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AVISO: AVALIAÇÃO É CRUCIAL NA PRESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS PARA PATOLOGIAS 63 PÁGINAS FUTUROFISIOO SUMÁRIO CERVICALGIA PARALISIA FACIAL LESÃO NO MANGUITO ROTADOR EPICONDILITE SÍNDROME DO TUNEL DO CARPO SÍNDROME DE QUERVAIN DEDO EM GATILHO LOMBALGIA E LOMBOCIATALGIA SÍNDROME DO PIRIFORME INSUFICIÊNCIA DO GLÚTEO MÉDIO TENDINITE GLÚTEO CONTUSÃO E DISTENSÃO DO QUADRÍCEPS LESÃO MENISCAL CANELITE FASCITE PLANTAR ENTORSE DE TORNOZELO 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. AVISO: AVALIAÇÃO É CRUCIAL NA PRESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-%C3%B3sseos,-articulares-e-musculares/doen%C3%A7as-das-m%C3%A3os/s%C3%ADndrome-de-quervain F raqueza dos múscu l os ex tenso res e f l e xo res ce rv i ca i s ; Desequ i l í b r i o en t re o t o rque de ação en t re esses múscu l os ; H ipe ra t i v i dade da muscu l a tu ra f l e xo ra do pescoço ; A l t e rações da pos tu ra da co l una ve r teb ra l como um t odo ; D i s funções nas a r t i cu l ações i n t e rve r t eb ra i s ce rv i ca i s ; Ques tões l i g adas à ATM ; A l t e rações pos tu ra i s l i g adas à cabeça (como t r aba l ha r com a t e l a do compu tado r mu i to a l t a ou mu i to ba i xa ) ; Re t i f i c ação da co l una ce rv i ca l ; Fo rmação de os teó f i t o s ; Hérn i as de d i sco ; Es t resse , ans i edade e t ensão ; Lesões e ac iden tes ; Mov imen tos r epe t i t i vos . Desconforto ao movimentar a cabeça; Rigidez na nuca; Dor na nuca que se espalha por ombros e braços; Tonturas; Formigamento no pescoço; Dores de cabeça; Alteração da musculatura na região afetada; Alteração de força e sensibilidade. É o nome genérico para qualquer dor na coluna cervical, podendo ser causada por diferentes fatores tensionais, musculares, mecânicos ou devido à compressão nervosa. CERVICALGIA DEFINIÇÃO SINTOMAS CAUSAS Local da dor; Intensidade e o tempo de duração da dor; Características da dor (que podem ajudar a diferenciar uma dor muscular de uma neuropática, por exemplo); Pontos de irradiação, se houver, como braço ou dedos dormentes; Fatores de piora e melhora, como determinados movimentos ou posturas; Horário em que o desconforto é mais intenso (por exemplo, dores significativas ao acordar podem estar relacionadas a problemas posturais durante o sono); Relação com outros problemas de saúde ou outros sistemas (a cervicalgia associada à cefaleia pode ser um indicativo de dor de cabeça tensional ou até de uma questão relacionada à ATM). Alongamento Fortalecimento muscular Mobilização segmentar cervical Correção da postura como reequilíbrio da coluna (RCV) reeducação postural (RPG) Pilates Ultrassom Tens CERVICALGIA ANAMNESE FISIOTERAPIA CERVICALGIA MANTER 30 SEGUNDOS PARA CADA MOVIMENTO EXERCÍCIOS 5 VOLTAS HORÁRIO E ANTI- HORÁRIO Dor na face Dores de cabeça Dores de ouvindo, zumbidos em um ou ambos os ouvidos e sensitividade aos sons Dificuldade para falar e comer Inabilidade de mostrar emoções Salivação excessiva Espasmos musculares Lacrimejamento Secura na boca e olhos Dificuldade para fechar os olhos (o que demanda mais cuidados, as vezes com tapa-olhos e/ou colírios, para prevenir danos a longo prazo). PARALISIA FACIAL É a perda de movimentos da face ocasionada por problemas nos nervos. Com isso, os músculos faciais se tornam fracos e flácidos. Normalmente acontece apenas em um lado do rosto e pode ter múltiplas causas. DEFINIÇÃO SINTOMAS AUSÊNCIA DE RUGAS FRONTAIS INCAPACIDADE DE FECHAR O OLHO DESCIDA DO CANTO DA BOCA Paralisia de Bell, que é o tipo mais comum de paralisia facial Infecção ou inflamação no nervo facial Trauma na cabeça Infarto Problemas de ouvido Hipertensão Diabetes Doença de Lyme, uma doença bacteriana transmitida por carrapatos Doenças autoimunes como a esclerose múltipla e a síndrome de Guillain-Barré Sindrome de Ramsay-Hunt, que é uma infecção viral no nervo facial CAUSAS PARALISIA FACIAL ANAMNESE Iniciado com uma avaliação dos músculos do rosto e dos sintomas relatados, verificar os exames complementares, como tomografia computadorizada, ressonância magnética e alguns exames de sangue. Estes testes, além de ajudar a chegar no diagnóstico da paralisia de Bell também permitem despistar outros problemas que podem ter como sintoma a paralisia facial. O tratamento da paralisia facial periférica consiste em estimular a musculatura da hemiface acometida, induzindo-a ao movimento, e inibindo as atitudes viciosas. A hemiface sadia também deve ser abordada com técnicas de relaxamento e alongamentos pois seus músculos estarão sobrecarregados devido ao predomínio unilateral. FISIOTERAPIA EXERCÍCIOS PARALISIA FACIAL A ELETROTERAPIA COM CORRENTES FUNCIONAIS (FES) TAMBÉM PODEM SER USADAS. LESÃO MANGUITO ROTADOR DEFINIÇÃO É um grupo de quatro unidades músculo-tendão que envolvem a anterior, superior e posterior da articulação do ombro. Ele atua para estabilizar o úmero – maior osso da parte superior do corpo e que liga o ombro ao cotovelo – e equilibrar os movimentos do ombro. SUBESCAPULAR SUPRAESPINHAL REDONDO MENOR INFRAESPINHAL OS TIPOS Há muitos graus de lesões do manguito rotador. São consideradas lesões menores as inflamações ou tendinite. Já as mais graves são identificadas pela ruptura parcial das fibras dos tendões ou pela ruptura completa do tendão que faz com que o músculo se retraia afastando-se do osso. DIVIDIDA EM TRÊS ESTÁGIOS: LESÃO MANGUITO ROTADOR Fase 1: Edema, inflamação e hemorragia Fase 2: Fibrose e tendinite, com ou sem lesões parciais Fase 3: Ruptura completa do tendão, associada a alterações ósseas SINTOMAS Dor Diminuição da força durante a elevação do braço Dificuldade de colocar o braço atrás do corpo, para vestir-se ou pentear os cabelos, por exemplo. Pode haver inchaço no ombro afetado. Os sintomas podem piorar à noite ou sempre que se realiza esforços e, além disso, nos casos mais graves e sem tratamento, é possível ocorrer até a incapacidade de movimentar o ombro. CAUSAS Movimentos repetitivos no braço Pessoas com idade acima de 40 anos, pois o envelhecimento aumenta o risco de desgaste e surgimento de lesões degenerativas. Levantamento de peso por um tempo prolongado Acredita-se que pode haver um componente genético envolvido nesta síndrome, já que é mais comum entre membros de uma mesma família. ANAMNESE Inspeção Palpação para avaliar sensibilidade e calor excessivo Teste da amplitude de movimento e da força Testes de compressão LESÃO MANGUITO ROTADOR A inspeção é feita pela observação de eritema, deformidade ou lesões cutâneas, como cicatrizes cirúrgicas, e por assimetria em comparação ao ombro não comprometido (sugerindo perda de massa muscular). A existência de limitação da amplitude do movimento, fraqueza, dor e outros distúrbios de mobilidade causados porlesões no manguito rotador pode ser rapidamente identificada pedindo que o paciente tente — tanto por abdução como flexão — levantar os dois braços acima da cabeça e a seguir abaixá-los lentamente. Manobras específicas contra resistência podem ajudar a determinar quais tendões estão comprometidos. Deve-se avaliar a força e a sensibilidade: Os músculos infraespinal e redondo menor são avaliados quando o paciente tenta resistir à pressão da rotação externa com os membros superiores mantidos ao lado do corpo, com os cotovelos flexionados a 90°; essa posição isola a função muscular do manguito rotador dos outros músculos, bem como do deltoide. Fraqueza durante esse teste sugere disfunção significante do manguito rotador (p. ex., rompimento total). Avaliar o músculo supraespinal pedindo que o paciente tente resistir à pressão para abaixo sobre os membros superiores flexionados (para frente) com os polegares apontando para baixo (teste da “caneca vazia” ou teste de Jobe). O músculo subescapular é avaliado quando o paciente coloca a mão no dorso com a parte posterior da mão tocando a coluna lombar. O examinador levantaa mão da região lombar. O paciente deve conseguir manter a mão sem tocar a pele dorsal (teste de levantamento de Gerber). → Paciente em pé, realiza flexão de 75° associada a uma abdução de 35° a 45°, mais rotação interna. O terapeuta apoia suas mãos no antebraço e realiza uma pressão no sentido caudal e realiza resistência ao movimento do paciente. Positivo: se o paciente referir dor na inserção do supra-espinhal, possivel ruptura ou inflamação do supra-espinhal Indica: para possível tendinite do supra- espinhal LESÃO MANGUITO ROTADOR TESTES JOBE Terapeuta apoia uma das mãos na região superior do ombro, (acrômio clavicular) e exerce uma pressão no sentido inferior com a outra mão apoiadas no braço do paciente. Pedir para que o mesmo realize flexão do ombro. Positivo: referir dor durando o movimento. Indicado: para verificar compressão das estruturas sub acromiais. NEER Paciente sentado ou em pé, terapeuta solicita para que o paciente toque as pontas dos dedos a escápula contra lateral (ângulo inferior) Positivo: aumento da dor ou incapacidade para realização dos movimentos. Indica: possível inflamação degenerativa de um dos tendões do manguito rotador. LESÃO MANGUITO ROTADOR TESTES APLEY Paciente de pé e de costas para o examinador, o terapeura coloca o dorso da mão do paciente na altura da região da lombrar, e faz resistência quando o paciente tenta afastar da lombar. Positivo: se o paciente relatar dor na região do supra-espinhal. Indica: para possível tendinite do supra- espinhal GERBER LESÃO MANGUITO ROTADOR EXERCÍCIOS DEFINIÇÃO EPICONDILITE Epicondilite lateral: é a inflamação dos tendões na parte externa do cotovelo. O tendão envolvido neste caso é o do músculo extensor radial curto do carpo. Por isso, a epicondilite lateral é também conhecida como epicondilite externa. Epicondilite medial: é a inflamação do tendão do músculo flexor carpo radial e quadrado pronador. A origem destes tendões flexores é a epitróclea. A epitróclea é o côndilo medial, localizada na parte de dentro do cotovelo, por isso a patologia é por vezes referida como epicondilite interna. TENDÃO LATERAL TENDÃO MEDIAL SINTOMAS Dor no cotovelo é Irradiação da dor da parte externa do cotovelo para o antebraço e para as costas da mão; Dificuldade de segurar objetos; Fraqueza; Rigidez muscular; Sensibilidade na região afetada. https://ortopediahmt.com.br/o-que-e-epicondilite-e-como-trata-la/ CAUSAS EPICONDILITE A sobrecarga devido aos movimentos excessivos do braço e cotovelo é o que promove o desgaste destas regiões. Com isso, pode ocorrer fissuras nos tendões, iniciando um processo inflamatório. Para um diagnóstico mais preciso, o paciente precisa estar atento se um ou mais sintomas da inflamação irá aparecer. ANAMNESE Inicia-se pela identificação dos epicôndilos lateral, medial e ponta do olecrano pela palpação. Na face lateral palpa-se a origem da musculatura extensora do punho e dedos, complexo ligamentar lateral e cabeça do rádio. A dor localizada no epicôndilo lateral e na origem da musculatura extensora do punho é sugestiva de epicondilite lateral ou síndrome do túnel radial. A dor localizada no epicôndilo medial e na origem da musculatura flexora do punho é sugestiva de epicondilite medial ou síndrome do túnel cubital O exame deverá continuar com a palpação da cabeça do rádio em uma depressão logo abaixo da musculatura extensora do punho. Esta será realizada durante a pronossupinação, em graus variáveis de flexoextensão, avaliando-se seu contorno e integridade. O teste clínico específico para a epicondilite lateral tem o objetivo de reproduzir a dor experimentada pelo paciente. Inspeção Palpação Teste da amplitude de movimento e da força Testes de compressão https://ortopediahmt.com.br/o-que-e-epicondilite-e-como-trata-la/ Paciente com o punho fechado e o punho em extensão e cotovelo fletido a 90°. A seguir examinador impõe força no sentido de flexionar o punho do paciente. Positivo: Houver dor próximo ao epicôndilo lateral do úmero Indica: possível tendinite dos extensores de punho Comum: Em tenistas Cotovelo de golfista é o nome popular da epicondilite medial. Ocorre, segundo o médico, quando a pessoa realiza esforço intenso repetido e inadequado com a musculatura da parte interna do antebraço Cotovelo de tenista, a epicondilite lateral é uma inflamação de caráter crônico que atinge o lado externo do cotovelo PREVALÊNCIA EPICONDILITE TESTES COZEN MILL (COTOVELO DE TENISTA) Paciente sentado com o cotovelo em extensão e punho cerrado em posição neutra O terapeuta forçará o punho do paciente em flexão, enquanto o mesmo tenta impedir realizando o movimento em extensão do punho. Positivo: Dor no epicôndilo lateral Indica: possível epicondilite https://ortopediahmt.com.br/o-que-e-epicondilite-e-como-trata-la/ EPICONDILITE TESTES EPICONDILITE MEDIAL (COTOVELO DE GOLFISTA) Paciente estende o cotovelo e supina a mão, em seguida deve flexionar o punho contra a resistência do avaliador. Positivo: Dor no epicôndilo medial por tendinite dos flexores do punho Indica: possível epicondilite medial https://ortopediahmt.com.br/o-que-e-epicondilite-e-como-trata-la/ EPICONDILITE EXERCÍCIOS https://ortopediahmt.com.br/o-que-e-epicondilite-e-como-trata-la/ SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO Síndrome do túnel do carpo (STC) é definida pela compressão do nervo mediano no punho. STC a mais frequente das síndromes compressivas e é definida pela compressão e/ou tração do nervo mediano ao nível do punho. DEFINIÇÃO COMPRESSÃO SINTOMAS Falta de jeito ou sensibilidade na mão ao segurar objetos com os dedos ou com a palma da mão; Dormência ou formigamento no polegar, indicador, médio e anelar; Formigamento persistente na palma da mão; Fragilidade ao agarrar algo ou dificuldade para carregar coisas (uma reclamação muito comum); Dor que vai desde o punho até o cotovelo; Dor nas mãos e punho; Problemas com a coordenação motora dos dedos; Fraqueza em uma ou ambas as mãos; Atrofia do músculo abaixo do polegar (isso ocorre em casos avançados). https://ortopediahmt.com.br/o-que-e-epicondilite-e-como-trata-la/ SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO Realizar o mesmo movimento com a mão e o punho constantemente Movimentos mecânicos e repetitivos; Ferramentas manuais que vibram pode desenvolver a síndrome, por exemplo, no caso de trabalhadores que quebram concreto nas avenidas com martelos pneumáticos; Utilizar o computador por muito tempo, o mouse ou repetir movimentos ao trabalhar, tocar um instrumento ou praticar determinados esportes de forma excessiva; Fraturas repetidas e artrite no punho; Crescimento de um cisto ou tumor no punho; Artrite reumatoide (doença autoimune que afeta as articulações). CAUSAS ANAMNESE Observar se o punho ou a mão estão edemaciados, se há alguma deformidade óssea, as superfícies e as áreas de atrofia muscular que podem ser secundárias à lesões do nervo periférico, como por exemplo atrofia da musculatura intrínseca e, nestes casos, a queixa de fraqueza muscular. Devemos examinar o contorno, volume, e funcionamento dos músculos tenares. qualquer depleção muscular é notada como um achatamento do contorno tenar normalmente convexo. No caso de uma compressão prolongada do nervo mediano, a atrofia dos músculos tenares leva ao surgimento de um contorno côncavo na área do primeiro metacarpiano. https://ortopediahmt.com.br/o-que-e-epicondilite-e-como-trata-la/ SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO Realizar o mesmo movimento com a mão e o punho constantemente Movimentos mecânicos e repetitivos; Ferramentas manuais que vibram pode desenvolver a síndrome, por exemplo, no caso de trabalhadores que quebram concreto nas avenidas com martelos pneumáticos; Utilizar o computador por muito tempo, o mouse ou repetir movimentos ao trabalhar, tocar um instrumento ou praticar determinados esportes de forma excessiva; Fraturas repetidas e artrite no punho; Crescimento de um cisto ou tumor no punho; Artrite reumatoide (doença autoimune que afeta as articulações). Ombro,cotovelo e punho fletidos a 90° por 60s, encosta o dorso das mãos Positivo: paciente relatar dor ou não for capaz de realizar o movimento por 60s. Indica: Possível síndrome do túnel do carpo. PREVALÊNCIA TESTES PHALEN Cotovelo fletido a 90°, antebraço em supinação, percutir a nível dos nervos. Positivo: Paciente pode relatar parestesia. Indicado: Testar a sensibilidade dos nervos medianos radial e ulnar. SINAL DE TÍNEL https://ortopediahmt.com.br/o-que-e-epicondilite-e-como-trata-la/ SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO EXERCÍCIOS TORCER ROUPA ALONGUE O PUNHO FAZER CÍRCULOS COM AS MÃOS FORTALECIMENTO COM FRESCOBOL AQUECIMENTO ABRIR E FECHAR AS MÃOS FORTALECIMENTO EXTENSÃO DOS DEDOS COM ELÁSTICOS @FUTUROFISIOO FORTALECIMENTO COM APARELHO PARA EXERCITAR A PALMA https://ortopediahmt.com.br/o-que-e-epicondilite-e-como-trata-la/ SÍNDROME DE DE QUERVAIN DEFINIÇÃO Síndrome de De Quervain, tenossinovite estenosante ou tenossinovite de De Quervain são termos empregados para descrever um distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho, DORT, associado aos movimentos repetitivos do punho e polegar, exercícios excessivos e posturas inadequadas, que ocasionam tensão nos tendões. Trata-se da inflamação da bainha sinovial dos tendões dos músculos extensor curto do polegar e abdutor longo do polegar ao nível do punho. TENDÃO BAINHA DO TENDÃO EDEMA E INFLAMAÇÃO SINTOMAS Dor no polegar, principalmente quando há movimentação do dedo; Dor quando se movimenta lateralmente o punho com o dedo dobrado; Dor ao tocar na região ao redor do polegar; Enrijecimento do local; Inchaço local, percebido principalmente pela manhã; Dificuldade para segurar algum objeto; Dor e desconforto ao realizar movimentos comuns do dia a dia, como abrir uma lata, abotoar ou abrir a porta. https://ortopediahmt.com.br/o-que-e-epicondilite-e-como-trata-la/ Excesso de uso, em casa ou no trabalho Artrite reumatóide Posições viciosas prolongadas ou situações de sobrecarga também podem estar na sua origem Embora na maioria dos casos seja um problema unilateral, atingindo mais frequentemente a mão dominante, não raramente, a tendinite de De Quervain pode ser bilateral (atingindo as duas mãos). Seu diagnóstico é clínico através de anamnese e exame físico baseado na ocorrência de dor local e positividade ao Teste de Finkelstein. SÍNDROME DE DE QUERVAIN CAUSAS ANAMNESE TESTES MANOBRA DE FILKENSTEIN Cotovelo fletido a 90°, flexão do 2° ao 5° dedo, abdução + flexão do polegar paciente faz desvio ulnar. Positivo – Paciente relata dor ao fazer o movimento. Indica: possível tenossinovite de Quervain https://ortopediahmt.com.br/o-que-e-epicondilite-e-como-trata-la/ SÍNDROME DE DE QUERVAIN EXERCÍCIOS https://ortopediahmt.com.br/o-que-e-epicondilite-e-como-trata-la/ DEDO EM GATILHO O dedo em gatilho, também conhecido como dedo engatilhado ou tenossinovite estenosante, é uma inflamação do tendão responsável por dobrar o dedo, que faz com que o dedo afetado fique sempre dobrado, mesmo quando se tenta abri-lo, causando dor intensa na mão. DEFINIÇÃO TENDÃO INFLAMADO SINTOMAS Dor na palma da mão e nos dedos Rigidez Sensação de estalo ou clique Sensibilidade no dedo afetado. https://ortopediahmt.com.br/o-que-e-epicondilite-e-como-trata-la/ DEDO EM GATILHO A causa do dedo em gatilho é desconhecida. O dedo em gatilho é frequente entre pessoas com artrite reumatoide ou diabetes. CAUSAS ANAMNESE O diagnóstico de dedo em gatilho é feito através basicamente de anamnese e exame físico. O paciente usualmente queixa dor no trajeto do dedo afetado ao movimentar ou segurar objetos e sensação de travamento deste principalmente ao despertar. A presença de nódulo ou endurecimento na transição do dedo para a palma da mão também é frequente. Exames como ultrassonografia ou ressonância podem auxiliar no diagnóstico em caso de dúvidas. PREVALÊNCIA É mais frequente em mulheres de 40 a 60 anos, principalmente em 4º dedo da mão dominante. Algumas condições apresentam associação com esta doença como uso repetitivo da mão, síndrome do túnel do carpo, diabetes, gota, artrite reumatoide, doenças renais, entre outras. TRATAMENTO Fazer repouso por 7 a 10 dias, evitando atividades manuais repetitivas e que necessitem de esforço; Usar uma tala própria durante algumas semanas que mantém o dedo sempre esticado; Aplicar compressas quentes ou calor local com água morna, principalmente pela manhã, para aliviar a dor; Usar gelo por 5 a 8 minutos no local para aliviar o inchaço durante o dia; Exercícios para estimular o movimento. https://ortopediahmt.com.br/o-que-e-epicondilite-e-como-trata-la/ DEDO EM GATILHO EXERCÍCIOS ELEVAR CADA DEDO ABRIR A MÃO COM RESISTÊNCIA DO ELÁSTICO PRESSIONAR A BOLA ABRIR E FECHAR A MÃO ALONGAMENTO EM DEDO EM ''V'' 1 2 3 4 5 https://ortopediahmt.com.br/o-que-e-epicondilite-e-como-trata-la/ DEFINIÇÃO A lombalgia é a dor que ocorre na região lombar inferior. Pode ser aguda (duração menor que 3 semanas), subaguda ou crônica (duração maior que 3 meses). L4 L5 CAUSAS Má postura Ter levantado muito peso Uma lesão muscular (como um espasmo) ou dor miofascial Artrose (dor facetária) Estresse e sobrecarga. Origem inespecífica, pois pode ser devido a múltiplos fatores Menos de 20% dos casos de dor lombar se originam por causas graves (como inflamatórias, infecciosas ou tumorais). LOMBALGIA E LOMBOCIATALGIA https://www.hong.com.br/sindrome-dolorosa-miofascial/ https://www.hong.com.br/espasmos-e-contraturas-musculares-lombalgias/ https://www.hong.com.br/dor-facetaria-artrose-articulacao-facetas/ https://www.hong.com.br/artigos-dor/dores-coluna-vertebral/ https://www.hong.com.br/espasmos-e-contraturas-musculares-lombalgias/ https://www.ninds.nih.gov/Disorders/Patient-Caregiver-Education/Fact-Sheets/Low-Back-Pain-Fact-Sheet https://www.hong.com.br/infeccoes-da-coluna-vertebral/ LOMBALGIA E LOMBOCIATALGIA SINTOMAS Dor local Dor irradiada para as pernas, dependendo do grau e tipo de lesão. Também é normal que se observe inflamação na região e contraturas musculares. DOENÇAS ASSOCIADAS E DEMAIS CAUSAS DE DORES LOMBARES Postura inadequadaHérnia de disco Dor ciática (ciatalgia) Inflamação ou distensão muscular Síndrome do piriforme Síndrome Dolorosa Miofascial Degeneração discal (espondiloartrose) Escorregamento de vértebra (espondilolistese) Dor facetária (artrose da articulação da coluna) Problemas emocionais, ansiedade e stress Síndrome da cauda equina Aneurismas da aorta abdominal Pedras nos rins Infecções Tumores ANAMNESE Durante o exame, deve perguntar sobre o início da dor, o local e a severidade dela, há quanto tempo o paciente sente os sintomas e se eles causam limitações de movimento, além do histórico recente de acidentes ou condições de saúde que possam ter relação com a dor. A avaliação clínica, em geral, inclui um exame minucioso da musculatura e dos ligamentos, além de testes neurológicos a fim de que se estabeleça uma hipótese diagnóstica para, só depois, elaborar um plano de tratamento adequado. Por exemplo, se a causa da dor for a síndrome dolorosa miofascial, o que é bastante comum, o fisioterapeuta pode sentir nódulos e identificar pontos dolorosos (gatilhos), por um exame de tato. LOMBALGIA E LOMBOCIATALGIA O teste de Schober tem como finalidade avaliar a flexibilidade da coluna lombar. O paciente permanece em posição ortostática e a sua coluna é marcada com uma caneta, tendo como ponto de referência a espinha ilíaca posterossuperior. Um segundo ponto é mensurado 10 cm acima. Solicita-se que o paciente flexione o tronco na tentativa de tocar o chão. Nessa posição é mensurada a distância entre os pontos marcados. Um aumento igual ou superior a 5 cm na medida entre os pontos é considerado normal para a flexibilidade da coluna lombar TESTES TESTE DE SCHOBER O teste de Lasègue segue o mesmo raciocínio do teste da elevação do membro inferior, pois provoca um alongamento neural provocativo sobre os ramos nervosos que formam o nervo ciático (L5, S1, S2) os quais se encontramtotalmente estiradas em uma flexão aproximada de 70º. Durante a elevação passiva do membro inferior o terapeuta deverá parar a elevação no momento que o paciente começar a manifestar dor e, logo após o terapeuta deverá realizar uma dorsiflexão do pé do paciente para confirmar a suspeita de ciatalgia através da expressão dolorosa por parte do paciente. TESTE DE LASÈGUE LOMBALGIA E LOMBOCIATALGIA Paciente em posição ortostática, examinador marca um ponto entre as EIPS, e outro ponto na C7. Mensura a distância dos 2 pontos, então solicita que o paciente faça flexão de tronco e mensura novamente a distância dos pontos. Positivo: se a distância de um ponto ao outro for menor que 10cm Indica: hipomobilidade da coluna vertebral TESTES TESTE DE STIBOR LOMBALGIA E LOMBOCIATALGIA EXERCÍCIOS SÍNDROME DO PIRIFORME DEFINIÇÃO O piriforme é um músculo da região do quadril. Anatomicamente, está próximo ao nervo ciático e pode causar sua compressão, dando o nome à síndrome. Esta faz parte de um grupo de alterações chamado “Dor glútea profunda”, que engloba várias etiologias para o mesmo sintoma. CAUSAS Entre os fatores associados ao surgimento da síndrome encontramos: hábito de ficar muito tempo sentado, exercícios exagerados para glúteos, variações anatômicas nas quais o nervo ciático passa pelo ventre do músculo piriforme, presença de aderências locais ou bandas fibrosas que restringem o livre movimento do nervo e alterações intra-pélvicas. SÍNDROME DO PIRIFORME SINTOMAS Dor na região glútea, que pode ser irradiada pela face posterior da coxa. A dor inicia-se devido a irritação direta ao nervo ciático, já no seu trajeto fora da coluna, causada por fatores funcionais ou anatômicos. ANAMNESE Durante o exame, deve perguntar sobre o início da dor, o local e a severidade dela, há quanto tempo o paciente sente os sintomas e se eles causam limitações de movimento. o fisioterapeuta deve palpar o musculo onde a dor está mais concentrada para identificar o local da dor e deve efetuar testes para concluir seu diagnóstico. TESTES TESTE DO PERIFORME Com o paciente em decúbito dorsal, o fisioterapeuta realiza flexão de joelho em 90° e logo depois uma rotação interna de quadril, será imposta uma resistência em região de maléolo medial do paciente, para que ele realize um força em rotação externa de quadril. positivo: dor localizada ou irradia para os MMII indica: síndrome do piriforme O paciente está em pé com o membro inferior esquerdo estendido e o membro inferior direito em flexão de 90° de quadril com a face externa da perna apoiada sobre uma superfície à nível do quadril. o paciente está em decúbito dorsal com membros inferiores em flexão de quadril e joelho. A face externa do tornozelo direito apóia-se na região distal da coxa esquerda, o paciente deve abraçar a perna esquerda e trazê-la em direção ao tórax SÍNDROME DO PIRIFORME EXERCÍCIOS O paciente está em decúbito dorsal com membro inferior esquerdo estendido e membro inferior direito em flexão de joelho e quadril. A mão direita apóia o joelho direito e a mão esquerda traciona o tornozelo direito em direção ao tórax 1 2 3 O paciente está em decúbito ventral e em posição neutra dos membros inferiores. O terapeuta estabiliza uma das mãos na região da coluna lombar e com a outra flexiona o joelho, realizando rotação medial de quadril SÍNDROME DO PIRIFORME EXERCÍCIOS O paciente sentado no chão com os membros inferiores estendidos, flexiona o joelho esquerdo e posiciona a face externa do pé na face externa do joelho direito. Com o cotovelo direito, pressiona a face externa do joelho esquerdo e apóia a mão esquerda no chão ao longo do tronco, além de associar uma rotação de tronco para a esquerdaO paciente está sentado no chão com os membros inferiores estendidos. Então, flexiona o joelho direito posicionando a face plantar do pé na parte medial de coxa o mais próximo da região pélvica e realiza uma flexão de tronco, estendendo os membros superiores até o tornozelo esquerdo 4 5 6 INSUFICIÊNCIA DO GLÚTEO MÉDIO Está associada a uma fraqueza do glúteo médio que acontece devido à falta de exercícios com os glúteos. Por isso, a doença afeta, principalmente, pessoas sedentárias que passam o dia inteiro sentadas, sem se exercitar. No entanto, pode acometer, também, pessoas que praticam atividade física regularmente ou até mesmo atletas profissionais DEFINIÇÃO NORMAL QUEDA DO QUADRIL TESTES FRAQUEZA DE GLÚTEO MÉDIO TESTE DE TRENDELENBURGNORMAL O sinal de Trendelenburg é dito positivo se, quando o quadril de um paciente que está de pé sustentado por somente uma perna, cai para o lado da perna levantada. A fraqueza é presente no lado da perna em contato com o chão. INSUFICIÊNCIA DO GLÚTEO MÉDIO EXERCÍCIOS 7. cachorro olhando para baixo 5. agachamento no disco agachamento unipodal com halter 1. 2. ponte com flexão de joelho 3. abdução com elásticos 4. elevação de caneleira em 4 apoios 6. abdução de MMII com caneleira em decúbito lateral TENDINITE GLÚTEA DEFINIÇÃO A tendinite glútea é considerada a principal causa de dor e sensibilidade na lateral do quadril e está frequentemente associada à bursite trocantérica, tendinite de glúteo médio e/ou glúteo mínimo, provavelmente pelo fato dessas estruturas terem influências de forma semelhante na etiologia e sofrerem com a combinação de sobrecarga, tração e compressão. SINTOMAS Aumento de sensibilidade na lateral do quadril, principalmente ao apertar Dor ao deitar-se de lado, independente se é sobre o lado com tendinite ou não Dificuldade para subir e descer escadas Desconforto para permanecer muito tempo sentado ou em pé, podendo mancar nos primeiros passos logo após levantar-se da posição sentada TENDINITE GLÚTEA CAUSAS Realizam esforço além do que o organismo aguenta, como nos movimentos repetitivos de certos trabalhos. Apresentem fraqueza muscular, como na prática de exercício físico sem o fortalecimento devido. Possuem alguma alteração de postura ou de formato dos ossos, como joelhos tortos, desvios de coluna, falta de alongamento ou diferença de tamanho das pernas A maior causa de tendinite glútea é o desequilíbrio muscular. Pessoas com pelve larga ou lateral do quadril mais proeminente, o que explica a incidência maior em pacientes do sexo feminino Alteração de comprimento entre as pernas, com desequilíbrio muscular por sobrecarga maior na lateral de um quadril Sobrecarga de peso e obesidade Envelhecimento do tendão Pessoas que fazem atividade física em planos inclinados, como correr em subida ANAMNESE Através da dor conseguimos realizar o diagnóstico correto e só então propor o melhor tratamento para cada caso. Além dos sinais de tendinite glútea descritos acima, outro dado de muita relevância é o exame físico do paciente. Quem apresenta tendinite do quadril geralmente apresenta dor na lateral do quadril que é palpável no exame. Dificuldade de movimentação do quadril, dor profunda ou na virilha não fazem parte da tendinite e devem ser investigadas. É indicado a realização de radiografia para observar o formato da bacia, alteração de cartilagem como desgaste e descartar a possibilidade de tumor. Também se recomenda a confirmação da lesão no tendão através de ultrassonografia ou ressonância. Estes exames também servem para descartar a possibilidade de outras lesões como tumores ou ruptura completa do tendão. https://vogliaortopedia.com.br/patologias/tendinite-glutea CONTUSÃO E DISTENSÃO DO QUADRÍCEPS DEFINIÇÃO Quadríceps é o grupo de músculos que se encontram na parte da frente da coxa e são responsáveis pela extensão do joelho e auxiliam na flexão do quadril. A lesão ocasionada por trauma direto em uma parte destes músculos é chamada de contusão. Já a distensão é a ruptura parcial de um músculo, uma lesão na qual as fibras musculares ou tendões são parcialmente distendidos ou rompidos. CARACTERÍSTICAS Graus da distensão A distensão muscular acontece quando um músculo é esticado demais, gerando a ruptura de algumas fibras muscularesou de todo o músculo envolvido. Distensão A distensão muscular acontece quando um músculo é esticado demais, gerando a ruptura de algumas fibras musculares ou de todo o músculo envolvido. Grau I: Lesão de até 5% das fibras musculares. São lesões de bom prognóstico, com pouca limitação funcional e rápida recuperação. Usualmente, o paciente não sente dor sem a realização de esforço físico; Grau II: Rompimento de 5% a 50% das fibras musculares. Pode evoluir com equimose leve (mancha roxa na pele). A dor é mais intensa e pode levar a alguma dificuldade para caminhar nos primeiros dias; Grau III: Distensão de mais de 50% das fibras musculares, com importante perda da função. Em pacientes mais magros, pode ser percebida a presença de um defeito palpável. A dor varia de moderada a muito intensa. O edema, a equimose e o hematoma são mais pronunciados. CONTUSÃO E DISTENSÃO DO QUADRÍCEPS Graus da distensão: Contusão: É uma lesão traumática dos tecidos moles do corpo (tecido muscular, adiposo, pele) Ela é gerada pelo impacto mecânico de um agente externo, onde a forã do impacto não penetra a pele, pode ser ocasionado por uma pancada, queda ou chute. É comumente chamado de hematoma, ''roxo'', equimose e galo. A distensão muscular acontece quando um músculo é esticado demais, gerando a ruptura de algumas fibras musculares ou de todo o músculo envolvido. CAUSAS A contusão da coxa é causada por golpe ou pancada. A distensão (ou estiramento) pode ser causada por esforços repetitivos intensos, por desgaste ou por um movimento brusco da coxa, em atividades que exijam impulsão repentina, como salto ou corridas com arranque. CONTUSÃO E DISTENSÃO DO QUADRÍCEPS SINTOMAS Dor Inchaço Espasmos musculares Capacidade limitada de mover o músculo. Dor na região central da coxa e dificuldade de andar, de correr, de dobrar e esticar a perna ou de levantar o joelho. A região da coxa pode ficar edemaciada e com hematomas. Normalmente a contusão e a distensão da musculatura da coxa são curadas sem maiores complicações. Entretanto, uma contusão severa pode levar a um grande sangramento do músculo quadríceps, que pode se calcificar e formar uma protuberância compacta neste músculo. Este processo recebe o nome de miosite ossificada, que pode causar uma retração muscular e perdurar por um longo período. RETORNO ESPORTIVO Lesão Grau I: 1 a 2 semanas; Lesão Grau II: 4 a 6 semanas; Lesão Grau III: 2 a 3 meses. COMO SÃO TRATADAS? Aplicação de compressas de gelo na coxa por 20 ou 30 minutos, sendo que a cada 8 minutos de gelo deve-se fazer uma pausa de 3 minutos. Pode ser feita a cada 3 ou 4 horas, por 2 ou 3 dias ou até que a dor desapareça; Colocação de travesseiro embaixo da coxa lesionada, quando estiver em posição de descanso, elevando-a; Usar uma faixa elástica na coxa, ao retornar às atividades esportivas ou para caminhar; Antiinflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares de acordo com a prescrição médica; Fisioterapia. 1 - Alongamento do Quadíceps Em pé, de cabeça erguida, manter o lado são do corpo junto a uma parede e apoiar a mão contra ela. Com a outra mão, segurar o tornozelo da perna lesionada e levar o calcanhar para cima, em direção à nádega, sem arquear a coluna. Manter a posição por 30 a 60 2 - Isométrico do Quadríceps Sentar no chão com a coxa lesionada estendida e a sã dobrada. Pressionar a parte de trás do joelho do lado lesado de encontro ao solo e, ao mesmo tempo, contrair os músculos da parte superior da coxa. Manter a posição por 5 segundos. Relaxar e repetir o exercício de 20 a 30 vezes CONTUSÃO E DISTENSÃO DO QUADRÍCEPS EXERCÍCIOS 3 - Elevação Com a Perna Estendida Deitar com a perna do lado lesionado estendida e a sã dobrada, com o pé apoiado no chão. Levar os dedos do pé da perna lesionada em direção ao tronco, o máximo que puder. Contrair os músculos da parte de cima da coxa. Levantar a perna, de 10 a 15 centímetros, do chão. Manter a posição de 3 a 5 segundos e então, lentamente, abaixar a perna. Repetir 10 vezes e fazer 3 séries. 4 - Deslizamento do Calcanhar Sentar com as costas eretas, sobre uma superfície firme e estender as pernas para frente. Lentamente, deslizar o calcanhar da coxa lesionada em direção às nádegas, puxando o joelho junto ao peito. Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes o exercício. 5 - Flexão de Bruços do Joelho Deitado sobre o abdômen, com as pernas estendidas, começar por alongar, gentilmente, a musculatura da coxa lesionada. Flexionar o joelho da coxa lesionada até que o calcanhar se encontre nas nádegas. Voltar à posição inicial e repetir 10 vezes. Fazer 3 séries. CONTUSÃO E DISTENSÃO DO QUADRÍCEPS À MEDIDA QUE O EXERCÍCIO SE TORNAR MAIS FÁCIL, PESOS PODEM SER COLOCADOS NO TORNOZELO. LESÃO MENISCAL DEFINIÇÃO O menisco é uma cartilagem que fica dentro do joelho e cuja principal função é o amortecimento de cargas. Além disso, ele auxilia no “encaixe” do fêmur (osso da coxa) sobre a tíbia (osso da perna), o que aumenta a área de contato entre os dois ossos. O menisco também tem um papel secundário na estabilização do joelho. Cada joelho tem dois meniscos: um medial (na parte interna) e um lateral (na parte externa). A maior parte das lesões ocorre a partir dos 40 anos. Isso porque, nessa idade, os meniscos já apresentam algum grau de desgaste, tornando-os mais frágeis. Em pessoas mais jovens, as lesões podem ocorrer após traumas de maior energia e geralmente associadas a outras lesões, como a do ligamento cruzado anterior. SINTOMAS Dor na região da frente e/ou lateral do joelho, que piora ou dificulta subir e desces escadas. A dor é localizada e pode piorar com o passar dos dias, podendo também dificultar o caminhar. Além disso há inchaço da região dolorida. CAUSAS Virar muito rápido o corpo sobre uma perna; Fazer agachamentos muito fundos; Levantar muito peso utilizando as pernas; Prender o pé enquanto se caminha. As lesões do menisco normalmente surgem devido a uma pancada forte no joelho, como acontece em vários tipos de esporte, como futebol, basquetebol ou tênis. No entanto, existem algumas situações do dia-a-dia que também podem lesionar o menisco como: https://pebmed.com.br/retorno-esportivo-apos-cirurgia-para-reconstrucao-ligamentar-no-joelho/ O diagnóstico da lesão de menisco é caracterizado pela história de trauma em torção no joelho, seguido de dor, acompanhado ou não por derrame articular. O derrame articular, por sua vez, pode ser causado por sangramento, quando a lesão acomete a zona periférica vascular do menisco. Lesões na zona avascular podem levar a irritação da membrana sinovial, provocando sinovite e derrame por aumento na produção do líquido sinovial. O paciente pode se queixar também de bloqueio da articulação do joelho, da flexão ou da extensão, quando uma parte do menisco lesado se dirige para o centro da articulação, limitando os movimentos. No exame físico, à inspeção, pode se constatar a presença ou não de derrame, edema, e também hipotrofia da musculatura do quadríceps, mais evidenciada nas lesões crônicas por desuso do membro acometido. Um dos sinais clínicos mais importantes para o diagnóstico de lesão meniscal é a presença de dor à palpação na interlinha articular do lado acometido. O diagnóstico é confirmado com auxílio de testes específicos para investigação da lesão de qual menisco foi lesionado. Os dois testes mais utilizados e de maior eficácia diagnóstica, são: LESÃO MENISCAL ANAMNESE TESTES Paciente em DV, joelho fletido a 90°, examinador estabiliza região poplítea e tornozelo, fazendo rotação interna + compressão, rot. Externa + compressão, rot. Interna + tração, rot. Externa + tração Positivo: se houver dor Indica: na rot. interna= menisco lateral lesionado; na rot. externa= menisco medial lesionado. TESTE DE APLEY: TRAÇÃO E COMPRESSÃO TESTE DE MCMURRAY Paciente em DD, joelho fletido a 90°, examinador estabiliza joelho e tornozelo, e faz rotação interna e externa. Estende o quadril e joelho fazendo as mesmas rotações. Positivo: dor ao realizar o movimentoIndica: rotação interna lesão menisco lateral, rotação externa lesão menisco medial. Paciente em DD com membro extendido, examinador estabiliza região lateral do joelho (estresse em valgo) e estabiliza tornozelo, faz-se resistência sentido lateral. Paciente em DD com membro extendido, examinador estabiliza região medial do joelho (estresse em varo) e estabiliza tornozelo, faz- se resistência sentido medial. Positivo: valgo/varo se houver dor ou movimento excessivo da articulação Indica: estresse em varo = lesão de Ligamento colateral lateral (LCL), estresse em valgo= lesão de Ligamento colateral medial (LCM) LESÃO MENISCAL TESTES TESTE DE ESTRESSE EM VARO/VALGO 1 - Alongamento passivo do músculo isquiotibiais O fisioterapeuta ira exercer força externa, permitindo melhorar o alongamento e o relaxamento do paciente. Manter a posição por 30 a 60 2 - Alongamento passivo dos músculos quadríceps O fisioterapeuta ira exercer força externa, permitindo melhorar o alongamento e o relaxamento do paciente. Manter a posição por 30 a 60 LESÃO MENISCAL EXERCÍCIOS 3 - Alongamento posterior da coxa, glúteo e lombar Deite-se com as costas no chão ou colchonete e mantenha as pernas estendidas, eleve uma das pernas em direção ao corpo flexionando o joelho levemente deixe que a perna caia ao máximo por cima da outra e puxe com a mão oposta, mantenha os dois ombros encostados no chão. Deixe o braço que está relaxado posicionado acima da linha do ombro e com a palma da mão para cima. Manter a posição por 30 a 60 LESÃO MENISCAL EXERCÍCIOS A canelite é causada por estresse na estrutura da canela, geralmente decorrente de exercícios físicos de repetição envolvendo as pernas. "A parte interna da perna, onde está a tíbia, é uma região de grande sobrecarga devido ao apoio e aos impactos nas corridas e nos saltos" resultando do uso excessivo dos músculos, tendões e tecido ósseo da região. Costuma ocorrer em atletas que intensificaram ou alteraram suas rotinas de treino recentemente. CANELITE DEFINIÇÃO Síndrome do estresse tibial medial ou periostite medial da tíbia é popularmente conhecida como “canelite”. Essa síndrome é uma inflamação do osso da canela, a tíbia, ou dos tendões e músculos que estão inseridos nesse osso. CAUSAS MICRORROMPIMENTOS DO TECIDO ÓSSEO E MUSCULAR Maior intensidade do treino ou volume; Iniciantes no esporte; Falta de alongamento dos músculos da panturrilha; Pés Hiperpronados e hipersupinados; Correr inclinando o tronco para frente; Tênis inadequado para seu tipo de pisada. CANELITE SINTOMAS A canelite é caracterizada por dor na canela, principalmente na face interna da perna. Ocorre bastante durante atividades físicas. Em alguns casos, a canelite pode provocar inchaço e sensibilidade ao toque, até mesmo na hora de se vestir. FATORES DE RISCO PARA O SURGIMENTO DA CONDIÇÃO TRATAMENTOS FASE 1 (Quadro agudo) : Repouso relativo por 2 – 3 semanas (Substituir os treinos de corrida por bicicleta, simulador de caminhada ou piscina; Caminhadas caso não traga dor) Antinflamatórios, gelo e fisioterapia. Objetivo: Diminuição da dor / Avaliar e tratar fatores causais Ultrasom / Mobilizações articulares / Liberações miofasciais ( quadril – joelho – tornozelo e pé se necessário / Alongamentos de mmii ( priorizar gastrocnemio / sóleo / isquiotibiais)/ exercícios isométricos nas quatros direções / rotina de alongamentos / bandagens funcionais – knesiotaping FASE 2 (Retorno aos treinos e prevenção) : Fortalecimento do tornozelo / Manter alongamentos / Exercícios sensório – motor (Propriocepção) / Treinos educativos corrida – trote superfícies baixo impacto – corrida Objetivo: Retorno ao esporte após melhora da dor. Aumentar gradativamente os treinos de corrida entre 2 e 6 semanas com incrementos de 10% à 25% nas cargas por semana Fortalecimento do tornozelo / exercícios sensório – motor (Propriocepção) / Treinos educativos corrida – Trote superfícies baixo impacto – Corrida CANELITE EXERCÍCIOS CUIDADO: IGNORAR A CANELITE, PODE LEVAR A UM QUADRO MAIS GRAVE CHAMADO FRATURA POR ESTRESS FASCITE PLANTAR DEFINIÇÃO Fascite plantar ou fasceíte plantar é a inflamação da fáscia plantar. A fáscia plantar é uma banda espessa de tecido fibroso que se estende desde o osso do calcanhar até aos dedos dos pés. Esta banda está recoberta de gordura para absorver choques e suporta a arcada plantar. TECIDO INFLAMADO (FÁSCIA PLANTAR) SINTOMAS Dor no calcanhar, tipicamente possui um início insidioso e sem irradiação. A dor tende a aliviar com a deambulação (andar, caminhar) e agrava com o repouso prolongado. Habitualmente, as dores agravam ao fim do dia com o ortostatismo prolongado. Em alguns casos pode ocorrer algum edema (“inchaço”) do calcanhar e do tornozelo. FASCITE PLANTAR CAUSAS Obesidade (excesso de peso) - índice de massa corporal (IMC) maior que 30; Atividade desportiva em carga (correr, saltar, ballet e dançar), ou quando as pessoas permanecem por largos períodos de tempo de pé; Idade; Pé cavo/ pé plano/padrões anómalos de marcha; Diminuição da dorsiflexão do tornozelo (menor que 0º); Retração dos músculos gastrocnémio-solear e isquiotibiais; Secundária a doenças inflamatórias sistémicas. TRATAMENTO Através de exercícios específicos de alongamento da fáscia plantar e do tendão de aquiles são uma boa opção no tratamento. O tratamento fisioterapêutico deve preferencialmente ser realizado com exercícios que permitam o estiramento (ou alongamento) da fáscia plantar e do gastrocnémio e solear. Na fase aguda, a aplicação de gelo (frio) duas a três vezes por dia diretamente no calcanhar durante 5 a 10 minutos ajuda também a aliviar as queixas. Note, no entanto, que a aplicação de gelo nas fases não agudas não traz alivio, devendo neste caso aplicar calor (água quente, por exemplo) que ajuda no relaxamento dos músculos e da fáscia. Nas situações de dor crónica no calcanhar (> 6 meses) refratária aos restantes métodos de tratamento conservador pode-se associar terapia por ondas de choque. Deve usar calçado com sola que permita amortecer os choques, por norma, solas maleáveis que possibilitem uma melhor absorção dos impactos com o solo. Isto é, deve evitar o uso de sapatos ou ténis que possuam uma sola rígida. Deve evitar andar descalço, principalmente durante a manhã. FASCITE PLANTAR EXERCÍCIOS Em geral, a área sobre o ligamento lesionado fica dolorida e inchada. Às vezes, as pessoas com um tornozelo torcido apresentam espasmos musculares — contrações involuntárias dos músculos ao redor do tornozelo. A gravidade dos sintomas depende da gravidade da ruptura. Se os nervos forem danificados, as pessoas podem ter problemas de perceber onde estão seu pé e tornozelo sem olhar para eles (um sentido chamado propriocepção). Geralmente, as entorses no tornozelo ocorrem quando as pessoas caminham ou correm em superfícies irregulares e o pé vira para dentro em sua maioria, ou para fora, esticando os ligamentos do tornozelo além de seus limites e rompendo-os. ENTORSE DE TORNOZELO DEFINIÇÃO SINTOMAS CAUSAS Geralmente, as entorses no tornozelo ocorrem quando as pessoas caminham ou correm em superfícies irregulares e o pé vira para dentro em sua maioria, ou para fora, esticando os ligamentos do tornozelo além de seus limites e rompendo-os. Ligamentos frouxos Músculos fracos Lesões anteriores Músculos das pernas fracos Lesões nervosas Pisos irregulares: um degrau inesperado, um desnível no piso, um buraco Calçado inapropriado: salto excessivamente alto, salto plataforma Altos impactos Pisada supinada causa maior sobrecarga na parte externa, fazendo com que o pé realize um movimento exagerado “para fora” Pisada pronada causa maior pressão na parte interna fazendo com que o pé realize um movimento exagerado “para dentro” Movimentos de rotação bruscos Todas as descrições acima podem causar a perda de equilíbrio causando a entorse do tornozelo tanto para dentro quanto para fora. ENTORSE DE TORNOZELO CAUSAS TIPOS Entorse em inversão: o pé vira para fora, fazendo com que a plantado pé fique voltada para o outro pé (inversão), causando dor ao longo do lado externo do tornozelo. Entorse em eversão: o pé vira para dentro causando dor ao longo do lado interno e pode representar uma lesão mais grave para os tendões e ligamentos. Entorse em rotação: o tornozelo vira para fora ou para dentro, porém, com maior amplitude afetando os movimentos de adução e abdução ENTORSE DE TORNOZELO GRAUS A gravidade da entorse de tornozelo varia de acordo com o comprometimento das estruturas presentes na região afetada e pode ser dividida em três níveis: Grau I – leve (distensão) – ligeiro estiramento dos ligamentos, com formação de edema e presença de dor; Grau II – moderado – ruptura parcial dos ligamentos e instabilidade da articulação, com presença de edema e rigidez na movimentação. Dor de intensidade moderada. Grau III – grave – ruptura total dos ligamentos e muita instabilidade no pé, com grande dificuldade para manter-se em pé e dor intensa. ENTORSE DE TORNOZELO TRATAMENTO Proteção: Apoiar o tornozelo com bandagem elástica, uma tala, uma bota especialmente projetada ou um gesso dependendo da gravidade da entorse Repouso: não andar apoiado no tornozelo lesionado e usar uma muleta para caminhar quando necessário Gelo: colocar bolsas de gelo sobre o tornozelo lesionado Compressão: comprimir o tornozelo colocando uma fita ou bandagem elástica ao redor dele e do pé Elevação: elevar o tornozelo o máximo possível Entorses leves A maioria das entorses do tornozelo é leve, não requer tratamento especial e sara bem. Recomenda-se PRICE. Ele inclui o seguinte: Costuma-se usar paracetamol para aliviar a dor. As pessoas conseguem, em sua maioria, começar a caminhar e exercitar-se imediatamente, desde que usem calçados de apoio. Entorses moderadas Entorses moderadas podem ser tratadas com PRICE. Se caminhar for extremamente difícil, pode-se usar uma tala ou bota para apoio. A maioria das pessoas consegue caminhar e exercitar-se dentro de poucos dias. Necessário ajudar a minimizar o inchaço, manter diversos movimentos articulares e aumentar aos poucos a força dos músculos ao redor do tornozelo (e, desta forma, evitar futuras entorses). Entorses graves Entorses graves requerem assistência médica imediata. Sem tratamento, o tornozelo pode ficar instável e dolorido. O tornozelo é imobilizado em gesso removível ou bota. A maioria das pessoas é encaminhada a um especialista. A realização, ou não, de cirurgia, é um assunto controverso. A maioria dos especialistas acredita que a reconstrução cirúrgica de rupturas de ligamentos não é melhor que tratamento sem cirurgia. É necessário restabelecer o movimento, fortalecer os músculos e melhorar o equilíbrio antes que as pessoas voltem a praticar atividades extenuantes. A fisioterapia também pode acelerar a recuperação. ENTORSE DE TORNOZELO EXERCÍCIOS 7. Corrida parada no jump 6. Círculos com o pé 5. Apoio unipodal em tábua de equilíbrio 4. ficar de ponta dos pés Alongamento para tornozelo 1. 2. Propriocepção no disco de equilíbrio 3. Dorsiflexão com elásticos
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