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AD1 Geografia Agrária do Brasil

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CEDERJ – CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Aluno; José Eduardo Lemos Pereira
Matrícula: 17212140220
Polo: Natividade
Disciplina: Geografia Agrária do Brasil
Curso: Licenciatura em Geografia
Atividade: AD1
Professor: José Silvan Borborema Araujo
Natividade
2019
Introdução:
 O colonizador, ao aportar às costas brasileiras, encontra o território ocupado por uma diversidade de tribos indígenas. A terra farta e de natureza exuberante não está imediatamente disponível para o uso da metrópole colonial. A primeira atitude foi tornar o espaço disponível. Os primeiros séculos da ocupação serão marcados por esse processo de disponibilização territorial por meio de uma inicial desvinculação destas tribos indígenas de sua base territorial para uma posterior relocalização territorial. Dois grupos se mostram fundamentais nesse processo de redefinição espacial programado pela coroa portuguesa: os bandeirantes e os jesuítas. Aos primeiros coube a tarefa de disponibilizar o território para a empreitada colonial. Aos segundos foi dada a função de difundir entre os indígenas a cultura europeia de base cristã. 
Desenvolvimento:
Uma vez disponibilizado o território e transformadas todas as terras em propriedade do governo português, foi implantada uma lei de terras, aos moldes da existente na coroa portuguesa a lei de Sesmarias. Por esta lei o rei de Portugal concedia a posse de pedaços do território nacional ao uso de administradores dos interesses do reino. A estes administradores cabia a função de garantir o projeto de estruturação espacial com base na produção de cana-de-açúcar. A grande fazenda canavieira se instala nas melhores áreas do território, às margens dos rios e em terras de solos férteis. Como elemento estruturante do espaço agrário, todas as outras atividades presentes na colônia giram em torno de sua existência. As fazendas de gado no interior têm sua produção direcionada para suprir as necessidades tanto de carne como matéria-prima para a fazenda canavieira. Ao seu entorno, e nas terras menos bem localizadas, se estrutura as pequenas roças voltadas à produção de alimentos necessários à vida das vilas e povoados e da própria fazenda canavieira. 
Considerações finais:
Com terras recém-descobertas os colonizadores tiveram necessidade de proteger o território, a busca pela mão de obra indígena, pela expansão da pecuária para o abastecimento interno os sertanistas do Brasil Colonial, que, penetraram nos sertões brasileiros em busca de riquezas minerais, sobretudo a prata, abundante na América espanhola, indígenas para escravização ou extermínio de quilombos. O início da efetiva ocupação territorial da colônia, pode-se dizer que os bandeirantes foram responsáveis pela expansão do território brasileiro, desbravando os sertões além do Tratado de Tordesilhas. Por outro lado, agiram de forma violenta na caça de indígenas e de escravos foragidos, contribuindo para a manutenção do sistema escravocrata que vigorava no Brasil Colônia. Os jesuítas também tiveram grande importância na ocupação e delimitação do território colonial, já que através dos aldeamentos e missões adentraram os sertões através da exploração de uma série de produtos. Os mesmos eram padres da Igreja Católica que faziam parte da Companhia de Jesus. O início da efetiva ocupação territorial da colônia, a partir de 1530, fez com que Portugal estabelecesse sua primeira empresa colonial em terras brasileiras. Em conformidade com sua ação exploratória, Portugal viu na produção do açúcar uma grande possibilidade de ganho comercial. Além de se constituir enquanto uma atividade econômica alternativa aos projetos de exploração colonial, a pecuária também instituiu novas relações de trabalho alheias ao uso da mão de obra escrava. Geralmente, a pecuária necessitava de um pequeno número de trabalhadores e tinha sua mão de obra composta por trabalhadores livres de origem branca, negra, indígena ou mestiça. 
Referências bibliográficas:
Nílton Abranches Júnior em: As origens do espaço agrário brasileiro e A atividade canavieira e a estruturação do espaço rural brasileiro.
Eduardo Elias de Oliveira Sobrinho em: Ocupação do Território Brasileiro.
Fonte:22bjp2.files.wordpress.com

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