus são chamados de OPOSTOS. 
Exemplo de oposição: ação reivindicatória entre A e B, C ingressa com oposição com a finalidade de ser considerado como o verdadeiro proprietário do imóvel. C para ter êxito na ação precisará afastar as pretensões de A e de B no processo principal. A e B devem figurar no pólo passivo da oposição em litisconsórcio necessário. 
Nesse exemplo o C (opoente) poderia ingressar com ação autônoma contra o vencedor da demanda (A ou B) com vista a fazer valer o seu direito de propriedade. A finalidade da oposição é abreviar a solução de pendências; economia processual. Em vez de iniciar um novo processo, a lei faculta ao opoente ingressar em demanda alheia, pedindo o reconhecimento de seu direito com a exclusão dos demais litigantes. 
a1) ASPECTOS E PROCEDIMENTO DA OPOSIÇÃO. 
Petição inicial: deve respeitar os requisitos do art. 282 CPC. É distribuída por dependência e autuada em apartado. 
O juiz ao receber a petição inicial pode: indeferir, mandar emendá-la ou ordenar a citação dos opostos (autor e réu da ação principal). 
A citação é feita na pessoa dos advogados, ou pessoalmente se for revel (art. 57 e parágrafo único) 
Uma vez admitida a oposição, ela gerará um LITISCONSÓRCIO PASSIVO, NECESSÁRIO, ULTERIOR E SIMPLES. É passivo necessário por força da Lei (art. 56 parte final), é ulterior, pois se forma no curso do processo e simples, porque contra cada parte originária o opoente dirigira pretensão distinta, o que poderá ensejar decisões diferentes. 
Se ambos os opostos (réus da oposição) reconhecerem a procedência da oposição, a oposição e a causa principal serão julgadas em favor do opoente (autor). Se o reconhecimento ocorrer apenas por parte de um dos opostos, a oposição continua contra o outro. Haverá renuncia ao direito do oposto que reconhecer o direito do opoente na ação principal. (art. 58) 
Quanto ao Objeto disputado: oposição pode ser total ou parcial. (art. 56) 
Ex.: autor e réu disputam o domínio de 30 hectares de terras. O opoente pode pretender o reconhecimento do domínio do toda a área (30ha) ou apenas de parte (15ha). 
a2) Quanto ao Momento processual: 
interventiva (art. 59) ou autônoma (art.60). 
Interventiva: oferecida antes da audiência de instrução e julgamento, devendo nesse caso ser apensada aos autos principais e correr simultaneamente com a ação originária para decisão conjunta. O Juiz dará uma única sentença resolvendo a oposição e a ação principal. 
Autônoma: oferecida após a audiência de instrução e julgamento e antes da sentença. Seguirá o rito ordinário. O juiz poderá sobrestar (suspender, paralisar) o processo por até 90 dias para julgamento conjunto. Ultrapassado o prazo, o juiz deverá julgar a ação principale depois a oposição. Havendo julgamento simultâneo, por questão lógica, a oposição deve ser conhecida e julgada em primeiro lugar (art. 61), antes de ser julgada a ação entre autor e réu (opostos da oposição). 
A DOUTRINA entende que a oposição autônoma não é uma intervenção de terceiro, mas um de um PROCESSO INCIDENTE em razão da instauração de uma nova relação jurídica. 
A OPOSIÇÃO não é admitida nos EMBARGOS DO DEVEDOR, PROCESSO CAUTELAR E NO PROCESSO DE EXECUÇÃO. 
09/04/2015
b) NOMEAÇÃO À AUTORIA. 
Forma de intervenção de terceiro provocada. É um pedido formulado pelo réu, que se declara parte ilegítima, para ser substituído no pólo passivo pelo legitimado. É um incidente pelo qual o detentor da coisa ou cumpridor de ordem, quando demandado, indica o proprietário ou o possuidor da coisa demandada, ou o terceiro do qual cumpre ordens, como sujeito passivo da relação processual. 
Só é permitida nos casos previstos nos artigos 62 e 63 do CPC. 
A x B (pare legitima, indica quem seria o réu correto)
Se A não quiser a troca mais o juiz reconhecer outro o réu a extingue o processo, principio da objetividade da lide.
Art. 62: quando o nomeante réu detiver a coisa demandada em nome alheio (mero detentor). 
Ex.:Empregado rural é citado em ação possessória que visa a reintegração de posse em área demandada da fazenda onde trabalha. Como apenas detém a coisa litigiosa (detenção não se confunde com posse – art. 1.196 e 1.198 do CC) deve indicar o réu, ou seja, o proprietário da fazenda. 
Art. 63: quando o nomeante praticar o ato causador do prejuízo em cumprimento de ordem de terceiro. 
Ex.: empregado cumprindo ordem do patrão, retira madeira da fazenda vizinha. Demandado em nome próprio, em ação de reparação de danos, deve o empregado nomear a autoria o mandante. 
Importante ressaltar que nessa hipótese (art. 63) há um fator complicador previsto no art. 942 do C. C, que prevê que todo aquele que concorre para o dano, praticando ato ilícito, é por ele responsável. Aquele que causou o prejuízo de outrem também é responsável solidariamente pela reparação. 
Essa hipótese mais se equipara ao chamamento do processo (não visa propriamente a correção da legitimidade passiva, mas a inclusão de outro réu também responsável pelo dano) 
b1) Procedimento da nomeação á autoria. (corrige o pólo passivo da ação, O silencio será será determinado concordância).
Deve ser feita no prazo da contestação (art. 64) em petição separada da contestação ou na própria contestação contendo um destaque. 
O juiz, deferindo a nomeação, determina a SUSPENSÃO do processo e manda ouvir o AUTOR no prazo de 5 dias. Após a manifestação do autor, o processo voltar a correr. 
O autor pode aceitar a nomeação (art. 65) Aceitando o nomeado, o autor, promoverá a citação. Recusando, a nomeação fica sem efeito, correndo o autor o risco de litigar contra parte ilegítima. 
Citado para se defender, o nomeado, poderá reconhecer a qualidade de parte passiva ou não. Reconhecendo, o processo prosseguira contra ele ficando o nomeante excluído da relação processual. Caso o nomeado recuse a qualidade que lhe é atribuída, o processo continuará contra o nomeante (art.66) que terá novo prazo para contestar (art.67). 
Presume-se aceita a nomeação pelo autor que nada requereu no prazo que lhe competia falar, pelo nomeado, se não comparecer ou, comparecendo, nada alegar (art. 68). 
b3) Sanções: 
A nomeação da pessoa que deva sujeitar-se os efeitos da sentença (parte legítima) é um dever do réu. Deixando de nomear ou nomeio pessoa diversa, em cujo nome detém a coisa demandada ou praticou o ato causador do dano, responderá por perdas e danos (art. 69) em ação própria a ser interposta pelo prejudicado. A nomeação à autoria é um dever processual do réu (art. 69). 
É admitida a nomeação à autoria nos processos de conhecimento e cautelar. Não é admitida no processo de execução. 
c) CHAMAMENTO AO PROCESSO (= ele fica e chama outros réus. (obrigação solidaria), ex: Autor x fiador, ai o avalista chama para o processo o inquilino e outros fiadores), assim ganha tempo).
CPC, artigos 77 a 80 
O chamamento ao processo difere-se da denunciação da lide. Enquanto a denunciação da Lide visa o direito de garantia ou de regresso, o chamamento ao processo objetiva a inclusão do devedor principal ou dos coobrigados pela dívida (chamados) para integrarem o pólo passivo da relação jurídica já existente, a fim de que o juiz declare, na mesma sentença, a responsabilidade de cada um. 
Chamamento ao processo é sempre uma faculdade processual do réu.Caso não seja requerido, , o réu não perderá o seu direito de ingressar com ação autônoma. 
CHAMANTE: autor do chamamento ao processo. 
CHAMADOS: réus do chamamento ao processo. 
c1) Art. 77 – CPC - Hipóteses de admissibilidade: 
I - do devedor, na ação em que o fiador for réu; 
II - dos outros fiadores, pelo fiador demandado sozinho; 
III - de todos os outros devedores solidários. 
O Código Civil prevê o chamamento ao processo no art.1.698 – dever de prestar alimentos obriga o parente de grau mais próximo. Ação interposta contra o pai, se o pai percebe que não conseguira pagar a pensão, pode chamar ao processo o avô para que possam concorrer na obrigação alimentar. 
O chamamento ao processo é admissível quando se trata de FIANÇA (contrato acessório de garantia, por meio do qual, um terceiro, que não o devedor, se obriga pelo pagamento da dívida passando a responder com o seu patrimônio pelo inadimplemento. O fiador não é propriamente o devedor, mas garante o pagamento do débito com o seu patrimônio) E SOLIDARIEDADE (possibilidade de o credor exigir a obrigação integral de apenas um dos devedores. 
c2) Cabimento. 
No procedimento ordinário do processo de conhecimento. Não se admite no processo de execução, uma vez que o procedimento não contempla a prolação da sentença que alude o art. 78. Não se aplica aos coobrigados cambiários. 
c3) Procedimento. 
Feito exclusivamente pelo réu, NO PRAZO DA CONTESTAÇÃO, nesta mesma peça ou em outra autônoma. Ao juiz é vedado determinar o chamamento ao processo ex officio. 
É vedado ao autor. O curador especial também não pode (CPC 9.º) já que a sua obrigação é de apenas defendê-lo e não propor ação. 
Suspensão do curso processual – Art. 79. 
Os chamados, citados, formam com o réu chamante um litisconsórcio passivo. 
c4) Consequência do chamamento ao processo 
CHAMADO ACEITA O CHAMAMENTO: forma-se um litisconsórcio passivo simples 
CHAMADO NÃO ACEITA O CHAMAMENTO: será, do mesmo modo, atingido pelos efeitos da sentença 
Artigo 80 do CPC: A sentença, que julgar procedente a ação, condenando os devedores, valerá como título executivo, em favor do que satisfizer a dívida, para exigi-la, por inteiro, do devedor principal, ou de cada um dos co-devedores a sua quota, na proporção que lhes tocar. 
O chamamento ao processo tem natureza jurídica de ação condenatória. 
d) DENUNCIAÇÃO DA LIDE 
CPC, artigos 70 a 76 
Modalidade de intervenção de terceiro provocada que tem natureza jurídica de ação por meio da qual se pretende inserir num mesmo processo duas lides, uma principal e outra eventual. É também chamada de litisdenunciação. Tem natureza jurídica de ação incidente. Não pode ser instaurada de oficio.
Juiz julgará simultaneamente a questão principal e a do direito de regresso, atendendo ao princípio da economia processual, em um único julgamento, evitando decisões conflitantes. 
A denunciação da lide pode ser requerida pelo autor e pelo réu devendo indicar os fundamentos de fato e de direito do seu pedido. 
Indeferimento da denunciação da lide – recurso: agravo de instrumento (não apelação). 
A denunciação da lide é um CÚMULO SUCESSIVO DE AÇÕES, uma principal, outra eventual, onde, sucumbindo o denunciante na primeira, poderá, desde logo, ver reconhecido judicialmente seu direito contra o denunciado, na segunda. 
d1) Hipóteses de Denunciação da Lide 
CPC, art. 70 – estãoassociadas ao exercício do Direito de Regresso. 
 EVICÇÃO 
É conceituada como a perda da coisa(propriedade, posse ou uso de bem) adquirida de forma onerosa, em virtude de uma decisão judicial que reconhece direito anterior a essa aquisição. 
Prevalece o entendimento de que é a única modalidade de denunciação obrigatória, sob pena de o evicto perder seu direito de regresso contra o alienante, conforme os artigos 450 e 456 do Código Civil. 
Exemplo: o sujeito adquire onerosamente um bem de alguém que não era seu proprietário e acaba sendo réu na ação reivindicatória da coisa promovida pelo verdadeiro dono. 
 DO POSSUIDOR DIRETO AO INDIRETO. 
Quando citado o possuidor direto – usufrutuário, credor pignoratício, locatário. 
Exemplos: - locatário (possuidor direto) faz benfeitorias necessárias no imóvel locado com consentimento do locador (proprietário, possuidor indireto) e acaba processado pelos danos causados no imóvel vizinho em virtude da obra; 
- proprietário de jóias furtadas promove ação judicial em face do credor pignoratício para ver reconhecido seu direito de propriedade sobre as jóias empenhadas e para que lhes sejam devolvidas. 
OBS. Não se deve confundir, a propósito, possuidor direto com mero detentor: este serve à posse de outrem, agindo no resguardo dela, sob as ordens do verdadeiro possuidor, nos termos do artigo 1.198 do CC. O mero detentor, citado em nome próprio, pode se valer da nomeação à autoria, nos termos do art. 62 do CPC, portanto, a denunciação da lide diverge da nomeação à autoria. 
 DIREITO DE REGRESSO 
Pode-se dizer que em razão da sua amplitude, essa hipótese, abrange inclusive as outras duas hipóteses. 
Exemplo: denunciação feita pela segurado ou contra a seguradora. 
Há controvérsia em relação à possibilidade de o Estado, acionado em nome próprio, denunciar da lide seu funcionário causador direto do dano, o que implicaria na ampliação dos limites objetivos do processo, dado que se teria que perquirir acerca da culpa desse funcionário, ao passo que a responsabilidade do Estado é objetiva  prevalece o entendimento de que é possível. 
d2) Objetivos e efeitos da denunciação 
Inserir num único processo duas lides distintas (economia processual) 
Sujeitar o litisdenunciado aos efeitos da sentença 
O denunciante promove a denunciação porque, se perder a demanda, desde logo terá, na mesma sentença que o condenar, o reconhecimento de seu direito regressivo ao ressarcimento pelos prejuízos decorrentes da evicção ou da indenização. 
d3) Cabimento da denunciação 
A regra é o cabimento da denunciação da lide no processo de conhecimento que, portanto, só não será possível quando expressamente vedado na lei, ou pela natureza do procedimento. 
Principais exemplos de não cabimento: 
Juizados Especiais – Lei 9.099/95, art. 10 
Rito Sumário (salvo no contrato de seguro – CPC, art. 280 
Embargos do devedor 
Relações de consumo, CDC, art. 88: ressalvado o benefício do art. 101, inciso II (comerciante –> seguradora) 
Quem pode denunciar da lide 
CPC, art. 70, incisos I e II: praticamente só o réu; 
CPC, art. 70, inciso III, autor ou réu. 
d4) Exemplos de denunciação promovida pelo autor: 
1 – ação reivindicatória promovida por aquele que adquire de outrem um imóvel e, quando vai nele ingressar, descobre estar ocupado por alguém que se diz seu verdadeiro dono; 
2 – ação promovida pelo proprietário do bem danificado, que é segurado, em face do autor do dano 
 O art. 73 do CPC permite denunciações sucessivas; 
 O art. 456 do CC admite denunciações “por saltos”. 
d5) CHAMAMENTO AO PROCESSO x DENUNCIAÇÃO DA LIDE 
(feita pelo réu, que é a regra geral) 
No CHAMAMENTO AO PROCESSO o autor tem relações jurídicas com o réu e com o terceiro (* o chamamento só pode ocorrer na solidariedade ou na fiança): 
Réu <--------------------------- AUTOR --------------------------> terceiro (chamado) 
Na DENUNCIAÇÃO DA LIDE o autor tem relação jurídica com o réu que tem relação jurídica com o terceiro ( * salvo se a denunciação for feita pelo próprio autor): 
AUTOR -------------------------> Réu -------------------------> terceiro (litisdenunciado) 
d6) Procedimentos na Denunciação da Lide: 
Denunciação feita pelo RÉU - Prazo da defesa, junto à contestação ou não. Suspensão do processo, até a decisão (prazo então recomeça) 
Citado, pode o denunciado: 1) aceitar, contestando os pedidos formulados pelo autor (“litisconsórcio passivo”); 2) inércia ou negativa da qualidade atribuída pelo denunciante; 3) confessar os fatos articulados pelo autor  o réu denunciante segue normalmente na defesa. 
Denunciação feita pelo AUTOR - Denunciação oferecida na petição inicial. O denunciado é citado antes do réu: somente após a resposta do denunciado é citado o réu. 
Citado, pode o denunciado: 1) inércia – cita-se o réu e o processo segue regularmente entre este e o autor; 2) comparecimento – “litisconsorte ativo”, pode aditar a petição inicial; 3) negar sua qualidade – o que não impede o juiz de sentenciar quanto à pretensão do autor denunciante. 4) contestar. 
E - ASSISTÊNCIA 
Apesar de sua localização no CPC, trata-se de modalidade de intervenção de terceiro. 
Em relação aos poderes de que goza o assistente, e aos efeitos que sofrerá com a sentença, a assistência pode ser simples (art. 50) ou litisconsorcial (art. 54). 
e1) Requisito da assistência: INTERESSE JURÍDICO 
(não meramente moral, patrimonial, sentimental etc) na decisão do caso. Somente pode intervir como assistente o terceiro que tiver interesse jurídico em que vença uma das partes vença a ação. Quando a sentença atingir de forma reflexa o interesse do assistente. 
e2) Pressupostos do interesse jurídico: 
1 – existência de uma relação jurídica do assistente com alguma das partes; 
2 – possibilidade dessa relação jurídica vir a ser atingida pela sentença. 
ASSISTÊNCIA SIMPLES (art. 50, caput) 
O interesse jurídico decorre da existência de uma relação jurídica geralmente entre o assistente e o assistido que será afetada pela decisão no processo. 
Ex: sublocatário na ação de despejo contra o locatário; seguradora não denunciada da lide. 
Poderes do assistente simples: (auxiliar da parte assistida) 
Arts. 52 e 53 –> seu interesse é subordinado ao do assistido, isto é, pode praticar todos os atos da parte, desde que não contrariem a vontade do assistido ou impliquem na disposição de seu direito material. 
O assistente simples não é diretamente atingido pela sentença mas, num futuro processo entre ele e o assistido, há que se observar o disposto no art. 55, ou seja, não poderá discutir a justiça da decisão, salvo nas hipóteses dos incisos I e II. 
O assistente do réu, ao apresentar contestação no prazo da defesa, impede a aplicação da revelia ao assistido, ainda que este permaneça inerte, tratando-o o CPC como gestor dos seus negócios (CC, art. 861 a 875) 
Sucumbência conforme art. 32 = só custas proporcionais. 
ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL (art. 54) 
O interesse jurídico decorre da existência de uma relação jurídica geralmente entre o assistente e o adversário do assistido, que é a própria relação jurídica que está sendo discutida no processo, agindo o assistido, em nome próprio, na defesa do direito do assistente = legitimação extraordinária. A assistência litisconsorcial é também denominada de assistência qualificada. 
Ex: 1) condômino que demanda sozinho a retomada da coisa comum –> os outros podem ingressar no processo como assistentes; 
2) alienação da coisa litigiosa (art. 42)  o adquirente, se não permitido seu ingresso no processo (sucessão de parte), pode agir como seu assistente. 
É tratado como litisconsorte facultativo unitário ulterior e sua atuação não é subordinada à vontade do assistido. 
É atingido pela sentença e pela coisa julgada, mesmo que não participe do processo. 
Sucumbência conforme art. 23 = custas e honorários proporcionais. 
e3) PROCEDIMENTO DA ASSISTÊNCIA 
A assistênciaé admissível em qualquer procedimento no processo de conhecimento (comum ordinário, comum sumário ou especial), e a qualquer tempo, mas o assistente ingressa no processo no estágio em que estiver. 
Processo de execução não admite assistência; em alguns procedimentos do processo cautelar em tese pode ser admitida. 
Procedimento - art. 51: se houver impugnação, há autuação do pedido do assistente em apenso e, após breve instrução, que não suspende o processo, o juiz decide.
-- obs: tem que ter a dupla aceitação para alterar o pólo passivo da ação;
	Nomeação autoria = o silêncio será determinado a concordância;
	Detenção = flâmulos da posse (tipo caseiro de sitio);
	Nomeação de autoria caberá corrigir o pólo passivo da ação, porem se indicar errado pode responder por perdas e danos.
LEGI	POSS	INTE
Legitimo	possibilidade	interesse
Das		jurídica		em
Partes				agir
26/02/15
Quanto ao pólo da relação processual
Litisconsórcio ativo (mais de um autor);
Litisconsórcio passivo (mais de um réu)
Litisconsórcio bilateral ou misto (mais de um autor e mais de um réu)
Litisconsórcio multitudinário (quantidade muito grande (expressiva) de autores ou réus.
Quanto ao momento de formação
Litisconsórcio inicial = se é desde o inicio já forma na petição inicial (os autores e réus)
Litisconsórcio ulterior = posterior, depois de a formação inicial incluir autor ou réu. Sindicato entra com ação e depois de iniciado o processo entra um associado do sindicato. Será Litisconsórcio ativo ulterior.
 
Quanto a obrigatoriedade
Litisconsórcio facultativo
Ex: sindicado não é obrigado a incluir os associados, inclui se quiser.
Litisconsórcio necessário (obrigatório)
Ex: A e B compra casa de C, aparece um problema e A quer desfazer o negócio com C e B não quer, neste A manda citar B – litisconsórcio necessário.
A casado com B de mentir e MP descobre. A selação jurídica uma, B litisconsórcio necessário. (MP intima, inclui no processo).
Obs: quando for litisconsórcio necessário a sentença será unitária. Sé a exceção do usucapião Art. 942 CPC. Forma originaria para se tornar proprietário. Litisconsórcio simples. É necessário, obrigatório.
Quanto ao destino
Litisconsórcio simples
Litisconsórcio unitário (se a sentença atingir todos da mesma forma autor e réu)
2º. Ano 3º Semestre - Magno – turma C sala 301	Página � PAGE �19� de � NUMPAGES \* ARABIC �19�

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