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Resenha A instrumentalidade do Serviço Social – algumas considerações teórico-práticas

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ARFUCH, Leonot. La entrevista, uma invención dialógica. Barcelona: Paidós, 1995.
CFESS. Resolução CFESS n. 273, de 13 de março de 1993. Código de Ética Profissional do Serviço Social. http://www.cfess.org.br/arquivos
GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade no trabalho do assistente social. In: Capacitação em Serviço Social e Politica Social. MOd. 04: O trabalho do assistente social e as políticas sociais, Brasília: UNB/CEAD, 2000.
MIOTO, Regina Celia Tamaso. Perícia Social: proposta de um percurso operativo. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, v. 67, p 145-158, 2001. 
Resenha: A instrumentalidade do Serviço Social – algumas considerações teórico-práticas 
Erlênia Sobral 
A autora nós trás ao presente momento a grande importância das dimensões existentes no Serviço Social em âmbito de sua instrumentalidade. É visível como a autora nos apresenta o contexto do Serviço Social nas academias e o Serviço Social em sua execução de sua prática, e trás a noção do acadêmico de Serviço Social enquanto estagiário adentro das inúmeras instituições e como é complicado o seu relacionamento com o cotidiano da prática profissional. É preciso mais do que nunca que o acadêmico se aproprie das bases teóricas da profissão para que possa se desenvolver como futuro profissional. Trazendo também o direcionamento social da visão ético política, reconhecendo a profissão diante das contraposições que a sociedade reproduz dentro do sistema capitalista. É dentro dessa totalidade que o profissional vai ter contato direto com as demandas espontâneas que chegam até os assistentes sociais. E como efetivar a instrumentalidade? Como se apropriar dos fundamentos teóricos? É preciso bem mais do que a entrevista. Os métodos perpassam além da execução prática, é o ato de observar o campo, as demandas, e ter o planejamento de que aquele atendimento seja realmente feito de maneira qualificada e adequada. A autora nos relata da importância do assistente social ter boas condições de trabalho, ter um pouco de recursos disponíveis para executar seu trabalho e além disso o profissional precisa ter um exercício reflexivo de suas ações. É preciso compreender seu trabalho como um todo e é preciso que o mesmo conheça a realidade do usuário que busca atendimento. Existem alguns instrumentos que são mais utilizados como diz o artigo exemplo: entrevista, visita domiciliar, intervenção individual ou coletiva e etc. A autora deixa claro a importância de acompanhar antes, durantes e depois do processo de intervenção. Onde a principio nos relata da importância do profissional realmente conhecer a realidade que o sujeito esta inserido, como é o seu contexto familiar, de como realmente é sua relação com a família e de como aquele individuo percebe a realidade que ele esta inserido. Diante disso o profissional tem que ser totalmente ético em suas ações e ser capaz de compreender a fala, o olhar, a situação existente. Logo após o profissional depois de conhecer a realidade do individuo vai aplicar os instrumentos para sua intervenção social, a autora cita algumas dificuldades que o profissional encontra como os problemas de abandono por parte dos usuários, a falta de recursos para utilizar, o desestimulo dos profissionais diante de seu exercício profissional. A autora nos relata também que é um desafio para o profissional registrar o processo de acompanhamento dos casos para ficar na instituição, isso acaba possibilitando que aconteçam repetições dos casos e que aconteça um estado de vulnerabilidade e maior risco social. O artigo aborda a clareza que se é preciso ter diante das informações e de como é preciso que seja anotado para que se acompanhe as evoluções dos casos. Um registro sistematizado ajuda o profissional a saber quais os instrumentos já usados. A autora relata que é preciso que essas informações sejam sigilosas de acordo como o código de ética do Assistente Social. Enfim o texto é de uma leitura acessível e fácil de compreender possibilitando assim a noção de inúmeras coisas, vimos as dificuldades encontradas pelos profissionais, como também de como ela pode se apropriar de vários meios que a profissão modificou, conquistou e de como se enquadrou para responder as necessidades que são trazidas para os assistente sociais. A autora cita que foi dado passos importantes para se chegar a uma instrumentalidade e isso tem sido tema foco no meio da profissão. E que é necessário se conhecer as três perspectivas: teórico-intelectual, ético-política e técnico-operacional.

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