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Aula 2 Teoria Processo saúde doença (1)

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*
Processo Saúde Doença
“Interpretações históricas”
*
Saúde e Doença
Saúde : ausência de doença
Saúde : ausência de sinais e sintomas
Doença : pertubação da saúde
Doença : presença de sinais e sintomas
São concepções simplistas, mas ainda muito usadas na prática clínica.
 Diferenças entre Estar Doente, sentir-se doente e Poder estar doente
*
Normalmente mensuramos a saúde pela 
informação sobre a falta de saúde, isto é, sobre
 a presença de pertubação !!!
*
“Saúde é o completo bem estar físico, mental, social e espiritual, e não apenas a ausência de doença”. OMS 1948
“Saúde é o estado do indivíduo cujas funções orgânicas físicas e mentais se acham em situação normal”. Aurélio
“Saúde é o resultado do equilíbrio dinâmico entre o indivíduo e o seu meio ambiente”
*
Podemos falar em perfeito bem estar físico ?
Podemos falar em perfeito bem estar social ?
Podemos falar em perfeito bem estar mental ?
Podemos falar em perfeito bem estar espiritual ?
Podemos falar em perfeito bem estar ambiental ?
Podemos falar em perfeito bem estar familiar ?
*
A nossa história de vida é biológica, social, mental- emocional, ambiental, familiar, profissional, espiritual e etc.
*
Trajetória Vital
__________________________
Fecundação Nascimento Morte
*
O processo saúde-doença seria o processo pelo qual o ser humano passa por múltiplas situações, que exigem do seu meio interno um trabalho de compensações e adaptações sucessivas.
*
Como então o Processo Saúde doença foi encarado no decorrer do tempo e qual a teoria que o explica atualmente ??
Veremos a seguir....
*
*
INTERPRETAÇÕES DO ADOECIMENTO
1- CONCEPÇÃO MÁGICO RELIGIOSA
2- CONCEPÇÃO HIPOCRÁTICA
3- TEORIA MIASMÁTICA
4- TEORIA UNICAUSAL
5- TEORIA MULTICAUSAL
6- TEORIA DOS DETERMINANTES SOCIAIS
*
Lembre-se...
As noções de saúde e doença sempre mudam de uma cultura para outra, de um período histórico para outro, e dependem do entendimento e da construção do conhecimento que se tem 
 do organismo e de sua relação com o meio ambiente 
*
1- Concepção Mágico religiosa 
( mística)
Concepcão vigente na antiguidade entre os assírios, caldeus, hebreus, egípcios ( grandes civilizações entre a Mesopotâmia e o Egito) 
 atribuíam a doença a uma causa única e de entidade sempre externa ao ser humano e com existência própria sobrenatural - um mal!!!!!
*
*
A HISTÓRIA DAS CAUSAS
*
*
DOENÇA COMO CASTIGO
FORÇAS ALHEIAS
*
*
*
Ex: A chegada do outono / inverno que trazia a falta de alguns frutos, ou caça e pesca era atribuída a deuses que sopravam o vento frio, pois estavam irados com determinados comportamentos. 
Caso alguém morresse por frio ou falta de alimento essa era a vontade destes
 deuses que se cumpria.
*
O doente era visto como um ser humano ao qual esse mal se agregava, como um receptáculo invadido pelo sobrenatural que produz a doença, sem que o homem tenha participação nenhuma neste processo de doentificação
*
*
 
. 
A cura do doente era 
de responsabilidade 
do feiticeiro ou Xamã.
Plantas também eram usadas
 a medicina era guiada 
 superstição
*
*
*
2- Concepção Hipocrática
 A visão do sobrenatural começa a ser substituída pela visão empírica que seria o conhecimento obtido por experiências.
*
Os elementos mágicos e religiosos começaram a ser descartados.
Então concluem que:
a importância do ambiente
a sazonalidade
o trabalho
e a posição social do indivíduo
eram determinantes no processo Saúde-Doença
*
Hipócrates de Cós ( pequena Ilha grega onde nascera ) RESSALTOU a importância do meio ambiente na causa das doenças. 
 Ele foi a primeira pessoa que incorporou a visão comunitária na compreensão das enfermidades. 
 Autor do Clásssico 
 “Ares, Águas e Lugares”, ele
 relacionou o meio físico 
 com a doença.
*
Hipócrates reconhecia que havia certas doenças na comunidade:
* Doenças contínuas ou que residem na comunidade – surge então o termo 
Endemeion – Endemia.
* Doenças que visitam a comunidade ou que por vezes aumentavam em demasia 
Epidemeion – Epídemia
*
Ele realizava ausculta torácica, aplicava manobras para curar luxações e fraturas, e fazia sangrias.
Sua medicina era baseada em:
- evidências
- na exploração sensorial
- na comunicação oral
- no raciocínio
*
Hipócrates achava que o clima, o solo, a água, o modo de vida e a nutrição eram os fatores responsáveis pelas doenças.
Ele contribuiu com o primeiro conceito de promoção a saúde
“ Que teu alimento seja teu remédio “.
*
3- Concepção Miasmática
Porém o Mundo Greco-Romano se desintegrou pelas invasões bárbaras, levando a um declínio da cultura urbana e da prática de saúde pública.
 Durante a Idade Média a prática clínica foi abandonada e as explicações quanto as causas das doenças voltaram a ser relacionadas com a religião.
*
Na idade Média firma-se então a Teoria Miasmática:
“ As doenças originam-se de diferentes fermentações e putrefações dos humores.
 O ar poderia ser afetado por matérias orgânicas em decomposição, águas estagnadas e pútridas.
Inundações, imundícies, chuvas, umidade, tremores da terra, vapores ou abundância de corpos mortos poderiam contaminar o ar e gerar doenças e epidemias.
*
*
A HISTÓRIA DAS CAUSAS
*
*
Segundo essa teoria, 
a má qualidade do ar que provinha de pântanos, alagadiços, sujeiras acumuladas e esgotos resultante da decomposição de plantas e animais,
 seria a causa mais correta para a ocorrência de uma série de doenças (Miasmas = Maus Ares).
*
*
*
As doenças eram transmitidas pelos MAUS ARES
 Muitas medidas de higiene foram úteis para prevenir as doenças nesta época histórica.
*
As orientações eram que:
- Fugissem dos ares quentes
 Evitassem lama e pântanos
 Viver em lugar aberto com ar renovável
 Evitar peixes 
 Usar plantas odoríferas e perfumes para corrigir 
 qualidade do ar
 Purificar o corpo com sangrias e purgantes
 Manter porcos, gatos e cachorros longe de casa, 
 pois ele atrairiam mau ar
 Roupas periodicamente purificadas pelo fogo, pois as 
 pessoas utilizavam as mesmas roupas durante semanas
*
 Varrer as ruas das imundícies, pois não havia saneamento
 básico, nem coleta de lixo, evitando o ar podre
 Evitar bailes e ajuntamento de pessoas
 A casa com mais de 3 doentes deveriam ser esvaziadas, 
 queimando madeiras e deixando-as vazias
 Exercícios deveriam ser feitos em ambientes fechados e
 perfumados, pois aqueciam os humores e produziam mau-
 cheiro
 Enterrar rapidamente as pessoas
*
 Até o momento predominava uma visão 
individualizada da doença, cujo locus era o 
indivíduo e não o coletivo.
*
4- Teoria da Unicausalidade
No início do Século XIX, a Revolução Industrial trouxe consequências positivas e negativas.
 Havia muito emprego e bens materiais,
 mas as cidades ficaram inchadas de pessoas pobres, gerando um crescimento desordenado nas cidades, que duplicaram e triplicaram de número de habitantes em pouco tempo. 
*
Formaram-se bairros miseráveis, e sem condições higiênicas.
Começou-se então a mostrar as inter-relações entre a Saúde e as terríveis condições de vida criadas pela Revolução Industrial
*
Os excrementos eram empilhados em montes de até 5 metros de altura nos bairros pobres. 
Não havia coleta de lixo, a água era suja e a carga de trabalho era superior a 10 horas por dia.
 A mortalidade por cólera, tuberculose, febre tifóide aumentoumuito e começou a se desenvolver a concepção da transmissão das doenças. 
*
Então neste cenário...
Surge a grande EPIDEMIA DE CÓLERA em Londres e o Epidemiologista John Snow, considerado o Pai da Epidemiologia, determina a causa daquele surto
........
*
A Cólera era de origem hídrica, relacionada a alguma substância que passa do enfermo ao sadio e que tem a propriedade de crescer e se multiplicar dentro do organismo da pessoa, refutando assim a teoria miasmática.
*
A lepra, a peste negra, a varíola, a difteria, o sarampo, 
 influenza, a cólera, a escabiose, a erisipela eram as doenças epidêmicas prevalentes da época.. 
*
*
*
*
*
*
Cientistas como Robert Kock e Louis Pasteur definiram as causas e mecanismos da transmissão e as medidas preventivas para muitas doenças infecciosas ( Peste, Varíola, Tuberculose e Malária, contribuindo assim para a redução destas doenças ). 
Para cada doença um agente
 infeccioso
sendo necessário identificá-lo
 e combatê-lo
com vacinas ou remédios.
*
Criança
 
acometida
 de
VARÍOLA
*
*
*
A HISTÓRIA DAS CAUSAS
*
É importante considerar a contribuição de Florence Nightingle na época......
 Com base nestes conhecimentos epidemiológicos, ela tenta restaurar a saúde das pessoas com uso:
do ar puro
 da luz solar
da água pura,
 limpeza do ambiente
 repouso adequado
e de uma boa dieta,
Isolamento de doentes 
 com o mínimo de dispêndio para o indivíduo, de modo mantê-lo nas melhores condições para que a natureza pudesse agir.
*
 Porém a Teoria Unicausal,
 onde cada doença tem o seu agente etiológico e 
a cura se dá a partir de sua descoberta e combate químico tornou-se insuficiente no início do século XX,
 uma vez que as condições de saúde continuavam extremamente precárias para todos.
*
PRA DOENÇA EU TENHO UMA CAUSA
PRA CADA DOENÇA 
ESTE AGENTE LHE DOU
É A TEORIA DA ÚNICA CAUSA
JÁ FOI DESCARTADA
OUTRA JÁ SUPEROU
*
*
5- Teoria da Multicausalidade
Essa Teoria se desenvolve a partir de 1950, onde vem tentar explicar as doenças ocupacionais, doenças não transmissíveis, transtornos mentais, cuja explicação a Unicausalidade não é mais suficiente, ou a única explicação.
 
*
Nasce então a Multicausalidade quando vários estudos com grande variedade de dados permitem analisar “Fatores de Risco” que estariam envolvidos no adoecer e no morrer do indivíduo.
 Surge então um Modelo explicativo da Multicausalidade, onde os estudiosos Leavel &Clark em 1976 propõem a História Natural da Doença, onde 3 fatores estariam envolvidos:
 a) Agente infeccioso ou fator de risco
 b) hospedeiro Susceptível 
 c) e um ambiente natural ou social
*
*
*
___________________________________________
PRÉ
PATOGÊNESE PATOGÊNESE 
 
Antes do O curso da doença
 homem
 adoecer
 
 Horizonte Clínico
___________________________________________
Agente ou 
fator de risco
 Ambiente
Interação
Estímulo
Hospdeiro
Doença 
Precoce
Discernível
Doença 
Avançada
Conva-
lescença
Morte
Cronicidade
Invalidez
Recuperação
hospedeiro
*
 Período Período
 Pré patogênese de Patogênese
Antes de adoecer Curso da doença no Homem
 Interagem os:
Agentes mórbidos
Indivíduo 
susceptível
Fatores ambientais
(natural ou social )
Alterações
 precoces
Doença 
precoce
Doença 
Avançada
Conva-
Les-
cença
 Prevenção Prevenção Secundária Prevenção
 Primária Terciária
 
Morte
Inva
lidez
Croni
cidade
Recupe
ração
Limiar Clínico
*
O modelo multicausal recebe a crítica de valorizar na mesma medida o agente, o hospedeiro e o ambiente, esquecendo que o ser humano produz socialmente sua vida em diferentes tempos históricos.
*
6- Teoria da Determinação Social
Essa teoria surge na década de 60, com a grande crise econômica e política que o país viveu, com os altos custos da medicina curativista e hospitalocêntrica. 
*
Neste modelo a causalidade é substituída pela determinação
Determinante é mais complexo que causa
Ex: O bacilo de Kock causa a tuberculose, mas são os determinantes sociais que explicam porque uma parcela da população é mais susceptível que outra.
*
Os determinantes sociais em saúde são
*
que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população. 
*
 Esta teoria BUSCA relacionar a forma como a sociedade está organizada com as manifestações de Saúde ou de Doença. 
Segundo esta teoria os problemas de Saúde são resultados de um processo complexo e dinâmico que se produz no interior da sociedade. 
*
O processo saúde- doença estaria intrinsicamente ligado a vida das pessoas, ao acesso as necessidades, seja a moradia, alimentação, educação, serviços de saúde, lazer e do lugar em que a pessoa ocupa no sistema de produção.
O sintoma ou o sinal físico 
pode ser compreendido
 como reflexo das
 condições de vida e de trabalho de uma pessoa.
*
As condições de saúde se produzem em seus locais de trabalho, no âmbito da vida familiar em casa, na vida associativa, na vida cultural, entre outras. 
Em cada um destes espaços ocorrem fatos que possivelmente sejam destrutivos para o funcionamento do corpo biopsíquico, ou fatos que sejam benéficos para a saúde.
*
O eixo da determinação social é 
a forma de organização 
da Sociedade.
*
*
*
*
 Portanto a determinação social põe em questão:
a qualidade e dinâmica do ambiente sócio-econômico, 
modos de produção e 
relações de produção,
 tipo de desenvolvimento econômico, 
velocidade de industrialização, 
desigualdades sócio-econômicas, 
concentração de riquezas, 
 sendo componentes essenciais no Processo Saúde – Doença.
*
A doença tem caráter social
A doença deve ser vista dentro de um contexto social, econômico cultural
O processo Saúde–doença deveria ser repensado como Processo Social
*
A- Fatores Sócio - econômicos
Os grupos sociais privilegiados estão menos sujeitos a ação dos fatores ambientais, que estimulam a ocorrência de certos tipos de doença. 
Segundo RENAUD (2012) os pobres:
- São percebidos como doentios e mais velhos
São de duas a três vezes mais propensos a enfermidades graves
Permanecem doentes por mais tempo
Morrem mais cedo
*
A- Fatores Sócio - econômicos
Procriam crianças com baixo peso e em maior proporção
Sua taxa de mortalidade infantil é mais alta
A desnutrição, as parasitoses
e o nanismo e a incapacidade
de se prover estão sempre
presentes onde a miséria se faz presente.
*
O baixo Status sócio econômico está associado com:
Baixa expectativa de vida
Altas taxas de mortalidade infantil
Altas taxas de mortalidade em geral
Desordens mentais e etc.
*
*
B- Fatores Sócio- Políticos
Decisão política
Exercício da participação comunitária
Transparência das ações de saúde
Acesso as informações
Capacidade de se organizar para reinvidicar
*
C- Fatores sócio - culturais
Os hábitos (Defecação na proximidade de mananciais
 ainda comum na áfrica e regiões do Brasil)
 crendices, comportamentos e valores são fatores pré-patogênicos contribuintes para a difusão e a manutenção das doenças.
 Ex: promiscuidade sexual e DST
Vizinhança, migração, ambiente de trabalho
Rede social de apoio
*
D- Fatores psicossociais
     marginalidadeausência de relações parentais estáveis
     condições de trabalho extenuantes
     carência afetiva de ordem geral
     falta de cuidados maternos na infância
     competição desenfreada
 agressividade nos centros urbanos
    desemprego
 transtornos econômicos 
Todos os fatores acima tem influência direta sobre
o psiquismo humano 
com consequências 
somáticas e mentais danosas
*
E- Fatores sócio ambientais
   catástrofes, macropertubações ecológicas,
 clima, 
   saneamento básico – lixo, esgoto, água
   poluição das águas, do ar e do solo 
  agrotóxicos
 artrópodes e roedores,
 situações de emergência (catástrofe em Brumadinho)
*
E- Fatores sócio ambientais
 construções irregulares, crescimento desordenado das grandes cidades
 substâncias cancerígenas que são inaladas e absorvidas pela pele ou introduzidas no organismo pelo alimento
 Uso de medicamentos – auto medicação
*
Modelo de Dahlgren e Whitehead
esta figura é um esquema explicativo dos determinantes sociais em saúde 
*
Determinantes sociais de saúde
O modelo de  de Dahlgren e Whitehead 
Determinantes individuais na camada mais próxima
Macrodeterminates na camada mais distal
*
Primeiro Nível– idade, sexo e hereditariedade
Fatores comportamentais e estilo de vida ( influência cultural )
Segundo nível – participação da comunidade e politicas para grupos vulneráveis
Terceiro nível – atuação de politicas públicas que buscam assegurar melhor acesso à água limpa, esgoto, habitação adequada, alimentos saudáveis e nutritivos, emprego seguro e realizador, ambientes de trabalho saudáveis, serviços de saúde e de educação de qualidade e outros.  
*
*
Explicando o modelo
Os indivíduos estão na base do modelo, com suas características individuais de idade, sexo e fatores genéticos que, evidentemente, exercem influência sobre seu potencial e suas condições de saúde. 
Na camada imediatamente externa aparecem o comportamento e os estilos de vida individuais. 
A camada seguinte destaca a influência das redes comunitárias e de apoio, cuja maior ou menor riqueza expressa o nível de coesão social que, como vimos, é de fundamental importância para a saúde da sociedade como um todo. 
No próximo nível estão representados os fatores relacionados a condições de vida e de trabalho, disponibilidade de alimentos e acesso a ambientes e serviços essenciais, como saúde e educação, indicando que as pessoas em desvantagem social correm um risco diferenciado, criado por condições habitacionais mais humildes, exposição a condições mais perigosas ou stressantes de trabalho e acesso menor aos serviços. 
Finalmente, no último nível estão situados os MACRODETERMINANTES relacionados às condições econômicas, culturais e ambientais da sociedade e que possuem grande influência sobre as demais camadas 
*
Recapitulando......
as condições de vida e trabalho dos indivíduos e de grupos da população estão relacionadas com sua situação de saúde. 
 OS DSS SÃO OS FATORES SOCIAIS, ECONÔMICOS, CULTURAIS, ÉTNICOS/RACIAIS, PSICOLÓGICOS E COMPORTAMENTAIS QUE INFLUENCIAM AONDE AS PESSOAS VIVEM E TRABALHAM GERANDO PROBLEMAS DE SAÚDE E SEUS FATORES DE RISCO NA POPULAÇÃO.
*
*
Então passamos a conceber saúde além do atributo “ ter ou não ter”, mas a partir de um conceito mais amplo modulado historicamente pelas condições sociais, econômicas, culturais e políticas e do modo como uma sociedade consegue disponibilizar seus recursos disponíveis
*
Saúde é 
resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade atividade física, acesso e posse da terra e acesso aos serviços de saúde. 
Sendo assim, é principalmente resultado das formas de organização social, de produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida.
*
 + atividade física 
*
Campo
De
Atuação
*
Entrevista 
Entrevistar um paciente com doença crônica
No caderno . DEIXAR NO CADERNO A ENTREVISTA
1- nome, idade, sexo, ocupação, naturalidade, religião
2- qual a doença
3- há quanto tempo tem a doença ?
4- O senhor acha que aconteceu alguma coisa ( ALGUM DISPARADOR ) que facilitou o senhor adoecer ?
6- Como é conviver com uma doença crônica ?
7- Identifica limitadores da doença ? Quais ?
8- O que melhora a sua doença ?
*
1- O processo saúde doença na idade média era definido como:
doença transmitida por um agente infeccioso
doença transmitida pelos humores corporais
doença transmitida pelos maus ares
doença era explicada pelo pecado – algo extrínsico aonde o paciente não tinha participação do processo saúde doença
*
2- A doença tem caráter social, esta afirmativa encontra amparo na concepção
teoria hipocrática
teoria miasmática
teoria multicausal
teoria da determinação social
*
3- Quando se fala da produção social da saúde e da doença, quer-se dizer que:
as fábricas e outras empresas são responsáveis pela saúde da população em geral
 a industria da doença é que regula o surgimentos das doenças na população
O trabalho dos hospitais pode ser comparado a uma linha de produção de saúde
As condições de vida das pessoas, a distribuição de renda, moradia, transporte, trabalho, educação, etc determinam a saúde e a facilidade de adoecer
Saúde é mercadoria que se adquire nos serviços de saúde
*
4- A Educação em Saúde é uma forma de
 A) estimular o indivíduo a mudanças favoráveis que revertam em benefícios à sua saúde. B) levar informações exatas ao paciente. C) criar comportamentos ideais, pois de posse das informações necessárias, o indivíduo adquire hábitos bons. D) trabalhar com orientações selecionadas para que o paciente saiba das indicações do tratamento 
*
*
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