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Rosane Elisa Alves Machado Ra 8070089
Portfolio de Educação Física para grupos especiais e adaptada
Trabalho apresentado ao    Centro Universitário Claretiano para a disciplina_ Educação Física Para Grupos Especiais e Adaptada, como requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pelo professor: Antônio Eduardo Ribeiro
Belo Horizonte
2018
Descrição da atividade
 Em cada época histórica e em diferentes culturas houve a ênfase em um dado formato de atendimento às pessoas com deficiência ou atípicas (ou falta dele), mas não necessariamente a sua exclusividade. Gradativamente, pessoas que apresentavam condições atípicas que eram submetidas à exclusão social passaram a ser encaminhadas a instituições onde, mediante a segregação, poderiam receber atendimento especializado. A prática da integração social desenvolveu-se paulatinamente e, recentemente, vem se instalando um processo de inclusão social cuja filosofia se volta à modificação dos sistemas sociais gerais. As formas de atendimento às pessoas com deficiência ou desenvolvimento atípico sofreram modificações de acordo com o passar dos tempos. Chamamos esses contextos de paradigmas histórico-sociais de atendimento às pessoas com estas características. Você já deve ter ouvido falar em integração e inclusão social, não é mesmo? Mas será que você saberia apontar algumas diferenças entre essas práticas sociais? Embora, muitas vezes, esses termos sejam empregados como sinônimos, você perceberá que existem diferenças importantes entre tais paradigmas sociais. Mas, afinal, o que caracterizam os paradigmas histórico-sociais da integração e o da inclusão que influenciam nossas atitudes, costumes e hábitos cotidianos? 
Fundamentado nas leituras realizadas no material, responda as questões a seguir e poste suas considerações no Portfólio: 
Em sua resposta deverá conter: a característica de cada tipo de atendimento (paradigma da integração e inclusão), isto é, você deverá descrever de que forma as pessoas com alguma deficiência ou desenvolvimento atípico eram ou são atendidas em cada um deles. 
No paradigma de integração a “deficiência é encarada como um “problema” do indivíduo, cabendo exclusivamente a ele a responsabilidade por seu tratamento e reabilitação, no sentido de potencializar suas capacidades e habilidades, a fim de adaptar-se às exigências da sociedade”. 
Esse atendimento não acolhe a pessoa com deficiência, simplesmente a responsabiliza pela sua situação e faz ir em busca de melhorias (saúde, serviços e ambientes) sem nenhum apoio e/ou auxilio.
“A inserção da pessoa nos sistemas sociais é baseada no princípio da normalização, o qual pressupõe que o indivíduo possui o direito de experienciar um estilo de vida que seria comum à sua própria cultura” (MENDES, 1994). 
A inserção da pessoa seria ideal dentro de uma sociedade composta apenas por pessoas com deficiências. Ao invés de fazer mudanças nos serviços e ambientes a fim de atender as necessidades dessas pessoas, a integração impõe uma igualdade de condições, excluindo a homogeneidade.
A sociedade integralista para “aceitar” a pessoa com deficiência dentro desse paradigma as mesmas precisam ser capazes de : “moldar-se aos requisitos dos serviços especiais; acompanhar os procedimentos tradicionais; contornar os obstáculos existentes no meio físico; lidar com atitudes discriminatórias resultantes de estereótipos, preconceitos e estigmas; desempenhar papéis sociais individualmente e com autonomia, mas não necessariamente com independência” (SASSAKI, 1999). Ou seja, a pessoa não vive e sim sobrevive cala e de olhos fechados nessa sociedade discriminatória e de braços cruzados.
 O paradigma de inclusão “têm se baseado em um modelo social da deficiência no qual se preconiza um movimento bilateral entre sociedade e pessoas nessa condição, visando a um desafio comum: a inclusão social. Pautado em princípios como autonomia, independência e empowerment. Esse paradigma enfatiza a equiparação de oportunidades”. 
 Segundo MENDES, 2006, n. p. a inclusão social é um “Processo bilateral no qual as pessoas excluídas e a sociedade buscam, em parceria, efetivar a equiparação de oportunidades para todos, construindo uma sociedade democrática na qual todos conquistam a sua cidadania, prevalecendo o respeito à diversidade, aceitação e reconhecimento político das diferenças”. 
Esse paradigma visa a homogeneidade, reconhecendo a diversidade onde todos com e sem deficiência tem os mesmos direitos e oportunidades e juntos buscam sempre soluções para os desafios da inclusão, prevalecendo sempre o respeito as diferenças e suas condições.
Os princípios da inclusão são: aceitação das diferenças individuais, valorização de cada pessoa, convivência dentro da diversidade humana e aprendizagem por meio da cooperação. 
Após fazer a descrição de cada paradigma você deverá relatar um exemplo destes atendimentos nos dias atuais. Estes relatos podem abranger questões, sociais, recreacionais, esportivas, escolares, culturais e de saúde. Dê um exemplo especificando cada um deles, isto é, descrevendo como e de que forma eles aconteceram ou estão acontecendo. (Lembre-se: você deverá fazer estas descrições para cada paradigma, portanto serão duas descrições a serem feitas. Uma para Paradigma histórico-social da Integração e outra para Paradigma histórico-social da Inclusão).
PARADIGMA HISTÓRICO-SOCIAL DA INTEGRAÇÃO: 
Exemplo: Crianças com alguma deficiência principalmente deficiência mental na escola. 
Infelizmente me deparo frequentemente com crianças com deficiência e seu professor de apoio fora da sala de aula, sentadas em alguma área da escola realizando atividades que não condizem com o que a sus turma está desenvolvendo dentro da sala de aula, geralmente estão colorindo, desenhando e/ou brincando. A resposta para esse tipo de atitude é que essa criança está atrapalhando o restante da turma por sua inquietação ou alguma atitude característica de sua deficiência.
PARADIGMA HISTÓRICO-SOCIAL DE INCLUSÃO:
 Exemplo: Pessoas com deficiência física(cadeirante) fazendo musculação na academia.
Na academia que frequento têm dois cadeirantes que praticam musculação como qualquer outra pessoa sem alguma deficiência física e é atendido de maneira igualitária, o ambiente foi adaptado para ambos poderem de maneira autônoma se locomoverem no espaço. Os demais alunos não se incomodam com a presença de ambos e os respeitam de acordo com suas diferenças sem nenhum preconceito. O treinamento é montado respeitando a limitação de cada um.
Descreva as diferenças entre essas duas práticas sociais e, em sua opinião, qual delas acontece nos dias atuais.
- A integração coloca o indivíduo com deficiência como responsável único pelo seu tratamento e reabilitação, que o mesmo deveria conviver apenas com pessoas com deficiência, proporcionando-o um estilo de vida que seria comum à sua própria cultura. Já a inclusão coloca a responsabilidade compartilhada com a sociedade deixando de ser exclusivamente da pessoa com deficiência, busca a homogeneidade equiparando oportunidades; respeitando as diferenças e buscando melhorias ambientais e sociais.
- Contemporaneamente infelizmente há uma maior ocorrência de eventos de caráter integratório, no quesito ambiental poucas são as melhorias implementadas para oferecer melhor qualidade de vida e locomoção, sendo que grande parte destas acontecem por influência política e considerando o quesito social ainda há preconceitos em relação às diferenças físicas sendo que a sociedade pouco faz para equiparar as oportunidades. No que se refere às escolas o próprio corpo docente exclui as crianças com deficiência da sala de aula e de atividades extracurriculares e principalmente das aulas de educação física alegando não terem capacitação suficiente para fazer uma inclusão adequada. Quanto ao mercado de trabalho algumas empresas abrem vagas para pessoas comdeficiência pois estas são obrigadas devido às leis que os asseguram e não de fato por considerarem importante estabelecer um sistema de inclusão, sendo até mesmo possível notar a falta de tal caráter de inclusão em empresas ligadas ao entretenimento e difusão de informação, onde raramente se vê uma pessoa com deficiência física como destaque em alguma atividade. Enfim, a sociedade ainda é integralista na prática e inclusiva no papel, na teoria, temos um longo e árduo caminho para conseguirmos inverter essa situação
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
VAN MUSTER, M. A. Educação Física Especial e Adaptada. Batatais: Claretiano, 2013.