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UNIVERSIDADE PAULISTA
UNIP
CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
ATUAÇÃO ÉTICO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NAS INSTITUIÇÕES CRAS E ABRIGO
ALISSANDRA MEDEIROS SAMPAIO; ANDRIA ARAÚJO DA SILVA; ANA JUSSARA ESQUERDO; ANA MARIA SIQUEIRA BRITO; ANDRESSA VIANA HORTA; AURENICE DOS SANTOS AGUIAR; DELVANIA DOS SANTOS MOTA; DILLY WINBSDAY; ELAINE CRISTINA FREITAS; FERNANDA LETÍCIA; FRANCISCO SANTOS LIMA; GILVANA CASTRO SALES; GRAÇA VANESSA DA SILVA FREITAS; IRISNEIDE RODRIGUES DA SILVA; JANAYAN ZAYRA GUIMARÃES; JOSEVANIA SILVA SENA; JUSSARA FRANCISCA FERREIRA PEREIRA; LOURDINHA LOPES AMAZONAS; MARCIA; GISELE MATOS; MARIA SEBASTIANA FURTADO MIRANDA; MARIA REGIANE SILVA DE SOUSA; MIRENA CASTRO DOS SANTOS; POLIANA TELLES; RAYSSA VALENTE; ROSANGELA VALENTE DE MENEZES; SUELLY MELO DA SILVA; SHEILA DA CONCEIÇÃO SOBRINHO; TAYNARA SILVA DOS SANTOS; YANKA PAOLA LIMA.
 INTRODUÇÃO
É sabido que o Serviço Social se trata de uma profissão inserida na divisão social e técnica do trabalho.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (2009), o Centro de Referência de Assistência Social – CRAS é uma unidade pública estatal descentralizada da política de assistência social, responsável pela organização e oferta de serviços de proteção social básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nas áreas de vulnerabilidade e risco social dos municípios e DF. 
Ao que se refere à Política Social a qual está associado os serviços prestados pelo Abrigo Municipal, este pode ser definido como estando presente nos parâmetros do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (PNCFC), as quais possam ser aplicadas nas situações dispostas no Art.98 do ECA.
As funções do CRAS
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (2009), ao se referir as funções do CRAS, estas não devem ser vistas e confundidas com as funções do órgão gestor da política de assistência social municipal ou do DF, tendo em vista que os CRAS são unidades locais, as quais possuem atribuições de organização da rede socioassistencial, além de demandar a oferta de serviços da proteção social básica em determinado território, em contrapartida o órgão gestor municipal ou do DF possui as funções de organização e gestão do SUAS em todo o município.
Para ilustrar o descrito anteriormente acerca das funções do CRAS, a figura abaixo as destaca:
Métodos e técnicas utilizadas pelo profissional de serviço social
Como é descrito por Biasus (2005), quando se trata do trabalho do assistente social no CRAS, este profissional deve atuar de acordo com as relações da pessoa com os seus contextos, estar atento ao que diz respeito a prevenção de situações de risco, bem como também contribuir para o desenvolvimento de potencialidades pessoais e coletivas.
Contextualização dos abrigos municipais
Brasil (2005), cita que refere-se à entidade que desenvolve programa específico de proteção especial de abrigo na modalidade de acolhimento institucional. Em sentido estrito, “abrigo” é uma medida de “proteção especial” prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e definida como “provisória e excepcional” (ECA, art. 101, parágrafo único).
Estrutura Organizacional
Brasil (2005), discorre que a equipe técnica do local deve contar com vários profissionais que atuam em conjunto para o desenvolvimento das atividades da instituição, tais como educadores especiais, agentes de Serviços Gerais, vigilantes, Auxiliar administrativo e motorista. Cada profissional que compõe o grupo agrega suas devidas competências para um melhor desenvolvimento das atividades do abrigo, desse modo pode-se destacar que quanto às atribuições os profissionais estão encarregados de: Coordenação, Pedagogo, Assistente social, Educadores/cuidadores, Agentes de Serviços Gerais, Vigilantes, Auxiliar e Motorista.
Política Social
Cotidiano do exercício profissional do Assistente Social
De acordo com Biasus (2005), cabe ao profissional de Serviço Social participar dos projetos desenvolvidos no abrigo, este profissional atua em todos os projetos juntamente com a equipe técnica do local, além disso apresenta funções específicas, tais como a realização de acolhimento com o abrigado, busca verificar se este menor possui as devidas documentações, caso não haja é papel desse profissional retirá-la, observa como se encontra o estado de saúde e escola, faz devidos encaminhamentos, além de realizar visitas domiciliares aos familiares do menor atendido pelo abrigo.
CONCLUSÃO
Foi possível entender melhor acerca da realidade local ao que concerne a implantação e utilização do projeto ético politico, desse modo, foi possível observar que o CRAS e o Abrigo conta com os serviços relacionados a implementação do Serviço Social, o qual subsidia o melhor funcionamento das políticas públicas tanto para os usuários quanto para as famílias.
Segundo Ferreira (2014), os profissionais do Serviço Social segundo o CFESS (Conselho Federal de Serviço Social): analisam, elaboram, coordenam e executam planos, programas e projetos para viabilizar os direitos da população e seu acesso às políticas sociais, como a saúde, a educação, a previdência social, a habitação, a assistência social e a cultura. 
REFERÊNCIAS
BIASUS, Felipe; FRANCESCHI, Maiara. O psicólogo no CRAS: características e desafios da atuação profissional. Revista de Psicologia da IMED, 7(1): 23-34, 2015.
 
BRASIL. Tipificação nacional de serviços socioassistenciais. Texto da Resolução n 109, de 11 de novembro de 2009. Publicada no Diário Oficial da União em 25 de novembro de 2005.
 
FERREIRA, Ariane Sabrina da Cunha. O papel da assistente social no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes: uma análise aplicada ao Mundial de Futebol em Natal/RN, v. 12, n. 03, 2014.
 
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Orientações Técnicas: Centro de Referência de Assistência Social – CRAS. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 1. ed. 2009.

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