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Direitos da personalidade, ausência, domicilio, ato ilícito e pessoa juridica

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DIREITOS DA PERSONALIDADE
São direitos inalienáveis que se encontram fora do mercado e que portanto merecem proteção legal. art. 5º, X da CF e os arts. 11 ao 21 do CC, trás a segurança dos direitos da personalidade. Estes direitos são considerados os mais sensíveis dos seres humanos e quando são violados causam transtornos. A ação tem valor patrimonial, pois é o único meio pelo qual se pode reparar o dano, contudo os direitos da personalidade são extrapatrimonias. São direitos subjetivos, essenciais as pessoas em seu aspecto físico, como o direito a vida, ao corpo vivo e ao corpo morto; aspecto moral, como a imagem, privacidade e intimidade; e aspecto intelectual, que é os direitos autorais. 
ART. 11 DO CC
"Com exceção dos casos previstos em lei, os diretos da personalidades são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo sofrer limitação voluntária".
CARACTERISTICAS
Intransmissibilidade e irrenunciabilidade: Tal característica estar expressa no dispositivo legal, onde não podem os seus titulares deles dispor, transmitindo-os a terceiros, renunciando ao seu uso ou abandonando-os, pois nascem e se extinguem com eles, dos quais são inseparáveis.
Absolutismo: Os direitos da personalidade tem efeitos erga omnes (para todos).
Não limitação: O rol descrito nos arts. 11 ao 21 é um rol exemplificativo, podendo sofrer acréscimo em seu rol, como por exemplo a velhice digna e o meio ambiente equilibrado.
Imprescritividade: Não se extingue pelo uso ou decurso do tempo, nem pela inércia na pretensão de defendê-los.
Impenhorabilidade: Como são inerentes e inseparáveis, e com isso indisponíveis, estes direitos não podem ser penhorados, salvo em alguns casos.
Não sujeito a desapropriação: Não podem ser retirados por vontade de terceiros ou sofrer limitação voluntaria, de acordo com o art. 11 do CC.
Vitaliciedade: Pois são adquiridos destes a concepção até sua morte, salvo alguns casos que após a morte poderá, os dispostos no parágrafo único do art. 12, pleitear em nome do morto alguns direitos.
ART. 12 DO CC
"Pode-se exigir que cesse a ameaça, a direitos da personalidade, e reclamar perdas e danos sem prejuízo de outras sanções prevista em lei.
Parágrafo único: Em se tratando de morto, terá legitimidade para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau".
Diz respeito a ação de tutela inibitória.
ART. 13 e 14 DO CC
"Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição perante a integridade física, ou contrariar os bons costumes.
Parágrafo único: O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na fora estabelecida em lei especial.
Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo."
Nestes artigos trata-se sobre o corpo vivo e morto, primeiramente tratando-se sobre o corpo vivo, este abrange tanto a integridade como as partes dele destacáveis e sobre as quais exerce o direito de disposição. Permite-se a disposição do corpo vivo para fins de transplantes, onde poderá somente pessoas juridicamente capazes fazer tal ato, deste que não represente risco para a integridade física nem mental e não venha a causar mutilação ou deformação.
Se tratando do corpo morto, este poderá ser realizada pelo próprio falecido, onde este deixa declarado que após sua morte disponibilizara parte do seu corpo, podendo ser revogado a qualquer tempo, caso não tenho deixado poderá este ato será autorizado por qualquer parente maior, da linha reta ou colateral até o 2º grau, ou do cônjuge sobrevivente, o qual tem que ser assinados por duas testemunhas presentes a verificação da morte.
ART. 15 DO CC
"Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica."
Onde o medico não poderá atuar sem o consentimento do paciente e que o paciente tem que ter conhecimento dos riscos acerca de tal tratamento. Com base no principio da transparência, descrito no caput do art. 4 do CDC, e o principio da informação, disposto no art.6 do mesmo diploma, o medico tem que fornecer todas as informações do produto e serviços oferecidos, alem do conhecimento prévio de seu conteúdo e com base no segundo principio este tem que fornecer todas as informações do produto e serviços oferecidos, de maneira clara e precisa, não se admitindo falhas ou omissões.
Para haver o tratamento ou intervenção cirúrgica em pessoas inconsciente terá que haver autorização escrita há parentes maior, da linha reta ou colateral até o 2º grau, ou do cônjuge. O medico poderá fazer intervenção médica sem o consentimento do paciente em casos de emergências, tento assim a obrigação de realizar o tratamento, de acordo como art. 146, §3º, I do CP, contudo será responsabilizado no caso de imperícia, se caso houver aumentando de perigo para o paciente.
ART. 20 DO CC
"Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes."
Fica resguardo o direito a imagem, salvo em três hipótese prevista neste diploma legal que é a autorização, administração da justiça e a manutenção da ordem publica, o direito a imagem é resguardado.
ART. 21 DO CC
"Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma."
Trás a proteção à vida privada resguardando o direto das pessoas de intromissões indevidas em seu lar, em sua família, em sua correspondência, em sua economia etc.
AUSÊNCIA
É quando uma pessoa desaparece de seu domicilio sem deixar noticias de seu paradeiro. Tem como objetivo proteger o patrimônio do ausente, que é a faze da curadoria dos bens, proteger o ausente, caso ele volte o qual é a faze da sucessão provisória, e busca proteger os herdeiros, que é a faze da sucessão definitiva. São os legítimos curadores o cônjuge do ausente, o qual não esteja separado judicialmente ou de fato a mais de dois anos antes da ausência; os pais ou os herdeiros, nesta ordem; e na falta de um desses o juiz escolhera um curador, art. 24 do CC. Se caso o ausente tivesse algum administrador, este fica como curador por três anos. A curadoria dos bens não tem tempo determinado para que o juiz der uma sentença da sucessão provisória, podendo durar muitos anos; depois da sentença provisória, espera-se um prazo de cento e oitenta (180) dias, quando passado esse prazo espera-se mais 10 anos, depois da sentença em transito julgado, abre-se a sucessão definitiva. Se caso o ausente voltar durante a curadoria dos bens ele terá direito a todos os bens e aos frutos, na sucessão provisória, a todos os bens e metade dos frutos, na sucessão definitiva, há tudo menos os frutos.
DOMICILIO
É o local onde a pessoa pode ser encontrada para responder por suas obrigações. Todo sujeito de direito deve ter, pois, um lugar certo no espaço de onde irradiam suas obrigações, contudo os conceitos de domicílios estar perto ou atrelado ao de personalidade jurídica, podemos ter mais de um domicílio de acordo com o novo CC. Domicilio tem dois elementos, no qual sem um deles não se configura domicilio, o qual são o elemento objetivo ou aspecto físico, que é a residência, onde se tem o registro; e o elemento subjetivo ou aspecto psicológico, que é o animus definitivo,onde se tem a intenção de ser encontrado, tais elementos esta descrito no art. 70.
Residência é diferente de morada no aspectos físicos, pois na residência se habita com mais frequência e morada é quando se habita com menor frequência. Uma pessoa pode ter mais de um domicilio, de acordo com o art. 71 do CC, deste que viva em ambas alternadamente. O domicilio profissional é descrito no art. 72 do CC, onde se exerce uma profissão, se caso tiver mais de uma profissão terá mais de um domicilio profissional. O art. 73 traz o domicilio aparente ou ocasional, que é onde se achar o individuo. A mudança de domicilio é prevista, deste que avise as autoridades e por circunstancias das mudanças. O domicilio da pessoa jurídica é descrita no art. 75, que é onde se atua a pessoa jurídica.
Domicilio pode ser classificado em voluntario, aquele que é de pura vontade; eleição, onde é usado por pessoas jurídicas, a qual esta escolhe uma para dizer qual seu domicilio; e legal ou necessário, que é o domicilio do incapaz, servidor publico, militar, marítimo e preso.
Incapaz: a do seu representante ou assistente;
servidor publico: onde se exerce permanentemente suas funções ;
Militar: onde servir, em caso da marinha ou aeronáutica será a sede do comando;
Marítimo: onde o navio estiver matriculado;
Preso: onde estiver cumprido a sentença.
ATO ILÍCITO
O ato ilícito tem dois elementos, objetivo e subjetivo, onde o elemento objetivo traz o ante jurídico, que é algo que viole o ordenamento jurídico; e o elemento subjetivo, é em relação aos imputáveis, que são os capazes, os que não estão previstos nos art. 3 e 4 do CC.
O conceito de ato ilícito é o descrito no art. 186 do CC, onde prediz que: "Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito." Onde agrupa os dois elementos. O juiz civil não faz distinção entre culpa ou dolo, onde não importa a intenção.
Os componentes do ato ilícito são a conduta, que podem ser positiva ou negativa, contrariedade a direito, que é o anti jurídico; e o prejuízo, onde se configura o dano. Responsabilidade civil se diferencia de responsabilidade penal, por três motivos:
Primeiro é que terceiros podem responder por atos que não cometeram;
Segundo em civil não tem graduação de culpa, onde a indenização é medida pelo dano;
E terceira é que a maior sanção é patrimonial.
A responsabilidade civil pode decorrer de ato licito, deste que tenha dano. No art. 187 do CC, prevê que também é ato ilícito aquele que abusa de algum direito, pode ser feita por qualquer pessoa, onde essa tem um direito a qual abusa dele. Começa licito e termina ilícito, o qual o juiz diz que ouve o abuso do direito.
O art. 188, traz as excludentes de ilicitude, que são a legitima defesa, exercício regular de um direito e perigo iminente.
PESSOA JURIDICA
Sua nomenclatura foi bastante modificado, a origem da pessoa jurídica é o fato associativo e que é um legado da sociologia. O qual é um agrupamento humano personificado pelo direito, e que pessoa jurídica é o grupo humano, criado na forma da lei e dotado de personalidade jurídica própria para atingir fins comuns. A personalidade das pessoas jurídicas das pessoas naturais, são distintas. As pessoas jurídicas de direito publico é diferente as pessoas jurídicas de direito privado, onde estão descritos nos arts. 40 ao 44, onde o art. 40 prediz as pessoas jurídicas de direitos publicas e art. 44 prediz as pessoas jurídicas de direito privado. As fundações são reuniões de bens. "Afetação de bens" (reunião de bens) tudo tem que ter uma função social.
As pessoas jurídicas tem personalidade próprias, onde não se deve confundir a personalidade das pessoas naturais com a personalidade das pessoas jurídicas, onde também tem capacidade jurídica, contudo somente tem a capacidade de Direito e o seu inicio varia de acordo com a sua natureza, o qual o se dar através do registro do ato constitutivo.
TEORIAS EXPLIATIVAS DAS PESSOAS JURIDICAS
Corrente negativa: esta corrente nega a existência de pessoa jurídica como sujeitos de direitos, seriam apenas um grupo de pessoas físicas reunidas, contudo esta teoria não vingo.
Corrente afirmativa: esta corrente afirma a existência da pessoa jurídica como sujeitos de direitos, contudo dentro desta corrente há divergências, onde tem as teorias da ficção, teoria da realidade objetiva e teoria da realidade técnica.
Teoria da ficção: afirma que a pessoa jurídica tem a existência meramente ideal ou abstrata, frutos da técnica jurídica, negando-lhe dimensão social;
Teoria da realidade objetiva: diferentemente da visão de maneira abstrata de Savinir, uma pessoa jurídica será um organismo social vivo que seria estudado pela sociologia. Deixou a técnica jurídica de lado;
Teoria da realidade técnica: Saleilles, os adeptos dessa teoria sem negar a dimensão e a atuação social da pessoa jurídica recolhe que por outro lado, que a sua personalidade é fruto da técnica jurídica. É a que melhor se explica o art.45 do código civil brasileiro.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA E ÓRGÃO COMPETENTE PARA REGISTRO
As fundações, associações, organizações religiosas, partidos políticos e cooperativas, são regidas através de um estatuto, onde não se tem fins lucrativos. Já as sociedade empresariais serão regidos através de um contrato social, onde este tem fins lucrativos. Os órgãos competente para registrar tais órgãos são, os cartórios de pessoas jurídicas, as quais são para as não empresariais e a junta comercial, para registro das sociedades e cooperativas, este ultimo é a única exceção, pois embora tenha função social tem funções lucrativas. Para o registro tem que ter a autorização do poder executivo para poder se registrar, onde podem causar impacto futuros. O registro só tem efeito a partir da constituição do ato constitutivo, todo ato ocorrido antes os sócios serão afetados em seus bens.
Observação: algumas espécies de pessoa jurídica, exige autorização previa para poder funcionar, sem essa autorização não poderá ser registrada.
Se caso a pessoa jurídica não tiver sido registrada devidamente, fica-se diante de uma mera sociedade irregular, ou de fato (sociedade em comum) tratados como entes despersonalizados (segundo as regras nos art. 182 e seguintes) situação na qual o patrimônio pessoal dos sócios responde pelos delitos social.
As espécie de pessoas jurídicas no código de 1916 eram as associações, sociedades e fundações, contudo com o código de 2002 passaram a ser as associações, sociedades, fundações, organizações religiosas, partido políticos e os empresários individuais de responsabilidade (ERELI).
Os requisitos para constituir pessoa jurídica é ter vontade humana criadora; elaboração de um ato constitutivo no órgão competente; e licitude em seu objetivo. E tem como características a capacidade jurídica autônoma; autonomia patrimonial; e reconhecimento estatal.

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