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Ferrovias 31/01/2015 1 1 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias SUPERESTRUTURA FERROVIÁRIA Cálculo do Material da Superestrutura para 1 km e linha Ferrovias AULA 05 SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE 2 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias Determinar a quantidade e o peso do material da superestrutura, para construir 1 km de linha, considerando os seguintes dados: 1. Trilho tipo TR-57 (57 kg/m) 2. Talas de junção – 24 kg/unidade com 6 furos 3. Placas de Apoio – 9,5 kg/unidade com 4 furos 4. Espaçamento dos dormentes – 0,56 m 5. Pregos de fixação – 0,30 kg/unidade 6. Parafuso + Porca + Arruela – 1,20 kg/unidade 7. Dormentes: Dimensões – 0,24 x 0,20 x 2,20 – Peso 80 kg/unidade 8. Lastro Ferrovias 31/01/2015 2 CÁLCULO 1. Quantidade de Dormentes - Espaçamento dos dormentes – 0,56 m 1.1. Peso total de dormentes - Dormentes: Dimensões – 0,24 x 0,20 x 2,20 – Peso 80 kg/unidade SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE 3 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias CÁLCULO 2. Quantidade de Trilhos - Trilho tipo TR-57 (57 kg/m) – comprimento 12 metros 2.1. Peso total de trilho - Trilho tipo TR-57 (57 kg/m) SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE 4 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias Ferrovias 31/01/2015 3 CÁLCULO 3. Talas de junção - Na união de 2 trilhos, precisam de duas talas de junção completas, logo para cada trilho teremos 2 talas. 3.1. Peso total de talas - Talas de junção – 24 kg/unidade com 6 furos SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE 5 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias CÁLCULO 4. Placas de Apoio - Em cada dormente teremos duas placas de apoio de trilhos, uma de cada lado. 4.1. Peso total de placas de apoio - Placas de Apoio – 9,5 kg/unidade com 4 furos SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE 6 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias Ferrovias 31/01/2015 4 CÁLCULO 5. Pregos de fixação - Cada placa de apoio leva quatro pregos. 5.1. Peso total de placas de apoio - Pregos de fixação – 0,30 kg/unidade SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE 7 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias CÁLCULO 6. Parafusos + porcas + Arruelas - Cada jogo de duas talas de junção leva seis conjuntos de porcas, arruelas e parafusos. Nº de talas item 3. 6.1. Peso total - Parafuso + Porca + Arruela – 1,20 kg/unidade SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE 8 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias Ferrovias 31/01/2015 5 CÁLCULO 7. Volume de lastro Brita para lastro: massa específica aparente mínima.--------------- 2,4t/m³ Brita para lastro = 1636 x 2,4 = 3926,4 t SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE 9 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias 10 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias SUPERESTRUTURA FERROVIÁRIA Elementos da via permanente II Trilhos curtos, longos e contínuos. Efeitos da temperatura nos trilhos Soldagem dos trilhos Aparelhos de mudança de Via Ferrovias AULA 05.1 Ferrovias 31/01/2015 6 TRILHOS CURTOS As passagens intermitentes do trem ao longo dos Aparelhos de Mudanças de Vias – AMVs constituem um carregamento cíclico que pode levar o trilho à ruptura. Nesse tipo de montagem, os trilhos curtos, possuem livre dilatação quando a variação de temperatura DT, e portanto, o comprimento máximo do trilho (lmáx) é função da FOLGA. 𝐹𝑜𝑙𝑔𝑎𝑚á𝑥=𝑙𝑚á𝑥 ∙ 𝛼 ∙ ∆𝑇 - 𝛼 - coeficiente de dilatação do aço (11,5 x 10-6 °C) - ∆𝑇 – diferença entre temperatura ambiente atual e aquela no contato da instalação do trilho TRILHOS CURTOS E TRILHOS LONGOS 11 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias Folga máxima: ~1,5 cm; 𝑙𝑚á𝑥 ≈ 40 m →soldam-se: 2 trilhos x 18 m ou 3 trilhos x 12 m TRILHOS LONGOS SOLDADOS- TLSs Quando varia a temperatura na via, os trilhos tendem a sofrer alteração no comprimento. A dilatação ou a contração é permitida na implantação de trilhos curtos. TRILHOS CURTOS E TRILHOS LONGOS 12 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias Ferrovias 31/01/2015 7 TRILHOS LONGOS SOLDADOS- TLSs Os TLSs impedem que o trilho se movimente nas variações de temperatura, tornando-se as folgas DESNECESSÁRIAS. Bondes: ΔT pequeno, deformação absorvida pelo pavimento. TRILHOS CURTOS E TRILHOS LONGOS 13 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias TRILHOS LONGOS SOLDADOS- TLSs TEMPERATURA DE INSTALAÇÃO TRILHOS CURTOS E TRILHOS LONGOS 14 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias tinstalação: tmédio + 5° ± 5°; TLS: comprimento máximo e mínimo Ferrovias 31/01/2015 8 TRILHOS LONGOS SOLDADOS- TLSs COMPRIMENTO MÁXIMO E MÍNIMO - Custo de soldagem (e transporte) versus economia na conservação das juntas; Não se deve usar TLS com comprimento próximo ao mínimo: • Trechos instáveis; • Mais retensores e juntas; • Distribuição de tensões assimétrica no trilho; TRILHOS CURTOS E TRILHOS LONGOS 15 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias 16 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias PÁTIOS FERROVIÁRIOS Aparelhos especiais de Via Ferrovias AULA 05.2 Ferrovias 31/01/2015 9 DEFINIÇÃO São dispositivos que, além de suportar e distribuir sobre os dormentes as cargas transmitidas pela composição ferroviária, têm a particularidade de permitir a livre passagem dos frisos das rodas na mudança ou transposição dos trilhos, guiando-os na direção desejada. APARELHOS ESPECIAIS DE VIA 17 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias Classificação O primeiro grupo abrange: • Aparelhos de mudanças de vias (AMVs) • Aparelhos de transposição de via (ATVs) • Aparelhos de conexão de via (ACVs) • Aparelhos de translação do eixo da via (ATEVs) APARELHOS ESPECIAIS DE VIA 18 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias Ferrovias 31/01/2015 10 Aparelhos de mudança de via • Tem a função de desviar os veículos com segurança e velocidade comercialmente compatível. • Dá flexibilidade ao traçado, mas por ser um elemento móvel da via (único), é peça-chave na segurança da operação. • Possui alto custo de aquisição (dormentes especiais, etc.) e manutenção APARELHOS ESPECIAIS DE VIA 19 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias Aparelhos de mudança de via APARELHOS ESPECIAIS DE VIA 20 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias Ferrovias 31/01/2015 11 Classificação O segundo grupo abrange: • Giradores – permite além de mudar de sentido da marcha das locomotivas como também os veículos de linha, principalmente das áreas restritas: oficinas, postos de revisão e pátios. APARELHOS ESPECIAIS DE VIA 21 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias Classificação O segundo grupo abrange: • Carretões – permite que o veículo ferroviário passe de uma linha para outra dentro das oficinas de reparação. APARELHOS ESPECIAIS DE VIA 22 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias Ferrovias 31/01/2015 12 Classificação O segundo grupo abrange: • Juntas de dilatação (TLS) – empregada com dispositivos de proteção e segurança em pontes de grandes dimensões. Também pode ser utilizada à entrada de um AMV, dependendo das condições locais e operacionais. APARELHOS ESPECIAIS DE VIA 23 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias Classificação O segundo grupo abrange: • Contratilhos internos protetores–empregados para proteção de obras ferroviárias, como pontilhões, pontes e viadutos. • Descarrilhadeira – empregada como dispositivo de segurança nos caos de possibilidade de corrida de um veículo ferroviário estacionado. APARELHOS ESPECIAIS DE VIA 24 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias Ferrovias 31/01/2015 13 Classificação O segundo grupo abrange: • Triângulo de reversão São três dispositivos interligados em forma de triângulo, com um prolongamento em um dos vértices chamado de chicote do triângulo. APARELHOS ESPECIAIS DE VIA 25 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias Classificação O segundo grupo abrange: • Para-choques de via – São peças feitas de trilhos curvados, ligados por uma peça de madeira aparafusada a eles, no centro da qual se adapta uma mola. São colocadas nas extremidades dos desvios mortos, evitando o descarrilhamento dos veículos na ponta do desvio. APARELHOS ESPECIAIS DE VIA 26 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias Ferrovias 31/01/2015 14 27 ENGENHARIA CIVIL Ferrovias 1ª Avaliação Individual sem consulta Ferrovias Próxima aula...
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