TRABALHO PRINCIPIOS DE ENGENHARIA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO – UNIJORGE 
 
Carlos André de Novaes Mota 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador – BA 
2018 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO – UNIJORGE 
 
Carlos André de Novaes Mota 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho para compor a nota da 
AVA2 da disciplina de Princípios da 
Engenharia. 
Orientador: SILVANA NUNES DA 
COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador – BA 
2018 
 
Siemens Gamesa Renewable Energy. Historia de la Siemens Gamesa. Acesso 
em 29 de Maio de 2018, disponível em Site da Siemens Gamesa Renewable 
Energy: <https://www.siemensgamesa.com/es-es/sobre-nosotros/historia-de-la-
empresa> 
 RESENHA 
Uma breve análise será apresentada a seguir no que se refere à 
importância da inovação tecnológica atrelado à sustentabilidade, que é algo 
primordial para o mundo atual, tornando-se mais que ideias, mas princípios que 
são basilares para o bem comum. Temos como fonte a história da Siemens 
Gamesa Renewable Energy, para retratar o aperfeiçoamento e criação novas 
tecnologias sem degradar aquilo que é o necessário para a conservação da 
vida. 
Desde o início de suas operações e antes da sua fusão anos à frente, a 
Siemens Gamesa buscava o desenvolvimento de novas tecnologias em 
ascensão. No ramo de robótica e microeletrônica especializada em projetos 
industriais de empresas em desenvolvimento em engenharia e manufatura de 
componentes e estruturas para montagem de aeronaves e helicópteros, isso 
ocorreu em 1976 na Espanha, quando a Gamesa ainda chamava-se Grupo 
Auxiliar Metalúrgico. 
 Nos anos 80, a antiga Bonus Energy, que em 2004 foi comprada pela 
Siemens, teve início na Dinamarca e foi tentada a pluralizar seu mercado e 
entra no segmento eólico, constrói sua primeira turbina que gerava cerca de 55 
kW e vende seus primeiros aerogeradores para o mercado americano. 
Em paralelo, a Gamesa entra para o segmento aeronáutico chegando 
assim nos anos 90, com a Gamesa Aeronáutica, firmando seu primeiro contrato 
junto a Embraer na participação em um projeto de fabricação de aviões a jato 
comercial com capacidade de 37 a 50 passageiros, que foi um grande sucesso 
de vendas. Em meados da década de 90 a Gamesa ingressava no mercado 
eólico com a Gamesa Eólica na montagem de aerogeradores, construção, 
estudo e exploração de parques eólicos, chegando a produção de todas as 
suas instalações a margem de 1 GW, no final da década. 
A Gamesa começa o ano 2000 com projetos no segmento eólico para 
parte dos continentes europeu, asiático e americano. Simultaneamente a 
Siemens adquire a Bonus Energy que já tinha cerca de 3321 MW montado em 
20 países. Em 2006 a Gamesa vende a sua divisão aeronáutica e centraliza 
suas forças no segmento de energia renovável, e há alguns anos após abre 
mais duas fabricas na Índia e no Brasil para atender o mercado onshore 
nessas regiões. A Siemens investe no mercado offshore de turbinas eólicas, 
além de abrir uma fábrica de turbinas eólicas, nos EUA, e duas fábricas de 
componentes do aerogerador na China e nos EUA. Em 2017, a Gamesa e 
Siemens fecham a fusão no projeto de energia eólica, tornando-se a Siemens 
Gamesa Renewable Energy, firmando-se como uma das lideres mundiais no 
setor de energia renovável onshore (em terra) e offshore (em mar). 
Em todo o percurso da história da Siemens Gamesa, antes da fusão e 
pós-fusão, é perceptível a busca pelas inovações tecnológicas com intuito de 
ser mais forte em um mercado cada vez mais dinâmico, exigente e competitivo, 
sem contar com os riscos encontrados ao longo do caminho que podem tender 
ao declínio ou ao sucesso, surgindo como oportunidade. 
Conforme verificado, vemos que a Siemens Gamesa desde os seus 
primórdios investe consideravelmente em novos conhecimentos e novos 
conceitos de tecnologia e faculta soluções inovadoras aos seus clientes em 
todas as partes mundo, a começar, por exemplo, com a construção da primeira 
turbina eólica que tinha a capacidade de gerar em locais onshore 55 kW de 
potência e após cerca de 35 anos com os estudos e avanços tecnológicos, 
investiram e chegaram a produção de uma turbina que gera uma potência 
nominal de 8.000 kW em locais offshore, ou seja, uma evolução de cerca de 
146 vezes mais na potência nominal nesta que no primeiro aerogerador 
fabricado na década de 80, trata-se inegavelmente de uma grande inovação 
tecnológica. Seria um erro, porém, não atribuir que isto é um elemento de 
subsistência para a companhia. Assim, reveste-se de peculiar valor que a 
tecnologia proporciona crescimento econômico não apenas pela demanda ou 
pela procura, mas pelas suas inovações. Sob essa ótica, ganha particular 
relevância de que a inovação adquire importância econômica só por intermédio 
de um processo exaustivo de redesenho, modificações e numerosas pequenas 
melhorias para adequação ao mercado consumidor (Reis, 2008, p. 44). 
É necessário, porém, ir mais além quando se fala em inovações 
tecnológicas, é preciso ser sustentável na era em que estamos vivendo e 
refletir no que se vai deixar para as próximas gerações, isto é muito mais que 
um diferencial de mercado, na Siemens Gamesa é colocado como aspecto 
essencial do sistema da companhia. É exatamente o caso que em todas as 
regiões e comunidades em que a empresa possui parques eólicos ou fábricas 
instaladas há apoio a projetos de desenvolvimento socioeconômico e ações 
comunitárias nessas localidades, redução do impacto ambiental com a 
mitigação de emissões de CO2 em mais de 210 milhões de toneladas por ano, 
segundo informações no site da companhia. É notório que isso resulte na 
importância de que a empresa estabeleça de forma primordial às questões 
sustentáveis como uma filosofia, e números do Índice Dow Jones de 
Sustentabilidade (o DJSI World) na edição de 2017 ratificam o compromisso da 
companhia firmado com o planeta e a sociedade, com classificações em 12º, 3º 
e 10º, respectivamente nas dimensões econômica, ambiental e social. O que 
importa, portanto, é a permanência dessas premissas básicas em muito mais 
que diferenciais de mercado, mas como valores e princípios. Essa, porém, é 
uma tarefa árdua e contínua em adotar juízos e posturas que motive gerar e 
preservar a importância de todos os envolvidos para um meio ambiente 
saudável e uma sociedade mais justa. Vê-se, por isso, que a busca da 
sustentabilidade impõe-se nos diversos planos: processos produtivos mais 
limpos e econômicos do ponto de vista dos recursos naturais; produtos 
igualmente inovador em termos de novas funções e menor impacto ambiental 
(Neto, 2011). 
Em poucas palavras, fica evidente que a Siemens Gamesa busca 
excelência no seu segmento, adotando uma filosofia em que une a 
sustentabilidade com a inovação da tecnologia, ampliando horizontes, abrindo 
novas oportunidades, atrelando o desenvolvimento sustentável com o êxito 
mercantil. Espera-se dessa forma, a interdependência entre inovação e 
sustentabilidade nas tomadas de decisão, pois reflete e tem grande impacto 
para as próximas gerações essa continua sendo a maior vantagem. 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
Historia de la Hegan. (2016). Acesso em 29 de Maio de 2018, disponível em 
Site da Hegan: http://www.hegan.com/Corporativa/PHistoria.aspx 
Neto, J. A. (26 de Agosto de 2011). Sustentabilidade: A Nova Engenharia 
Organizacional. Acesso em 29 de Maio de 2018, disponível em Brasil 
Engenharia: http://www.brasilengenharia.com/portal/palavra-do-
leitor/124-sustentabilidade-a-nova-engenharia-organizacional 
Reis, D. R. (2008). O Processo de Inovação Tecnológica. In: D. R. Reis, 
Gestão da Inovação Tecnológica (p. 44). Barueri: Manole. 
Siemens Gamesa Renewable Energy. (29 de Maio de 2018). Historiade la 
Siemens Gamesa. Acesso em 29 de Maio de 2018, disponível em Site 
da Siemens Gamesa Renewable Energy: 
https://www.siemensgamesa.com/es-es/sobre-nosotros/historia-de-la-
empresa