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RESUMO - EMBRIOLOGIA DO APARELHO FARÍNGEO

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T ÍT U LO: Embriologia do Aparelho Faríngeo N OM E: Luciano Feitosa P 2 - 2 0 2 1 .1
• Introdução: 
- Antigamente chamado de Sistema Branquial 
➢ Regiões da cabeça e do pescoço do 
embrião humano de 4ª semana lembra as 
brânquias de peixe 
- Período da Organogênese 
➢ 4ª a 8ª semana de desenvolvimento 
- A característica típica do desenvolvimento da 
face e do pescoço é a formação dos arcos 
faríngeos (4ª e 5ª semana) ou arcos 
branquiais 
 
1 Alguns arcos branquiais ou faríngeos. 
 
• Organogênese: 
- Formação de: 
➢ Aparelho faríngeo (cabeça e pescoço) 
➢ Sistema respiratório 
➢ Sistema digestório 
➢ Sistema urinário 
➢ Sistema reprodutor 
➢ Sistema esquelético 
➢ Sistema tegumentar 
➢ Sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 
- OBS: o sistema cardiovascular é aperfeiçoado na 
organogênese, mas não se inicia nela. 
 
• Primeira Semana de Desenvolvimento: 
- Início da implantação do embrião 
- Surgimento do hipoblasto no assoalho do 
embrioblasto 
- Diferenciação do trofoblasto em 
sinciciotrofoblasto 
- Citotrofoblasto 
 
• Segunda Semana de Desenvolvimento: 
- Epiblasto 
- Hipoblasto 
- Disco embrionário bilaminar 
- Placa precordal 
- Surgimento de outras cavidades 
 
• Terceira Semana de Desenvolvimento: 
- Focar somente na gastrulação 
➢ Formação dos 3 folhetos embrionários 
➢ Células que eram da superfície começam a 
se deslocar para locais mais profundos 
➢ Células mesenquimais formam o 
mesoderma 
o Desloca o hipoblasto → endoderma 
o Desloca o epiblasto → epiderme 
 
• Dobramento do Embrião: 
- Alteração da forma 
➢ Dobramento do embrião 
➢ Tende a se tornar mais cilíndrico 
- Essa alteração é acompanhada pelo 
desenvolvimento dos sistemas 
- Dobramento do disco trilaminar plano 
 
• Características - Quarta a Oitava 
Semana de Desenvolvimento: 
- Estabelecimento de todas as principais estruturas 
internas e externas 
- Mudanças na forma do embrião 
- A maior parte de desenvolvimento embrionário 
o ocorre da quarta a oitava semana de 
desenvolvimento 
 
• Constituição do Sistema Faríngeo: 
- Arcos faríngeos 
➢ Se organizam em pares 
➢ Se juntam medialmente para formar um 
único elemento 
- Bolsas faríngeas 
➢ Endoderma 
- Sulcos faríngeos 
➢ Ectoderma 
➢ Entre um arco e outro 
- Membranas faríngeas 
➢ Sobreposição do ectoderma (sulco) com o 
endoderma (bolsa) 
 
2 Arcos faríngeos – vista de apenas um lado dos pares. 
 
• Arcos Faríngeos: 
- 4ª semana 
- Localização: na parte lateral da faringe 
➢ Porção longo cefálica da cabeça 
- Mesênquima: células da crista neural e do 
mesoderma 
➢ Migram para futuras regiões da cabeça e do 
pescoço 
- As células da crista neural estão presentes em 
todos os sistemas 
➢ Não necessariamente em todos os órgãos 
➢ Alguns autores a consideram como um 
quarto folheto embrionário 
 
3 Migração de células da crista neural e do mesoderma. 
- Numerados em uma sequência craniocaudal 
- 4 pares de arcos faríngeos bem visíveis e 
definidos 
- 5º par não é visível 
- 6º par pode ou não ser visível 
- Tubo neural se fecha na extremidade neural 
- OBS: lembrar que o sulco separa os arcos 
 
• Composição dos Arcos Faríngeos: 
- Artéria 
➢ Não é formada no sistema faríngeo 
➢ É originada do tronco arterioso do coração 
primitivo 
➢ Formada pela migração de células do 
mesoderma 
➢ Arcos aórticos 
➢ Função: levar sangue (oxigenação) e 
nutrição aos arcos faríngeos 
- Nervo 
➢ Motores 
➢ Sensoriais 
➢ Também são chamados de 
neuroectoderma do encéfalo 
➢ Nervo do 1º arco: trigêmeo 
➢ Nervo do 2º arco: facial 
➢ Nervo do 3º arco: glossofaríngeo 
➢ Nervo do 4º ao 6º arco: vago 
- Cartilagem 
➢ Formada pela migração e pela diferenciação 
das células da crista neural 
➢ Cartilagem do 1º arco: Merckel 
➢ Cartilagem do 2º arco: Reichert 
➢ Cartilagem do 4º ao 6º arco é considerada 
uma só 
➢ Função: formar o esqueleto do arco 
faríngeo 
- Músculo 
➢ Formado pela migração de células do 
mesoderma 
➢ Função: formar os músculos estriados 
esqueléticos da cabeça e do pescoço 
 
4 Composição anatômica dos arcos faríngeos. 
 
• Primeiro Arco Faríngeo: 
- Primórdio da mandíbula e da maxila 
➢ Proeminências mandibulares 
o Forma maxila, osso zigomático e 
osso temporal 
➢ Proeminências maxilares 
o Forma mandíbula, bigorna e 
martelo 
- Músculos associados a mastigação 
➢ Originados de ambas as proeminências 
- Ligamentos 
➢ Esfenomandibular 
➢ Anterior do martelo 
 
• Segundo Arco Faríngeo: 
- Forma o corno menor de osso hioide 
➢ Menor parte 
- Forma o estribo 
- Músculos da expressão facial 
➢ Importante para a detecção de 
microexpressões faciais 
- Processo estiloide 
- Ligamento estilo-hioide 
 
• Terceiro Arco Faríngeo: 
- Forma o corno maior de osso hioide 
➢ Maior parte 
- Músculos estilofaríngeos 
➢ Mais próximo ao pescoço 
 
• Quarto ao Sexto Arco Faríngeo: 
- Alguns livros especificam se veio do 4º ou do 6º 
arco 
- Se distribuem até a altura da laringe 
- Músculos intrínsecos da laringe (6º arco) 
- Cartilagem da tireoide (4º arco) 
➢ Não tem a ver com a formação da glândula 
tireoide 
➢ A tireoide não surge aqui, mas sim se 
desloca para cá quando a cartilagem é 
formada 
 
• Sulcos Faríngeos: 
- Depressões que separam os arcos 
- Se situam externamente 
➢ Ectoderma 
- 4 pares de sulcos faríngeos 
- 1º par 
➢ Canais auditivos externos 
- Outros pares 
➢ São fechados (obliterados) à medida em 
que o pescoço se desenvolve 
➢ Sobreposição do 2º arco sobre o 3º e o 4º, 
uma vez que ele cresce mais que os outros, 
formando o seio cervical 
- Correlações clínicas 
➢ O não fechamento adequado dos sulcos 2º 
a 4º ou do seio cervical 
➢ Espaço que não era pra existir 
➢ Acumula restos celulares 
➢ Tende a acontecer uma inflamação 
➢ Fístulas: mantém uma comunicação com 
o meio exterior, semelhante a um 
ducto/canal 
➢ Cistos branquiais: inchaço no pescoço 
(músculo esternocleidomastoideo) 
 
• Bolsas Faríngeas: 
- Se situam internamente 
➢ Endoderma 
- 1ª bolsa se situa entre o 1º e 2º arco e assim 
sucessivamente 
- 1ª bolsa 
➢ Forma tímpano e tuba auditiva 
➢ Tuba faringotimpânica 
➢ Cavidade timpânica (meato acústico) 
- 2ª bolsa 
➢ Seio tonsilar 
➢ Epitélio da superfície da tonsila palatina 
- 3ª bolsa 
➢ Timo e paratireoides direita e esquerda 
➢ Surgem em uma determinada altura e 
precisam se deslocar 
- 4ª bolsa 
➢ Corpo ultimofaríngeo 
- Correlação clínica: timo se desloca, puxando a 
paratireoide inferior, causando más formações ou 
não formações 
➢ Ectopia 
 
• Membranas Faríngeas: 
- Endoderma das bolsas entra em contato com 
ectoderma dos sulcos faríngeos 
➢ Juntos formam as membranas faríngeas 
➢ Separam as bolsas dos sulcos faríngeos 
- Apenas 1 par de membranas contribui para a 
formação de estruturas no adulto 
- 1ª membrana faríngea 
➢ Membrana do tímpano 
 
5 Uma membrana timpânica no indivíduo adulto. 
 
• Desenvolvimento da Face: 
- Presença de proeminências faciais 
➢ Derivados da crista neural 
- 1) Proeminência frontonasal 
➢ Dotada de membrana orofaríngea íntegra 
- 2) Proeminência cardíaca 
➢ Se desenvolve a partir do rompimento da 
membrana orofaríngea 
- 3) Proeminência maxilar 
- 4) Proeminência mandibular 
- 5) Placoide nasal 
➢ 1º e 2º arcos faríngeos 
➢ Estomodeu 
- 6) Fosseta nasal 
➢ Se desenvolve a partir de invaginações 
➢ Elevações em forma de ferradura 
- 7) Proeminências nasais 
➢ Medial 
➢ Lateral 
- 8) Proeminência maxilar 
- 9) Fusão das proeminências nasais mediais 
➢ Testa 
➢ Pálpebra 
➢ Narina 
- 10) Aumento gradual da maxila 
➢ Mandíbula 
- 11) Fusão das proeminências nasais mediais com 
proeminências maxilares e nasais laterais 
➢ Região superior da bochecha 
➢ Lábio superior 
➢ Região inferior da bochecha 
➢ Lábio inferior 
o Fusão das proeminências 
mandibulares 
o Falha na fusão: covinhas 
(gelasinas) 
➢ Queixo 
➢ Segmento intermaxilar 
o Gengivao Maxila incisiva 
o Palato primário 
 
• Desenvolvimento do Palato: 
- Ao final da 5ª semana até a 12ª semana 
- Período crítico: final da 6ª semana e início da 9ª 
semana 
- 1) Palato Primário 
➢ Se desenvolve a partir do segmento 
intermaxilar (fusão das proeminências 
nasais mediais) 
 
6 Formação do palato primário. 
- 2) Palato Secundário 
➢ Ao início da 6ª semana 
➢ Se estende a partir de projeções das 
proeminências maxilares 
➢ Forma protuberâncias 
o Prateleiras palatinas se fusionam 
o Formando o palato secundário 
 
7 Formação das prateleiras palatinas. 
 
 
8 Formação do palato secundário. 
 - 3) Forame Incisivo 
➢ Forma a linha média entre palato primário 
e secundário 
➢ Rafe palatina 
➢ É considerado o marco divisor entre 
fendas anteriores e posteriores 
 
9 Forame incisivo. 
• Fendas Faciais: 
- Deformidades anteriores 
➢ Falha na fusão maxilar com nasal mediana 
➢ Fenda labial lateral 
➢ Fenda maxilar 
➢ Fenda entre os palatos primário e 
secundário 
- Deformidades posteriores 
➢ Falha na fusão das prateleiras palatinas 
➢ Fenda palatina 
➢ Fenda uvular 
- Fenda labial 
➢ Falha parcial ou completa da fusão das 
proeminências nasal medial e maxilar em 
um ou em ambos os lados 
➢ Lábios leporinos 
- Fenda labial unilateral completa 
- Fenda palatina 
 
• Desenvolvimento da Tireoide: 
- 1ª glândula endócrina a se desenvolver 
- A partir da proliferação epitelial no assoalho da 
faringe primitiva 
➢ Forame cego (de onde a tireoide sai) 
- A medida em que o embrião cresce, desce para 
o pescoço 
- Trajeto 
➢ Sai da base da língua 
➢ Passa pelo osso hioide 
➢ Desce até a cartilagem da tireoide 
 
 
- Surge na base da língua e se desloca até a 
cartilagem da tireoide (4ª par de arcos) 
➢ Durante o deslocamento, surge um ducto 
tireoglosso, semelhante a um rastro 
- Correlações clínicas 
➢ Deslocamento incorreto da tireoide 
(ectopia) 
➢ Cistos tireoidianos 
➢ Permanência do ducto tireoglosso 
o Cistos do próprio ducto (cistos 
tireoglossos) 
 
10 Formação da tireoide. 
 
• Cavidades Nasais: 
- Inicialmente 
➢ Membrana oronasal, que separa a cavidade 
nasal da cavidade oral 
- Depois 
➢ Membrana oronasal se rompe e mantém a 
comunicação entre as cavidades mais 
intensa 
- Posteriormente 
➢ Palato desfaz a comunicação oronasal 
 
11 Formação das cavidades nasais. 
 
• Desenvolvimento da Língua: 
- Se forma levando em consideração a altura de 
diversos arcos 
➢ 1ª arco 
o Forma os 2 tubérculos laterais 
o Forma o 1º tubérculo mediano 
➢ 2º arco 
o Forma o 2º tubérculo mediano 
➢ 3º arco 
o Forma o 2º tubérculo mediano 
➢ 4º arco 
o Forma o 2º tubérculo mediano 
o Forma o 3º tubérculo mediano 
o Forma a epiglote 
 
12 Formação da língua.

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