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1 AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL I FIGUEIREDO DOS SANTOS, SAMARA 917664 MONTEIRO MOREIRA, JOSÉ RESUMO Esse trabalho tem como objeto de estudo, as dificuldades de aprendizagem no ensino fundamental I, da Escola Municipal Amazonas-AP, objetivando analisar essas dificuldades, detectar as causas e fatores que contribuem para a mesma, e saber a quantidade de alunos que sentem essas dificuldades. O estudo foi realizado com base em uma pesquisa bibliográfica que será apresentada na fundamentação teórica, enfocando as idéias de diversos autores da área, visando à compreensão de questões fundamentais sobre a aprendizagem e discutindo as possíveis causas do fracasso escolar e as variáveis que interferem negativamente no desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem. E também uma pesquisa de campo de caráter qualitativo e quantitativo, tendo como instrumento de coleta de dados através de pesquisa participativa do Estagio Supervisionado Ensino Fundamental I, da referida escola, buscando informações acerca do tema em questão. Diversos temas foram abordados no decorrer da pesquisa como: o conceito de aprendizagem, o problema da dificuldade de aprendizagem na educação Infantil, dificuldades na leitura, dificuldades na escrita. Com base nas respostas obtidas na entrevista, pode-se notar que na Escola Municipal Amazonas, há um grande número de alunos que tem dificuldades de aprendizagem, principalmente na leitura, na escrita e na interpretação de textos, também foram apontados problemas como a falta de interesse dos alunos em aprender os conteúdos, a ausência do acompanhamento familiar. Problemas como esses, afetam diretamente o trabalho pedagógico escolar, dificultando assim o processo de ensino aprendizagem dos alunos da referida escola. Palavras-Chave: Dificuldades de leitura, Fracasso Escolar, Ensino Fundamental I. 2 1. INTRODUÇÃO Os desafios de aprendizagem vêem sendo um problema bastante debatido e preocupante, suas causas podem estar relacionados a fatores exteriores ao indivíduo ou inerentes a ele, decorrendo de situações adversas à aprendizagem como o déficit sensorial, abandono escolar, baixa condição socioeconômica, problemas cognitivos e neurológicos. Com essas dificuldades enfrentados pelos professores e alunos do ensino fundamental de muitas escolas, por meio dessa pesquisa procurou-se demonstrar os problemas que podem ocasionar esses déficit de aprendizagem, suas principais causas, as metodologias que podem ser trabalhadas para minimizar essas complicações, evidenciando também a importância da participação da família no acompanhamento escolar. A escolha desse tema despertou do interesse da experiência vivenciada no decorrer da realização do Estagio Supervisionado o mesmo foi realizado no Ensino Fundamenta I, onde houve a convivência com a realidade dos alunos da Escola Municipal Amazonas, e foi possível perceber que muitos deles enfrentam problemas de aprendizado, dificuldades na leitura e escrita, problemas comportamentais entre outros, partindo desta idéia foi realizada uma pesquisa bibliográfica indicados pelo professor da disciplina e baseada no Estágio Supervisionado: Ensino Fundamental. Perceber as dificuldades de aprendizagem e atuar de forma apropriada sobre elas é uma forma de fazer acontecer à aprendizagem significativa. Fazer com que o aluno consiga superar esse problema, muitas vezes causados por déficits cognitivos, físicos e, ou afetivo, representa a investigação, a finalidade, de muitos dos profissionais que acreditam no construir, nas superações que o processo educativo pode proporcionar. Cabe ao educador diagnosticar o tipo de problema que aluno está enfrentando, o que muitas vezes não é tarefa simples, portanto quando um professor perceber que alguma coisa não está dentro da normalidade com um aluno, ou seja, que o aluno não está tendo um bom rendimento, ao invés de achar que o aluno é incapaz de aprender, é preciso procurar conhecer as causas dessa dificuldade O número de alunos que sentem dificuldades em aprender tem aumentado consideravelmente. O que levam muitos deles a perderem o interesse pela escola, criando um clima de insegurança e a perda da autoestima. A proposta desse trabalho foi identificar apresentar e analisar os motivos e as implicações que levam esses alunos a sentirem dificuldades em assimilar os conteúdos trabalhados em sala de aula e também obter dados significativos, sobre as 3 crianças com Dificuldade de Aprendizagem e identificar o que está ocasionando a dificuldade e o que pode ser feito para tentar resolver esses problemas. Este trabalho tem como objetivo geral analisar as dificuldades no ensino e aprendizagem da Escola Municipal Amazonas, no município de Santana – AP. E tem como objetivos específicos: detectar que tipo de dificuldade de aprendizagem que os alunos encontram compreender quais os problemas que essas dificuldades podem ocasionar detectar os fatores que contribuem para as dificuldades de aprendizagem. Foi realizada uma pesquisa de caráter bibliográfico baseada nas concepções de vários autores da área, e descrições de observações feitas durante o estagio No primeiro capítulo constitui-se a introdução trazendo informações sobre o tema em questão apontado a problemática, justificativa, objetivos e a estrutura. O segundo capítulo apresenta o conceito de aprendizagem, as teorias de aprendizagem, as dificuldades de aprendizagem na visão de alguns autores. O terceiro capítulo apresenta a metodologia utilizada na realização desse trabalho- o quarto capítulo os resultados e o quinto capitulo aborda as considerações finais que são as conclusões da pesquisa e analises desse trabalho. 4 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA CONCEITO DE APRENDIZAGEM A aprendizagem pode ser definida como uma modificação do comportamento do indivíduo em função da experiência. E pode ser caracterizada pelo estilo sistemático e intencional e pela organização das atividades que a desencadeiam, atividades que se implantam em um quadro de finalidades e exigências determinadas pela instituição escolar, Alves (2007). O processo de aprendizagem traduz a maneira como os seres adquirem novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento. Trata-se de um processo complexo que, dificilmente, pode ser explicado apenas através de recortes do todo (Alves 2007, p. 18). Na visão de Barros, Pereira e Goes (2008), a aprendizagem é um mecanismo de aquisição de conhecimentos que são incorporados aos esquemas e estruturas intelectuais que o indivíduo dispõe em um determinado momento. Trata se de um processo contínuo que começa pela convivência familiar, pelas culturas, tradições e vai aperfeiçoando-se no ambiente escolar e na vida social de um indivíduo, sendo assim um processo que valoriza as competências, habilidades, conhecimentos, comportamento e tem como objetivo a elevação da experiência, formação, raciocínio e observação. Essa ação pode ser analisada a partir de diferentes pontos de vista, de forma que há diferentes teorias de aprendizagem. Para Piaget (1998) a aprendizagem provém de “equilibração progressiva, uma passagem contínua de um estado de menos equilíbrio para um estado de equilíbrio superior”. Diante dessa afirmação nota-se que a aprendizagem parte do equilíbrio e a sequência da evolução da mente, sendo assim um processo que não acontece isoladamente, tanto pode partirdas experiências que o indivíduo acumula no decorrer da sua vida, como também por meio da interação social. Aprender é um processo que se inicia a partir do confronto entre a realidade objetiva e os diferentes significados que cada pessoa constrói acerca dessa realidade, considerando as experiências individuais e as regras sociais existentes (Antunes 2008, p. 32). Ainda de acordo com Piaget (1974) “a aprendizagem ocorre pela ação da experiência do sujeito e do processo de equilibração”. Essa afirmação demonstra que a aprendizagem não parte do zero, mas sim, de experiências anteriores, o indivíduo vai desenvolvendo sua capacidade de assimilação através da organização do esquema cognitivo. A educação recebida, na escola, e na sociedade de um modo geral cumpre um papel primordial na constituição dos sujeitos, a atitude dos pais e suas práticas de criação e educação são aspectos que interferem no desenvolvimento individual e consequentemente o comportamento da criança na escola. Vygotsky (1984, p.87). 5 Na perspectiva de Vygotsky (1991) “a aprendizagem é o resultado da interação dinâmica entre a criança com o meio social”, sendo que o pensamento e a linguagem recebem influencias do meio em que convivem. O funcionamento cognitivo da mente está relacionado à reflexão, planejamento e à organização das estruturas lógicas e vai adequando-se a mediação simbólica e social. Segundo Vygotsky (1991) “a aprendizagem acontece por meio de uma zona de desenvolvimento proximal que pode ser definida da seguinte forma: “A zona de desenvolvimento proximal é a distância entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial. O nível real exprime o desempenho da criança ao realizar suas tarefas sem ajuda de ninguém, e o nível potencial representa aquelas tarefas que a criança só consegue realizar com ajuda de alguém” (VYGOTSKY, 1991, p. 97). O contexto psicológico para Stevanato (1996) é de fundamental importância no desenvolvimento da aprendizagem e está relacionado com a estrutura familiar, ordem de nascimento dos filhos e o nível de expectativa, a forma como a criança é tratada pela sua família e também no ambiente social em que convive, tanto podem trazer reflexos positivos, quanto negativos para o seu processo de aprendizagem. Comportamentos como: agressões, baixa-estima, desatenção, hiperatividade e isolamento muitas vezes são resultantes da convivência familiar Souza (1996). O contexto metodológico engloba o que é ensinado nas escolas e sua relação com valores como pertinência e significados, o fator decisivo nesse contexto é a unificação dos objetivos, conteúdos e os métodos, onde o professor precisa despertar no aluno o interesse em aprender e superar as dificuldades encontradas. . O PROBLEMA DA DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM Os problemas relacionados à dificuldades de aprendizagem escolar dos alunos, é uma situação preocupante para os professores que atuam no ensino Fundamental I. Para Antunes (1997) essas dificuldades podem ser percebidas nas crianças que não tem um bom rendimento escolar em uma ou mais áreas, mostrando problemas na: expressão oral, compreensão oral, expressão escrita com ortografia apropriada, desenvoltura básica de leitura, compreensão da leitura, cálculo matemático. “Dificuldade de Aprendizagem (D.A.) é um problema que está relacionado a uma série de fatores e podem se manifestar de diversas formas como: transtornos, dificuldades significativas na compreensão e uso da escuta, na forma de falar, ler, escrever, raciocinar e desenvolver habilidades matemáticas. Esses transtornos são inerentes ao indivíduo, podendo ser resultantes da disfunção do sistema nervoso central, e podem acontecer ao 6 longo do período vital. Podem estar também associados a essas dificuldades de aprendizagem, problemas relacionados as condutas do indivíduo, percepção social e interação social, mas não estabelecem, por si próprias, um problema de aprendizagem. (GARCÍA, 1998, p. 31-32)”. Já na concepção de Fernández (1990), as dificuldades de aprendizagem são “fraturas” no processo de aprendizagem, onde essencialmente estão em jogo quatro fatores: o organismo, o corpo, a inteligência e o desejo. Os problemas de aprendizagem são consequências da anulação das capacidades de aprender e bloqueio das possibilidades de assimilação do aluno. E podem estar ligados à fatores individuais e relativos à estrutura familiar que indivíduo faz parte. Enquanto que, Campos (1997) acredita que o problema da dificuldade de aprendizagem nas escolas é proveniente de fatores reversíveis e não há causas orgânicas. Embora muitos alunos que sentem dificuldades em aprender, mostram-se felizes e acomodados, outros apresentam problemas emocionais, muitos desistem de aprender e demonstram não gostarem da escola, questionam sobre sua própria inteligência, ficando socialmente isolado da realidade escolar, isso muitas vezes faz com que aluno deixe de acreditar que a escola o proporcionará um futuro melhor, levando-o a evasão escolar. As crianças com dificuldades de aprendizagem, geralmente não conseguem um bom desempenho na vida escolar. A sua capacidade intelectual parece congelar fazendo com que o seu desempenho na escola seja inconsistente. Os alunos com dificuldades de aprendizagem podem manifestar comportamentos problemáticos, apresentarem problemas como: falta de atenção, distração, perca do interesse por novas atividades, deixar atividades ou trabalhos inacabados, dificuldade para seguir instruções do professor, faltar às aulas. Gusmão (2001) aponta as dificuldades de aprendizagem como uma falha no processo da aprendizagem que ocasionou o não aproveitamento escolar. Refletindo não apenas em termos de falhas na aprendizagem, como também no ato de ensinar, essas dificuldades não se traduzem apenas em um problema próprio do sujeito aprendiz no que diz respeito a competências e potencialidades, mas sim em série de fatores que envolvem direta ou indiretamente o processo de ensino. Quando o aluno não consegue aprender começa a ficar desmotivado, perde o interesse pela escola, muitas vezes apresentam problemas comportamentais e também transtornos emocionais. Para Furtado (2007): Quando a aprendizagem não se desenvolve conforme o esperado para a criança, para os pais e para a escola ocorre a "dificuldade de aprendizagem". E antes que a "bola de neve" se desenvolva é necessário a identificação do problema, esforço, compreensão, colaboração e flexibilização de todas as partes envolvidas no processo: criança, pais, professores e orientadores. O que vemos são crianças desmotivadas, pais frustrados pressionando a criança e a escola. Furtado (2007, p. 03) 7 Para Jacob e Loureiro (1996), a dificuldade escolar representa para o aluno um retrocesso nos processos intrapsíquicos relativos à formação da identidade, gerando dificuldades afetivas, também. Fracasso escolar afeta o aprender do sujeito em suas manifestações sem chegar a aprisionar a inteligência: muitas vezes surge do choque entre o aprendente e a instituição educativa que funciona de forma segregadora. “Para entendê-lo e abordá-lo, devemos apelar para a situação promotora do bloqueio” (FERNANDEZ, 2001, p.33). Smith e Lisa Atrick (2001) afirmam que as dificuldades de aprendizagem podem resultar-se de problemas como violência doméstica, fatores emocionais, escolas superlotadas, mal estruturadas, turmas multisseriadas, falta de material didáticos, professores mal preparados e desmotivados, são variáveis que podem afetar diretamente o desenvolvimento do ensino e aprendizagem no Ensino Fundamental e podem diminuir de maneira significativa as chances de uma criançasuperar as dificuldades de aprendizagem. O estresse emocional também compromete a capacidade das crianças para aprender. A ansiedade em relação a dinheiro ou mudança de residência, a discórdia familiar ou doença pode não apenas ser prejudicial em si mesma, mas com o tempo pode corroer a disposição de uma criança para confiar, assumir riscos e ser receptiva a novas situações que são importantes para o sucesso na escola. E trágico percebermos que números crescentes de crianças não estão realmente disponíveis para a aprendizagem, porque suas vidas são dominadas pelo medo: perigos em seus lares ou na vizinhança fazem com que precisem dedicar a maior parte de sua energia mental à questão urgente da proteção pessoal. Se a própria escola não for segura, as perspectivas acadêmicas de todo um grupo estudantil poderão ser prejudicadas. (Smith e Lisa Atrick 2001, p. 19) Segundo Johnson e Myklebust (1987) para que a aprendizagem de uma criança aconteça sem haver dificuldades é necessário que o sistema nervoso periférico Central esteja intacto, dessa forma a aprendizagem se consolida quando a criança recebe informações através de seus receptores e estando apta a aprender. Cool, Marchesi e Palácios (2004) afirmam que “nem sempre o que o cérebro funciona mal é por culpa de uma falha cerebral: pode ser resultado de um ambiente nocivo”. O ser humano quando nasce já está potencialmente preparado aprender, mas ele, certamente precisará de estímulos externos e internos para desenvolver a sua capacidade de aprendizagem, como motivação e a necessidade de inserção social. Leite (1998) relaciona o fracasso escolar a fatores extraescolares como a realidade socioeconômica a que está inserida a maioria da população brasileira, resultantes das relações de trabalho e pobreza. E também a fatores interescolares como a distância cultural entre a escola pública e sua população formação inadequada de professores e problemas de natureza metodológica. 8 Para que seja identificada uma dificuldade de aprendizagem é preciso uma avaliação, e a partir dos resultados obtidos, deve ser planejada a aplicação de um programa de intervenção pedagógica, problemas de aprendizagem precisam ser identificados e trabalhados, o profissional deve conhecer o conjunto das variáveis e a origem do problema para que possa trabalhar de forma específica e tentar resolver. DIFICULDADES NA LEITURA NO ENSINO FUNDAMENTAL I O processo de leitura não se trata apenas de um produto final do processo escolar, mas sim, uma importante conquista para o desenvolvimento de uma sociedade. O aluno ao aprender a ler e começa a desenvolver melhor a linguagem tornando-se mais comunicativo, fazendo parte de um grupo social com vida e histórias individuais. A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação de texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem e etc. não trata de extrair informações decodificando letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica estratégia, de seleção, antecipação, inferência e verificação sem as quais não é possível proficiência. É o uso desses procedimentos que possibilita controlar o que vai ser lido, permitindo tomar decisões diante de dificuldades de compreensão, avançar na busca de esclarecimentos, validar no texto suposições feitas. (Parâmetros Curriculares do Ensino Fundamental, 1998, p. 69) Segundo Fonseca, (1984), a linguagem conta com uma estrutura que abrange: fonologia, léxico, morfologia, semântica e sintaxe. Para Cruz (2009) a leitura é composta por dois elementos: a descodificação e a compreensão. A descodificação acontece através do reconhecimento e identificação das palavras, e a compreensão é um processo voltado para assimilação da informação escrita. Na descodificação destacam-se não só as formas de diferenciação e identificação das letras e palavras, como também a junção dos símbolos gráficos com os sons. As dificuldades que podem surgir neste processo são: os erros na leitura de letras, erros na leitura de sílabas e palavras, leitura lenta e vacilações e repetições. Na compreensão da leitura, o que interessa é assimilar a mensagem grafada em um texto, a compreensão ocorre por meio dos processos de extração e organização da linguagem escrita, Cruz (2009). Citoler (1996) menciona que as dificuldades de aprendizagem na leitura podem ser resultantes de: problemas na descodificação; pobreza de vocabulário; falta de conhecimentos anteriores; problemas na memória; falta de táticas de captação; e confusão nas exigências da tarefa ou desinteresse. 9 Lyon (2003) aponta quatro variáveis que podem interferir na aprendizagem da leitura, designadamente: déficits na consciência fonética e na forma de desenvolver o princípio alfabético; déficits na obtenção de estratégias de compreender a leitura e sua aplicação; déficits em desenvolver e manter a motivação para a leitura; e falta de preparação dos professores. As dificuldades na leitura ocorrem geralmente no reconhecimento e na compreensão da palavra escrita, o reconhecimento é o mais básico de todos os processos, ele é anterior à compreensão da palavra, portanto, esse transtorno pode ser apresentado por uma leitura oral lenta, com omissões, distorções e substituições de palavras, com interrupções, correções e bloqueios (DOCKRELL; MCSHANE, 1997). Há crianças que sentem dificuldades apenas no reconhecimento das palavras, e conseguem compreender uma explicação falada. Existem também crianças que sabem ler as palavras, mas sentem dificuldades para compreender o que foi lido. E em casos extremos existem crianças que leem mal as palavras e sentem dificuldades tanto na compreensão oral, quanto na escrita (SÁNCHEZ MIGUEL; MARTÍNEZ MARTÍN, 1998). As dificuldades na leitura fazem com que o aluno sinta dificuldade em lembrar as palavras vistas antes, dificuldade em soletrar, perca do interesse por leitura, fazem contraversões de letras e palavras, têm vocabulário curto e uma memória visual pobre e problemas no processamento auditivo. DIFICULDADES NA ESCRITA A escrita é um elemento de comunicação muito importante para o processo de aprendizagem, ela exerce um papel eficaz na vida em sociedade, representando assim um elemento de fundamental relevância para a cidadania. (Santana, 2007). De acordo com Ajuriaguerra e Grajan (1995), a escrita é resultante de uma aprendizagem que está ligada a diversos fatores e especialmente a adaptação afetiva na escola e da individualidade das crianças, entre os quais se podem mencionar o gosto pela escola, às relações entre a família e a escola. Na visão de Ellis, (1995), a aprendizagem da escrita é precisa ser bem trabalhada, já que envolve o domínio de distintas habilidades, tanto no desenvolvimento motor, quanto nas habilidades ortográficas, e trata-se de um processo relacionado com o estilo de aprendizagem, por meio dos níveis estruturais. Para Cruz (1999), a escrita é determinada por quatro aspectos fundamentais: O primeiro aborda o processo construtivo, que consiste na elaboração, interpretação e construção do significado. O segundo processo enfatiza a necessidade do sujeito 10 em agir de maneira ativa para aprender o conteúdo, desenvolvendo estratégias cognitivas e metacognitivas que podem ser utilizadas para resolver de problemas. O terceiro trata-se do processo afetivo que engloba o desejo de escrever, a estabilidade emocional e o interesse pela aprendizagem; e o quarto aspecto são os fatores afetivo-motivacionais que estão relacionados ao rendimento do aluno. Segundo Vygotsky (1991), as dificuldadesna escrita é um problema que não significa falta de capacidade de uma criança, mas sim, um problema onde a mesma tem o desenvolvimento da escrita obstaculizado por algum tipo de déficit. O desenvolvimento pode estar qualitativamente diferente e não mais lento ou inferior ao das outras crianças. As dificuldades de aprendizagem na escrita para Escoriza Nieto (1998) é uma realidade que precisa ser analisada, e transformada enfocando a interação ativa e simultânea das características e a natureza dos três elementos básicos dos processos de ensino-aprendizagem: o sujeito que aprende, o professor que intermédia o processo de aprendizagem do aluno e os conteúdos que compõem o objeto de ensino aprendizagem, ou analisar os processos de interação aluno- professor-conteúdo como a unidade de análise mais conexa e relevante, referindo- se à explicação, diagnóstico e interferência nas dificuldades de aprendizagem. A ESCOLA ESTAGIADA IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA O estágio Supervisionado – Ensino Fundamental foi realizado na Escola Municipal Amazonas, situada á Avenida 15 de novembro, nº 1132, no bairro centro, CEP: 68925-213, localizada na Cidade de Santana, no estado AMAPÁ. O Contato com a escola pode ser realizado através do telefone (96) 3281- 3867, e do e-mail amazonasstn@gmail.com A escola oferta atendimento no ensino fundamental I e II, Educação de Jovem e Adulto- Supletivos, no período matutino, vespertino e noturno. A instituição atende um total de alunos de 790 alunos, desse total 28 são alunos em processo de inclusão. O Estágio foi realizado no período de 20 de agosto de 2018 a 31 de agosto de 2018 no período matutino, sendo observada a turma de 4º serie do ensino fundamental I. CONCEPÇÃO PEDAGOGICA DA ESCOLA A escola como instituição do processo ensino e aprendizagem tem um papel primordial como diz Saviani: “de uma atividade mediadora no seio da prática social global”, assim, o professor deve mediar o conhecimento do aluno que chega a Escola inicialmente com uma visão e experiência fragmentada, cabendo ao 11 professor mediador orientar para que o conhecimento se organize e se unifique, garantindo assim ao aluno, se apropriar dos “conteúdos” conhecimento historicamente construído e universal de forma significativa e autônoma. Associando conteúdo à realidade social do aluno e assim, o professor, através de sua mediação estará instrumentalizando o aluno por meio da aquisição e da socialização de conhecimentos, para uma participação ativa e organizada da sociedade na busca da democratização do ensino, objetivando a transformação social e valorização da Escola como instrumento de apropriação do conhecimento servindo aos interesses populares garantindo a todos um bom aprendizado. Assim, não basta que os conteúdos sejam apenas apresentados aos alunos; é preciso que sejam reavaliados pelo professor de acordo com as exigências sociais para que tenham ressonância na vida do aluno, uma vez que o mesmo, que já tem conhecimento sobre o conteúdo de forma assistemática, faça a correlação, através da mediação do professor entre experiências pouco elaboradas e elementos novos de análise a ser aplicada a prática de vida do aluno, construindo dessa forma uma visão sistemática, crítica, através da conclusão de sua análise sobre esses mesmos conteúdos. A relação professor aluno é ativa, pois o professor analisa os conteúdos da realidade social vivida pelo aluno e direciona os mesmos, para construir de forma autônoma o conhecimento confrontando com suas experiências prévias. O professor deve instigar o aluno a acreditar no seu potencial e nas suas possibilidades e uma vez que o conhecimento novo se torna mais compreensivo, pois se baseia em uma estrutura cognitiva que o aluno já possui. Desta forma, acreditamos na escola como portadora de uma abordagem crítico-social dos conteúdos, sendo uma entre as várias instituições sociais que devem estar a serviço das camadas populares, instrumentalizando o aluno para o domínio do conhecimento e assim atuar de forma crítica e cidadã para a transformação social. DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. Os principais aspectos observados na sala de aula em relação à metodologia, conteúdo administrado pelo professor e a empatia do mesmo com os alunos foram as seguintes: O professor tenta repassar o conteúdo para os alunos ele domina o assunto, mas, não consegue socializar com os alunos seu conhecimento porque a turma e bastante atrasada e a maioria ainda são analfabetos ele utiliza do método analítico inicia o processo de alfabetização por uma palavra, uma frase, uma história fazendo com que os alunos conheçam as famílias silábicas, eles sentem dificuldade em compreender o sentido das mensagens escritas, mas sabem atribuir significados relevantes as mensagens repassadas a eles oralmente, em relação a empatia do professor com os alunos e autoritário, saber ouvir os alunos e os ajudas em suas duvidas freqüentes. 12 O espaço físico e ideal para a quantidade de alunos e pouco conservado e os materiais utilizados para as atividades são sepre disponibilizados em quantidades suficientes para atender a demanda dos alunos com qualidade. Caracterização estrutural A sala de aula estagiada tinha um tamanho adequado, mas, no entanto o quadro e desgastado o piso sujo e a iluminação precária. As condições de limpeza da sala de aula eram reprimíveis não existe nem um tipo de decoração nem recursos tecnológicos adequados ao ambiente escolar. A sala não e climatizada além de possuir apenas dois ventiladores, sendo um absurdo já que nosso clima costuma variar de 26 º a 36 º graus em nossa região, vale ressaltar que a mesma nunca passou por uma reforma, apenas pequenos reparos. Caracterização dos profissionais que atuam na escola estagiada: O professor da turma estagiada tem a formação magistério, graduação em Letras, e especialização em mídia da computação. Existem três pedagogos na escola uma secretária e uma diretora ambos com formação em pedagogia. Caracterização da turma estagiada O número de alunos não era o desejável apenas 21 alunos, 10 do sexo masculino e 11 do sexo feminino, sendo três com deficiência. Porém percebemos que eram muitos inquietos e estavam sempre conversando uns com os outros tendo o professor ter que intervir para que eles prestassem atenção na aula. A comunicação na sala de aula havia momentos de interação já que a professor dava total espaço para que os mesmo não apenas fossem receptores de informações mais que também colaborassem com a aula os mesmos por serem a maioria de baixa renda se expressão por linguagem coloquial, mas nada que abone a boa conduta dos mesmos e atrapalhe na hora de assimilarem as informações dadas pelo professor. Perfil do professor observado durante o Estagio Supervisionado O professor interage com os alunos isso ocorre através de um liame estreito e pessoal, no qual a afetividade, a amorosidade e o embasamento teórico estão presentes por ser uma turma bastante interativa e inquieta ela sabe manter o controle sem ser opressivo, mas e autoritário e por isso e respeitado É, antes de tudo, e exercido um exercício de liberdade e democracia na sala de aula, A sua atitude com os alunos e de respeito e estimula os alunos a participar das aulas a fazer o uso do aprendizado em seu dia a dia estar sempre disposta a tirar as duvidas dos alunos e o uso do tratamento e igualitário entre os demais. 13 A professora do AEE trabalha em conjunto com o professor dando apoio aos alunos deficientes. O professor assume a postura de educadorespelho, conduzindo o processo construtivo, mediando interpretações, fornecendo elementos instigadores, informações ampliadoras, intervindo, interferindo, estimulando, orientando e desafiando permanentemente o aluno que, aprendendo a aprender, torna-se sujeito no processo ensino-aprendizagem. Descrição das aulas observadas. No primeiro momento observei a rotina da sala de aula, para que o pudesse me familiarizar com os alunos, conhecendo as práticas pedagógicas do professor e os conteúdos que estavam sendo trabalhados por ele naquele momento. Para o segundo momento dividiu-se este em dois pontos, um que consistia na e elaboração do planejamento e outros que tratava de sua execução em sala de aula. Este último ponto foi observado pelo professor regente da turma para efeito de acompanhamento e avaliação. Ao observar a turma pensei um projeto que buscasse resgatar e conceituar a valorização da família, pois os alunos estão bastante atrasados e o grande empecilho e essa falta de comunicação, enfim, um tema na qual possibilita o estudo referente á importância da família na vida de cada um de nós. Durante as observações percebi que o ensino das disciplinas de Ciências, Geografia e História, fora excluídas do planejamento do professor. Entendo que a sua prática pedagógica esta permeada de um a concepção que vê o ensino de forma separada, fragmentada, caracterizando o ensino dessas disciplinas como pouco significativas. Deste modo, as disciplinas de Português incluindo aula de leitura duas vezes por semana tendo duração de uma hora e Matemática obteve um a valorização demasiada, o que transpareceu que o mais importante no 4º ano do ensino fundamental é aprender a ler e a contar. O papel dos conteúdos desenvolvidos em sala de aula é muitos importantes para nós, pois esperamos adquirir progressivamente uma competência em relação à linguagem que lhes possibilitem resolver problemas da vida cotidiana, ter acesso aos bens culturais e alcançar a participação plena no mundo letrado. 14 METODOLOGIA Este trabalho trata de uma pesquisa de caráter qualitativo e quantitativa com base em uma pesquisa bibliográfica, elaborada a partir de material já publicado, o qual aborda o tema em questão, e os mesmos forneceram subsídios teóricos bastante significativos para a fundamentação da temática em questão e também por meio resultados obtidos através da participação do estagio supervisionado na Escola Municipal Amazonas, onde foram realizadas observações na sala de aula, desta instituição de ensino. 15 RESULTADOS Os resultados a serem apresentados foram obtidos a partir da experiência empírica feita através do estagio supervisionado e também e bibliografia pesquisada sobre o assunto. Diante do exposto podemos notar que os alunos apresentavam dificuldades de aprendizagem, na leitura, na escrita e interpretação, problemas como a falta de interesse, problemas comportamentais causando perdas ao processo de ensino e aprendizagem e, posteriormente, comprometendo o futuro escolar do indivíduo. Através desse estudo foi possível perceber o grande número de alunos que apresentam dificuldades no processo de ensino e aprendizagem, tais como: dificuldades na escrita, na leitura, na interpretação, no raciocínio, problemas comportamentais, problemas estruturais como a falta de acompanhamento da família na vida escolar dos filhos, a falta de incentivo cultural, alunos não veem a importância da escola para o seu futuro, problemas como o desinteresse em aprender os conteúdos ensinados pelo professor, realidade socioeconômica, entre outros problemas. Considerando os resultados obtidos, pode-se notar que as dificuldades de aprendizagem não devem ser atribuídas somente a fatores externos, como também a fatores internos como os métodos de ensino, a falta de materiais didáticos apropriados, condições psicológicas do aluno entre outros fatores. A escola necessita rever estratégias transformar suas aulas e suas atividades pensando em todos os alunos, garantindo que todos eles possam se desenvolver na aprendizagem e na aquisição de conhecimentos. É necessária, uma aproximação entre família e escola, um maior incentivo ao aluno por parte da família, professores bem preparados para lidar com essas dificuldades, buscando melhorias tanto nos métodos de ensino quanto na parte psicológica de seus alunos. E também seria de fundamental importância, a contribuição significativa dos órgãos governamentais, para uma maior e melhor estruturação da educação brasileira, buscando minimizar as desigualdades e promovendo o acesso à educação de forma democrática, e igualitária para todos os setores da sociedade. 16 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao finalizar esta pesquisa, com base nos dados coletados durante o estagio pudemos perceber o grande número de alunos que apresentam dificuldades no processo de ensino e aprendizagem, tais como: dificuldades na escrita, na leitura, na interpretação, no raciocínio, problemas comportamentais, problemas estruturais como a falta de acompanhamento da família na vida escolar dos filhos, a falta de incentivo cultural, alunos não vêem a importância da escola para o seu futuro, problemas como o desinteresse em aprender os conteúdos ensinados pelo professor, realidade socioeconômica, entre outros problemas. Neste estudo observa-se através dos resultados, que o número de alunos que não sentem nenhuma dificuldade de aprendizagem foi inferior aos alunos que sentem dificuldades. Problemas como leitura de forma decodificada, repetência foram evidenciados, levando-se em conta que os alunos que detém os conhecimentos de leitura e escrita e raciocínio e apresentam um bom rendimento escolar é uma minoria, em relação aos demais. Considerando os resultados obtidos, pode-se notar que as dificuldades de aprendizagem não devem ser atribuídas somente a fatores externos, como também a fatores internos como os métodos de ensino, a falta de materiais didáticos apropriados, condições psicológicas do aluno entre outros fatores. A escola necessita rever estratégias transformar suas aulas e suas atividades pensando em todos os alunos, garantindo que todos eles possam se desenvolver na aprendizagem e na aquisição de conhecimentos. É necessária, uma aproximação entre família e escola, um maior incentivo ao aluno por parte da família, professores bem preparados para lidar com essas dificuldades, buscando melhorias tanto nos métodos de ensino quanto na parte psicológica de seus alunos. E também seria de fundamental importância, a contribuição significativa os órgãos governamentais, para uma maior e melhor estruturação da educação brasileira, buscando minimizar as desigualdades e promovendo o acesso à educação de forma democrática, e igualitária para todos os setores da sociedade. 17 REFERÊNCIAS . BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental: Língua portuguesa / Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF, 1998 pp 69-70. DEL PRETTE, Z, A; DEL PRETTE, A. Desenvolvimento interpessoal e educação escolar: o enfoque das habilidades sociais. Sociedade brasileira de psicologia. Temas em psicologia, v.6, n.3, p. 205-215 Ribeirão Preto, 1998. DOCKRELL, J., MCSHANE, J. 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