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PATOLOGIA GERAL INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Me. Wagner da Silva Naue Fisioterapeuta Especialista em Terapia intensiva (Assobrafir) Doutorando Ciências Médicas (UFRGS) Contato: wnaue@hotmail.com SEMINÁRIO • Hiper e hipotireoidismo • Doença de Graves • Tireoidite • Neoplasia da Tireoide • Diabetes Melito • Síndrome de Cushing INTRODUÇÃO A PATOLOGIA • Patologia e uma palavra grega que significa estudo do sofrimento, onde Pathos= sofrimento e Logos=estudo . • Envolve a investigação das alterações que levam a doenças, desde o nível celular ate órgãos e tecidos. • Alterações estas que vão resultar nos sinais clínicos dos pcts ( sinais e sintomas). INTRODUÇÃO • A etiologia e patogenia das doenças são essências para compressão das mesmas. • Alem disso, dão a base para todos os tratamentos e reabilitação dos indivíduos. ETIOLOGIA • Representa a origem da doença. • Incluindo causas fundamentais e fatores modificadores. • Sendo estas causas divididas em fatores herdados (genéticos) ou ambientais (referentes ao meio). • Varias doenças comuns como HAS, DM, CA são causadas pela combinação destes dois fatores. PATOGENIA • Refere-se a etapas do desenvolvimento das doenças. • Descreve as alterações moleculares e celulares que caracterizam as doenças. • Ou seja descreve como as doenças se desenvolvem. Teniase e Ascaridiase | Farmácia Diária diariodefarmacia2010.blogspot.com750 × 600Pesquisa por imagem CISTICERCOSE OU ASCARIDIASE RESPOSTAS DAS CÉLULAS A ESTÍMULOS NOCIVOS • Elas possuem comportamento ativo na interação com o ambiente, ajustando constantemente sua estrutura e função para se adaptar. • Normalmente as células mantêm uma estado normal de adaptação, chamado Homeostasia. • Quando o estimulo tem intensidade suficiente (patológico ou estresse fisiológico) para abalar a homeostasia • As células sofrem adaptações preservando sua viabilidade e função. • Estas adaptações podem ser : hipertrofia, hiperplasia, atrofia ou metaplasia. RESPOSTAS DAS CÉLULAS A ESTÍMULOS NOCIVOS • Se a capacidade adaptativa da célula e excedida e o estimulo nocivo e grande o bastante • Pode ocorrer a lesão celular, esta pode ser reversível ou levar a morte celular. • Esta morte e um evento crucial para o estabelecimento da doença, mas também se da em decorrências de eventos fisiológicos (envelhecimento) RESPOSTAS DAS CÉLULAS A ESTÍMULOS NOCIVOS HIPERTROFIA • É uma adaptação celular onde ocorre uma aumento do tamanho das células e consequentemente aumento do tamanho dos órgãos • Neste tipo de adaptação não existe formação de células novas e sim aumento das existentes por aumento das proteínas e organelas que compõem as células. • Esta adaptação se dá por aumento da demanda fisiológica ou por estímulo nocivo. • Exemplo de hipertrofia fisiológica é a dos praticantes de musculação. • Já de patológica é do músculo cardíaco, quando aumenta de tamanho e espessura por sobrecarga mecânica na HAS. HIPERTROFIA HIPERTROFIA HIPERPLASIA • E o aumento da quantidade de células. • Esta adaptação só ocorre em tecidos que possuem células que podem se dividir. • Estas respondem à sobrecarga se dividindo e aumentando seu número. • Geralmente acompanha a hipertrofia. • A hiperplasia como a hipertrofia pode se de dar por estimulação fisiologia ou patológica. • A fisiológica se divide em dois tipos básicos: hiperplasia hormonal ou hiperplasia compensatória. • Na hiperplasia hormonal as células se proliferam por resposta ao hormônio do crescimento. (Mamas na puberdade) • Na hiperplasia compensatória as células se proliferam para substituir outras inativas ( regeneração do fígado). HIPERPLASIA • A hiperplasia patológica é causada por excesso de estimulação hormonal ou fatores de crescimento. • Onde os mecanismos de controle destes estímulos, não inibe divisão celular. • Exemplo fluxo menstrual demasiado por excesso de hormônio estrogênio. • Este processo na maioria das vezes mantém-se controlado, e quando estímulo cessa a hiperplasia para. Quando ela não para a hiperplasia torna-se maligna (CA) HIPERPLASIA ATROFIA • E a diminuição do tamanho da célula pela perda de conteúdo celular e consequentemente dos órgãos formado por estas. • Embora esta diminuição possa minimizar a função da célula, está não está morta. • Se dá pela diminuição da síntese proteica e aumento da proteólise. • Pode se instalar tanto por estímulo patológico (caquexia por CA), quanto fisiológico (imobilização). • Diminuição da carga de trabalho. • Perda da inervação e ou suprimento sanguíneo. • Nutrição inadequada, perda de estimulação endócrina. • Envelhecimento (atrofia senil). ATROFIA / CAUSAS METAPLASIA • É uma alteração celular reversível onde um tipo celular adulto(epitelial ou mesenquimal) e substituído por outro mais resistente. • Acredita-se que está ré-diferenciação se dá a nível de células tronco, que se multiplicam por outra via e não por trasn-diferenciação destas células já adultas. • Mas por mais que estas novas células sejam mais resistentes, não mantém a mesma função é são mais propensas a Neoplasias ( CA). • Exemplo epitélio ciliado de fumantes. LESÃO CELULAR • Ocorre quando o estresse celular e tamanho que a célula não consegue mais se adaptar. • Ou quando a célula possui alterações intrínsecas no seu DNA ou na formação das proteínas. • Esta lesão pode ser reversível ou levar à morte celular. • Lesão reversível: no estágio inicial ou nas formas atenuadas da lesão, onde não ocorre dano severo a membrana e ou núcleo celular. • A célula pode se recuperar, caso o estímulo nocivo seja interrompido. LESÃO CELULAR • Morte celular : com a persistência do estímulo nocivo à célula não se recupera do dano e acaba morrendo. • Esta morte se dá de duas maneiras, ou por apoptose ou necrose celular. LESÃO CELULAR CAUSAS DA LESÃO • Privação de oxigênio • Agentes Químicos • Agentes Infecciosos • Reações Imunológicas • Fatores Genéticos • Desequilíbrios Nutricionais • Agentes Físicos • Envelhecimento PRIVAÇÃO DE OXIGÊNIO • A hipóxia (deficiência de oxigênio) é uma causa comum e muito importante de lesão celular. • Ela pode se dar por dois mecanismos básicos: por isquemia ou hipoxemia propiamente dita. AGENTES QUÍMICOS • Várias substâncias podem lesar as células, até mesmo substâncias consumidas no dia a dia como sal, glicose e água ( em excesso podem alterar o ambiente osmótico). • Além destas substâncias, o álcool, abesto, CO... Podem também lesar a membrana da célula e ou a integridade das enzimas ou cofator. AGENTES INFECCIOSOS • Podem ser vírus, bactérias, protozoários fungos... • Infectam o hospedeiro e podem alterar qualquer parte da célula, conforme seu mecanismo de ação. REAÇÕES IMUNOLÓGICAS • Servem para defender o organismo de patógenos. • Mas em determinadas situações ( suscetividade genéticas) acabam atacando a pró-pia célula, tecidos e órgãos. FATORES GENÉTICOS • As anomalias genéticas podem resultar em alterações patológicas bem marcadas como nos portadores de síndrome de Down. • Ou sutis como a substituição de um aminoácido na hemoglobina S originando a anemia falciforme. • Os defeitos genéticos geralmente alteram a a formação de proteínas funcionais levando muitas vezes a alterações do DNA nas células e morte celular. DESEQUILÍBRIOS NUTRICIONAIS • Tanto a deficiência de proteínas e calorias, gorduras e vitaminas, quanto o excesso. • Podendo causar desnutrição e avitaminose, ou obesidade e CA.AGENTES FÍSICOS • Traumas, extremos de temperatura, radiação, choque elétrico e alterações bruscas na pressão atmosférica (mergulho) podem causar lesões celulares. ENVELHECIMENTO • Leva a alterações na habilidade das células de se replicarem e consequentemente no reparo. • O que acarreta uma dificuldade da célula responder ao dano (adaptação) evoluindo para morte celular ou neoplasia. MORFOLOGIA DA LESÃO CELULAR • Os agentes causadores de lesão exercem seus efeitos inicialmente a nível molecular e bioquímico. • Levando a perda da função celular antes da morte da mesma e aparecimento de alterações morfológicas. • A irreversibilidade do dano celular (morte) esta atrelada a incapacidade de manter a produção de ATP (mitocôndrias) e distúrbios profundos na função da membrana. MORFOLOGIA DA LESÃO CELULAR • Quando a lesão é reversível, apresenta duas características morfológicas: • Tumefação celular : resultado da falência de bombas de íons (retenção de liquido na célula). • Degeneração gordurosa: manifesta-se por formação de vacúolos lipídicos no citoplasma. NECROSE • É um tipo de morte celular que está associada a perda da integridade da membrana e extravasamento de conteúdo celular. • Resultante da ação degradativa de enzimas da própria células lesada. • Este conteúdo extravasado inicia uma reação inflamatória no hospedeiro, visando a remoção deste conteúdo e reparo do tecido. NECROSE • As enzimas responsáveis pela digestão das células necróticas são provenientes de lisosomas das próprias células ou de leucócitos recrutados pela inflamação. • As células necróticas apresentam alterações no citoplasma e núcleo. • Podem persistir por algum tempo ou serem digeridas por enzimas e desaparecer. NECROSE DO TECIDO • Necrose de coagulação: é uma forma onde os tecidos mortos apresentam sua arquitetura básica preservada (alguns dias). • A lesão desnatura não só as proteínas estruturais mas também as enzimas, impedindo proteólise das células mortas. Mantendo células anucleadas mortas por dias. • Só após a reação inflamatórias por ação lisossómica dos linfócitos que estas células são então fagocitadas (infarto do miocárdio) NECROSE DOS TECIDOS • Necrose liquefativa: comumente observada em infecções bacterianas e fúngicas. • Onde os micróbios estimulam a ação de células inflamatórias, que pela ação de enzimas dos leucócitos digerem as células doentes liqüefazendo-as. • O resultado é um líquido amarelo cremoso (pus). NECROSE • Necrose gangrenosa: não é um tipo específico de morte celular, mas muito usado na clínica • Ocorre quando um tecido, exemplo um membro, que perde seu suprimento sanguíneo e apresenta várias camadas do tecido com necrose de coagulação. NECROSE • Necrose caseosa: ocorre geralmente em focos de infecção tuberculosa. • O termo caseoso é devido a aparência friável branco-amarelado (queijo) da lesão. • A área da necrose caseosa geralmente é composta por uma área inflamatória nítida (granuloma). NECROSE • Necrose gordurosa: refere-se a áreas focais de destruição gordurosa. • Onde ocorre liberação de lipases pancreáticas ativadas no peritônio degradando os adipócitos. • Liberando ácidos graxos que se aderem ao cálcio, produzindo áreas brancas gredosas ( saponificação da gordura). NECROSE • Necrose fibrinoide: geralmente observada em reações inflamatórias autoimunes. • Onde os complexos antígeno e anticorpo são depositados nas artérias e junto com a fibrina que extravasa do vazo formando um composto fibrinoide. MECANISMO DA LESÃO • A resposta da célula depende do estímulo nocivo ( duração e gravidade). • As consequências deste estímulo vão depender ainda do tipo,status, adaptabilidade e fenótipo da célula lesada. • Ou seja, o mesmo estímulo nocivo pode causar lesões em células de tipos diferentes, bem como até em células do mesmo tipo em indivíduos diferentes • Lesão por isquemia no miocárdio 20-30min já em músculos estriados da perna 2-3 horas. MECANISMO DA LESÃO • Quando ocorre lesão da célula, o resultado é Alterações bioquímicas e funcionais em vários componentes desta célula. • Os alvos mais importantes destes estímulos nocivos são: mitocôndrias, desequilíbrio do cálcio, danos a membrana celular, danos no DNAS e dobramento de proteínas. DEPLEÇÃO DE ATP • É o estoque de energia da célula, é produzido por fosforilação oxidativa do difosfato de adenosina (ADP) por redução do oxigênio nas mitocôndrias. • Na falta de oxigênio o ATP pode ser formado por via glicolítica, usando glicose circulante ou intra celular. • Células de indivíduos saudáveis consomem de 50-75Kg de ATP dia. DEPLEÇÃO DE ATP • Apresenta efeitos críticos na função celular como: • Redução da atividade da bomba de sódio, acarretando acúmulo desta substância e excreção de potássio ( retenção de água, tumefacção celular, dilatação do retículo endoplasmático). • Aumento compensatório na glicose anaeróbia, consumindo as reservas de de glicogênio. Levando a formação de ácido lático, redução do PH e letargia das enzimas. • Falência da bomba de cálcio, acúmulo do mesmo dento da célula e consequentemente ativação de enzimas que causam dano a membrana, proteínas, fragmentação do DNA e apoptose. • Esta depleção prolongada causa por si só rompimento estrutural do aparelho de síntese proteica (REG) levando a danos irreversíveis e necrose. DEPLEÇÃO DE ATP DANOS MITOCÔNDRIAS • As mitocôndrias são minifábricas de ATP. • São sensíveis a vários estímulos nocivos como: hipóxia, toxinas químicas, radiação. • Seu dano acarretam várias anormalidades bioquímicas nas células. • Falha na fosforilação oxidativa, fabricação de ATP. • Alterações nesta fabricação, e consequente produção de espécies reativas de oxigênio (ERO). • Liberaçao de proteínas informando a célula de lesão interna e indução à apoptose. DANOS MITOCÔNDRIAS ACÚMULO DE RADICAIS LIVRES • São espécies químicas com um único elétron não pareado na órbita externa (muito instável) reagindo prontamente com outras substâncias. • Quando gerados nas células atacam o RNA bem como várias proteínas e lipídios celulares. • Além disso, ele iniciam reações autolíticas e quando clivados liberam substâncias que são transformadas novamente em espécies reativas de oxigênio. (Mantendo o ciclo) • As reações de oxidação que ocorrem fisiologicamente nas células durante a respiração e formação de energia. • Produzem ERO! Mas em pequena quantidade. • Sendo assim, seus danos são modulados pela taxa de produção e remoção. • Quando ocorre desequilíbrio nesta equação, há um aumento destes radicais livres (estresse oxidativo) ACÚMULO DE RADICAIS LIVRES • Causando lesão celular por três principais mecanismos: • Peroxidação lipídica da membrana: a reação lipídica-radical geram peróxidos levando a destruição desta membrana. • Alterações nas proteínas: causam degradação ou perda da atividade enzimática e fragmentação dos polipeptídeos (formadores das proteínas) • Lesão do DNA: quebra do filamento das fitas de DNA, levando desde envelhecimento celular, CA e morte. ACÚMULO DE RADICAIS LIVRES DEFEITOS NA PERMIABILIDADE DA MEMBRANA • Aumento da permiabilidade destas membranas e posteriormente lesão vai levar fatalmente a célula a um processo de necrose. • A membrana plasmática pode ser danificada por isquemia, toxinas microbianas, variedade de agentes químicos e físicos. • Mecanismos bioquímicos que contribuem para o dano nas membranas: • Diminuição da síntese e aumento da degradação de ATP. • Espécies reativas deoxigênio ERO. • Alterações no citoesqueleto, alterando a arquitetura da membrana. • Produtos de degradação de lipídios, acúmulo de catabólicos celulares (corroem) DEFEITOS NA PERMIABILIDADE DA MEMBRANA DANOS NO DNA • Geralmente levão a apoptose celular. • Nos casos que o invasor consegue driblar este mecanismo, a célula pode se replicar descontrolada mente. Formando as Neoplasias. APOPTOSE • E uma via de morte celular auto-programada, onde o a própria célula ativa enzimas que destroem seu próprio DNA e proteínas. • Nesta via de morte celular não há lesão da membrana plasmática, e consequentemente sem extravasamento de conteúdo e reação inflamatória. MECANISMO DE APOPTOSE AUTOFAGIA • É um processo celular onde a célula "come" a si mesma. • Ocorre em períodos de privação de nutrientes, levando a célula a consumir seu próprio conteúdo para obter energia para manutenção de sua função. • Outra forma de desencadear está autofagia e quando ocorre formação de proteínas mal dobradas. MECANISMO DE AUTOFAGIA ACÚMULO DE SUBSTÂNCIAS NAS CÉLULAS • Várias substâncias podem se acumular nas células • Este acúmulo pode ser inofensivo para função celular ou até levá-la a morte. • Ele pode ocorrer por vários motivos como: defeitos no transporte, na degradação e remoção destas substância pelas células. (Esteatose hepática) ENVELHECIMENTO CELULAR • Se dá por declínio progressivo do tempo de vida e capacidade funcional da célula. • Perda da capacidade celular de sintetizar proteínas. • Lesão de DNA: quando as enzimas de reparo não dão conta, pode ocorrer pequenas lesão de DNA que se acumulam com o tempo de vida da célula. • Diminuição na capacidade de replicação celular, todas as células tem essa capacidade limitada e conforme vão se replicando chegam no seu limite. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MONTENEGRO, M. R.; FRANCO, M. Patologia: processos gerais. São Paulo: Editora Atheneu. ROBBINS, S. L.; COTRAN, R. S.; KUMAR, V.; COLLINS, T. Patologia Estrutural e Funcional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. ROCHA, Arnaldo. Patologia: Processos Gerais para o Estudo das Doenças. São Paulo: Rideel. KUMAR, V; ABBAS, A. K.; ASTER, J.C. Robbins patologia básica. Rio de Janeiro: Elsiever. CAMARGO, João L. V. de; OLIVEIRA, Deilson E. de. Patologia Geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. MITCHELL, Richard N. Fundamentos de Patologia. Rio de Janeiro: Elsevier. RUBIM, E.; FARBER, L. Patologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. SILBERNAGL, S.; LANG, F. Fisiopatologia - Texto e Atlas. Porto Alegre: Artmed. WERNER, Ruth. Guia de Patologia para Massoterapeutas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. ESTUDO DIRIGIDO • O que é etiologia? • Defina homeostasia? • Quais as formas de adaptação celular? • Quais as principais causa de lesão celular? • Defina necrose e apoptose? PATOLOGIA GERAL Me. Wagner da Silva Naue Fisioterapeuta Especialista em Terapia intensiva (Assobrafir) Doutorando Ciências Médicas (UFRGS) Contato: wnaue@hotmail.com
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