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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - RESUMO DE HISTOLOGIA JUNQUEIRA ISABELLA F DA SILVA ATM2017 PARTE 01 – de TECNICAS HISTOLOGICAS ate SISTEMA NERVOSO. OBS: eu não fiz o resumo apenas estou digitalizando ele e acrescentando imagens para que fique mais didático. Não sei a autoria do resumo. Contem trechos e imagens das aulas do professor Dr. Rodrigo Desessards Jardim RESUMO DE HISTOLOGIA Página 2 TECNICAS HISTOLOGICAS Fixação: insolubilizar as proteínas dos tecidos a fim de evitar a destruição das células por suas próprias enzimas (autólise) ou por bactérias. É feita imediatamente após a sua retirada. Pode ser fixada simples ou em mis- tura fixadora (liquido de Bowein, Helly, etc). o principal fixador é o formaldeído 4%. Desidratação: em álcool etílico de concentração crescente, começando com álcool a 70% e terminando com álcool absoluto. Finalidade – remover a água dos tecidos. Clareamento ou diafanização: em benzol, xilol ou toluol, solventes do álcool e da parafina. finalidade – embeber a peça em substancia miscível com a parafina. Impregnação: pela parafina fundida, geralmente realizada em estufa a 60ºC. A parafina ocupa o lugar do xilol que evapora. A parafina penetra nos vasos, nos espaços intercelulares e mesmo no interior das células, im- pregnando o tecido e tornando mais fácil a obtenção dos cortes no micrótomo. Inclusão: a peça é colocada num molde retangular contendo parafina fundida ou resina de plástico. obtém- se, assim um bloco de parafina de forma regular para ser cortada no micrótomo. Corte: de 6 a 8 µm de espessura(parafina/resina sintética – 1 a 2 µm; microscópio eletrônico – 0,02 a 0,1 µm). estes cortes são estirados em água quente e depois colocados em lâminas. O etanol, xilol e o benzeno retiram os lipídios, por isso, quando se deseja estudar os lipídios, usa-se o microscópio de congelação(criostato) que não necessita de todas as etapas anteriores. Coloração: os componentes dos tecidos que se coram com corante básicos – basófilos – e os com corante ácidos – acidófilos. Corante básico – azul de toluidina e o azul de metileno, hematoxilina. Núcleos celulares são basófilos Corantes ácidos – Orange G, eosina, fucsina acido coram as proteínas citoplasmáticas Usam-se também a impregnação metálica com sais de prata e ouro, principalmente no tecido nervoso. Corante Núcleo Citoplasma Hematoxilina Azul ------- Eosina -------- Rósea Fucsira acida -------- Vermelha O CITOPLASMA E A MEMBRANA CELULAR 1. Citoplasma Se estende da membrana plasmática até o envoltório nuclear. É constituída por: Citoesqueleto – sistema microtubular em forma de rede tridimensional. Serve de apoio para a fixação de constituintes solúveis e constitui para manter as posições das organelas. Inclusões – elementos temporários A) substancia armazenada(glicogênio, ...) derivados de hemoglobina( livres ou ricos em ferro) B)pigmentos endógenos melanina lipofusina exógenos(metais, peiras,...) Organelas Plasma( citosol): aminoácidos, proteínas, ....... 2. Membrana plasmatica Formada por uma bicamada fosoflipidica, glicolipideos e co- lesterol, com seus grupamentos não polares(hidrofóbicos) voltados para o centro e os polares(hidrofílicos) para fora. Há também molécu- RESUMO DE HISTOLOGIA Página 3 las proteicas, periféricas ou integrais, que representam poros funcionais por onde transitam água e íons ou que atuam como receptores ligantes, enzimáticos - como a proteína G. Apesar da membrana ser invisível ao microscó- pio, as vezes é possível vê-la devido ao deposito de glicoproteicas sobre a sua superfície – o glicocálix. As membranas encontradas no citoplasma e no envoltório nu- clear têm estrutura semelhante á membrana plasmática. Todas as membranas celulares são assimétricas. O transporte através da membrana pode ocorrer sem que haja modificações desta A) Sem consumo de energia (difusão passiva) B) Com consumo de energia (transporte ativo); C) Com a participação de proteínas e sem consumo de energia(transporte facilitado) Processos que envolvem modificações visíveis na membrana: A) Pinocitose Micropinocitose – formação de pequenas invaginações da membrana que se desloca e formam pequenas vesículas Macropinocitose – a membrana origina projeções que captam maiores volumes de fluido e formam vesículas maiores B) Fagocitose: ingestão de partículas C) Exocitose: saída de substancia de dentro da célula. Há ganho de membrana 3. Captação de sinal pela membrana celular Os organismos multicelulares necessitam que suas células se comuniquem para organizar o crescimento dos tecidos, a proliferação mitótica e coordenar suas funções. A comunicação se dá de 3 maneiras: A) As células secretam moléculas que atuam sobre células distantes B) Podem apresentar moléculas sinalizadoras pressas a membrana plasmática e que influenciam outras células por contato físico direto C) Podem estabelecer junções comunicantes através das quais há troca de informação As moléculas sinalizadoras extracelulares participam de 3 tipos de comunicação entre as células: A) Sinalização endócrina – as moléculas são chamadas de hormônios e são transportadas pelo sangue ate a- tingirem as células alvo. B) Sinalização parócrina – as moléculas agem no local atuando apenas sobre as células que estão próximas, sendo rapidamente inativadas. C) Sinalização sináptica – os neurotransmissores agem através de contatos celulares específicos(sinapses). RESUMO DE HISTOLOGIA Página 4 As moléculas de sinalização também podem ser classificadas de acordo com sua solubilidade na água A) Hidrofóbicas – hormônios esteroides e os da tireoide. Se difundem através da membrana celular e vão ati- var proteínas receptoras localizadas dentro das células B) Hidrofílicas – neurotransmissores, a maioria dos hormônios e muitos mediadores químicos de ação local, ativam proteínas receptoras localizadas na superfície da célula alvo A proteína G dirige o fluxo de sinais dos receptores para o resto da célula 4. Mitocôndria Origem: de outra mitocôndria Forma: organelas esféricas ou alongadas Tamanho: de 0,5 a 1 µm de largura e ate 10 µm de comprimento Quantidade: variada. As células que apresentam alto metabolismo possuem muitas mitocôndrias com ele- vado numero de cristas Localização: variada, tendendo a se acumular nos locais do citoplasma onde o gasto de energia é mais intenso, por exemplo, no polo apical de células ciliadas ou na peça intermediaria de espermatozoides. Vida média: mais ou menos 10 dias Funções: transformar energia química das membranas dos metabolitos em energia facilmente acessível à célu- la (principalmente ATP) – produzir energia e calor RESUMO DE HISTOLOGIA Página 5 Constituição: duas membranas – a externa lisa e permeável e a interna apresenta invaginações e é impermeá- vel. Matriz amorfa, rica em proteínas. Proteínas. Lipídios. DNA e RNA(ribossomos). Partículas elementares, que se prendem à face interna da membrana e contem as enzimas da fosforilação de ADP ( ADP se transfor- ma em ATP) 5. Reticulo endoplasmático rugoso ou granular: Possui presas a sua superfície externa da membrana, cadeias de pequenas partículas elétron-densas: ribossomos É abundante nas células que secretam proteínas É basófila – reage com corantes básicos É limitada por membrana Funções: segregar do citosol proteínas(são injetadaspelos polirribossomos nas cisternas do REG) destinadas a exporta- ção ou para uso intracelular; síntese de fosfolipídios; glicolisa- ção das glicoprotinas (fase inicial). 6. Reticulo endoplasmático liso Constituição: não apresenta ribossomos, constituída apenas por membranas, que geralmente se dispõem sob a forma de túbulos. Comunica-se com o REG. Funções: é abundante nas células do fígado onde é responsável pelos processos que inativam certos hormô- nios e neutralizam substancias nocivas e toxicas; nas células que produzem esteroides(glândula adrenal) con- tem parte das enzimas necessárias para a síntese desses hormônios; hidrolise do glicogênio, produzindo gli- cose para o metabolismo energético; nas células musculares participa da contração, liberando íons cálcio. 7. Ribossomos Tamanho: 15-20 nm de diâmetro Constituição: ácidos ribonucleico(RNA- 4 tipos) e proteí- nas. É formado por uma unidade maior e uma menor. Podem se unir através de uma molécula de RNA mensageiro, formando polirribossomos. Localização: ligados a membrana do REG; livres no citoplasma; sob a forma de grânulos isolados; como polirribossomos. São estruturas intensamente basófilas devido à grande quandidade RNA que existe nessas organelas. 8. Complexo de golgi Forma: conjunto de vesículas achatadas e empilhadas Localização: geralmente próxima ao núcleo Constituição: possui uma superfície cis(próxima ao reticulo) que recebe as vesículas que brotam do RE, e uma trans (próxima a superfície celular) que origina os grânulos de secreção. Função: as proteínas sintetizadas no REG são agrupados e condensados no golgi, formando os grânulos de secreção; hi- drólise de glicídios; termino de glicosilação; processa membra- nas 9. Lisossomos forma: aspecto granulo e são esféricos. Constituição: vesículas delimitadas que impedem que as enzimas ataquem e digiram o citoplasma, contendo enzimas hidroliticas, que são sintetizadas no REG e transferidas para o golgi. RESUMO DE HISTOLOGIA Página 6 Presente em todas as células, mas são mais a- bundantes nos fagocitários Função: digestão intracitoplasmática: substancias do meio extracelular são introduzidas nas células por meio de fagossomos. Estes fundem-se com os lisossomos 1º formando os 2º, um vacúolo de digestão intracelular após a digestão, os catabolitos difundem-se através da mem- brana e o resíduo não aproveitado forma o corpo residual que será liberado no espaço extracelular. No entanto, em algumas células (neurônios, cardíacas e do fígado) os corpos residuais podem acumular-se no citoplasma, formando os grânulos de lipofusina.; renovação de organelas celulares: as organelas ou porções do citoplas- ma fundem-se com os lisossomos primários formando um lisossomo secundário denominado autofagossoma. Os produtos desta digestão voltam para o citoplasma e são reutilizados ou eliminados da célula. 10. Peroxisimo: Forma: esférica Constituição: limitada por membrana e contem enzimas oxidativas Funções: degradação do peróxido de hidrogênio(catalise); metabolismo dos lipídeos; oxidação dos ácidos gra- xos de cadeia longa 11. Citoesqueleto: Constituição: microtúbulos(miosina), microfilamentos(actina) e filamentos intermediários. Funções: condicionar a forma da célula; contração e movimen- tação celular e das organelas. H.1 – microtúbulos: são estruturas de forma tubular, formados pela proteína tu- bulina. Cada molécula de tubulina é constituída por dois mo- nômeros não idênticos, designados com alfa e beta tubulinas. A polimerização dessas tubulinas dá origem aos microtubulos. O crescimento dos microtubulos ocorre de modo mais rápido em uma extremidade do que na outra. Funções: H.2 – microfilamentos: São constituídos pela proteína actina que nos músculos está presente como filamentos finos compostos de subunidades globulares organizadas numa hélice de dois fios, enquanto nas células não musculares apresen- ta-se sob a forma de uma rede de microfilamentos. Os microfilamentos podem aparecer organizados de diver- sas maneiras no interior da célula (1: no músculo esquelético está integrado com os filamentos grossos de mi- osina. 2: na maioria das células estão presentes sob a forma de uma delgada camada imediatamente por den- tro da membrana celular. Estes filamentos estão associados a atividades da membrana, como endocitose, e- xocitose, movimentação dos microvilos, contração muscular e migração das células.) Eles estão associados a muitas organelas, vesículas e grânulos. Acredita-se que eles desempenhem um papel na movimentação dos componentes citoplasmáticos H.3 – Filamentos intermediários Constituídos por uma família de proteínas especificas com funções preponderantemente estruturais: 1) citoqueratinas: encontrados em muitos epitélios 2) vimentina: constituem as células indiferenciadas 3) desmina: tecido muscular liso, esquelético e cardíaco 4) proteína fibrilar acida da glia: astrócitos RESUMO DE HISTOLOGIA Página 7 5) proteínas dos neurofilamentos: células nervosas NÚCLEO CELULAR Forma: arredondada ou alongada Localização: geralmente no centro da célula Constituição: A) Envoltório nuclear Constituído por duas membranas separadas por um espaço, a cisterna perinuclear A membrana externa contem polirribossomos presos a sua superfície que é continua ao REG Apresenta um complexo de poro que seleta o transporte É impermeável a íons e moléculas Na sua porção interna existe a lamina fibro- sa(ou nuclear) na qual a cromatina se adere na interfase B) Cromatina Corresponde aos cromossomos desespiralados em sua maior parte Tipos: heterocromatina (é elétron densa. Quando se organiza forma o cromossomo – enrola- do não pode ser copiado) e eucromatina (é uma frouxa rede de fibrilas. Não espiralizado - po- de ser copiado) É constituído por filamentos duplos de DNA associados a proteínas e enrolados em hélice Função: 1)maior deposito de DNA da célula, contendo a quase totalidade da informação ge- nética; 2) é onde ocorre a síntese dos RNAs Cromatina sexual (corpúsculo de Bahr): encontrada no sexo feminino e constituída por um cromossoma X heterocromático (condensado) e inativo C) Nucléolo Forma: arredondada Basófilos Ricos em ácidos nucleicos(RNA) e proteínas Possui heterocromatina associada ao nucléolo Porções do nucléolo – 1) região granular: formada por grânulos de RNA; 2) região fibrilar: RNA sob a forma de filamentos; 3) região cromossômica: dificilmente visível, são filamentos de DNA, dispersos pelas outras porções Funções: 1)síntese e acumulo de RNA ribossômico; 2) montagem das subunidades ribossô- micas. D) Matriz nuclear Nucleoplasma: composto de água e sais, íons, metabolitos, proteínas (algumas enzimáticas) para a síntese de RNA e DNA. Preenche o espaço entre os elementos do núcleo Esqueleto nuclear: estrutura fibrilar que sustenta os cromossomos interfásicos. Divisão celular Interfase: fase da célula durante a qual não ocorre a mitose Fases da divisão: A) Prófase: o Condensação da cromatina, formando os cromossomos, que se dispõem no núcleo como um novelo o Os centríolos(duplicaram-se na interfase) migram um par para cada polo da célula RESUMO DE HISTOLOGIA Página 8 o Inicio da formação do fuso mitodico (microtubulos que unem os pares de centríolos) B) Metáfase o O nucléolo e a membrana nuclear desaparecem o Os cromossomos se dispõem na placa equatorial, e são divididas em 2 cromátides, que se prendem ao fuso pelo centrômero C) Anáfase o As cromátides separam-see cada uma se desloca para os centríolos, segundo a direção dos túbulos do fuso D) Telófase o Reaparecimento do nucléolo, do núcleo e da cromatina o Os cromossomos se tornam menos condensados o Desaparecem os fusos mitóticos o Divisão da célula (citodiérese) em duas células filhas Fases da interfase: S: síntese do DNA e sua duplicação G1: as células que se dividiram permanecem até outro ciclo mitótico. Síntese de RNA e de proteínas Recuperação do volume normal da célula G2: O organismo possui complexos sistemas para estimular ou inibir a proliferação celular Protooncogenes: influenciam a proliferação e diferenciação celular Oncogenes: protooncogenes ativados incorretamente, que dão origem a vários cânceres. Princi- pais causas dos defeitos de funcionamento: 1) mutação do DNA; 2)aumento do nº desses genes (am- plificação gênica); 3) alterações na sua posição, quando eles passam para a proximidade de um gene promotor ativo; 4) introdução de protooncogenes virais no DNA das células por eles invadidos Fatores de crescimento: estimulam a multiplicação de certos tipos celulares Fatores de inibição: inibem a multiplicação celular RESUMO DE HISTOLOGIA Página 9 TECIDO EPITELIAL Os epitélios são constituídos por células geralmente poliédricas, justapostas, com alta coesão entre elas e pouca substancia extracelular. Eles têm origem nos 3 folhetos embrionário: 1) Ectoderme: células epiteliais que cobrem a pele, boca, fossas nasais e ânus. 2) Endoderme: epitélios que revestem o tubo digestivo, a arvore respiratória e as glândulas do aparelho diges- tivo. 3) Mesoderme: endotélio, que reveste internamente os vasos sanguíneos Tipos de epitélio: 1. Epitélio de revestimento: reveste a superfície externa e as cavidades do corpo. Dividem o organismo em compartimentos funcionais e têm papel importante na absorção dos nutrientes. 2. Epitélio glandular: formado por células especializadas na produção da secreção 3. Neuroepitelio: epitélios especializados na captação de estímulos( luz, cheiro, gosto) Geralmente a forma do núcleo acompanha a forma da célula. Como não se veem limites nítidos entre os epitélios, a forma dos seus núcleos dá uma ideia da forma da célula GLICOCÁLIX Camada muito delgada de glicoproteinas que reveste as células epiteliais e outras células Função:na pinacitose participa da retenção de partículas na superfície celular; auxilia na adesão entre as células; participa de fenômenos imunológicos (reconhecimento). LAMINA BASAL Localização: na superfície de contato dentre o epitélio e o tecido conjuntivo Constituição: colágeno tipo IV, glicoproteina, laminina e proteoglicanos Origem: é sintetizado pelas células epiteliais Função: separa e prende o epitélio ao tecido conjuntivo adjacente, permitindo porem a passagem de diversas moléculas ; influem no metabolismo celular e na polaridade das células. Membrana basal: associação da lâmina basal a uma estrutura formada pelo acumulo de fibras reticula- res e complexos de proteínas e glicoproteinas. Em alguns locais, a membrana é formada pela fusão de duas lâminas basais. Fibrilas de ancoragem: finas fibrilas colágenas que fixam epitélios (da pele, por exemplo) sujeitos a atri- to ao tecido conjuntivo ESTRUTURAS DE JUNÇÃO Função: aderência entre as células epiteliais; vedam o espaço intercelular, impedindo o fluxo de molé- culas por entre as células; formam canais de comunicação entre as células adjacentes Tipos (da parte apical para a basal) I. Zônula de oclusão: o Junções impermeáveis o Estrutura em forma de faixa, formando um cinturão em volta da célula. Há a fusão dos folhetos exter- nos das membranas adjacentes. Apicais RESUMO DE HISTOLOGIA Página 10 o Tem efeito selador, impedindo a passagem de moléculas por entre as células. Formação de compar- timentos funcionais. II. Zônula de adesão: o Circundam toda a volta da célula e contribui para a aderência entre céluas vizinhas. Nesta zônula o- corre um pequeno acumulo de material elétron-denso na superficie interna( citoplasmática dessas membranas onde se inserem numerosos filamentos que formam a trama terminal o As zonas de oclusão e adesão são responsáveis pela rede terminal (complexo inativo) III. Junções comunicantes(GAP) ou nexus: o Pode ocorrer em qualquer posição nas membranas laterais da maioria das células epiteliais. São ca- nais hidrofílicos entre duas células adjacentes que permitem a passagem de moléculas informacionais e podem propagar informações entre células vizinhas, integrando as funções celulares nos tecidos. Essas junções podem se formar pela aproximação de moléculas proteicas preexistentes e dispersas na membrana celular. IV. Desmosoma ou macula densa: o É uma estrutura complexa em forma de disco constituído pelas membranas de duas células contigu- as. Na face citoplasmática de cada membrana existe uma placa circular constituída de diversas prote- ínas na qual se prendem filamentos intermediários de citoqueratina. V. Hemidesmosomas: o Estruturas que tem o aspecto de meio desmossoma e auxilia a fixação da célula epitelial à lamina ba- sal subjacente VI. Interdigitações: o Observadas nas membranas das paredes laterais das células epiteliais, aumenta a superfície de con- tato entre as células e reforça sua adesão. RESUMO DE HISTOLOGIA Página 11 Polaridade celular Polo basal: porção de célula em contato com a lâmina basal Polo apical: porção de células que está na direção oposta Superfície livre Microvilos: são projeções da superfície, nas quais o revestimento glicoproteica (glicaclix) apresen- tam-se mais denso. Aumentam a eficiência dos processos de absorção, ampliando muito a super- fície de contato das células com o ambiente. Esterocilios: longos prolongamentos citoplasmáticos, que podem ou não se anostomisar (grudar 2 tecidos) livremente entre si. Eles aumentam a superfície celular, facilitando o transito de moléculas para dentro e para fora das células. Cílios e flagelos: formações cilíndricas revestidas pela membrana celular, contendo no centro um par de microtubulos isolados e, na periferia nove pares de microtubulos fundidos dois a dois e dis- postos circularmente. Os cílios inserem-se nos corpúsculos basais localizados no polo apical da célula logo abaixo da membrana celular. Os movimentos ciliares resultam do deslizamento de mi- crotubulos entre si. Os flagelos tem estrutura semelhante à dos cílios, porem são muito mais longos. Epitélios de revestimento Estão sempre apoiados numa camada de tecido conjuntivo que contem os vasos sanguíneos cujo o san- gue nutre o epitélio Divisão dos epitélios quanto ao numero de camadas constituintes 1. Simples: subdividem-se de acordo com a forma de suas células 1.1. Pavimentoso: endotélios dos vasos e mesotélios das cavidades pleurais, peritoneal e pericôndrio. Funções principais de facilitar movimentos viscerais, transporte ativo por pinocitose e secreção de substâncias biologicamente ativas 1.2. Cubico: revestimento interno do ovário, ductos de glândulas e folículos tiroideanos. Funções de revestimento e secreção 1.3. Epitélio Simples Prismático/Colunar/Cilíndrico→reveste o intestino e a vesícula biliar. Funções de proteção, lubrificação, absorção e secreção. 2. Tecido epitelial de revestimento estratificado e pseudo-estratificado RESUMO DE HISTOLOGIA Página 12 2.1. Epitélio Estratificado→+ de uma camada de células pavimentoso Estratificado Pavimentoso Não Queratinizado (úmido), reveste a boca, esôfago, vagina e canal anal. Fun- ções de proteção, secreçãoe prevenir perda de água. Estratificado Pavimentos Queratinizado (seco), reveste a epiderme. Função de proteção e prevenir a perda de água l- mente cúbicas ou prismáticas→a medida que se afastam do conjuntivo sua forma fica irregular até que na superfí- cie se tornam achatadas não queratinizado as células superficiais achatadas retém os núcleos e boa parte das organelas en- quanto no queratinizado estas células aparecem mortas. 2.2. Epitélio Pseudo Estratificado→1 camada de células, porém com núcleos em diferentes alturas e nem todas células alcançam a superfície livre o Cilíndrico→formado por apenas 1 camada de células, sendo que seus núcleos parecem estar em diferen- tes camadas. Todas células apoiadas na lâmina Basal mas nem todas alcançam a superfície. Reveste a traquéia, brônquios e cavidade nasal. Função de Proteção, Secreção e Transporte através dos cílios. * Epi- télio Pseudo Estratificado Prismático Ciliado 2.3. Epitélio Pseudo-Estratificado de Transição → várias camadas de células, sendo as mais superfi- ciais globosas dependendo do grau de distensão do órgão. reveste a bexiga urinária, ureter e par- te superior da uretra. É um epitélio estratificado cuja camada + superficial é formada por células globosas→forma das células muda conforme grau da distensão da bexiga. Função de proteção e Distensibilidade. O numero de camadas e a forma das células superficiais variam conforme o ór- gão. 2.4. Cilíndrico: reveste a conjuntiva ocular e ductos excretores das glândulas salivares com função principal de proteção. 3. Células epiteliais o Células Neuroepiteliais→células de origem epitelial que constituem epitélios com funções sensoriais espe- cializadas (células das papilas gustativas e mucosa olfatória). o Células Mioepiteliais→células ramificadas que contém miosina e filamentos de actina. Capazes de contra- ção agindo na porção secretora de glândulas mamárias, sudoríparas e salivares. Várias glândulas exócri- nas (sudoríparas, lacrimais e adrenais) com células fusiformes ou estreladas. Abraçam as unidades secre- toras das glândulas. Ao longo dos ductos se organizam longitudinalmente. Localizadas entre a lâmina basal e o pólo basal das células secretoras ou das células dos ductos. Conectadas por junções comunicantes e RESUMO DE HISTOLOGIA Página 13 desmossomos. Citoplasma com muitos filamentos de actina e miosina. Função de contrair em volta da por- ção secretora ou condutora da glândula e ajudar a impelir os produtos de secreção. Membrana mucosa: conjunto epitélio mais conjuntivo, que reveste cavidades úmidas, como a boca, bexiga, intestino, etc, que possuem contato com o meio externo. O tecido conjuntivo (frouxo) é chamado de lamina própria ou corion. Membrana serosa: epitélio mais conjuntivo que reveste cavidades úmidas do organismo sem contato com o meio externo. Ex: peritônio, pericárdio, pleura. Nutrição e inervação dos epitélios: em geral, os vasos sanguíneos não penetram nos epitélios, de modo que a nutrição dos epitélios é feita por difusão através do tecido conjuntivo, da membrana basal e de um numero variável de camadas celulares. Os vasos são inervados, revebendo terminações nervosas livres que, às vezes, formam uma rica rede intra-epitelial. Células epiteliais glandulares Constituído por células especializadas na atividade de secreção→moléculas a serem secretadas geral- mente são armazenadas nas células em pequenas vesículas envolvidas por membrana→Grânulos de Se- creção. Células Epiteliais glandulares podem sintetizar, armazenar e secretar proteínas (pâncreas), lipídeos (adre- nal e glândulas sebáceas) ou complexos de carboidratos e proteínas (glândulas salivares) Glândulas mamárias secretam os 3 tipos de substâncias. Glândulas Sudoríparas →transportam substâncias do sangue ao lúmen (baixa atividade sintética Epitélios que constituem as glândulas do corpo podem ser classificados quanto ao número de células em: Glândulas Unicelulares→células glandulares isoladas (célula caliciforme no ID) Glândulas Multicelulares→composta por agrupamento de células glandulares Classificação quanto a origem: Glândulas sempre formadas a partir de epitélios de revestimento cujas célu- las proliferam e invadem o tecido conjuntivo subjacente e após sofrem diferenciação adicional durante a vi- da fetal. Glândulas Exócri- nas→mantém sua conexão com o epi- télio do qual se origi- naram, esta conexão toma a forma de duc- tos tubulares forma- dos por células epite- liais e através destes ductos as secreções são eliminadas. Glândulas Endócri- nas →conexão com o epitélio foi oblitera- da durante seu de- senvolvimento, não possui ductos e suas secreções são lan- çadas no sangue e transportadas para seu local de ação. RESUMO DE HISTOLOGIA Página 14 De acordo com o modo pelo qual os produtos de secreção deixam as células as gandulas podem ser clas- sificadas em: Merócrinas (pâncreas)→secreção é liberada pela célula por exocitose sem perda de outro material celular Holócrinas (glândulas sebáceas) → secreção eliminada com toda célula, processo que envolve a destrui- ção das células repletas de secreção Apócrinas (glândula mamária) →intermediárias, produto de secreção descarregado junto com porções do citoplasma apica Glândulas endócrinas De acordo com a organização de suas células podem ser diferenciados 2 tipos: Cordonais→células formam cordões anastomosados entremeados por capilares sanguíneos (adrenal, paratireóide). O produto de secreção é acumulado em pequena quantidade no interior das células que se dispõem em cordões maciços. Os capilares sanguíneos dilatados recolhem os produtos da excreção. Vesiculares→células formam vesículas ou folículos preenchido de material secretado (tireóide). Constituídas por uma só camada de células, limitando um espaço onde a secreção se acumula em grande quantidade. Glândulas Exócrinas Têm uma porção secretora constituída pelas células responsáveis pela secreção de substâncias e ductos que transportam a secreção eliminada das células, sendo assim elas podem ser classificadas de acordo com a composi- ção dos ductos: Glândulas Exócrinas Simples→possuem somente um ducto não ramificado Glândulas Exócrinas Compostas→possuem ductos ramificados A organização celular da porção secretora representa segundo critério para classificação das glândulas exócrinas; dependendo da forma da porção secretora as Glândulas Simples podem ser: Tubulares, Tubulares Enoveladas, Tubulares Ramificadas ou Acinosas; enquanto as Glândulas Compostas podem ser: Tubulares, Acinosas ou Túbulo Acinosas. RESUMO DE HISTOLOGIA Página 15 Glândulas mistas: Tem funções exócrinas e endócrinas. Ex: fígado Há uma renovação constante das células epiteliais graças a uma atividade mitótica continua. Metaplasia: é uma transformação patológica reversível de um tecido em outro. Não é exclusivo de tecido epitelial. A atividade de uma glândula depende principalmente de dois fatores: gênico – depende da desxpressão de um ou mais genes, que consequentemente, iniciarão os processos de secreção de determinados compos- tos na célula; exógenos – representados prlos controles nervosos e hormonal mediados por mensageiros químicos. Especialização celular Células Transportadoras de Íons •Todas células têm capacidade de transportar certos íons contra um gradiente de concentração e potencial elétrico usando ATP como fonte de energia → TRANSPORTE ATIVO •Concentração do íon Na no fluído extracelular é de 140mmol/L enquanto a concentração intracelular é de 5 a - 15mmol/L sendo o interior da célula eletricamente negativo em relação ao ambiente extracelular. Natenderia a di- fundir-se de fora para dentro da célula, a favor do gradiente de concentração e elétrico. Células utilizam energia armazenada para expulsar Na ativamente por meio de uma ATPase Na/K que é ativada por Mg (bomba de sódio) →mantém baixa a concentração de Na intracelular. •Junções de oclusão impedem o retorno pelos espaços laterais das células de materiais transportados pelo epitélio RESUMO DE HISTOLOGIA Página 16 •Transporte de íons e fluxo de fluídos pode acontecer em direções opostas em diferentes tecidos epiteliais •metabolismo elevado •rica em mitocôndria •Ex: túbulos contorcidos proximais do rim, ductos estriados das glândulas salivares. Células Epiteliais dos Túbulos Proximais dos Rins usam bomba de Na/K para transferir Na através do epitélio do ápice para a base das célu- las→transporte transcelular. Superfície apical das células é permeável ao Na que entra livremente para manuten- ção do equilíbrio elétrico e osmótico cloreto e água acompanham os íons de Na. Superfície basal das células é mui- to pregueada e há complexas interdigitações entre prolongamentos basais adjacentes. •Bomba de Na/K existe tanto nas invaginações como na membrana lateral. Entre as invaginações muitas mitocôn- drias que fornecem energia para extrusão ativa do Na da base da célula para o meio extracelular. •Junções de oclusão impedem o retorno pelos espaços laterais das células de materiais transportados pelo epitélio •Transporte de íons e fluxo de fluídos pode acontecer em direções opostas em diferentes tecidos epiteliais RESUMO DE HISTOLOGIA Página 17 RESUMO DE HISTOLOGIA Página 18 Células que transportam por Pinocitose Na maioria das células do corpo moléculas presentes no meio extracelular podem ser interiorizadas para o citoplasma por vesí- culas de pinocitose. * Endotélio e Mesotélio com abundantes vesículas de pinocitose na superfície e citoplasma – utilizam as vesículas para transportar moléculas entre uma cavidade e o tecido conjuntivo em que se apoiam – transporte em ambas direções Produção de moléculas mensageiras: Células neurócrinas: liberam mensagens químicas na interface onde extensões da célula mensageira se aproximam das células receptoras de mensagem Células parocrinas: secretam mensageiros que se difundem no fluido extracelular e atuam sobre células vi- zinhas. Células endócrinas: secretam mensageiros (hormônios) que penetram nos capilares sanguíneos e são le- vados pelo sangue até as células alvo. Secreção de proteínas: Primeiro: células com citoplasma rico em polirribosomos livres e pobres em reticulo endoplasmático, fican- do as proteínas sintetizadas livres no citoplasma. Segundo: rico em reticulo endoplasmático rugoso e as proteínas sintetizadas são segregadas para dentro das suas cisternas. a. Não acumulam o seu produto de secreção em grânulas especificas, expulsando-o continuamente para o exterior. Ex: fibroblastos e os plasmocitos. b. Acumulam a sua secreção em grânulos localizados na sua região apical, de onde ocorre a exportação. A porção basal da célula é caracterizada por um grande acumulo de REG, entremeada por uma quan- tidade moderada de mitocôndrias filamentosas. Na região apical encontram-se o complexo de golgi muito desenvolvido e o resto do citoplasma é cheio de grânulos de secreção. Células Serosas (células acinosas do Pâncreas e das Glândulas Salivares da Parótida) São poliédricas ou piramidais, têm núcleos centrais arredondados e polaridade bem definida. •Região basal apresenta intensa basofilia devido a grande acúmulo de REG •Região apical com Golgi bem definido e muitas vesículas arredondadas envolvidas por membrana e com conteúdo rico em proteína→Grânulos de Secreção (grânulos de zimogênio em células que produzem enzimas digestivas) •Da cisternas do Golgi saem grânulos de secreção imaturos. Água vai sendo retirada dos grânulos→se tornam mais densos→Grânulos maduros →armazenados até ocorrer estímulo para secreção. Quando as células liberam seus produtos de secreção a membrana dos grânulos de funde com a membrana plasmática a conteúdo á colocado para fora por exocitose RESUMO DE HISTOLOGIA Página 19 RESUMO DE HISTOLOGIA Página 20 Células Mucosas •Possui muitos grânulos de grande tamanho que se coram fracamente e contém muco→constituido por glico- proteínas hidrófilicas. •Grânulos de Secreção pre- enchem região apical da célula e núcleo fica na região basal que é rica em REG, Complexo de golgi acima do núcleo muito desenvolvido. •Proteínas são sintetizadas na base da célula onde está maior parte do retículo endo- plasmático sendo que mo- nossacarídeos são acresci- dos a estas proteínas por enzimas presentes no pró- prio retículo Quando secre- ção é liberada pela célula ela se torna altamente hidratada e forma o muco (gel viscoso e lubrificante) Grande varia- bilidade nas características morfológicas e na natureza química de suas secreções (células caliciformes no intes- tino, estômago, glândulas salivares, trato respiratório e genital) RESUMO DE HISTOLOGIA Página 21 RESUMO DE HISTOLOGIA Página 22 Células Secretoras de Esteróides (Testículos e Adrenais) Células endócrinas especializadas em sintetizar e secretar hormônios esteróides com atividade hormonal Características: •Células acidófilas, poliédricas ou arredondadas com núcleo central e citoplasma frquentemente apresenta gotas lipídicas •Abundante REL formado por túbulos anastomosados→contém enzimas necessárias para sintetizar colesterol a partir de acetato e de outros substratos e para transformar a pregnenolona produzida nas mitocôndrias em andróge- nos e estrógenos •Mitocôndrias com cristas tubulares e contém enzimas necessárias para clivar a cadeia do colesterol e produzir a pregnenolona e participa das reações subsequentes que resultam na formação de hormônios esteróides. Sistema Neuroendócrino Difuso (Células endócrinas isoladas entremeadas no epitélio do trato digestivo) •Citoplasma contém hormônios polipeptídicos ou aminas biogênicas (epinefrina, noraepinefrina, serotonina) •Células Argentafins ou Argirófilas – se coram por sais de prata •Se originam da crista neural e a melhor forma de visualiza-las é por imunocitoquímica ou por técnicas citoquímicas específicas para aminas •Aproximadamente 35 tipos e estão distribuídas por todo organismo •Algumas são chamadas de células parácrinas porque produzem sinais químicos que se difundem pelo fluido extra- celular para regular a função de células vizinhas sem utilizar o sistema vascular Muitos hormônios e aminas produ- zidos agem como mediadores químicos do SNC RESUMO DE HISTOLOGIA Página 23 Células serosas Células mucosas Secreção clara viscosa, rica em proteinas Presença de grânulos de secreção grandes e pouco corados, que ocupam a maior parte do citoplasma Núcleo arredondado e claro Núcleo deslocado para a base e chato RER no terço basal da célula Numerosas glândulas de secreção na parte apical da célula TECIDO CONJUNTIVO Caracterizam-se morfologicamente por apresentar diversos tipos de celulas, separadas por abundante ma- terial intracelular sintetizado por elas. Esse material representado por uma parte com estrutura microscópica defini- da, as Fibras do conjuntivo, e por uma parte não estruturada, a substancia amorfa, há uma pequena quantidade de fluido, o plasma intersticial. O tecido conjuntivo tem origem no mesoderma. Tecidos Conjuntivossão responsáveis pelo estabelecimento e manutenção da forma do corpo →papel me- cânico dado por conjunto de moléculas (matriz) que conecta e liga as células e órgãos dando suporte ao corpo Estruturalmente componentes do conjuntivo podem ser divididos em 3 classes: Células, Fibras e Substância Fun- damental O principal componente do conjuntivo é a matriz extracelular→consiste em diferentes combinações de pro- teínas fibrosas e de substância fundamental Substância Fundamental→complexo viscoso e altamente hidrofílico de macromoléculas aniônicas (glico- saminoglicanos e proteoglicanos) e glicoproteínas multiadesivas que se ligam a proteínas receptoras (integrinas) presente na superfície das células e de outros componentes da matriz, fornecendo força e rigidez a matriz. Funções •Função Estrutural. •Várias moléculas do tecido desempenham importantes papéis biológicos (reserva para hormônios). •Matriz serve como meio através do qual nutrientes e catabólitos são trocados entre células e o sangue. •Ampla variedade de tecidos conjuntivos reflete a variação na composição e quantidade de seus componentes (célu- las, fibras e substância amorfa) →responsáveis pela diversidade estrutural, funcional e patológica do conjuntivo. •Fibras (compostas de colágeno) constituem tendões aponeuroses, cápsula de órgãos e membranas que envolvem o SNC (meninges). •Também constituem as trabéculas e paredes dentro de vários órgãos formando o tecido de sustentação de órgãos (estroma) Origem •Se originam do mesênquima (tecido embrionário formado por células alongadas)→células mesenquimais→núcleo oval com cromatina fina e nucléolo proeminente com muitos prolongamentos citoplasmáticos e são imersas em matriz extracelular abundante e viscosa). •Mesênquima se origina do folheto embrionário intermediário→mesoderma. •Células mesenquimais migram de seu sítio de origem e envolvem e penetram nos órgãos em desenvolvimento RESUMO DE HISTOLOGIA Página 24 1. CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO •População Residente – relativamente estáveis ; exibem pouco movimento Fibroblastos e Miofibroblastos Macrofagos Mastócitos Células Tronco Mesenquimais •População Alotóctone (transitória) migram a partir do sangue em resposta a estímulos Linfócitos Plasmócitos Neutrófilos Eosinófilos Basófilos Monócitos 1.1.Fibroblastos •Sintetizam as proteínas colágeno e elastina e glicosaminoglicanas, proteoglicanas e glicoproteí- nas multiadesivas que farão parte da matriz extra- celular. •São as células mais comuns do conjuntivo e ca- pazes de modular sua atividade metabólica→se reflete na morfologia. •Células com intensa atividade de sínte- se→fibroblastos. Células metabolicamente inati- vas→fibrócitos. •Fibroblastos com citoplasma abundante, com muitos prolongamentos. •Núcleo ovóide, grande e fracamente corado com cromatina fina e nucléolo proeminente. Citoplasma rico em RER e com aparelho de Golgi bem desen- volvido. •Fibrócitos são menores e tendem a um aspecto fusiforme, possuem poucos prolongamentos, têm núcleo menor, mais escuros e alongados. Cito- plasma acidófilo com pouca quantidade de RER •Fibroblastos raramente se dividem em pessoas adultas→exceto quando organismo requer fibro- blastos adicionais RESUMO DE HISTOLOGIA Página 25 1.2.Monócitos, Macrófagos e Sistema Fagocitário Mononuclear Possuem características morfológicas muito variáveis que dependem de seu estado de atividade funcional e do tecido que habitam. Usualmente possuem núcleo oval ou em forma de rim localizado exentricamente. Quando corantes vitais (azul-triptan ou tinta nanquin)são injetados em animais, os macrófagos fagocitam e acumulam o corante em seu citoplasma na forma de grânulos ou vacúlos. ME→apresentam superfície irregular com protusões e indentações que carac- terizam sua grande atividade de pinoci- tose. Geralmente com complexo de Golgi bem desenvolvido, muitos lisossomos e RER proeminente •Macrófagos derivam de células precurssoras da medula óssea que se dividem produzindo os monócitos, os quais circulam no sangue. •Após estas células cruzam as paredes de vênulas e capilares e penetram no conjuntivo, onde amadurecem e adquirem característi- cas morfológicas de macrófagos. Macrófagos e Monócitos são as mesmas células em diferentes estágios de maturação. •Os macrófagos dos tecidos podem proliferar localmente produzin- do novas células. •Macrófagos distribuídos na maioria dos órgãos e costituem o sis- tema mononuclear fagocitário. •São células de vida longa e podem sobreviver por meses nos tecidos •Em certas regiões recebem nomes especiais→Células de Kupffer (fígado), Micrógia (SNC), Células de Langerhans (pele) Osteoclastos (tecido ósseo) Quando adequadamente estimulados os macrófagos podem aumentar de tamanho e se arranjar em grupos formando células epitelióides, ou várias células podem fundir-se para formar células gigantes de corpo estranho. Vistas apenas em condições patológicas. Funções dos Macrófagos •Macrófagos atuam como elementos de defesa→fagocitam restos celulares, RESUMO DE HISTOLOGIA Página 26 elementos anormais da matriz, células neoplásicas, bactéria e elementos inertes que penetram no organismo. •Também são células secretoras capazes de produzir grande variedade de substâncias que participam das funções de defesa e reparo de tecidos. • Participam dos processos de digestão parcial e da apresentação de antígenos, participam dos processos de defe- sa imunológica contra infecção por bactérias, fungos, protozoários e metazoários, defesa imunológica contra tumo- res, produção extra hepática de bile, metabolismo da gordura e ferro e destruição de eritrócitos velhos. •Quando estimulados (injeção de substâncias estranhas ou infecções) macrófagos passam por modificações mor- folgicas e metabólicas e passam a macrófagos ativados→aumenta capacidade de matar, fagocitar e digerir partícu- las estranhas através da ativação de suas enzimas lisossômicas. •Macrófagos têm papel importante na remoção de restos celulares e componentes extracelulares alterados forma- dos durante processos de involução fisiológica. 1.3.Mastócitos •Mastócito maduro é uma célula globosa, grande, com núcleo esfé- rico e citoplasma repleto de grânulos que se coram intensamente. •O núcleo é pequeno, esférico e central e de difícil observação (encoberto pelos grânulos citoplasmáticos). •Superfície da célula com microvilosidades e pregas •Citoplasma com pouco REG mitocôndrias e Golgi •Origem – célula tronco pluripotencial na medula óssea – passam para o sangue como células agranulares – migram para o tecido conjuntivo e diferenciam-se produzindo os grânulos. 2 tipos de mastócitos humanos identificáveis Com base nas propriedades morfologicas e bioquiimcas: •MCTC tecido conjuntivo da pele, submucosa intestinal – grânulos dispostos em rede e contem triptase e quinase associada aos grânulos •MCT tecido conjuntivo dos pulmões e mucosa intestina – grânulos com estrutura interna semelhante a rolo e contem apenas triptase associadas aos grânulos Liberam seus grânulos quando estimulados : Em individuos expostos a um antígeno para o qual ele foi sensibilizado – durante o primeiro contato sistema imune reconhece o antígeno. Células do sistema imune que expressam as moléculas de anticorpo em sua superfície específicas para o antígeno (LB) proliferam e se diferenciam em células secretoras de anticorpos especializados (plasmócitos) – São produzidas várias classes de imunoglobulinas – as IgE se ligam a receptores localizados na membrana dos mastócitos Na exposição subsequente do mesmo antígeno uma reação antígeno anticorpo ocorre na superfície do mastócito que libera seus grânulos•Substâncias encontradas nos grânulos dos Mastócitos: 1.Histamina – aumenta permeabilidade de vasos sanguíneos pequenos – aumenta produção de muco na árvore brônquica e causa contração imediata do músculo liso das vias áereas pulmonares 2.Heparina – anticoagulante – quando se une com a antitrombina III e o fator plaquetário IV pode bloquar inúmeros fatores da coagulação 3.Leucotrienos – deflagram a constrição prolongada do músculo liso nas vias aéreas pulmonares – broncoespasmo 4.Fator quimiotático de eosinófilos e Fator quimiotático de neutrófilos (secreções dos eosinófilos se contrapões aos efeitos da histamina e dos leucotrienos 5.Proteases da Serina (triptase e quimase) Triptase liberada junto com a histamina e serve como marcador da ativa- ção dos mastócitos Quimase auxilia na formação da angiotensina II em resposta a lesão do tecido vascular e induz a apoptose de célu- las musculares lisas de vasos sanguíneos RESUMO DE HISTOLOGIA Página 27 A superfície dos mastócitos contém receptores específicos para IgE produzida pelos plasmócitos. A liberação dos mediadores químicos armazenados nos mastócitos promove reações alérgicas→Reações de Hi- persensibilidade Imediata (ocorre poucos minutos após penetração do antígeno em indivíduos previamente sensibi- lizados ao mesmo antígeno). Anafilaxia→primeira exposição ao antígeno resulta na produção de IgE (anticorpo secretado pelos plasmócitos) →IgE se liga fortemente a superfície dos mastócitos. A segunda exposição ao mesmo antígeno resulta na ligação deste com a IgE presa na superfície dos mastócitos→ocorre secreção dos grânulos liberando histaminas, leucotrie- nos, ECF-A e heparina→Histamina causa contração do músculo liso (principalmente nos bronquíolos) e dilatação e aumento da permeabilidade vascular. Leucotrienos produzem lenta contração do músculo liso e ECF-A atrai eosinó- filos do sangue. Mastócitos amplamente distribuídos pelo corpo, porém abundantes na derme e nos tratos digestivo e respiratório. 1.4. Plasmócitos Células grandes e ovóides com citoplasma basófi- lo que reflete sua riqueza em RER, complexo de Golgi e Centríolos se localizam em uma região próxima ao núcleo. Núcleo esférico e excêntrico e contém grumos de cromatina que se alternam em áreas claras e escuras. Pouco numerosos no tecido conjuntivo normal, exceto nos locais sujeitos a penetração de bacté- rias e proteínas estranhas (mucosa intestinal) e são abundantes nas inflamações crônicas. OBS: Plasmócitos são derivadas dos linfócitos B e são responsáveis pela síntese de anticor- pos→imunoglobulinas produzidas em resposta a penetração de moléculas estranhas (antígenos). Cada anticorpo formado é especifico para o anti- geno que provocou sua formação e se combina especificamente com o mesmo. RESUMO DE HISTOLOGIA Página 28 1.5.Leucócitos •Constituintes normais dos tecidos conjuntivos vindos do sangue por migração (diapedése) através da parede dos capilares e vênulas. •Diapedese aumenta durante invasões locais de microrganismos (leucócitos são células especializadas na defesa do organismo). 2. FIBRAS DO TECIDO CONJUNTIVO •As fibras de tecido conjuntivo são formadas por proteínas que se polimerizam formando estruturas muito alonga- das. •Os 3 tipos principais de fibras do tecido conjuntivo são: Colágenas, Reticulares e Elásticas. •As fibras colágenas e elásticas são formadas pela proteína colágeno e as fibras elásticas são compostas principal- mente pela proteína elastina •Distribuição das fibras varia nos diferentes tipos de conjuntivos. •Existem na realidade 2 sistemas de fibras→Sistema Colágeno→constituído por fibras colágenas e reticulares ; e o Sistema Elástico→formado pelas fibras elásticas, eulanínicas e oxitalâmicas. 2.1. Colágeno •O colágeno constitui um tipo de família de proteínas selecionadas durante a evolução para exercer diferentes funções (principalmente estruturais). •Durante o processo de evolução a família de um grupo de proteínas estru- turais, influenciada pelo meio e necessidades funcionais do organismo, modificou-se e adquiriu variáveis graus de rigidez, elasticidade e força de tensão→conhecidas coletivamente como colágeno→principais exemplos encontrados na pele, osso, cartilagem, músculo liso e lâmina basal. •Colágeno é o tipo mais abundante de proteína do organismo (30% de seu peso seco). •Os colágenos dos vertebrados constituem uma família de proteínas produ- zidas por diferentes tipos de células e se distinguem pela sua composição química, características morfológicas, distribuição e funções. De acordo com sua estrutura e função os colágenos podem ser classificados nos seguintes grupos: •Colágenos que formam longas fibrilas→longas fibrilas de colágeno formadas pela agregação de moléculas de colágeno do tipo I, II, III, V e IX. O colágeno tipo I é o mais abundante, sendo amplamente distribuído no organismo. Ocorre como estruturas denominadas de fibrilas de colágeno e que formam ossos, dentina, tendões, cápsulas de órgãos, derme... RESUMO DE HISTOLOGIA Página 29 •Colágenos associados a fibrilas→estruturas curtas que ligam as fibrilas de colágeno umas as outras e a outros componentes da matriz extracelular. Colágenos IX e X. •Colágeno que forma rede→moléculas se associam para formar uma rede (colágeno IV→um dos principais com- ponentes das lâminas basais onde tem papel de aderência e filtração). •Colágeno de Ancoragem→colágeno VII e está presente nas fibrilas que ancoram as fibras de colágeno a lâmina basal. •A síntese de colágeno é feita por células do conjuntivo (fibroblastos, osteoblastos, condroblastos) e também por outras células. •Principais aminoácidos que constituem o colágeno→glicina (33%), prolina (12%) e a hidroxiprolina (10%). •As fibrilas de colágeno são formadas pela polimerização de unidades moleculares alonga- das→Tropocolágeno→consiste em 3 subunidades (cadeias polipeptídicas) arranjadas em tríplice hélice. •A seqüência de aminoácidos em todos os colágenos é conhecida por possuir o aa glicina repetido a cada terceira posição da seqüência. •Os vários tipos de colágeno resultam de diferenças na estrutura química destas cadeias polipeptídicas. •Nos colágenos I, II e III as moléculas de tropocolágeno se agregam em subunidades (microfibrilas) que se juntam para formar fibrilas. As fibrilas de colágeno são estruturas finas e alongadas com diâmetro variável e que podem atingir vários micrôme- ros de extensão. •Possuem estriações transversais com periodicidade característica determinada pela sobreposição das moléculas de tropocolágeno (faixas escuras devido a presença de aminoácidos ricos em radicais químicos livres) •Nos colágenos do tipo I e III as fibrilas se associam para formar fibras •O colágeno do tipo II (cartilagem) forma fibrilas, mas não forma fibras. •O colágeno IV (lâminas basais) não forma fibras nem fibrilas→moléculas de tropocolágeno se associam formando uma trama complexa. Biossíntese do Colágeno Tipo I 1. De acordo com a com a codificação do RNAm, polirribossomos ligados a membrana do RER sintetizam cadeias polipeptídicas (préprocolágeno) que crescem para o interior das cisternas. Logo após a liberação da cadeia na cis- terna do RER se forma o procolágeno 2. A medida que as cadeias (alfa) se formam ocorre hidroxilação de prolinas e lisinas. Processo de hidroxilação se inicia logo que a cadeia atinge certo comprimento e ainda está ligada ao ribossomo e prossegue após a sua libera- ção da cisterna do RER RESUMO DE HISTOLOGIA Página 30 3. Hidroxilisina se forma e começa sua glicosilação 4. Cada cadeia alfa é sintetizada com 2 peptídeos de registro em cada uma das extremidades amino e carbo- xil→função de alinhar as cadeias peptídicas (peptídeos de registro) →garanteque as cadeias peptídicas se arran- jem de maneira apropriada para formar a tríplice hélice que resulta na formação da molécula de procolágeno→mais longa que o colágeno maduro, solúvel e que não se agrega→impede a formação de fibrilas de colágeno no interior da célula. Procolágeno transportado em vesículas desde o Golgi até a membrana plasmática→exocitado para a matriz extracelular. 5. No meio extracelular peptídeos de registro removidos por proteases específicas (procolágeno peptidases) →Tropocolágeno→capaz de se polimerizar para formar fibrilas de colágeno 6. Nos colágenos I e III as fibrilas se agregam espontaneamente para formar fibras. Certas proteoglicanas e glico- proteínas estruturais desempenham papel na agregação do tropocolágeno, determinando a espessura e o padrrão de agregação das fibrilas 7. Estrutura fibrilar reforçada pela formação de ligações co-valentes entre as moléculas de tropocolágeno. •Outros colágenos fibrilares provavelmente formados de acordo com o mesmo padrão descrito com pequenas dife- renças RESUMO DE HISTOLOGIA Página 31 •Grande número de passos envolvidos na biossíntese do colágeno aumenta a possibilidade de defeitos durante o processo quer seja por falha enzimática ou por processos patológicos. Quelóides→espessamento localizado na pele, devido a um depósito excessivo de colágeno que se forma em cica- trizes de pele, quase sempre reaparecem após serem removidos. Escorbuto→causado pela deficiência de vitamina C (ácido ascórbico), é caracterizada pela degeneração do tecido conjuntivo. Sem a vitamina fibroblastos produzem colágeno defeituoso e não são capazes de repor o colágeno anti- go. Ac. Ascórbico é co-fator para enzima prolina hidroxilase→essencial para síntese do colágeno. •Renovação do colágeno é em geral muito lenta. Para ser renovado é necessário que o colágeno seja primeiramen- te degradado por enzimas colagenases→cortam a molécula de colágeno em 2 partes as quais são sensíveis a posterior degradação por proteases. Fibras de Colágeno Tipo I •São as mais numerosas no tecido conjuntivo. No estado fresco têm a cor branca, conferindo esta cor aos tecidos em que predominam (ex: tendões). •Constituídas por moléculas alongadas arranjadas paralelamente umas as outras. •Em alguns locais do organismo as fibras de colágeno se organizam paralelamente umas as outras formando feixes de colágeno. •As fibras colágenas são estruturas longas com percurso sinuoso (características morfológicas difíceis de serem estudadas em cortes histológicos •Para estudo das fibras colágenas →preparados por distensão→mesentério espalhado sobre uma lâmina histológi- ca e corado diretamente. •Ao microscópio de luz as fibras colágenas são acidófilas e se coram em rosa pela eosina Fibras Reticulares •Formadas predominantemente por colágeno do tipo III. São extremamente finas, e formam uma rede extensa em certos órgãos. •Não são visíveis em preparados coradas por HE, mas podem ser coradas por impregnação com sais de prata (argi- rófilas). •Compostas predominantemente de colágeno tipo III associado a elevado teor de glicoproteínas e proteoglicanas. •ME→formadas por finas fibrilas frouxamente arranjadas unidas por pontes compostas de glicoproteínas e proteo- glicanas. •São abundantes no músculo liso, endoneuro, e nas trabéculas dos órgãos hematopoéticos. •As finas fibras reticulares constituem uma delicada rede ao redor de células de órgãos parenquimatosos. •O pequeno diâmetro e a disposição frouxa das fibras criam uma rede flexível em órgãos que são sujeitos a mudan- ças fisiológicas de forma ou volume (baço, fígado, útero) RESUMO DE HISTOLOGIA Página 32 Sistema Elástico (Fibras Elásticas) •Composto por 3 tipos de fibras: Oxitalânicas, Eulanínicas e Elásticas •Estrutura do sistema se desenvolve através de 3 estágios sucessivos: 1. Fibras oxitalânicas consistem em feixes de microfibrilas compostas de diversas glicoproteínas entre as quais está a fibrilina→formam o arcabouço necessário para deposição da elastina. Fibras oxitalânicas podem ser encontradas em certos locais da derme, onde conecta o sistema elástico com a lâmina basal. 2. Ocorre uma deposição irregular da proteína elastina entre as miofibrilas oxitalânicas formando as fibras eulaníni- cas→encontradas ao redor das glândulas sudoríparas e na derme. 3. Elastina continua a se acumular até ocupar todo o centro do feixe de microfibrilas, as quais permanecem livres apenas na região periférica→Fibras Elásticas (componentes mais numerosos do sistema elástico) •Fibras oxitalânicas não possuem elasticidade mas são altamente resistentes a forças de tração •Fibras elásticas distendem-se facilmente quando tracionadas RESUMO DE HISTOLOGIA Página 33 •Principais células produtoras de elastina→fibroblastos e músculo liso dos vasos sanguíneos. •Elastina rica em glicina e prolina e contém mais 2 aminoácidos incomuns ao colágeno: a desmosina e a isodesmo- sina 3. SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL Substância Fundamental Intercelular é uma mistura complexa altamente hidratada de moléculas aniônicas (glicosa- minoglicanas e proteoglicanas) e glicoproteínas multiadesivas→mistura viscosa, incolor e transparente Preenche espaços entre as células e as fibras do tecido conjuntivo Atua como lubrificante e como barreira a penetração de microorganismos 3.1. Glicosaminoglicanas •São polímeros lineares formados por unidades repetidas dissacarídicas usualmente compostas de ácido urônico (ac. Glicurônico ou ac. Idurônico) e de uma hexosamina (glicosamina ou galactosamina) •Com exceção do ácido hialurônico todas cadeias lineares são ligadas covalentemente a um eixo protéico formando a molécula de Proteoglicana→molécula tridimensional imaginada como escova de limpar tubos (haste é o eixo protéico e cerdas representam as cadeias de glicosaminoglicanos). São altamente hidratadas por uma espessa camada de água de solvatação que envolve a molécula. •Quando completamente hidratado, proteoglicanas são altamente viscosos e preenchem um volume muito maior Proteoglicanas são compostos de um eixo protéico associado a um ou mais dos 4 tipos de glicosaminoglicanas: Dermatan Sulfatado, Condroitim Sulfatado, Queratan Sulfatado e Heparam Sulfatado. •Grupos ácidos dos proteoglicanas fazem com que estas molécu- las se liguem a resíduos de aminoácidos presentes no colágeno •Uma determinada matriz extracelular pode abrigar diferentes tipos de eixos protéicos e cada um pode conter número variado de glicosaminoglicanas de diferentes tamanhos e composição quími- ca. •As proteoglicanas de superfície celular são ligadas a superfície de muitos tipos celulares (+ em células epiteliais) →Sindecam e Fibroglicam •Além de atuarem como componentes estruturais da matriz extra- celular e de ancorar células a matriz, os proteoglicanas também se RESUMO DE HISTOLOGIA Página 34 ligam a fatores de crescimento •A síntese de proteoglicanas se inicia com a síntese do eixo protéico no RER. A glicolisação se inicia ainda no RER e é completada no GOLGI onde ocorre processo de sulfatação OBS: Degradação das proteoglicanas feitas por enzimas (glicosidases) •Várias patologias em que a deficiência destas enzimas bloqueia a degradação e traz como consequência acúmulo destas moléculas no tecido (Síndromes de Hurler, Hunter, Sanfillipo) •Bactérias capazes de produzir enzima hialuronidase (glicosidase que hidrolisa ac. Hialurônico) têm grande poder de invasão→reduzem viscosidade da substância fundamental dos tecidos 3.2. Glicoproteínas Multiadesi- vas •Compostos de proteínas liga- das a cadeias de glicídeos (componente protéico predomi- na nestas moléculas) •Desempenham papel na intera- ção entre células vizinhas em tecidos adultos e embrionários e ajudam ascélulas a se aderirem sobre seus substratos Fibronectina→glicoproteína sintetizada por fibroblastos e algumas células epiteli- ais→apresenta sítios de ligação para células, colágeno e glico- saminoglicanas Laminina→participa na adesão de células epiteliais à sua lâmina Basal •Células interagem com compo- nentes da matriz extracelular através de proteínas transmem- branas→estas proteínas são receptores da matriz denomina- das Integrinas que se ligam ao colágeno, a fibronectina e a laminina •Ligação das integrinas com moléculas da matriz extracelular é de baixa atividade e dependente de íons Ca e Mg 4. Fluído Tissular •Fluído presente no tecido conjuntivo, semelhante ao plasma sanguíneo quanto ao seu conteúdo em íons e subs- tâncias difusíveis •Contém pequena porcentagem de proteínas plasmáticas de pequeno peso molecular, as quais passam pela parede de capilares para os tecidos circunjacentes como resultado da pressão hidrostática do sangue RESUMO DE HISTOLOGIA Página 35 5. HISTOFISIOLOGIA DO TECIDO CONJUNTIVO RENOVAÇÃO DO COLÁGENO •Colágeno é uma proteína estável→renovação em geral é muito lenta→varia de um órgão para outro→em tendões e ligamentos quase não é renovado/tecido conjuntivo frouxo se renova rápido •Deficiência de vitamina C→impede síntese de colágeno pelos fibroblastos→fibras removida não são substituí- das→degeneração generalizada do tecido conjuntivo •Ligamento periodontal→apresenta alta renovação de colágeno •Destruição fisiológica do colágeno→enzima colagenase (células do conjuntivo) →digere exclusivamente o coláge- no FATORES NUTRICIONAIS QUE AFETAM O TECIDO CONJUNTIVO •deficiência de ácido ascórbico (vitamina C)→ESCORBUTO→degeneração generalizada do conjuntivo •fibroblastos param de sintetizar colágeno→fibras destruídas não são substituídas •ácido ascórbico→co-fator das enzimas prolina hidroxilase e lisina hidroxilase→essenciais para síntese de coláge- no •Tecido conjuntivo transporta nutrientes (metabólitos) dos capilares para diversos tecidos→transporta produtos de refugo do metabolismo (catabólitos) das células para capilares→devido a íntima associação entre os vasos sanguí- neos e linfáticos e o conjuntivo EFEITOS HORMONAIS •Cortisol→produzido pela camada cortical da adrenal→inibe síntese das fibras do conjuntivo •ACTH (hormônio adrenocorticotrófico)→produzido pela adeno-hipófise→estimula secreção de cortisol •Injeções de cortisol ou ACTH→dificultam cicatrização de feridas e atenuam resposta inflamatória •Deficiências em hormônios da tireóide→acúmulo de proteoglicanos na titeóide→mixedema→edema de muco RESUMO DE HISTOLOGIA Página 36 A inflamação é uma reação celular e vascular contra substâncias estranhas (bactérias patogênicas ou substâncias químicas irritantes). Inicia com uma liberação local de mediadores químicos da inflamação (substâncias de diferen- tes origens→células e proteínas do plasma) que induzem eventos característicos→aumento do fluxo sanguíneo e permabilidade vascular, quimiotaxia e fagocitose. •Sinais Clássicos da inflamação→Vermelhidão, Inchaço, Calor, Dor e Perda da Função. •Leucócitos não retornam ao sangue depois de residirem o conjuntivo (exceção:linfócitos→circulam continuamente) MECANISMOS DE DEFESA DO TECIDO CONJUNTO inflamação •Tecido conjuntivo contém células fagocitárias (macrófagos) e células produtoras de anticorpos (plasmócitos) •Substância Fundamental→representa barreira à penetração de bactérias e partículas inertes (viscosidade) •bactérias que produzem hialuronidase →maior poder invasor→hidrolisa ácido hialurônico e glicosaminoglica- nos→diminui viscosidade da subst. Amorfa Inflamação→reação defensiva, celular e vascular, contra elementos estranhos que penetram no conjunti- vo→reação a bactérias patogênicas ou substância química irritante •Ocorre elevação do fluxo sanguíneo e aumento da permeabilidade vascular→saída de macromolécu- las→edema→aumento de temperatura da área afetada ( ↑fluxo sanguíneo) •Leucócitos passam do sangue para o conjuntivo atraídos por diversas substâncias mediadoras químicas formadas na inflamação Quimiotaxia→atração química sobre células móveis que se acumulam onde [ ] do agente quimiotático é máxima Inflamação aguda→predomínio de neutrófilos Inflamação crônica→predomínio de linfócitos, plasmócitos e macrófagos •Quando bactéria não são destruídas→conjuntivo em volta forma espessamento fibroso→circunscreve a inflama- ção RESUMO DE HISTOLOGIA Página 37 1) Inflamação aguda: Neutrófilos: granulócitos típicos de fenômenos agudos da inflamação, presentes em maior quantidade nesta fase devido ao seu alto potencial de diapedese e rápida velocidade de migração. Têm ação fagocítica e, se mortos, po- dem provocar necrose tecidual devido a liberação de suas enzimas lisossômicas para o interstício. Eosinófilos: encontrados nas inflamações subagudas ou relativas a fenômenos alérgicos e em alguns processos neoplásicos. Também possuem capacidade de fagocitose, mas menor que os neutrófilos. 2) Inflamação crônica: Basófilos e mastócitos: granulócitos que aumentam de número em processos crônicos. Os basófilos contêm grânu- los de heparina e histamina; os mastócitos, de histamina. Macrófagos: originados dos monócitos, essas células mononucleares são os "fagócitos profissionais", tendo ação sobre ampla variedade de antígenos. Observados mais comumente em estágios de cronicidade e granulomas. Linfócitos e plasmócitos: migram mais lentamente que os neutrófilos para o foco inflamatório, tendo ação coadjuvan- te nas atividades macrofágicas. Reconhecem antígenos e desenvolvem respostas para eliminá-los, principalmente em quadros inflamatórios crônicos e granulomatosos. REPARAÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO •Capacidade regenerariva do tecido conjuntivo observada quando há destruição de tecidos por lesões inflamatórias ou traumáticas→espaços deixados pela lesão em tecidos cujas células não regeneram→preenchidos por cicatriz de tecido conjuntivo •Cicatrização de incisões cirúrgicas depende da capacidade do conjuntivo de regenerar→fibroblasto→principal célula envolvida na cicatrização→entram em mitoses sucessivas no tecido adjacente e produzem novos fibroblastos e outras substâncias do conjuntivo edema •Causado pelo acúmulo de água nos compartimentos extracelulares (excesso de entrada ou dificuldade de drena- gem) →água da substância intercelular vem do sangue→passa pela parede dos capilares→acumula nas regiões intercelulares de tecidos 2 forças atuam na água dos capilares: •Pressão Hidrostática do Sangue→conseqüência da força de bombeamento do coração→força água através da parede dos capilares RESUMO DE HISTOLOGIA Página 38 •Pressão Osmótica do Plasma Sanguíneo→exercida pela proteínas plasmáticas→atraí água de volta para capila- res→se deve as proteínas do plasma→íons e pequenas moléculas estão presentes fora e dentro do vaso em [ ] semelhantes→pressão osmótica exercida pelos íons e moléculas igual dentro e fora dos capilares→anulam-se mutuamente→pressão osmótica exercida por macromoléculas no interior dos capilares (não passam para o conjun- tivo) não é contrabalançada por pressão semelhante fora do capilar •Em condições normais→água passa pela parede de capilares para tecidos adjacentes (pressão hidrostática supera a osmótica) →PH ↓ ao longo do capilar sendo mínima na extremidade venosa→enquanto a PH do sangue ↓ a PO↑ devido a saída de água→[ ] progressiva de proteínas plasmáticas •↑ das proteínas plasmáticas + queda da PH→na metade venosa do capilar a PO prevalece sobre a PH→atraí água para o interior do capilar *Na metade arterial dos capilares→água passa destes para o conjuntivo Na metade venosa dos capilares→água passa do conjuntivo para os capilares •Através deste mecanismometábolitos circulam no conjuntivo •Quantidade de água que volta para o sangue é menor do que a que saiu dos capilares •Água que permanece no conjuntivo retorna ao sangue por vasos linfáticos •Equilíbrio entre a quantidade de água que entra e saí da substância intercelular→pouca quantidade de água livre Normalmente, 50% da quantidade de líquido corpóreo se localiza na célula, 40% esta no interstício, 5%, nos vasos e os outros 5% compõem os ossos. O movimento do líquido do sistema intravascular para o interstício ocorre, em grande parte, devido à ação da pressão hidrostática do sangue. Essa saída do líquido do vaso se localiza na extre- midade arterial da rede vascular. O seu retorno do interstício para o vaso se dá, principalmente, às custas da pres- são oncótica sanguínea, aumentada na porção venosa. Durante essa dinâmica, fica uma certa quantidade de líquido residual nos interstícios. Esse líquido é drenado pelos vasos linfáticos, retornando depois para o sistema vascular. Desequilíbrio entre fatores que regem hidrodinâmica entre interstício e meio intravascular é que origina o edema. Esses fatores compreendem a pressão hidrostática sanguínea e intersticial, a pressão oncótica vascular e intersticial e os vasos linfáticos: RESUMO DE HISTOLOGIA Página 39 1) Pressão hidrostática sanguínea: quando essa pressão aumenta, ocorre saída excessiva de líquido do vaso, situa- ção comum em estados de hipertensão e drenagem venosa defeituosa (varizes, insuficiência cardíaca). 3) Pressão oncótica sanguínea: a redução da pressão oncótica provoca o não deslocamento do líquido do meio intersticial para o interior do vaso. Essa variação da pressão oncótica é determinada pela diminuição da quantidade de protéinas plasmáticas presentes no sangue. 4) Pressão oncótica intersticial: um aumento da quantidade de proteínas no interstício provoca o aumento de sua pressão oncótica, o que favorece a retenção de líquido nesse local. Além disso, o aumento dessa força contribui para a dificuldade de drenagem linfática na região. 5) Vasos linfáticos: se a função destes de drenagem dos líquidos estiver comprometida, pode surgir o edema. Esse quadro é observado, por exemplo, em casos de obstrução das vias linfáticas (ex.elefantíase). 6) Acúmulo de sódio no interstício: ocorre quando há ingestão de sódio maior do que sua excreção pelo rim; o sódio em altas concentrações aumenta a pressão osmótica do interstício, provocando maior saída de água do vaso. Edema *Situações Patológicas→quantidade de fluídos nos tecidos pode estar↑→EDEMA→cortes de tecidos com áreas ↑ causadas pelo ↑ de líquido entre os componentes do conjuntivo •Macroscopicamente→caracterizado por↑ de volume que cede facilmente a pressão localizada *Causas de Edema •Obstrução de ramos venosos ou linfáticos •Diminuição do fluxo sanguíneo→insuficiência cardíaca congestiva •Obstrução de vasos linfáticos e metástases de tumores malignos •Desnutrição crônica→falta de proteína→deficiência de proteínas plasmáticas →diminuição da pressão osmótica •Aumento da permeabilidade vascular do endotélio de vênulas e pós capilares→resposta a agressões químicas e mecânicas→liberação de histamina 7. TIPOS DE TECIDO CONJUNTIVO (tecido conjuntivo propriamente dito) TECIDO CONJUNTIVO FROUXO Características •Tecido conjuntivo muito comum→preenche espaços entre grupos de células musculares •Serve de apoio para as células epiteliais •Forma camadas em torno dos vasos sangüíneos e linfáticos •Tecido de consistência delicada, flexível, bem vascularizado e pouco resistente a trações→suporta estruturas su- jeitas a pressão e atritos pequenos •Contém todos elementos estruturais típicos do conjuntivo→não há predomínio acentuado de qualquer componen- te→células mais comuns são fibroblastos e macrófagos •Fibras do sistema elástico e colágeno presentes •Encontrado nas papilas da derme, membranas serosas que revestem cavidades peritoneais e pleurais (mucosas) e glândulas 2) Pressão hidrostática intersticial: se diminuída essa força, o líquido não retorna para o meio intravascular, acumu- lando-se intersticialmente. RESUMO DE HISTOLOGIA Página 40 TECIDO CONJUNTIVO DENSO Características Adaptado para oferecer resistência e proteção aos tecidos Formado pelos mesmos componentes do tecido conjuntivo frouxo→porém existem menos células e predominância de fibras de colágeno Menos flexível e mais resistente a tensão Tecido conjuntivo denso não modelado –Fibras colágenas organizadas sem orientação definida→formam trama tridimensional→confere resistência a tra- ções exercidas em qualquer direção –Encontrado na derme profunda da pele Tecido conjuntivo denso modelado –Feixes de colágeno paralelos uns aos outros alinhados aos fibroblastos –Conjuntivo que formou suas fibras colágenas em resposta a forças de tração exercidas em determinado senti- do→fibroblastos orientam as fibras que produzem para oferecerem o máximo de resistência Tendões→ exemplo típico de conjuntivo denso modelado •Estruturas alongadas e cilíndricas→conectam músculos estriados aos ossos→estruturas brancas e inextensíveis devi- do a riqueza em fibras colágenas •Formados por feixes densos e paralelos de colágeno separa- dos por pouca quantidade de substância fundamental •Células dos tendões→fibrócitos→núcleos alongados parale- los as fibras, citoplasma delgado com poucos prolongamentos •Feixes de colágeno (primários) se agregam em feixes meno- res (secundários) →envolvidos por conjuntivo frouxo com vasos e nervos→envolvido externamente por bainha da con- juntivo denso→pode ser dividida em 2 camadas→uma presa ao tendão e outra ligada a estruturas vizinhas→entre as ca- madas formação de cavidade revestida por células achatadas de origem mesenquimal→líquido viscoso semelhante a líquido sinovial→contém água, proteínas, glicosaminoglica- nas glicoproteínas e íons→atua como lubrificante→facilita o deslizamento do tendão no interior da bainha TECIDO ELÁSTICO RESUMO DE HISTOLOGIA Página 41 Características •Composto por feixes espessos e paralelos de fibras elásticas •Espaço entre as fibras ocupado por fibra delgadas de colágeno e fibroblastos achatados •Abundância de fibras elásticas confere ao conjuntivo elástico cor amarelada e grande elasticidade •Não é freqüente no organismo→ligamentos amarelos da coluna vertebral e ligamentos suspensórios do pênis e parede de artérias de grande calibre TECIDO RETICULAR –Características Muito delicado→forma rede tridimensional que suporta células de alguns órgãos Constituído por fibras reticulares associadas com fibro- blastos especializados→células reticulares Provê estrutura que cria ambiente especial para órgãos linfóides e hematopoéticos Células reticulares dispersas ao longo da matriz→seus prolongamentos cobrem parcialmente as fibras e a subs- tância fundamental Resultado do arranjo→formação de estrutura trabeculada semelhante a esponja→dentro células e fluído se movem livremente Células do sistema fagocitário mononuclear→ao lado das células reticulares, dispersas ao longo das trabécu- las→monitoram fluxo de materiais que passa através de espaços (semelhantes a seios) →removem organismos invasores por fagocitose Encontra-se nos órgãos formadores de células do sangue (medula óssea hematógena e órgãos linfáticos) →constituem o arcabouço que suporta as células hematopoéticas TECIDO MUCOSO Características Consistência gelatinosa→devido a predominância de substância fundamental→composta predomimantemente por ácido hialurônico Possuí muito poucas fibras Principais células são fibroblastos Principal componente do cordão umbelical→Geléia de Wharton TECIDO ADIPOSO INTRODUÇÃO Tipo especial de tecido
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