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ED DIREITO CIVIL 8º SEMESTRE

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M.1
Considere as proposições seguintes e assinale a alternativa correta:
I. O direito protege a posse, situação de fato, porque presumivelmente o possuidor é também o proprietário.
II. O possuidor atribui ao bem uma finalidade social, o que é de interesse público.
III. Em larga escala, a não utilização dos bens é prejudicial a toda a sociedade.
IV. O possuidor não tem ação contra o proprietário do bem.
São corretas somente as proposições:
C- I, II e III.
O direito protege a posse, situação de fato, porque presumivelmente o possuidor é também o proprietário (I). Além disso, o possuidor atribui ao bem uma finalidade social, o que é de interesse público (II). Em larga escala, a não utilização dos bens é prejudicial a toda a sociedade. Assim, o proprietário desapossado violentamente, por esbulho, tem direito ao restabelecimento da situação anterior (III).
E-É possível que o possuidor indireto proteja a sua posse.
A lei reconhece como possuidor tanto quem tem a posse direta quanto quem tem a posse indireta; e ambos podem recorrer aos interditos para proteger a sua posição ante terceiros. Art. 1197, CC.
Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.
O constituto possessório ocorre quando o alienante de certo bem em vez de entregá-lo ao adquirente, conserva-o, com anuência deste, em seu poder, por outro título, como o de locatário, depositário ou comodatário. O alienante perde a posse indireta da coisa, pois afasta o “animus” e conserva a coisa em nome do novo proprietário.
PORQUE
Não há posse sem o elemento material, sem o corpus, em hipótese alguma.
Pode-se afirmar que:
C- Apenas a primeira proposição é correta.
Constituto possessório: ocorre quando alguém aliena bem de sua propriedade mas nele remanesce a outro título, como por exemplo, o de locatário ou comodatário. O adquirente só adquire a posse indireta, que lhe é transferida sem a entrega material da coisa, pela cláusula “constituti”. Há uma variação no “animus” do alienante que, entretanto, conserva o “corpus” da coisa possuída.
A posse pode ser adquirida:
A-Pela pessoa que a pretende, ou seu representante, ou por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.
Art. 1.205. A posse pode ser adquirida:
I - pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante;
II - por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação
Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
I. Direito real é o direito que se prende à coisa, prevalecendo sobre todos, independendo da colaboração de outrem para o seu exercício e conferindo ao seu titular a possibilidade de buscar a coisa onde quer que se encontre, e sobre ela exercer o seu direito.
II. Direito real é relação entre pessoa e coisa: seu exercício não depende de colaboração de terceiros.
III. O direito pessoal somente pode ser usufruído com a colaboração forçada ou espontânea do devedor.
D-Todas são corretas.
(I)Direito real é relação entre pessoa e coisa. Seu exercício não depende de colaboração de terceiros. (III) Ao contrário do direito pessoal, que só pode ser gozado com a colaboração forçada ou espontânea do devedor.
(II)Se tomarmos o vocábulo direito no sentido de faculdade, o direito real é o direito sobre a coisa (res), que não envolve sujeito passivo[3], nem prestação, é oponível erga omnes e confere ao seu titular o direito de sequela, exercido através da ação real, a ação reivindicatória.
A-O direito real vale erga omnes, pois representa prerrogativa do seu titular, que deverá ser respeitada por todos.
O direito real é o direito sobre a coisa (res), que não envolve sujeito passivo[3], nem prestação, é oponível erga omnes e confere ao seu titular o direito de sequela, exercido através da ação real, a ação reivindicatória.
M.2
E A detenção não gera efeitos jurídicos.
B Gera dever que acompanha a coisa, vinculando quem se encontra na posição de dono ou possuidor (vizinho).
E 2 anos.
A As duas proposições são corretas, e a segunda justifica a primeira.
D
(I) “Art. 1.217. O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa.”
O Art. 1217, CC deixa o entendimento de que se o possuidor de boa-fé age com dolo ou culpa ele deverá pagar pela perda ou deterioração da coisa. 
(II) Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.
(III) Art. 1.218. O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante
E O possuidor de má-fé tem o direito de retenção para garantir o pagamento da indenização somente pelas benfeitorias necessárias, para que não ocorra o enriquecimento ilícito do dono do bem.
M.3
B
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C
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E
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M.4
A
Art. 1.260. Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente durante três anos, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade.
Art. 1.263. Quem se assenhorear de coisa sem dono para logo lhe adquire a propriedade, não sendo essa ocupação defesa por lei
São modos de apropriação. Mas se o animal já foi ferido e o caçador lhe persegue, ou se o peixe foi arpoado e o pescador o persegue, a estes pertencem os animais.A caça e a pesca só são permitidas em terras ou águas públicas ou em particulares com anuência do dono. Se desrespeitar tal regra o pescador ou caçador perde para o proprietário o produto da caça ou da pesca e ainda responde por perdas e danos.
D
É possível adquirir o domínio das coisas sem dono pela ocupação, há o usucapião para consolidar o domínio sobre as coisas móveis, quando o modo de aquisição destas não fosse insuscetível de dúvida.
Usucapião Ordinária – aqui o usucapiente deve provar a posse, boa-fé e justo título e o prazo é de 3 anos.
Usucapião Extraordinária – prazo de cinco anos, bastando a prova da posse mansa e pacífica por tal período de tempo (a lei presume irrefragavelmente o justo título e a boa-fé).
Só haverá usucapião p bens privados.
A
1ª Art. 1.360. Se a propriedade se resolver por outra causa superveniente, o possuidor, que a tiver adquirido por título anterior à sua resolução, será considerado proprietário perfeito, restando à pessoa, em cujo benefício houve a resolução, ação contra aquele cuja propriedade se resolveu para haver a própria coisa ou o seu valor.
2ª Art. 1.359. Resolvida a propriedade pelo implemento da condição ou pelo advento do termo, entendem-se também resolvidos os direitos reais concedidos na sua pendência, e o proprietário, em cujo favor se opera a resolução, pode reivindicar a coisa do poder de quem a possua ou detenha.
A
Art. 1.314. Cada condômino pode usar da coisa conforme sua destinação, sobre ela exercer todos os direitos compatíveis com a indivisão, reivindicá-la de terceiro, defender a sua posse e alhear a respectiva parte ideal, ou gravá-la.
Art. 1.314, Parágrafo único. Nenhum dos condôminos pode alterar a destinação da coisa comum, nem dar posse, uso ou gozo dela a estranhos, sem o consenso dos outros.
Art. 1.319. Cada condômino responde aos outros pelos frutos que percebeu da coisa e pelo dano que lhe causou.
A
B
M.5
B
A
Art. 1.390, CC – o usufruto pode recair em um ou mais bens, móveis ou imóveis, em um patrimônio inteiro, ou parte deste, abrangendo-lhe, no todo ou em parte, os frutos e utilidades.
Então o usufruto tem campo de incidência bem maior que a enfiteuse e as servidões, que recaem somente sobre bens imóveis.
É possível então constituir usufruto sobre bem determinado ou sobre uma universalidade de bens. Ex.: uma empresa ou determinado patrimônio.
A lei ainda trata de casos especiais de usufruto, como o de rebanhos, de bens incorpóreos, como os direitos autorais,os títulos de crédito, as apólices e ações.
E
C
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M.6
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M.8
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