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Parasito Caprino

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PARASITOLOGIA 
EM
 CAPRINOS
Disciplina: Parasitologia
Docente: Fred Julião
Discente: Aline Alves, Marília Almeida
Curso: Bacharelado em Zootecnia
Turma: 2016.2 V semestre
Santa Inês- Ba
2019
PRINCIPAIS PARASITAS
Parasitas internos (endoparasitas)
Parasitas externos (ectoparasitas) 
COCCIDIOSE OU EIMERIOSE 
COCCIDIOSES OU EIMERIOSES
 Protozoários
 Alta prevalência no rebanho
 Sinais clínicos dependem da capacidade do agente causar doença;
 Os animais jovens são mais acometidos
5
Filo: Apicomplexa.
Classe: Conoidasida.
Família: Eimeriidae.
Hospedeiros: Caprinos.
Locais de predileção. Intestinos delgado e grosso.
 VOCÊ SABIA?
Tem sido demonstrado em caprinos que reprodutores eliminam maior quantidade de oocistos na época da estação de monta, enquanto que nas matrizes isto ocorre no período de gestação e/ou lactação. Esse fato favorece a exposição dos animais recém-nascidos aos oocistos, confirmando que a mãe é a principal fonte de infecção para as crias (Vieira et al., 1999b).
A contaminação se dá pela ingestão de oocistos presentes na água ou nos alimentos contaminados com fezes de animais portadores do coccidio. 
COMO SE ADQUIRE
COCCIDIOSE OU EIMERIOSE 
Os sinais clínicos apresentados são: 
diarréia sanguinolenta
 desidratação
 anorexia 
 letargia
 alta mortalidade
 redução do ganho de peso
 sonolência 
 pelos arrepiados.
SINTOMAS
Medidas de a limpeza e a desinfecção das instalações;
Realizar sempre a limpeza dos comedouros e bebedouros;
Evitar uma superlotação dos pastos;
 Separar os lotes por idade;
Pode também ser feito o uso preventivo de drogas anticoccídicas adicionadas a água e ração;
Não e zoonose;
PREVENÇÃO
VERMINOSES
A verminose é uma doença causada por helmintos ou vermes que vivem, principalmente, no ABOMASO (coalho) e INTESTINOS DOS ANIMAIS, podendo atacar todo o rebanho.
VERMINOSE GASTRINTESTINAL
Os caprinos são parasitados pelos nematódeos gastrintestinais Haemconchus contortus e Trichostrongylus axei que se localizam no abomaso.
Haemonchus contortus
Haemonchus contortus
Nome comum: Verme do anúncio de barbeiro ou bastão de barbeiro
Localização: Abomaso
Classe de parasita: Nematoda
Hospedeiro: Caprinos
COMO SE ADQUIRE
A contaminação se dá pela ingestão de ovos presentes na pastagem contaminada. 
SINTOMAS
  Anemia;
Letargia;
 Fezes de coloração escura; 
Queda de lã;
 E diarreia em poucos casos.
■ PARASITAS DO FÍGADO
Fasciola hepatica
Nome comum. Trematódeo hepático
Local de predileção. Fígado
Filo. Platyhelminthes
Classe. Trematoda
Superfamília. Fasciolidae
Hospedeiros definitivos: Caprinos,humanos e outros mamíferos;
PARASITAS DO FÍGADO
Fasciola hepatica
Hospedeiros intermediários: Caramujos do gênero Galba (anteriormente denominado Lymnaea). O mais comum, Galba (sin. Lymnaea) truncatula é um caramujo de anfíbios, com ampla distribuição por todo o mundo;
PARASITAS DO FÍGADO
SINAIS CLÍNICOS
Manifestam fraqueza
Membranas mucosas pálidas e dispnéia;
Em alguns casos, nota-se aumento do fígado durante a palpação;
 Associado com dor abdominal e ascite;
Os animais relutam para se locomover.
PARASITAS DO FÍGADO
CONTROLE
Realizado de duas maneiras:
Redução da população do caramujo hospedeiro intermediário;
Uso de anti-helmíntico;
PRINCIPAIS PARASITAS EXTERNOS DE CAPRINOS  
Os principais ectoparasitas de caprinos:
 Esses agentes acarretam elevadas perdas econômicas:
 À irritação causada aos animais;
 O que leva a redução do consumo de alimentos;
Consequentemente, à perda de peso;
E queda da produtividade; 
PEDICULOSE (PIOLHOS)
São os ectoparasitos que ocorrem com maior freqüência caprinos, causando a doença conhecida como pediculose (LEITE, 2002; SERTSSE & WOSSENE, 2007).
PIOLHO DAMALINIA CAPRAE (GÊNERO BOVICOLA CAPRAE)
PIOLHO PICADOR CAPRINO, DAMALINIA (BOVICOLA) CAPRAE E O PIOLHO SUGADOR CAPRINO, LINOGNATHUS STENOPSIS. 
OS PIOLHOS PODEM SER CLASSIFICADOS EM DUAS CATEGORIAS: 
MORDEDORES
(Malófago)
SUGADORES
(Anoplura)
Fixam-se no pêlo dos animais e se alimentam de descamações do tecido epitelial e secreções da pele
Picam o seu hospedeiro, se alimentando de sangue
Os malófagos situa-se na:
Na linha dorsal;
 Região maxilar;
 Flancos e membros;
Principalmente nas áreas com abundância de pelos. 
INFESTAÇÃO
SINAIS CLÍNICOS
Pelos eriçados;
Sem brilho e quebradiços;
Inquietação;
Coceira;
Prurido;
Excesso de descamação da pele;
Diminuição da ingestão de alimentos
Apenas um animal infectado é suficiente para disseminar a pediculose em todo o rebanho.
 Ocorre pelo contato direto entre os animais infestados ou por meio de instrumentos utilizados na manipulação dos animais. 
TRANSMISSÃO
Nome do parasito: Dermatobiola hominis;
Hospedeiro intermediário: Musca domestica ou Moscas domésticas.
Hospedeiro definitivo: Caprino 
Classificam como: ectoparasitas
BERNES
Dermatobiola hominis
Animais ficam inquietos,
Dor ou coceira no local da ferida.
 Inchaço local; 
COMO SE ADQUIRE
Ao sugar o animal ocorre a entrada das larvas na pele dos mesmos, se desenvolvendo e transformando em feridas.
SINTOMAS 
Manter os pastos limpos;
Cuidar da higiene dos alojamentos e pelos dos animais;
Realizar a observação no rebanho;
Realizar controle das moscas;
Evitar os pontos de insetos hematófagos. 
PREVENÇÃO
A sarna é uma parasitose causada por ácaros, que são parasitas muito pequenos, medindo menos de 1 mm.
SARNA
TIPOS DE SARNA
Sarna sarcóptica 
Sarna psoróptica
Sarna Demodécica 
É altamente contagiosa por contato entre animais, e pode também afeta a espécie humana. 
O contágio se dá através do contato com animais infectados ou instrumentos contaminados.
TRANSMISSÃO
A sarna sarcóptica é uma doença da pele(dermatose) parasitária causada por um ácaro denominado Sarcoptes scabiei. afeta diversas espécies de animais, como cães, gatos, equinos, ovinos, caprinos e bovino. 
SARNA SARCÓPTICA
Sarcoptes scabiei
No hospedeiro, o ácaro localiza-se na pele, cavando túneis no estrato córneo. 
Dermatite pruriginosa (coçeira) e generalizada;
As lesões começam na cabeça;
Pescoço e ombros e pode se espalhar para outras partes do corpo, 
Pequenas crostas hemorrágicas e perda de pelo, especialmente, nas regiões ventral, cotovelos, calcanhares;
O intenso prurido pode causar feridas secundárias devido ao intenso ato de coçar.
SINAIS CLÍNICOS
O diagnóstico é feito baseado nos sintomas apresentados, juntamente com a realização de um raspado de pele.
DIAGNÓSTICO DE SARNA
Os animais infectados devem ser isolados dos sadios até que haja a cura completa.;
Uso de luvas e roupas descartáveis quando houver a manipulação do animal;
Higienização correta do ambiente em que o animal vive;
CONTROLE
Nome do parasito: Cochliomya hominivorax;
Califorídeos: Depositam seus ovos em aglomerados, nas lesões cutâneas úmidas;
Sarcofagídeos: Depositam larvas diretamente sobre a pele;
As larvas provocam destruição da pele, escavam tecido cutâneo e migram para os locais corporais preferidos.
MÍASE
Região cervical ventral e as regiões inguinal do quarto posterior e axilar. 
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A varejeira se instala em feridas na pele do animal;
Umbigo de caprino recém nascido;
Castração;
Mais comum nos orifícios naturais;
Descorna ;
Obsessos rompidos; 
COMO SE ADQUIRE
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 Dor;
Relutar em se mover ou claudicar;
Causa irritação ao animal;
Causa emagrecimento;
Queda no desempenho do animal;
SINAIS CLÍNICOS
O tratamento consiste na remoção das larvas intactas com pinças hemostáticas.
Lavagem das feridas com desinfetante , solução de peróxido de hidrogênio , spray ou solução iodada. 
Podem ser mantidos cuidados auxiliares como o tratamento da ferida local e o uso de antibióticos sistêmicos.
 Estar atento à presença de ferimentos. E quando estes existirem tratá-los para evitar que moscas pousem na lesão.
Além disso, é aconselhável a limpeza e desinfecção do ambiente para evitar a presençadesses insetos.
PREVENÇÃO
TRATAMENTO
DERMODEX CAPRAE
Localização de predileção: Folículos pilosos e glândulas sebáceas;
Classe do parasito: Arachnida;
Hospedeiro: Caprinos;
Ciclo de vida: 18-24 dias.
ÁCAROS
Nódulos do tamanho de ervilhas contendo material caseoso e ácaros;
 Particularmente na cernelha;
 Na face lateral do pescoço,
 No dorso e nos flancos;
SINAIS CLÍNICOS: 
Para a confirmação do diagnóstico é necessária a obtenção de raspados de pele profundos para alcançar os ácaros nos folículos pilosos e nas glândulas;
DIAGNÓSTICO
SCHISTOSOMA
CURIOSIDADES
OBRIGADO A TODOS!!!
Aline Alves da Silva
Graduando em Zootecnia
E-MAIL: line.fideles@hotmail.com
Marília Almeida dos Santos
Graduando em Zootecnia
E-MAIL: mariliaalmeida16.ma@gmail.com

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