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986V - DIREITOS REAIS -ED- DIREITOS REAIS- UNIP 2020 8SEM

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MODULO 1 
1-​Considere as proposições seguintes e assinale a alternativa correta: 
I. O direito protege a posse, situação de fato, porque presumivelmente o possuidor é 
também o proprietário. 
II. O possuidor atribui ao bem uma finalidade social, o que é de interesse público. 
III. Em larga escala, a não utilização dos bens é prejudicial a toda a sociedade. 
IV. O possuidor não tem ação contra o proprietário do bem. 
São corretas somente as proposições: 
c)​I, II e III. 
 
 
3- ​Analise as proposições que seguem e assinale a alternativa correta: 
O ​constituto possessório ​ocorre quando o alienante de certo bem em vez de entregá-lo ao 
adquirente, conserva-o, com anuência deste, em seu poder, por outro título, como o de 
locatário, depositário ou comodatário. O alienante perde a posse indireta da coisa, pois 
afasta o “animus” e conserva a coisa em nome do novo proprietário. 
PORQUE 
Não há posse sem o elemento material, sem o ​corpus​, em hipótese alguma. 
Pode-se afirmar que: 
c)​Apenas a primeira proposição é correta. 
O constituto possessório se caracteriza pela alteração do proprietário, ou seja, o 
possuidor agia em nome próprio como proprietário afasta essa propriedade e a aliena mas 
ainda conserva e segue utilizando o bem em nome do novo proprietário e o traditio brevi 
manu é quando há a posse indireta e deixa de ser indireta e começa a agir em seu nome 
como proprietário.  
 
 
4-A posse pode ser adquirida: 
 
A posse é o exercício de alguns dos poderes inerentes à propriedade, ou seja mesmo que 
seja o proprietário da coisa ou tem a posse temporária, exemplo um locador tem a posse. 
E visto que toda propriedade tem uma finalidade social, a posse temporária ou até 
mesmo a detenção cumpre essa função não afeta o interesse social, e não prejudica a 
sociedade atrapalhando ou reduzindo o desenvolvimento de um bairro, uma cidade, etc. 
2- Possuidor é aquele que atua em relação à coisa como se fosse proprietário, pois exerce 
algum dos poderes inerentes ao domínio. A posse é, então, exteriorização da propriedade. 
Desse modo, é certo afirmar que: 
E) É possível que o possuidor indireto proteja a sua posse. 
A legislação pátria garante e protege a posse aos possuidores direitos (o proprietário da 
coisa exerce a posse) e até o possuidor indireto(aquele a quem o proprietário da coisa 
autoriza a posse do bem) pode se proteger. 
A) Pela pessoa que a pretende, ou seu representante, ou por terceiro sem mandato, 
dependendo de ratificação. 
 
Vide o artigo Art. 1.205. A posse poderá ser adquirida por : a) pela própria pessoa que a 
pretende ou por seu representante; b) por terceiro sem mandato, dependendo de 
ratificação; c) própria pessoa que a pretende ou por seu representante, ou ainda por 
terceiro sem mandato, nesse caso dependendo de ratificação.  
 
 
5-​Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta: 
I. Direito real é o direito que se prende à coisa, prevalecendo sobre todos, independendo 
da colaboração de outrem para o seu exercício e conferindo ao seu titular a possibilidade 
de buscar a coisa onde quer que se encontre, e sobre ela exercer o seu direito. II. Direito 
real é relação entre pessoa e coisa: seu exercício não depende de colaboração de 
terceiros. III. O direito pessoal somente pode ser usufruído com a colaboração forçada ou 
espontânea do devedor. 
B)  Todas são corretas. 
Visto que o direito real regula o direito da relação entre a pessoa e a coisas, do qual o 
proprietário pode exercer ações para continuar praticando a sua posse, e este também 
pode dispor, gozar como quiser. 
 
MODULO 2  
1-A pessoa que detém coisa por ordem de outrem não pode colher efeitos jurídicos desta 
mera detenção. É o caso por exemplo da bibliotecária em relação aos livros, ou do 
motorista em relação ao veículo automotor. Pode-se afirmar, então, que: 
E) A detenção não gera efeitos jurídicos. 
O detentor age em nome do proprietário, e portanto não tem animus domino, assim não 
poderá propor ação para requerer a posse do bem. Então é incorreta a opção A visto que 
não a direito aos frutos da coisa (art. 1214), não pode mover interditos possessórios (Art. 
1.198). E a opção c não é correta, pois não se equiparam já que o detentor não age como 
dono. 
 
2-​No direito de vizinhança, as obrigações vinculam o vizinho, que passa a ser o devedor da 
prestação de respeitar os direitos de outro vizinho, abstendo-se da prática de atos ou 
sujeitando-se à invasão de sua órbita dominial, só por ser dono de prédio confinante. 
O direito de vizinhança: 
B) Gera dever que acompanha a coisa, vinculando quem se encontra na posição de dono 
ou possuidor (vizinho). 
O direito de vizinhança é o direito que regula a relação entre vizinhos com o objetivo de 
dirimir conflitos e haver o bem estar coletivo, e o indivíduos se vinculam a 
coisa(propriedade), e assim como há direitos a deveres (como proibição do uso anormal, 
barulho excessivo, entre outros). 
 
3-​A usucapião se fundamenta no propósito de consolidação da propriedade, pois o fato se 
converte em direito através dela. Então, com a usucapião se estimula a paz social e se 
diminui para o proprietário o ônus da prova de seu domínio. 
Para provar o domínio, em rigor o titular deve provar a sua aquisição e a aquisição por 
parte de seus antecessores. Mas com a usucapião, prova-se a legitimidade do domínio 
com a prova do período suficiente de posse. 
O possuidor que ocupa a terra para produzir, com a desídia do proprietário, pode usucapir 
– a propriedade deve ser usada conforme o interesse social, e não pode ser, portanto, 
abandonada. 
Conforme a legislação atual, o menor prazo para que ocorra a usucapião de imóveis é de: 
E) 2 anos. 
De acordo com artigo 1.240-A do Código Civil, se acrescentou essa modalidade de 
usucapião que se ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou a propriedade, pode o 
cônjuge que ficou na posse direta(sozinho) no prazo de 2 anos adquirir o domínio imóvel 
urbano, desde que seja este tenha definido moradia ou de sua família e que não tenha 
outra propriedade urbana ou rural. 
 
4- ​Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta: 
Possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa a que não der 
causa 
PORQUE 
O possuidor de boa-fé, certo de que a coisa é sua, cuida da coisa com o mesmo zelo que 
o proprietário cuidaria: ​o possuidor de boa-fé não é responsável pelas deteriorações, assim 
como não é pelos feitos nos seus próprios bens. 
A) As duas proposições são corretas, e a segunda justifica a primeira. 
assim as proposições são corretas de acordo com os artigos 1.214, 1.217, 1.219,1.201, 1.202. 
 
5- ​Analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta: 
I. O possuidor de boa-fé responde pela perda ou deterioração da coisa se agiu com dolo 
ou culpa grave. II. Possuidor de má-fé responde pela perda ou deterioração da coisa em 
todos os casos, mesmo decorrente do fortuito ou de força maior. III. O possuidor de 
má-fé se exime de responsabilidade por perda ou deterioração da coisa decorrente de 
caso fortuito ou força maior com a prova de que teriam ocorrido da mesma forma se a 
coisa estivesse em mãos do reivindicante. 
D)  Todas são corretas. 
I-correto(se ele agir com dolo, ele deu causa para a perda) ​O possuidor de boa-fé não responde 
pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa. 
II- está correto, ele responderá, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do 
reivindicante. III - correta também 
O possuidor de boa-fé entende-se que age como animus domini e com o justo título, só responderá caso se 
ele de causa, artigo 1.217 do Código Civil. E o possuidor de má-fé será responsabilizado pelas perdas e 
deteriorações mesmo que não sejam desejados(acidentais) exceto se ele conseguir produzir provas que o 
evento poderia acontecer até com o reivindicante(possuidor legítimo). portanto todas são as corretas.  
 
 
MODULO 3  
1- O proprietário tem o direito de cortar, até oplano vertical divisório, as raízes e ramos 
de árvores nascidas em prédios vizinhos, que ultrapassem a extrema de seu prédio. 
Aquele que corta a árvore alheia, nas condições acima, 
B) Atua abusivamente se for óbvia a sua imprudência ao proceder ao corte. 
Visto os artigos 1.282 a 1.284, o proprietário vizinho não tem nenhuma responsabilização 
ao corte da árvore alheia. O proprietário mesmo assim não indeniza por perdas e danos. 
Seu procedimento só será abusivo se for óbvia a sua imprudência ao proceder àquele 
talho. 
 
2- A desapropriação é modo involuntário de perda do domínio, em que o proprietário tem 
obrigação de alienar ao expropriante um bem patrimonial. 
Trata-se de: 
B) ​Ato unilateral, de direito público, do Poder Público, fundado em lei, através do qual o 
proprietário é obrigado a entregar o que lhe pertence, com prévia e justa indenização em 
dinheiro. 
A desapropriação é feita pelo Poder Público, em que a propriedade deixa de ser de uma 
pessoa física(proprietário originário), visto que o interesse da coletividade está acima do 
particular, podendo ser os sujeitos ativos os entes federados e deste que haja 
autorização: os concessionários de serviço público ou outros estabelecimentos que 
exerçam funções delegadas do Poder Público. E deve ter para a indenização ser justa, 
vários critérios devem ser levados em conta como o valor venal, preço da aquisição, a 
valorização, benfeitorias, e outros. 
É ato unilateral, de direito público, do Poder Público, fundado em lei, através do 
qual o proprietário é obrigado a entregar o que lhe pertence, com prévia e justa 
indenização em dinheiro. Pelo o interesse individual estar subordinado ao 
interesse da coletividade. Deve haver decreto que declare o bem expropriado de 
utilidade pública ou de interesse social. Poderam todos os bens, em tese, 
móveis ou imóveis, podem ser objeto da desapropriação.  
 
3​- Em relação aos modos de extinção do direito real sobre bem imóvel, é 
correto afirmar que a renúncia à sucessão aberta é: 
C) Solene, devendo ser feita por termo nos autos ou por escritura pública. 
É ato unilateral do titular que por manifestação formal e expressa abre mão do 
seu direito. A renúncia (o ato de renúncia) deve ser registrada.Então a renúncia 
se dá (art. 1.806, CC/02) de modo solene, por termo nos autos ou por escritura 
pública.

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