Buscar

Teoria e Prática da Narrativa Jurídica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

 Propriedade da língua como sistema, como 
“totalmente sistemática, cujas partes estão em 
coerência” (GUILLAUME, 1992, p.4).
 Nas práticas discursivas tem mais a ver com 
uma análise do discurso atenta ao gênero do 
discurso, ao objetivo do texto, aos saberes 
recíprocos dos co-enunciadores no contexto de 
uma dada interação.
 Situada entre o cruzamento da linguística 
textual e da análise do discurso.
 O conjunto dos meios lingüísticos que 
asseguram as ligações intra e interfrásticas, 
que permitem a um enunciado oral ou 
escrito aparecer como um texto 
(CHARAUDEAU; MAINGUENEAU, 2004)
 União íntma das partes de um todo. 
Harmonia, concordância, união. Conexão, 
nexo, coerência. HOLANDA, 1998, p.426.
Termo Geral
Termo Específico
Narrativos
Ações que se sucedem temporalmente.
Descritivos
Retrata pessoas, coisas ou ambientes.
Dissertativos
Lida com pressupostos, argumentos, dados, opiniões. Têm 
por objetivo defender uma ideia ou questionar 
determinado assunto.
O que é linguagem?
 A linguagem é algo eminentemente 
social.O homem precisa para viver e 
comunicar-se com seus semelhantes.
 Pode ser VERBAL e NÃO VERBAL .
O que é língua?
É o tipo de código formado por 
palavras e leis combinatórias por meio 
do qual as pessoas se comunicam e 
interagem entre si. 
A língua representa a parte social da 
linguagem, é exterior ao indivíduo.
O que é Fala?
Ao contrário da língua, a fala é um ato 
intencional, em nível individual, de 
vontade e de inteligência.
O texto é um todo articulado, 
onde o valor de cada elemento 
depende não apenas de sua 
natureza ou de sua forma 
própria, mas também de seu 
lugar e de suas relações com o 
conjunto.
TEXTO designa um enunciado 
qualquer, oral ou escrito.
Concretiza-se numa 
cadeia sintagmática 
de extensão variável.
No plano semiótico, de sentido 
multidimensional, texto ou 
discurso é sinônimo de 
processo que engloba as 
relações sintagmáticas de 
qualquer natureza de signos.
De um lado, sistema concluído, 
conjunto hierarquizado de 
configurações estruturais 
internas.
De outro lado, objeto aberto, 
plural, dialongante, ligado ao 
contexto extraverbal.
FOGO!
O que é Comunicação Jurídica?
A busca pela interação social é considerada uma compulsão 
natural do ser humano.
A comunicação é o meio para esta interação.
A comunicação é a troca de mensagens entre duas
ou mais pessoas ou grupos.
“(...) Porque o homem é um ser essencialmente político, a 
comunicação só pode ser um ato político, uma prática social 
básica. Nesta prática social é que se assentam as raízes do 
Direito, conjunto de normas reguladoras da vida social” 
(DAMIÃO e HENRIQUES, 2004, p.19)
 Todas as peças processuais organizam-se em 
uma estrutura textual composta por: 
Narração dos fatos; importantes do 
conflito analisado;
Fundamentação de uma tese;
Aplicação da norma.
2º. Período – Teoria e Prática da 
Narrativa Jurídica;
3°. Período – Teoria e Prática da 
Argumentação Jurídica;
4°. Período – Teoria e Prática da 
Redação Jurídica.
 As disciplinas juntas buscam acumular 
repertório necessário à:
Organização das idéias;
Seleção e combinação de informações;
Redação de textos jurídicos;
Produção convincente dos argumentos;
Identificação das características estruturais de 
cada peça;
Redação em conformidade com a norma culta da 
língua.
A boa redação deve necessariamente respeitar a verdade.
Quando se trata de textos jurídicos, é imposição legal que 
os fatos devem ser expostos em juízo conforme a verdade; 
não podem ser formuladas pretensões, nem alegada 
defesa, destituídas de fundamento (artigo 14 do Código de 
Processo Civil);
 a lei pune o litigante de má-fé, ou seja, aquele que alterar a 
verdade dos fatos (art. 17, II do mesmo Código).
Então, o primeiro dever do bom redator é procurar 
alcançar a verdade naquilo que escreve, evitando todo 
desvio de argumentação, sofismas ou imprecisões, que 
esvaziam o bom texto.
O segundo princípio da boa redação é a clareza. 
Expressar o pensamento sem obscuridade é uma 
arte, que exige muito exercício, até que o redator 
se acostume a escrever de forma simples, com 
frases curtas e objetivas, de fácil compreensão 
para o leitor.
A apresentação gráfica do texto é fundamental 
para a clareza.
Uma boa redação deve ser coerente. A palavra 
“coerência” indica a conexão ou nexo entre os fatos.
Ou seja: é necessário ter um discurso lógico, se possível 
calcado no modelo do silogismo, pelo qual, postas duas 
premissas, segue-se uma conclusão. 
Vale lembrar que o Código de Processo Civil considera 
inepta a petição inicial, entre outras hipóteses, quando 
“da narração dos fatos não decorrer logicamente a 
conclusão”, ou quando “contiver pedidos incompatíveis 
entre si” (incisos II e IV do parágrafo único, do art. 295).
Daí a responsabilidade do advogado ao redigir a inicial, 
sem dúvida a peça mais importante do processo. E a 
própria escolha do tipo de ação a ser ajuizada é tarefa 
das mais árduas, que exige o máximo de cuidados 
técnicos, bom senso e diligência. 
O mesmo ocorre com o juiz, que deverá observar os 
requisitos essenciais da sentença (art. 458 do CPC), o que 
às vezes envolve questões muito complexas, nas quais a 
lógica e a clareza da expressão disputam, ao lado da 
verdade, a primazia da boa redação.
A palavra CONCISÃO indica o ato de cortar, 
de partir em pedaços; conciso significa 
cortado, curto, limitado.
Escrever de forma concisa quer dizer ser 
objetivo, direto, não repetir idéias ou 
palavras, não alongar o texto 
desnecessariamente. 
O jurista Moniz de Aragão (Revista da AMB, 
n. 8, 2000, p. 58) apontou o defeito da falta 
de objetividade: 
"A leitura de peças forenses é 
desanimadora. Escritas em linguagem que 
beira o ridículo pelo palavreado, falta-lhes a 
limpidez necessária a esclarecer as 
questões submetidas a julgamento"
A correção constitui o quinto princípio da boa redação. 
É preciso escrever em linguagem correta, que observe 
as regras gramaticais básicas; caso contrário, o leitor, 
se tiver razoável conhecimento do idioma, logo 
perceberá a insegurança do redator e não confiará no 
texto que está lendo. Se o leitor não confia em quem 
escreve, fica incompleta a comunicação emissor-
receptor e ambos perdem tempo.
A experiência indica que primeiro se deve escrever, 
Compor um texto, em torno do qual se irá trabalhar. 
Daí vem a segunda etapa: ler o que está escrito e 
começar a corrigir.
A precisão indica a idéia da redação 
planejada e incisiva. No texto, é 
empregada com o sentido de exatidão, 
rigor sóbrio de linguagem.
Em primeiro lugar, é necessário planejar o 
texto a ser escrito: breve resumo, um 
esquema, anotações, um rascunho, há de 
seguir um roteiro, pelo qual se definirão as 
dimensões do trabalho. 
Em segundo lugar, a precisão importa 
no uso de substantivos e verbos, em 
lugar de adjetivos, advérbios e outras 
expressões vagas e vazias. 
Não se devem usar expressões como:
•“um grave acidente aéreo, no qual Morreram 
todos os ocupantes do avião” (todo acidente 
aéreo é grave); 
•“um incêndio pavoroso destruiu totalmente a 
favela” (o fato em si dispensa o comentário 
“pavoroso”; o advérbio “totalmente” é 
dispensável, pois “destruiu a favela” já indica sua 
destruição total); 
“E não há mal em repetir palavras de uso 
específico (ex. hipoteca, penhora,
usucapião), como aliás determina a lei: 
“expressar a idéia, quando repetida no texto, 
por meio das mesmas palavras, evitando o 
emprego de sinonímia com propósito 
meramente estilístico”
(Lei Complementar nº 95, de 26 defevereiro 
de 1998) (ver “Redação de atos normativos”,
neste volume). 
A palavra “simples” indica exatamente o 
que é natural, não artificial, não composto.
Escrever com simplicidade é uma das coisas 
mais difíceis que existem, pois a tendência 
natural dos que se consideram eruditos 
parece levá-los a complicar um pouco o
texto, usar palavras difíceis, citações 
excessivas, como se isso significasse 
valorizar o que escrevem.
Então, um dos segredos da boa redação 
está resumido na sábia lição de Paul
Valery, citado na epígrafe: 
“Entre duas palavras, escolha sempre a 
mais simples; entre duas palavras 
simples, escolha a mais curta”.
Conhecer é SABER.
Através do aprendizado formal, da leitura e da 
pesquisa sobre determinado assunto. 
Não existe técnica que supere por si só a falta do 
conhecimento.
A falta de conhecimento traz a VULNERABILIDADE.
Na redação, é indispensável conhecer o tema sobre 
o qual vamos escrever.
A boa redação é elegante. 
Escrever com elegância significa escrever com 
escolha, com gosto, com distinção.
A linguagem elegante é elevada, trata os temas 
com dignidade, usa palavras selecionadas. Na 
redação jurídica, acadêmica ou formal, não se deve 
empregar gíria, gracejos, modismos; nesses casos, 
é preciso que o texto obedeça aos rigores da 
linguagem culta, sem exagero de preciosismos, 
mas sem o abuso da vulgaridade e do popular. 
Escrever é criar: criar é um ato de amor. 
O bom estudante é sempre um estudioso; o bom 
profissional (advogado, magistrado, professor), 
dedica-se à leitura, à pesquisa e ao esforço de 
renovação de idéias e conceitos, o que se reflete na 
redação de textos, nos quais se descortinam novos 
pedaços de infinito. 
Unidade I – Estrutura das peças processuais
A contribuição das disciplinas de Português Jurídico
Teoria Tridimensional do Direito, gênero e tipologia 
textuais
Macroestrutura da petição inicial, da contestação, 
da sentença, do parecer e do acórdão
Características linguísticas das peças processuais e 
questões gerais de norma culta jurídico aplicadas ao 
português
Unidade 2 – Tipos de narrativa jurídica
Narrativa jurídica simples
Narrativa jurídica valorada
Características da narrativa da acusação
Características da narrativa de defesa
Modalização
Unidade 3 – Características da narrativa jurídica
Polifonia e intertextualidade
Seleção dos fatos juridicamente importantes e dos 
demais fatos esclarecedores
Organização dos fatos a serem narrados
Uso da pessoa e do tempo verbais
Paragrafação
Unidade 4 – Narrativa a serviço da argumentação
Função argumentativa da narração
Relação fato – Argumento
Fundamentação simples: argumentos pró-tese, 
autoridade e oposição concessiva 
Introdução ao texto jurídico argumentativo

Outros materiais