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FISIOLOGIA ANIMAL AULA 10 SISTEMA CIRCULATÓRIO SANGUE

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FISIOLOGIA
ANIMAL-1
SANGUE
FUNÇÕES DO SANGUE
Sangue é o tecido conjuntivo líquido que tem três funções gerais:
Transporte. O sangue transporta oxigênio dos pulmões até as células do corpo e dióxido de carbono das células até os pulmões. Também, leva os nutrientes do trato gastrintestinal até as células; calor e resíduos para longe delas; e hormônios das glândulas endócrinas até outras células do corpo.
Regulação. O sangue regula o pH por meio de tampões. Também ajusta a temperatura do corpo por meio de sua capacidade de absorção de calor e de refrigeração devido ao seu conteúdo de água e à sua taxa variável de fluxo através da pele, onde o excesso de calor pode ser dissipado para o ambiente. O sangue também influencia a quantidade de água no interior das células, principalmente por meio de íons e proteínas dissolvidas.
Proteção. O mecanismo de coagulação protege contra as perdas sanguíneas, e alguns glóbulos brancos fagociticos, ou proteínas plasmáticas especializadas, tais como anticorpos, protegem de microrganismos e toxinas externas.
O sangue é um fluido viscoso (pegajoso): é mais pesado, mais grosso e mais viscoso que a água. 
Sua temperatura fica em torno de 38 oC , seu pH, em torno de 7,35 a 7,45 (levemente alcalino) e sua concentração de sal (NaCI) é de 0,9%. 
O volume de sangue de um animal varia entre 6-8% do peso corporal total.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO SANGUE
COMPONENTES DOSANGUE
55% é plasma (líquido que contém substâncias dissolvidas).
45% de seu volume é composto de elementos figurados (células e fragmentos celulares)
Eritrócitos (glóbulos vermelhos)
Leucócitos (glóbulos brancos)
Leucócitos granulares (granulócitos)
Neutrófilos
Eosinófilos
Basófilos
Leucócitosagranulares(agranulócitos)
Linfócitos
Monócitos
Plaquetas (trombócitos)
COMPONENTES DO SANGUE
O processo pelo qual se as células sanguíneas são formadas e chamado de hemopoiese, ou hematopoese (hematopoiese ou hemocitopoese). 
Durante a vida embrionária e fetal, existem vários centros para a produção de células sanguíneas, o saco vítelínico, e fígado, o baço, o timo, os linfonodos e a medula óssea vermelha. 
Após o nascimento, entretanto, a hematopoese ocorre na medula óssea vermelha, em esses longos tais como o úmero e fêmur; em ossos chatos como o esterno, e em ossos do crânio: as costelas: as vértebras; o osso do quadril.
HEMATOPOIESE
Todas as células sanguíneas se originam de células-tronco hematopoéticas (hemecitapoétícas ou hemopoiética), células da medula óssea derivada do mesênquima. 
Estas células sofrem diferenciação em cinco tipos de células a partir dos quais os principais tipos de células sanguíneas se desenvolvem.
HEMATOPOIESE
ERITRÓCITOS
São discos bicôncavos com, em média, 8 micrômetro de diâmetro, têm uma estrutura muito simples. 
Não possuem núcleo ou outras organelas e não têm capacidade de divisão ou de executar atividades metabólicas extensivas.
 
Essencialmente, consistem de uma membrana plasmática de permeabilidade seletiva, cítosol e um pigmento vermelho chamado de hemoglobina. 
A hemoglobina transporta o oxigênio às células do corpo e é responsável pela cor vermelha do sangue. 
ERITRÓCITOS 
(Glóbulos Vermelhos ou Hemácias)
ERITRÓCITOS 
(Glóbulos Vermelhos ou Hemácias)
A hemoglobina nos eritrócitos combina-se com o oxigênio e com o dióxido de carbono e os transporta pelos vasos sanguíneos. 
A molécula de hemoglobina consiste de quatro porções protéicas chamadas de globinas e quatro pigmentos não protéicos chamados de hemes. Cada um dos quais é ligado a uma proteína e contém ferro. 
Quando os eritrócitos passam pelos pulmões, cada átomo de ferro nas moléculas de hemoglobina combina-se com uma molécula de oxigênio. O oxigênio é transportado a outros tecidos do corpo. 
Nos tecidos, a reação ferro-oxigênio se reverte e o oxigênio é liberado para difundir-se no fluido intersticial e nas células 
Embora algum dióxido de carbono seja transportado pela hemoglobina, a maior parte é levada no plasma sanguíneo. 
Como os eritrócitos não têm mitocôndrias e geram ATP anaerobiamente, eles não consomem nada do oxigênio que transportam.
ERITRÓCITOS 
(Glóbulos Vermelhos ou Hemácias)
Os glóbulos vermelhos vivem semente em torno de 120 dias, pelos danos que suas frágeis membranas plasmáticas sofrem quando se espremem nos estreitos capilares sangüíneos. 
Os glóbulos vermelhos danificados são fagocitados por macrófagos no baço, no fígado e na medula óssea. 
A hemoglobina dos glóbulos vermelhos é consequentemente reciclada. A globina é separada das porções heme e degradada a aminoácidos que podem ser reutilizados por entras células para a síntese de proteínas. 
ERITRÓCITOS 
(Glóbulos Vermelhos ou Hemácias)
O heme é degradado a ferro e biliverdina. 
O ferro é armazenado no fígado até ser liberado para transporte até a medula óssea para ser reutilizado na síntese de hemoglobina. 
A porção não-ferrosa do heme é convertida em biliverdina, um pigmento esverdeado, e, então, em bilirrubina, que tem cor amarela.
ERITRÓCITOS 
(Glóbulos Vermelhos ou Hemácias)
A bilirrubina é excretada pelo fígado no intestino delgado. À medida que a bilirrubina passa ao intestino grosso, a maior parte é convertida em urobilinogênio por bactérias. 
A maioria deste é convertida em um pigmento marrom (estercobilina), dando às fezes sua coloração característica. Um pouco de urobilinogênio é excretado na urina.
ERITRÓCITOS 
(Glóbulos Vermelhos ou Hemácias)
Icterícia é uma condição em que há amarelamento do "branco' do olho (esclera), da pele e das túnicas mucosas devido ao acúmulo de bilirrubina no corpo. 
Como o fígado de um recém-nascido funciona mal durante a primeira semana de vida, muitos animais experimentam uma forma leve de icterícia, chamada de icterícia neonatal (fisiológica), ou "amarelão", que desaparece à medida que o fígado amadurece. 
O tratamento geralmente envolve expor o animal à luz azul, que converte a bilirrubina em substâncias que os rins podem excretar.
ERITRÓCITOS 
(Glóbulos Vermelhos ou Hemácias)
O processo pelo qual os eritrócitos são formados é chamado de eritropoiese (eritrocitopoese). Acontece na medula vermelha dos ossos. Normalmente, a eritropoiese (eritrocitopoese) e a destruição dos glóbulos vermelhos procedem no mesmo ritmo. 
Se a capacidade de transporte de oxigênio do sangue baixar porque a eritropoiese (eritrocitopoese) não está conseguindo formar glóbulos para repor aqueles que estão sendo destruídos, um sistema de retroalimentação negativa entra em ação para acelerar a produção de eritrócitos. 
A condição controlada é a quantidade de oxigênio levada aos tecidos do corpo. 
PRODUÇÃO DOS GLÓBULOS VERMELHOS
A “entrega" de oxigênio pode falhar devido à anemia, a um número de glóbulos vermelhos ou à quantidade de hemoglobina abaixo do normal, a problemas circulatórios que reduzem o fluxo de sangue aos tecidos, á doença pulmonar crônica e a altas altitudes. 
A deficiência celular de oxigênio é chamada hipóxia. Um animal com hipóxia prolongada pode desenvolver cianose, uma. Icoloração azul-arroxeada na pele, evidente nas unhas e nas túnicas mucosasndependente da causa, a hipóxia estimula os rins a acelerarem a liberação do hormônio eritropoietina, ou EPO. 
Este hormônio circula através do sangue até a medula óssea, onde acelera a produção de glóbulos vermelhos .
PRODUÇÃO DOS GLÓBULOS VERMELHOS
A quantidade maior em machos é causada pelos níveis mais altos de testosterona, o que estimula a produção de glóbulos vermelhos. Para manter as quantidades normais de eritrócitos, o corpo deve produzir novas células maduras a uma taxa impressionante de 2 milhões por segundo. 
Para que a medula óssea possa produzir quantidades adequadas de glóbulos vermelhos saudáveis, o indivíduo deve consumir quantidades adequadas de ferro, proteína, ácido fólico e vitamina B12 e produzir fator intrínseco suficiente no estômago para absorver a vitamina B12, ingerida. 
O fator intrínseco é necessário parao movimento da vitamina B12, do intestino delgado para a corrente sanguínea.
PRODUÇÃO DOS GLÓBULOS VERMELHOS
Eritrograma é o estudo da série vermelha (eritócitos ou hemácias). Ao microscópio, as hemácias tem coloração acidófila (afinidade pelos corantes ácidos que dão coloração rósea) e são desprovidos de núcleo. 
As hemácias apresentam coloração central mais pálida e coloração um pouco mais escura na periferia. Elas são bicôncovas. Em indivíduos normais, possuem tamanho mais ou menos uniforme. 
Quando uma hemácia tem tamanho normal ela é chamada de normocítica. Quando ela apresenta coloração normal é chamada de normocrômica.
HEMOGRAMA 
(ERITROGRAMA)
HEMOGRAMA 
(ERITROGRAMA)
Os resultados a serem avaliados:
1 - Número de glóbulos vermelhos: Os valores normais variam de acordo com o sexo e com a idade e com a espécie. 
2 - Hematócrito: É um índice, calculado em porcentagem, definido pelo volume de todas as hemácias de uma amostra sobre o volume total desta amostra (que contém, além das hemácias, os leucócitos, as plaquetas e, é claro, o plasma, que geralmente representa mais de 50% do volume total da amostra).
3 - Hemoglobina: é considerado anemia quando estiver abaixo da média da espécie.
4 - VCM (Volume Corpuscular Médio): é o índice que ajuda na observação do tamanho das hemácias e no diagnóstico da anemia: se pequenas são consideradas microcíticas, se grandes consideradas macrocíticas e se são normais, normocíticas. Anisocitose: é denominação que se dá quando há alteração no tamanho das hemácias. As anemais microcíticas mais comuns são a ferropriva e as síndromes talassêmicas. As anemias macrocíticas mais comuns são as anemias megaloblástica e perniciosa
5 – HCM (Hemoglobina Corpuscular Média): é o peso da hemoglobina na hémácia. 
6 - CHCM (Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média): é a concentração da hemoglobina dentro de uma hemácia. Como a coloração da hemácia depende da quantidade de hemoglobina elas são chamadas de hipocrômicas, hipercrômicas e hemácias normocrômicas. 
HEMOGRAMA 
(ERITROGRAMA)
HEMOGRAMA 
(ERITROGRAMA)
VALORES HEMATOLÓGICOS NORMAIS DE ANIMAIS ADULTOS
ERITROGRAMA
Cão
Gato
Eritrócito (106µl)
5,5 – 8,5
5,0 – 10,0
Hemoglobina (g/dl)
12,0 – 18,0
8,0 – 15,0
Hematócrito (5)
37 – 55
24 – 45
VCM (fL)
60 – 72
37 – 49
CHGM (fL)
31 – 37
30 – 36
RDW (5)
12 – 16
13 – 17
VALORES HEMATOLÓGICOS NORMAIS DE ANIMAIS ADULTOS
ERITROGRAMA
Equino
Bovino
Eritrócito (106µl)
7,0 – 13,0
5,0 – 8,0
Hemoglobina (g/dl)
11,0 – 19,0
8,0 – 14,0
Hematócrito (5)
32 – 52
26 – 42
VCM (fL)
36 – 50
37 – 54
CHGM (fL)
31 – 38
26 – 36
RDW (5)
17 – 21
-
HEMOGRAMA 
(ERITROGRAMA)
VALORES HEMATOLÓGICOS NORMAIS DE ANIMAIS ADULTOS
ERITROGRAMA
Suíno
Ovino
Eritrócito (106µl)
5,0 – 8,0
5,0 - 8,0
Hemoglobina (g/dl)
10,0 – 18,0
8,0 – 16,0
Hematócrito (5)
33 – 50
24 – 49
VCM (fL)
50 – 67
23 – 48
CHGM (fL)
30 – 34
29 – 35
RDW (5)
-
-
HEMOGRAMA 
(ERITROGRAMA)
LEUCÓCITOS
Ao contrário dos glóbulos vermelhos, os leucócitos, os glóbulos brancos têm núcleo e não contém hemoglobina.
São divididos em dois grupos principais. O primeiro é leucócitos granulares. Estes apresentam grânulos grandes em seu citoplasma que podem ser observados sob microscópio óptico e um núcleo com lobos. 
Existem três grupos de leucócitos granulares que são divididos de acordo com o tipo de contraste que evidencia os seus grânulos. 
LEUCÓCITOS 
(Glóbulos Brancos)
Tipos e Estruturas dos leucócitos
O segundo grupo principal é o dos chamados leucócitos agranulares, que tem este nome porque seus grânulos não podem ser visualizados com o microscópio óptico comum devido ao seu tamanho reduzido e à dificuldade de corá-los. 
LEUCÓCITOS 
(Glóbulos Brancos)
Tipos e Estruturas dos leucócitos
LEUCÓCITOS
GRANULARES
NEUTRÓFILOS
10 a 12m de diâmetro
grânulos que coram em lilás claro
EOSINÓFILOS
10 a 14m de diâmetro
com grânulos que se coram em laranja até vermelho
BASÓFILOS
8 a 10m de diâmetro
grânulos que se coram em azul arroxeado
AGRANULARES
LINFÓCITOS
6 e 9m de diâmetro
MONÓCITOS
12 e 21m
LEUCÓCITOS 
(Glóbulos Brancos)
Tipos e Estruturas dos leucócitos
LEUCÓCITOS 
(Glóbulos Brancos)
Tipos e Estruturas dos leucócitos
LEUCÓCITOS 
(Glóbulos Brancos)
Tipos e Estruturas dos leucócitos
LEUCÓCITOS 
(Glóbulos Brancos)
FUNÇÕES
A pele e as túnicas mucosas do corpo são continuamente expostas a microrganismos tais como bactérias, e suas toxinas. 
Alguns destes são capazes de invadir os tecidos profundos e causar doenças. 
Uma vez dentro do corpo, os leucócitos combatem os micróbios por fagocitose e produção de anticorpos. 
Os NEUTRÓFILOS respondem primeiro a invasão bacteriana, fazendo fagocitose e liberando enzimas, como as lisozimas, que destroem certas bactérias 
Os MONÓCITOS levam um pouco mais de tempo para chegar ao local da infecção que os neutrófilos, mas quando chegam, o fazem em grande número e destroem ainda mais microrganismos. Os que migram aos tecidos infectados são chamados de MACRÓFAGOS TISSULARES ou errantes. Também fazem a limpeza dos restos celulares após uma infecção. 
LEUCÓCITOS 
(Glóbulos Brancos)
FUNÇÕES
LEUCÓCITOS 
(Glóbulos Brancos)
FUNÇÕES
os EOSINÓFILOS liberam enzimas, tais como histaminases, que combatem os efeitos da inflamação em reações alérgicas e são eletivas contra certos vermes parasitas. 
Assim, uma contagem alta de eosinófilos freqüentemente indica uma condição alérgica ou infecção parasitária. 
Também fagocitam complexos antígeno-antícorpo.
LEUCÓCITOS 
(Glóbulos Brancos)
FUNÇÕES
Os BASÓFILOS estão envolvidos em reações alérgicas e inflamações. 
Urna vez que deixem os capilares e entrem nos tecidos, passam a ser chamados de MASTÓCITOS e têm como função liberar heparina, histamina e serotonina, substâncias envolvidas em reações alérgicas e que intensificam reações inflamatórias.
LEUCÓCITOS 
(Glóbulos Brancos)
FUNÇÕES
Os principais tipos de linfócitos são as CÉLULAS B, AS CÉLULAS T e as CÉLULAS EXTERMINADORAS NATURAIS. 
As CÉLULAS B são particularmente eficientes na destruição de bactérias e na inativação de suas toxinas. 
As CÉLULAS T atacam vírus, fungos, células transplantadas e células cancerosas. 
As CÉLULAS EXTERMINADORAS NATURAIS atacam uma grande variedade de micróbios infecciosos e certas células tumorais de origem espontânea.
Os glóbulos brancos apresentam proteínas de membrana. Estas proteínas, chamadas de antígenos de hiistocompatibilidade principais (MHC), são diferentes em cada indivíduo e podem ser utilizadas para identificar um tecido. 
Se um tecido incompatível for transplantado, ele será rejeitado pelo receptor por ser estranho, devido em parte às diferenças entre os antígenos do MHC do doador e do receptor. 
Os antígenos do MHC são utilizados para tipar os tecidos e evitar a rejeição.
LEUCÓCITOS 
(Glóbulos Brancos)
É o estudo da série branca (ou leucócitos), faz-se uma contagem total dos leucócitos e uma contagem diferencial contando-se 100 células. 
LEUCÓCITOS 
(Glóbulos Brancos)
LEUCOGRAMA
LEUCOGRAMA
Cão
Gato
Leucócitos totais (103/µL)
5,5 – 16,9
5,5 – 19,5
Neutrófilos
3,0 – 12,0
2,5 – 12,5
Línfócitos
1,0 – 4,9
1,4 – 7,0
Monócitos
0,1 – 1,4
0,1 – 0,79
Eosinófilos
0,1 – 1,49
0,1 – 0,79
Basófilos
raros
raros
LEUCOGRAMA
Equino
Bovino
Leucócitos totais (103/µL)
6 – 12,5
4,1 – 12,0
Neutrófilos
2,7 – 7,0
1,5 – 5,0
Línfócitos
1,5 – 6,0
3,0 – 7,5
Monócitos
0,1 – 1,0
0,1 – 1,5
Eosinófilos
0,1 – 1,0
0,1 – 1,5
Basófilos
raros
raros
LEUCOGRAMA
Suíno
Ovino
Leucócitos totais (103/µL)
10,0 – 22,0
4,0 – 12,0
Neutrófilos
3,2 – 10,0
1,0 – 5,0
Línfócitos
4,3 – 13,0
2,0 – 9,0
Monócitos
0,1 – 2,0
2,0 – 9,0
Eosinófilos
0,2 – 2,0
0,1 – 0,75
Basófilos
raros
raros
LEUCÓCITOS 
(Glóbulos Brancos)
CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS
Monócitos: uma das maiores células da série branca, têm citoplasma azulado, núcleo irregular (indentado, lobulado, em C ou oval) podemter vacúolos (pela recente fagocitose). Quando estão aumentados usa-se o termo monocitose e ocorre em infecções virais, leucemia mielomonocítica crônica e após quimioterapia. 
LEUCÓCITOS 
(Glóbulos Brancos)
CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS
LINFÓCITOS : se pequenos têm citoplasma escasso, núcleo redondo; se grandes têm citoplasma um pouco mais abundante. Podem ter grânulos. É a célula predominante nos animais jovens. Seu aumento é chamado de linfocitose. Em adultos, seu aumento pode ser indício de infecção viral ou leucemia linfocítica crônica. 
LEUCÓCITOS 
(Glóbulos Brancos)
CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS
EOSINÓFILOS: citoplasma basofílico que não é visualizado por causa da presença de grânulos específicos (de coloração laranja-avermelhada), com núcleo com 2-3 lóbulos. Quando seu número aumenta é chamado de eosinofilia, e ocorre em casos de processos alérgicos ou parasitoses. 
LEUCÓCITOS 
(Glóbulos Brancos)
CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS
BASÓFILOS: citoplasma cheio de grânulos preto-purpúreos que cobrem o citoplasma. Em um indivíduo normal, só é encontrado até uma célula (em termos percentuais), seu aumento causa processos alérgicos. 
LEUCÓCITOS 
(Glóbulos Brancos)
CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS
NEUTRÓFILOS SEGMENTADOS: citoplasma acidófilo (róseo), núcleo com vários lóbulos (2-5 lóbulos) conectados com filamento estreito. É a célula mais encontrada em adultos. Seu aumento pode indicar infecção bacteriana, mas pode estar aumentada em infecção viral. 
TROMBÓCITOS 
(Plaquetas)
TROMBÓCITOS 
(Plaquetas)
Um dos tipos celulares nos quais as células tronco hemopoiéticas diferenciam-se é chamado de megacarioblasto. 
Os megacarioblastos originam megacariócito em células grandes que se dividem em fragmentos de citoplasma. 
Cada fragmento é envolvido por um pedaço de membrana celular e, então, chamado de plaqueta. 
São estruturas discóides que não contém núcleo, mas contêm muitos grânulos com papel importante na coagulação do sangue, Variam de 2 a 4 µm de diâmetro.
TROMBÓCITOS 
(Plaquetas)
As plaquetas evitam perdas sanguíneas, pois iniciam uma cadeia de reações envolvendo várias proteínas plasmáticas que resulta na coagulação do sangue. 
As plaquetas têm vida curta, de apenas 5 a 9 dias. 
TROBOCITOGRAMA
Plaquetas
(103/µL)
Cão
Gato
175 – 500
175 – 500
Equino
Bovino
90– 350
175 – 620
Suíno
Ovino
200 – 500
300 – 800
Termos utilizados
Leucocitose
aumento no número total de leucócitos.
Leucopenia
diminuição do número total de leucócitos.
Eritrocitose ou policitemia
aumento do número de hemácias no sangue.
Eritroblastemia
diminuição do número dos precursores das hemácias
Trombocitopenia
diminuição do número normal de plaquetas
Bicitopenia
diminuição em número de duas populações celulares
Pancitopenia
diminuição em número das três populações celulares
Termos utilizados
Desvio à esquerda
aumento do número de bastões acima de 5/mm³, ou presença de formas mais imaturas como mielócitos e metamielócitos
Linfocitose
aumento do número de linfócitos.
Linfopenia
diminuição do número de linfócitos.
Neutrofilia
aumento do número de neutrófilos.
Neutropenia
diminuição do número de neutrófilos.
Eosinofilia
aumento do número de eosinófilos.
Monocitose
aumento do número de monócitos.
Basofilia
aumento do número de basófilos
Plasma
PLASMA
Quando os elementos figurados são removidos do sangue, o que resta é um liquido amarelado chamado de plasma. 
O plasma constitui de 91,5% de água e 8,5% de solutos. 
Os solutos incluem proteínas plasmáticas, nutrientes, gases, eletrólitos, restos metabólicos, enzimas e hormônios.
 Algumas das proteínas plasmáticas ocorrem em outros locais do corpo, mas aquelas exclusivas do plasma são chamadas de proteínas plasmáticas. 
As ALBUMINAS, que são sintetizadas pelo fígado, perfazem 55% das proteínas plasmáticas, são responsáveis em grande parte pela manutenção do equilíbrio hídrico entre o sangue e os tecidos e, assim, mantém volume sanguíneo. 
As GLOBULINAS perfazem 38% das proteínas plasmáticas. Um grupo (anticorpos) é produzido pelo tecido linfático e tem função na imunidade. 
O FIBRINOGÊNIO perfaz 7% das proteínas plasmáticas e funciona no mecanismo de coagulação do sangue juntamente com as plaquetas. Também é produzido pelo fígado
PLASMA
VALORES BIOQUÍMICOS
Cão
Gato
Fibrinogênio (mg/dL)
125 – 300
100 – 400
Albumina (g/dL)
2,3 – 3,8
2,1 – 3,9
Globulina (g/dL)
2,3 – 5,2
1,5 – 5,7
VALORES BIOQUÍMICOS
Equino
Bovino
Fibrinogênio (mg/dL)
200 – 400
200 - 500
Albumina (g/dL)
2,6 – 3,7
3,0 – 3,6
Globulina (g/dL)
2,6 – 4,0
3,0 – 3,5
VALORES BIOQUÍMICOS
Suíno
Ovino
Fibrinogênio (mg/dL)
200 – 400
100 – 500
Albumina (g/dL)
1,9 – 3,3
2,4 – 3,9
Globulina (g/dL)
5,3 – 6,4
3,5 – 5,7
HEMOSTASIA
HEMOSTASIA
Refere-se à interrupção do sangramento. 
Quando os vasos sanguíneos são danificados, três mecanismos básicos auxiliam a parar a perda de sangue:
 VASOCONSTRIÇÃO,
 
FORMAÇÃO DO TAMPÃO PLAQUETÁRIO e
 
COAGULAÇÃO DO SANGUE. 
Quando um vaso sanguíneo é danificado, o músculo liso em sua parede contrai se imediatamente. 
Tal vasoconstrição reduz a perda de sangue por vários minutos e até horas. 
Durante este tempo, outros mecanismos hemostáticos entram em operação. 
A constrição é causada por reflexos envolvendo receptores de dor devido ao dano à parede do vaso.
HEMOSTASIA
Vasoconstrição
Ruptura do vaso
Contração da musculatura lisa
Redução do Fluxo Sangüíneo
Fatores Humorais
Plaquetas
Tecidos Lesados
Espasmo miogênico
Reflexos 
Nervosos
HEMOSTASIA
Vasoconstrição
Quando as plaquetas entram em contato com partes de um vaso sanguíneo danificado, suas características mudam drasticamente. 
Aumentam de tamanho e seu formato torna se ainda mais irregular, tornam-se pegajosas e começam a aderir se a fibras de colágeno no local do ferimento. 
Produzem substâncias que ativam mais plaquetas, que, por sua vez, se aderem às plaquetas originais. 
HEMOSTASIA
FORMAÇÃO DO TAMPÃO PLAQUETÁRIO 
O acúmulo e a união de grandes quantidades de plaquetas formam uma massa denominada tampão plaquetário
Inicialmente, o tampão é frouxo, mas torna se firme à medida que é reforçado por feixes de fibrina formados durante a coagulação. 
Um tampão plaquetário é muito efetivo em um pequeno vaso e pode estancar completamente uma pequena hemorragia se o dano for pequeno
HEMOSTASIA
FORMAÇÃO DO TAMPÃO PLAQUETÁRIO 
Plaquetas
Colágeno do 
tecido lesado
Células endoteliais
 lesadas
Contração da 
actina e miosina
Liberação de 
Grânulos
ADP + Tromboxano A2
(sangue)
ADERÊNCIA ÀS 
FIBRAS COLÁGENAS
+
HEMOSTASIA
FORMAÇÃO DO TAMPÃO PLAQUETÁRIO 
HEMOSTASIA
FORMAÇÃO DO TAMPÃO PLAQUETÁRIO 
HEMOSTASIA
FORMAÇÃO DO TAMPÃO PLAQUETÁRIO 
HEMOSTASIA
FORMAÇÃO DO TAMPÃO PLAQUETÁRIO 
HEMOSTASIA
FORMAÇÃO DO TAMPÃO PLAQUETÁRIO 
Plaqueta
Eritrócito
Rede de 
Fibrina
Normalmente, o sangue mantém seu estado liquido enquanto permanecer dentro dos vasos sanguíneos. Entretanto, se o sangue for retirado do corpo, e não tratado, ele engrossa e forma um gel.
Eventualmente, o gel separa-se do líquido. O líquido amarelado, chamado de soro, é o plasma sem suas proteínas de coagulação. O gel é chamado de coágulo (trombo) e consiste de uma malha de fibras protéicas incolores na qual as células do sangue ficam aprisionadas. 
HEMOSTASIA
COAGULAÇÃO
O processo de formação de um coágulo é chamado de coagulação. 
Se o sangue coagular-se com muita facilidade, o resultado pode ser uma trombose - coagulação no interior de um vaso sanguíneo que não sofreu dano algum. 
Se o sangue demorar muito para coagulam; o resultado pode ser um sangramento excessivo. 
HEMOSTASIA
COAGULAÇÃO
A coagulação envolve várias substâncias químicas conhecidas como fatores de coagulação íons cálcio, enzimas e moléculas associadas a plaquetas ou a tecidos danificados. 
A coagulação e um processo complexo no qual fatores de coagulação ativam-se uns aos outros. Ou seja, oprimeiro ativa o segundo, o segundo ativa o terceiro, e assim por diante. 
HEMOSTASIA
COAGULAÇÃO
Descreveremos a coagulação em três estágios básicos:
Estágio 1. Formação da protrombinase (ativador da protrombina).
Estágio 2. Conversão da protrombina (uma proteína plasmática produzida pelo fígado) na enzima trombina, pela protrombinase.
Estágio 3. Conversão do fibrinogênio solúvel (outra proteína plasmática produzida pelo fígado) em fibrina insolúvel pela trombina. A fibrina forma os fios do coágulo. 
HEMOSTASIA
COAGULAÇÃO
HEMOSTASIA
COAGULAÇÃO
Rota Extrínseca
A rota extrínseca da coagulação ocorre rapidamente, em segundos, no caso de trauma grave. Recebe este nome porque a formação da protrombinase é iniciada por uma proteína tissular chamada de fator tissular (FT), também chamado de TROMBOPLASTINA, que é encontrado na superfície das células fora do sistema cardiovascular (circulatório). 
Os tecidos danificados liberam fator tissular. Seguem-se várias outras reações, que requerem íons cálcio (Ca+2) e vários fatores de coagulação, e o fator tissular é eventualmente convertido em protrombinase. Isto completa a rota extrínseca e o primeiro estágio da coagulação. 
Rota Extrínseca – ocorre rapidamente em casos de traumas graves
Estágio - 1
Células Lesadas 
fora do 
sistema 
cardiovascular
Liberação do Fator tissular (FT) ou 
Tromboplastina (Fator III)
PROTROMBINASE
Íons Ca +2
Fatores da 
coagulação
HEMOSTASIA
COAGULAÇÃO
HEMOSTASIA
COAGULAÇÃO
Rota Intrínseca
A rota intrínseca da coagulação é mais complexa que a extrínseca e ocorre de forma mais lenta, geralmente levando vários minutos. Recebe este nome porque a formação da protrombinase inicia se na superfície das células endoteliais que revestem os vasos sangüíneos, células dentro do sistema cardiovascular (circulatório).
A rota intrínseca é desencadeada quando o sangue entra em contato com células endoteliais danificadas. Isto também danifica plaquetas, fazendo com que liberem fosfolipídios. 
A partir daí, e após várias outras reações, que requerem a presença de Ca2+ e vários fatores de coagulação, a protrombinase é formada. Isto completa a rota intrínseca e o primeiro estágio da coagulação. 
Deste ponto em diante, as reações dos estágios 2 e .3 são semelhantes às da rota extrínseca, assumindo uma rota comum. 
HEMOSTASIA
COAGULAÇÃO
Rota Intrínseca – ocorre lentamente com início na superfície das células endoteliais
Estágio - 1
Células 
endoteliais 
lesadas
Danos às 
Plaquetas
Liberação de 
Fosfolipídios
Protrombinase
Íons Ca +2
Fatores da 
coagulação
HEMOSTASIA
COAGULAÇÃO
Uma vez formada a trombina, esta faz com que mais plaquetas se acumulem, resultando em maior liberação de fosfolipídios plaquetários. Este é outro exemplo de um ciclo de retroalimentação positiva. 
HEMOSTASIA
COAGULAÇÃO
Estágio 2
Fígado
Vitamina K
Protrombina
Trombina
Protrombinase
Íons Ca +2
HEMOSTASIA
COAGULAÇÃO
Uma vez formado o coágulo, ele veda a área danificada do vaso sanguíneo interrompendo o sangramento. 
O reparo definitivo pode, então, começar. Com o tempo, os fíbroblastos do tecido conjuntivo da área rompida e novas células endoteliais refazem o revestimento do vaso.
HEMOSTASIA
COAGULAÇÃO
Estágio 3
Trombina
Fibrinogênio
Íons Ca +2
Fígado
Monômeros de Fibrina
Plaquetas 
do coágulo
Fator estabilizador 
de fibrina
Fator XIIIa
Ligações covalentes 
entre as fibrinas
Rede de fibrina
HEMOSTASIA
COAGULAÇÃO
Fatores que participam dahemostasia
Fator
Sinônimo
Local de Síntese
Função
Fator I
fibrinogênio
hepatócito
Originar fibrina
Fator II
Protrombina
hepatócito
Protease
Fator III
Tromboplastina
Quase todas as células
Co-fator
Fator IV
Cálcio
Presente o plasma
Co-fator
Fator V
Pró-acelerina
Hepatócito, megacariócito
Co-fator
Fator VII
Pró-convertina
Hepatócito
Protease
Fator VIII
Fator anti-hemofílico A
Hepatócito
Co-fator
Fator IX
Anti-hemofílico B, Fator Christmas
Hepatócito
Protease
Fator X
Fator Stuart
Hepatócito
Protease
Fator XI
Anti-hemofílico C
Hepatócito
Protease
Fator XII
Fator Hageman, superfície
Hepatócito
Protease
Fator XIII
Estabilizador da fibrina
Hepatócito
Transamidação
Fator Von Willebrand
Adesão plaquetária,
Célula endotelial,
megacariócito
co-fator
Proteína C
Hepatócito
Protease
Proteína S
Hepatócito
Regulador
Trombomodulina
Célula endotelial
Regulador
Antitrombina III
Hepatócito
Regulador
Inibidor da via do
fator tecidual
Inibidor da via extrínseca
Célula endotelial
Regulador
Fatores da coagulação
 A coagulação normal envolve mais dois acontecimentos após a formação do coágulo: retração do coágulo e Fibrinólise. 
A retração do coágulo é quando o coágulo de fibrina se firma. Os feixes de fibrina aderidos à superfície danificada do vaso sangüíneo contraem-se gradualmente devido à tensão que as plaquetas aplicam sobre eles. 
À medida que o coágulo sofre retração, as margens do ferimento são trazidas mais próximas. Assim, diminui ainda mais o risco de hemorragia. 
HEMOSTASIA
Retração do Coágulo e Fibrinólise
O segundo evento que se segue à formação do coágulo é a fibrinólise, a degradação do coágulo. 
Quando um coágulo é formado, uma enzima plasmática inativa chamada de plasminogênio é incorporada a ele. 
O sangue e os tecidos do corpo contêm substâncias que podem converter o plasminogênio em uma enzima ativa chamada de plasmina. Esta enzima pode dissolver o coágulo por meio da digestão dos feixes de fibrina. Além de dissolver coágulos grandes nos tecidos, a plasmina também remove coágulos muito pequenos em vasos sanguíneos intactos antes que estes venham a crescer e impedir o fluxo de sangue aos tecidos.
HEMOSTASIA
Retração do Coágulo e Fibrinólise
A formação de um coágulo é um mecanismo vital que previne contra a perda excessiva de sangue do corpo. 
Para formar os coágulos, o corpo necessita de cálcio e de vitamina K. 
A vitamina K não está envolvida na formação do coágulo propriamente dito, mas é necessária para a síntese de protrombina e alguns outros fatores de coagulação. 
A VITAMINA É NORMALMENTE PRODUZIDA POR BACTÉRIAS QUE VIVEM NO INTESTINO GROSSO.
HEMOSTASIA
Retração do Coágulo e Fibrinólise
Rede de fibrina
Plaquetas 
do coágulo
Fator XIIIa
União dos filamentos 
de fibrina
Retração do coágulo
APROXIMAÇÃO DAS BORDAS 
DO VASO ROMPIDO
HEMOSTASIA
Retração do Coágulo
Plasminogênio
Plasmina
Tecidos e Endotélio
Lesados
Ativador Tecidual de Plasminogênio
Digestão da rede de fibrina e 
outros fatores da coagulação
HEMOSTASIA
Fibrinólise
Mesmo que a trombina tenha um efeito de retroalimentação positiva na produção de um coágulo, a formação do mesmo ocorre localmente, no local do dano vascular; ela não se estende além do local ferido, para a circulação geral. 
Uma razão para isto é que alguns dos fatores de coagulação são levados para longe pelo fluxo do sangue e suas concentrações não são grandes o suficiente para desencadear coagulação disseminada. 
Além disso, a própria fibrina tem capacidade de absorver e inativar até 90% da trombina formada a partir da protrombina. Isto ajuda a interromper o fluxo da trombina para a corrente sanguínea, inibindo a coagulação além do local ferido.
HEMOSTASIA
Mecanismos de Controle Hemostático
Existe no sangue uma quantidade de substâncias que inibem a coagulação. Tais substâncias são chamadas de anticoagulantes.
A HEPARINA, por exemplo, é um exemplo de anticoagulante produzido por mastócitos, basófilos e células endoteliais que revestem os vasos sangüíneos. Ela inibe a conversão o de protrombina em trombina na evitando a formação de coágulos. 
A heparina obtida de animais é utilizada em cirurgias (cardíaca, por exemplo) e durante hemodiálise evitando a coagulação.
HEMOSTASIA
Mecanismos de Controle Hemostático
Mecanismos de controle
Fatores que impedem a coagulação
1 – Superfície lisa do endotélio
2 – Proteínas ligadas às células endoteliais
3 – Ação anti-trombina da fibrina –utiliza a trombina para formar a rede
4 – Anti-trombina III – inativa a trombina não utilizada pela fibrina
5 – Heparina - potencializa a ação de anti-trombina 
Substância
Função
Heparina
potencializa a anti-trombina III
Cumarínicos (varfarina)
compete com avit. K pelos sítios de ação, inibindo a formação hepática daprotrombinae dosfatores VII, IX e X
Citratos
deioniza o cálcio
Oxalatos
precipitam o cálcio
HEMOSTASIA
ANTICOAGULANTES
Mesmo que o corpo possua mecanismos anticoagulantes, algumas vezes forma se um coágulo dentro de um vaso.
Os coágulos podem ser iniciados por superfícies endoteliais ásperas dos vasos, resultantes de aterosclerose (acúmulo de substâncias gordurosas nas paredes das artérias), trauma ou infecção. Estas condições estimulam a aderência das plaquetas. 
Também podem formar-se coágulos no interior de vasos QUANDO O SANGUE FLUI MUITO LENTAMENTE, PERMITINDO QUE A CONCENTRAÇÃO DOS FATORES DE COAGULAÇÃO AUMENTEM E INICIE A COAGULAÇÃO EM ALGUNS LOCAIS. 
COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR
Quando não há dano no vaso (geralmente uma veia), este tipo de coagulação e chamado de trombose. Um trombo pode dissolver-se espontaneamente; mas, se não, existe a possibilidade de que se desloque e seja levado pela corrente sanguínea. 
Se o coágulo formou-se em uma artéria, deslocado, ele pode bloquear a circulação para algum órgão vital. Um coágulo, uma bolha de ar, uma gordura de ossos quebrados ou restos celulares transportados pela corrente sanguínea são chamados de êmbolos. 
Quando um êmbolo obstruí a circulação nos pulmões. a condição é denominada embolia pulmonar. 
COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR
Os agentes para dissolução de coágulos (trombolíticos) são substâncias químicas injetadas no corpo que dissolvem um coágulo para restaurar a circulação. 
Eles ativam o plasminogênio. Exemplos incluem a estreptoquinase e os ativadores do plasminogênio tissular
COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR

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