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Desafio Profissional 1° ANO PEDAGOGIA ARAÇATUBA (1)

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
UNIDADE COLÈGIO RAIZES ARAÇATUBA
CURSO DE PEDAGOGIA - LICENCIATURA
DESAFIO PROFISSIONAL
 DISCIPLINAS NORTEADORAS: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E TEORIAS DA APRENDIZAGEM; REDES SOCIAIS E COMUNICAÇÃO; LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE E DIDÁTICA.
CARMELITA CLÉCIA DA SILVA – RA 1774838340
CATIA ATAIDES – RA 1240381761
ANA LETÍCIA DESSOTTI BARALDI – RA 1240105793
CAMILA APARECIDA JUVÊNCIO – R.A: 4037552486
NATÁLIA SOUZA GARCIA ROSSI – R.A: 4027677916
SEGUNDO SEMESTRE
TUTORA EAD: FABIANE CHRISTINA DA CRUZ
ARAÇATUBA / OUTUBRO 2016
RESENHA CRÍTICA: COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES DO INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS NA ÁREA DA EDUCAÇÃO. 
Trabalho de Desafio Profissional apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Licenciado em Pedagogia da Universidade Anhanguera-Uniderp - Centro de Educação à Distância, Pólo Educacional de Araçatuba-SP, sob orientação da tutora Rosa Lúcia B. Saab.
O oitavo capítulo do livro “O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa” (QUADROS, 2004, p. 94) trata especificamente do intérprete educacional, ou seja, aquele profissional que interpreta a língua de sinais na área da educação. Ele menciona que é uma área muito procurada, por isso, é um setor profissional que tem sido muito observado atualmente. 
Diante da realidade do nosso país e com o processo de inclusão social nas escolas, faz-se necessário uma melhor especialização desses profissionais na área de educação. E não deve ser atuado de qualquer forma, pois como toda profissão nesta também existem regras e elas devem ser seguidas rigorosamente.
O intérprete de libras faz a intermediação nas relações do aluno surdo com o professor e com os colegas (e vice-versa). Por isso, seu papel dentro da sala de aula é de muita importância. Porém, vale ressaltar que o intérprete não deve ser o único a se comunicar com o aluno surdo, cabe ao professor e aos colegas se esforçarem para que consigam interagir com ele, seja por meio de sinais, de ilustrações, de gestos ou pelo estabelecimento de uma ligação por meio do olhar. Se a comunicação fica restrita ao tradutor, então não há no que se falar em inclusão do aluno surdo em sala de aula.
A falta de preparo destes profissionais tem causado muitos problemas no meio educacional. Há ainda, uma falta de profissionais especializados que dominam a língua a ser traduzida e a língua usada para a tradução. Além disso, muitas vezes o tradutor e intérprete não domina o assunto que está sendo tratado e, por isso, comete muitos erros na tradução, comprometendo o aprendizado do aluno surdo. Para evitar as traduções equivocadas ou, por vezes, pobres demais, o intérprete educacional deve conversar com o professor previamente sobre o assunto que será passado na aula, para que entenda o contexto e possa fazer uma tradução fidedigna ao aluno surdo. 
Segundo os dados da pesquisa feita por Quadros (2004) em sala de aula, na Universidade Luterana do Brasil, os principais problemas diagnosticados devido à falta de preparo dos profissionais foram: 
omissão e/ou acréscimos de informações dadas na língua portuguesa;
distorções no conteúdo semântico e pragmático;
escolhas lexicais erradas ou inapropriadas.
Ou seja, muitas vezes o tradutor se utiliza de palavras que não correspondem ao que foi falado, omite informações ou acrescenta outras de sua opinião e dá a sua própria conclusão. O resultado é uma interpretação pobre, sem significado algum e muito comprometida, que leva à falta de aprendizado do aluno surdo e, muitas vezes, à sua desmotivação para aprender, pois para o aluno com deficiência auditiva, o processo de aprendizado se torna muito complicado com essas condições de interpretação.
Além da falta de preparo, outro problema são as distorções de papéis entre professor e intérprete. Muitas vezes, o intérprete assume o papel do professor, gerando uma confusão de papéis, se sobrecarregando e, desta forma, afetando também o aprendizado dos alunos especiais. O aluno com deficiência auditiva, principalmente, quando se trata de uma criança, não compreende que o papel do intérprete é apenas o de transmitir o que o professor está falando. E, se remete muitas vezes diretamente ao tradutor ao invés de procurar o professor (com auxílio do tradutor) para tratar suas dúvidas e dificuldades. 
Estas dificuldades levaram à necessidade de criação de um código de ética específico para o intérprete educacional, que exige imparcialidade, distância profissional, confiabilidade (sigilo), discrição e fidelidade na interpretação. Ou seja, o intérprete não deve assumir as funções do professor, não deve resolver questões relacionadas ao desenvolvimento do aluno, à disciplina, ao acompanhamento educacional. Além disso, eles devem ter intervalos regulares para descanso, pois, segundo a pesquisa de Quadros (2004), o número de erros na tradução aumenta após longos períodos realizando a interpretação.
Diante da pesquisa e dos dados apresentados por Quadros, é evidente a urgência de se providenciar um melhor preparo do intérprete de língua de sinais na sala de aula para que ele possa interpretar o professor de forma mais precisa e fiel e, desta forma, o aluno com deficiência auditiva consiga obter um melhor aproveitamento do conteúdo da aula.
REFERÊNCIAS
QUADROS, Ronice Müller de. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. 1. ed. Brasília: MEC; SEESP, 2004, p. 94. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/tradutorlibras.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2016.

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