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Estudo de caso - Tendinite bicipital

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Estudo de Caso
Lesões do Trabalho
Ana Beatriz
Emily Soares
Luiza Schwab
Matheus Ritzel 
Universidade de Santa Cruz do Sul
Abril - 2015
Tendinite Bicipital
O que é tendinite Bicipital?
A tendinite bicipital caracteriza-se por uma inflamação no tendão do músculo bíceps braquial e é uma das causas mais frequentes de dor no ombro, manifestando-se geralmente por dor na região ântero-superior do braço.
O tendão da cabeça longa do bíceps ao passar através do sulco bicipital pode inflamar devido a traumas repetidos.
A dor pode ser aguda, porém usualmente é crônica quando está relacionada ao pinçamento do bíceps pelo acrômio.
O músculo bíceps braquial encontra-se na face anterior do braço e é formado por duas porções: uma longa e outra curta.
A tendinite bicipital acomete a cabeça longa do bíceps, pois é onde o esforço de alavanca de movimento é mais intenso.
Origem (Proximal)
 Porção Longa: Tubérculo supra-glenoidal 
 Porção Curta: Processo coracóide 
Inserção (Distal)
 Tuberosidade radial
SULCO BICIPITAL
Causas:
A tendinite bicipital pode desenvolver-se gradualmente a partir dos efeitos do desgaste ou pode acontecer de repente como consequência de uma lesão direta.
O ligamento umeral transverso rasgado também pode levar à tendinite do bíceps. Se esse ligamento é rompido, o tendão do bíceps fica livre para deslizar para fora do sulco, irritando e, eventualmente, inflamando o tendão.
A tendinite bicipital é comum em atividades que exigem o uso repetido do braço, especialmente em movimentos realizados acima do nível do ombro.
LIGAMENTO TRANSVERSO UMERAL
TENDÃO DA CABEÇA LONGA DO BÍCEPS
Causas: 
As células danificadas dentro do tendão não têm tempo para se recuperar, sendo então, incapazes de reparar-se, levando a uma tendinite. 
Os tecidos geralmente apresentam sinais de degeneração, provocando uma perda da disposição normal das fibras de colágeno, que se juntam para formar o tendão. Quando isso acontece no tendão do bíceps, inflamação ou até mesmo uma ruptura pode ocorrer.
Tendinite do bíceps, por vezes, ocorre em resposta a outros problemas do ombro, incluindo:
Ruptura do manguito rotador
Impacto do ombro
Instabilidade do ombro
Diagnóstico:
Dor na face anterior do braço e ombro, localizada sobre o tendão do bíceps , principalmente na corredeira bicipital
Diminuição da força e potência do músculo
Dor ao alongamento passivo da musculatura
Para diagnóstico fisioterapêutico é importante palpação local e movimentações especiais:
Teste de Yergason: dor no sulco bicipital quando é realizada supinação e rotação externa contra a resistência do fisioterapeuta
Teste de Speed: dor espontânea ou a palpação pela flexão de ombro contra a resistência
SULCO BICIPITAL
Testes:
Teste de Speed
Teste de Yergason
Tratamento:
Repouso
Fisioterapia
AINEs
Infiltração com corticosteróide (nos casos crônicos)
Cirurgia
Acromioplastia: Mais utilizada quando a tendinite foi desencadeada por impacto subacromial. É feita a remoção da saliência óssea formada na frente do acrômio.
Tenodese: Método utilizado para reatar a extremidade superior do tendão do bíceps em uma nova localização.
Objetivos:
Condutas  Fase Aguda:
14
Condutas  Fase Crônica:
Estudo de caso:
D. M. S., 40 anos, sexo feminino, há 15 anos trabalha como cabeleireira em um movimentado salão. Em fevereiro de 2015 começou a sentir fortes dores na porção anterior do braço direito, que usualmente irradiavam para o cotovelo. Após a realização de alguns exames foi diagnosticada com tendinite bicipital. Durante a fase aguda da doença fez utilização de antiinflamatórios não-esteroidais, porém não permaneceu em repouso adequado, fazendo com que os sintomas persistissem. Agora, já na fase crônica da doença com usuais agudizações, a mesma foi encaminhada para a fisioterapia.

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