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Histologia BMF Aula 1 – Aparelho faríngeo Lara G Formação do aparelho faríngeo - Indivíduo que já completou o período de gastrulação. Já há ectoderma, mesoderma (paraxial, intermediário e lateral) e endoderma. - Notocorda induz ectoderma acima a se diferenciar em Tubo Neural. Abaixo dele há endoderma. - A crista neural tem papel muito importante para a formação da cabeça e do pescoço. Como ela se separa do tubo neural? (A PLACA NEURAL dará origem ao TUBO e à CRISTA neural.) BMPs = formar TUBO NEURAL. Antagonistas de BMP= formar CRISTA NEURAL. PLACA NEURAL Ectoderma Notocorda Entre placa neural e ectoderma há particularidade: Na hora de fechar o tubo, as estruturas que estão na borda, sob ação das antagonistas de BMPs vão formar a crista neural! Indução Competência Diferenciação Proliferação Migração INDUÇÃO: emissão de sinais (fatores de crescimento)... - Ex. Notocorda produz proteínas (fatores de crescimento) que atuam de forma parácrina (na vizinhança). 2. COMPETÊNCIA para seguir determinada rota de diferenciação a partir da indução. Ocorre depois da indução! Como essa competência é demonstrada? Por proteínas ligadas a receptores: informação chega ao núcleo, que responde produzindo RNAse e novas proteínas, por exemplo o fator de crescimento NGF (Fator de Crescimento Nervoso).SHH NGF 3. DIFERENCIAÇÃO. A partir da competência adquirida (já sabem que rota de diferenciação seguir), irá ocorrer a diferenciação, em que há mudanças morfológicas e funcionais. Ex: mudança da morfologia cúbica para cilíndrica . 4. PLORIFERAÇÃO: 5. MIGRAÇÃO: - No caso das CGPs, quando elas se tornavam competentes e diferenciadas, expressavam receptor chamado C-KIT, que só era encontrado nas células competentes a se transformar em CGP. - De acordo com a função, as células seguem rota de diferenciação diferente. FORMAÇÃO DO APARELHO FARÍNGEO OU BRANQUIAL - Nos peixes, estrutura forma GUELRRAS. Nos humanos, arcos faríngeos, que involuem. - Aparelho faríngeo se forma por volta da 4 semana do desenvolvimento embrionário: Migração das células da crista neural para a região da futura cabeça e do futuro pescoço. Não esqueça que antes dessas células migrarem, já passaram por indução, competência, diferenciação e ploriferação; - Antes da crista neural dar origem às estruturas da última imagem, ela tem que formar ARCOS FARÍNGEOS; - 8 rombômeros = forma encéfalo anterior, médio e posterior; - Somitos se formam a partir de mesoderma paraxial; - Para formar maxila e mandíbula, as células encarregadas já estavam competentes desde o início, ou seja, antes da migração, ocorreu outras 4 etapas. - Rombômeros (vesículas) 1 e 2 formam 1º Arco Faríngeo, que dará origem à maxila e à mandíbula. - Células embrionárias de origem nervosa - da crista neural- formarão arcos faríngeos que darão origem a região da cabeça e do pescoço. Arcos Faríngeos = elevações superficiais laterais à faringe. Como se formaram? A partir da proliferação e da diferenciação das células da crista neural. 1º par: forma MAXILA e MANDÍBULA, que inicialmente, se apresentam sob a forma (nome) de PROEMINÊNCIA (ou processo) com os respectivos nomes. 2º par: forma OSSO HIOIDE. . . 5º E 6º par são rudimentares. - Estomodeu = futura região da boca. [Separado da cavidade da faringe primitiva pela MEMBRANA BUCOFARÍNGEA]. Sulcos Faríngeos: depressão entre os arcos faríngeos. O primeiro arco faríngeo se divide em processos maxilar e mandibular! Por ser estrutura par, tais processos terão de se fundir no desenrolar do desenvolvimento. É na fusão desses processos que se originam fendas palatinas e labiais. PROEMINÊNCIA MAXILAR – menor, dá origem ao maxilar, ao osso zigomático e uma porção do osso temporal PROEMINÊNCIA MANDIBULAR – forma mandíbula. * O EPITÉLIO DENTAL OU ODONTOGÊNICO se forma a partir do espessamento da borda inferior do processo maxilar e na borda superior do arco mandibular. Ele é percussor dos dentes. – Banda epitelial primária : é uma placa contínua de epitélio odontogênico em forma de arco. Surge no 37º dia. - Cada processo maxilar, ainda não fundido, já tem seu próprio epitélio odontogênico. Dentina, Esmalte = origem ectodérmica. Polpa= origem mesodérmica. - Cada ARCO tem: cartilagem, musculatura, vascularização e inervação. - 1º e 2º arco: cartilagem de merkel . CARTILAGENS DERIVADAS DOS ARCOS FARÍNGEOS. * Por meio de OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL a cartilagem se transforma em ossos ou ossículos. 1º martelo e bigorna (junto com estribo formam ossículos acústicos da orelha interna); 2º corno menor do osso hioide, porção superior do osso hioide; 3º corno maior do osso hioide, porção inferior do osso hioide; 4º tireoide, cricoide, aritenoide, corniculada e cuneiforme. * Relembrar: células da CN chegam aos arcos faríngeos e se proliferam, iniciando o processo de diferenciação para formar componente cartilaginosos. A medida que o Tecido Embrionário progride, a cartilagem se diferencia para formar todas as estruturas ósseas citadas. MÚSCULOS DERIVADAS DOS ARCOS FARÍNGEOS. 1º. M da mastigação, milo-hioideo, ventre anterior do digástrico, tensor do tímpano, tensor do véu palatino 2º. M da Expressão Facial. 3º. M Estilofaríngeo 4º. M cricotireóideo, elevador do veu do palato, intrínsecos da laringe, estriado do esôfago. - Mesorderma paraxial forma SOMITOS que foram DERMOMIÓTOMOS, daí, essa estrutura se divide em dermátomos (formará a pele) e miótomos (formarão músculos). Na imagem, são mostradas células desses miótomos da região occipital migram para a região dos arcos faríngeos para formar componente muscular. NERVOS DERIVADAS DOS ARCOS FARÍNGEOS. - Derivados nervosos dos arcos faríngeos. Origem: Crista neural (células nervosas). 1º N Trigêmio: inerva músculos da mastigação (parte motora); 2º N Facial: inerva face e parte da faringe e laringe 3º N glossofaríngeo: irriga mucosa da língua, faringe e laringe 4º ramo laríngeo superior do vago (NC X), ramo laríngeo recorrente do vago. (NC X) – mucosa língua, faringe e laringe BOLSAS FARÍNGEAS. - ENDODERMA delas reveste internamente os arcos faríngeos. - 1º par de bolsas fica entre 1º e 2º Arco faríngeo. Não confundir com SULCOS, eles são externos - Ectoderma! - endoderma das bolsas entra em contato com Ectoderma dos sulcos faríngeos e juntos formam as MEMBRANAS FARÍNGEAS – que separam as bolsas dos sulco faríngeos. DERIVADOS DAS BOLSAS FARÍNGEAS: Formam, principalmente, orelha interna. 1ª BOLSA FARÍNGEA – formação da membrana do tímpano, cavidade do tímpano e ao antro mastóideo – forma a tuba faringotimpânica – tuba auditiva, tuba de Eustáquio 2ª BOLSA FARÍNGEA – grande parte da bolsa é obliterada a medida que a tonsila palatina se desenvolve, parte da cavidade permanece como seio tonsilar – 20.a semana – mesênquima se diferencia em tecido linfóide que se organiza em nódulos linfáticos da tonsila palatina 3ª BOLSA FARÍNGEA – diferencia-se na glândula paratireóide inferior, forma o timo 4ª BOLSA FARÍNGEA – diferencia-se glândula paratireóide superior SULCOS FARÍNGEOS: Formam, principalmente, orelha externa (1º par). - Demais pares vão para a região do pescoço. MEMBRANAS FARÍNGEAS: - Se formam no soalho dos sulcos faríngeos, entre o epitélio de um sulco e de uma bosla. - Apenas 1 par delas contribui para a formação da membrana do tímpano. FORMAÇÃO DA TIREOIDE: 24 DIAS APÓS A FERTILIZAÇÃO - Tireoide é a primeira glândula a se desenvolver- a partir do espessamento endodérmico do soalho da faringe primitiva. - Ela desce para poder se posicionar na região do pescoço à medida que a língua e o embrião se desenvolvem. - Nesse processo ela forma DUCTO TIREOGLOSSO, que REGRIDE, ficando somente o FORAME CEGO da língua (cego porque nele não passa nada, já que o ducto desapareceu, e ele era a porta desse ducto).
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