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RESUMO CABULOSO DE processo civil I
Gustavo Brasil de Souza 
5º período-tarde
O Código de Processo Civil não se organiza pela proximidade temática, mas pelo objetivo (teleologia)
Livro I – Do Processo do Conhecimento - objetivos mais complexos, por ser mais extenso. Embora, não denominado de “parte geral” funciona de forma similar, os demais livros se reportam a este. Visa à coisa julgada (material)
Livro II – Do Processo de Execução – visa a jurissatisfatividade, a fruição do direito acertado. Acertamento do direito ao fato
Livro III – Do Processo Cautelar - é um terceiro gênero cognição + ordem executiva. A cognição não visa à coisa julgada (imutabilidade) e embora haja ordem executiva, não gera no entanto uma jurissatisfatividade. Aqui a decisão pode ser alterada a qualquer tempo, o juiz não busca a verdade, mas a verossimilhança. 
Livro IV – Procedimentos Especiais – executar com jurissatifatividade antes do juiz, ter certeza. Modelo procedimental que permite ao juiz dar ordens executivas no curso da cognição que podem ser alteradas. Aqui há um processo sincrético. 
“Processo do conhecimento” 
“Teoria da cognição”
 
Processo de Conhecimento: para Bullow processo como relação jurídica de direito público entre as partes e o juiz que implica vínculo de subordinação e que visa à produção de sentença de mérito, através da análise da prova, e seu cumprimento. 
 
Conceito: é o livro do CPC que reúne as normas que tratam da relação jurídica de direito público entre as partes e o juiz (subordinação), que visa ao acertamento de direitos afirmados ou negados, mediante coleta e exame de material fático probatório, produzindo-se uma sentença de mérito. Visa, ainda, ao cumprimento dessa sentença. (Com o advento da lei 11.232 incluiu em tal conceito o cumprimento dessa tal sentença, proporcionada pelo chamado processo sincrético, o qual une em mesmo auto, o processo de cognição e o de execução.)
Processo Sincrético: é uma relação jurídica de direito público, entre as partes e o juiz que implica vinculo de subordinação, que atende a dupla finalidade: o acertamento e o cumprimento de direitos sucessiva e simultaneamente. 
Procedimento Comum: modelo procedimental que se aplica a todas as causas de pedir e pedido para os quais não haja modelo procedimental específico (especial ou extravagante) recebe este nome exatamente por se tratar de um procedimento padrão. Divide-se em dois ritos: ordinário e sumário.
 
Sumário: sequencia concentrada de atos processuais que visa à maior celeridade. Objetiva propiciar um tratamento mais simples e rápido a alguns conflitos de interesses. As fases se interpenetram observado às hipóteses do art. 275 
Art. 275. Observar-se-á o procedimento sumário: (Redação dada pela Lei nº 9.245, de 1995)
I - nas causas cujo valor não exceda a 60 (sessenta) vezes o valor do salário mínimo; 
II - nas causas, qualquer que seja o valor;
a) de arrendamento rural e de parceria agrícola; 
b) de cobrança ao condômino de quaisquer quantias devidas ao condomínio; 
c) de ressarcimento por danos em prédio urbano ou rústico;
d) de ressarcimento por danos causados em acidente de veículo de via terrestre; 
e) de cobrança de seguro, relativamente aos danos causados em acidente de veículo, ressalvados os casos de processo de execução; 
f) de cobrança de honorários dos profissionais liberais, ressalvado o disposto em legislação especial; 
g) que versem sobre revogação de doação; 
h) nos demais casos previstos em lei. 
Parágrafo único. Este procedimento não será observado nas ações relativas ao estado e à capacidade das pessoas.
 
Existe, também o procedimento Sumaríssimo que pode ser chamado de rito sumaríssimo, este não esta no CPC, mas na lei 9.099/95 lei dos juizados especiais.
Cognição se desenvolve nos vários modelos procedimentais
I) Exauriente ou Plenária: são utilizados todos os meios de prova e a decisão se da por juízo de certeza.
II) Sumaria: se houver restrição aos meio de prova ou se o juiz puder decidir por verossimilhança (aparência de verdade). 
A classificação dos graus de cognição, não se confunde com os modelos procedimentais. Sedo assim o modelo procedimental sumario não se confunde com a cognição sumaria. 
Ordinário: é o que apresenta as seguintes fases: postulatória, saneatória, instrutória e decisória.
Fases lógicas do processo de conhecimento:
1ª fase se chama fase postulatória, momento inicial, no qual é feita a instauração do procedimento em que o juiz recebe o material e começa a verificar os pressupostos processuais e as condições da ação, que vai até o reconhecimento da ação.
2ª fase se chama fase, saneatória, saneadora, despacho saneador, nesse caso ele reconhece a ação.
3ª fase se chama Instrutória ou probatória (corresponde a cognição), tem a AIJ onde há coleta e exame do material fático probatório, o juiz ouve as partes, testemunhas, analisa as provas, depois dessa passa para a fase decisória.
4ª fase se chama Decisória, há a jurisdição, o juiz profere a sua decisão, uma sentença de mérito.
 
 
Petição inicial: ato por meio do qual se instaura o procedimento. Deve ser formalizada por meio de um instrumento gráfico-cartular, de acordo com o modelo indicado pelo código.
Petição inicial apta: aquela que tem aptidão de produzir, regularmente, os efeitos desejados pela lei processual civil: romper a inércia da jurisdição para a prestação da tutela jurisdicional em favor de quem a provocou. (petição que não é apta é diferente de petição inepta). A petição não é apta quando não apresenta os requisitos do art. 282 e 283 do CPC ou quando apresentar outras irregularidades que dificultem o julgamento do mérito. A petição é inepta quando incorre nos defeitos do parágrafo único do art. 295 do CPC e, portanto, deve ser indeferida.
Elementos da Petição Inicial (Art. 282 do cpc):
COMPETÊNCIA (art. 282, I do CPC): a petição inicial deve conter a indicação do juiz ou juízo (competência originária da primeira instância) ou do tribunal (competência originária da segunda instância ou dos tribunais) ao qual a petição inicial é dirigida.
PARTES (art. 282, II do CPC): a petição inicial deve conter a indicação e identificação de quem pede e em face de quem se pede a tutela jurisdicional (nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu).
CAUSA DE PEDIR (art. 282, III do CPC): toda a narrativa desenvolvida no texto procedimental (fatos e fundamentos jurídicos do pedido).
COMPETÊNCIA
Art. 282 CPC - A petição inicial indicará: 
I - o juiz ou tribunal, a que é dirigida; 
 	Competência é o limite ou especialização da jurisdição é uma característica que o sujeito deve preencher para que a relação processual seja valida. A competência se determina em razão do lugar (in ratione locat), em razão da matéria (in ratione materiae) e em razão da pessoa (in ratione personae)
 
Critérios de competência:
 	Em razão da matéria e da pessoa: baseadas no interesse público são regras de competência absoluta, sendo inderrogáveis por convenção das partes (art. 113 do CPC) 
Em razão do valor e do lugar: critérios de competência relativa (art. 112 do CPC) permitem modificação pelas partes. 
Justiça Do Trabalho, Eleitoral e Militar (em razão da matéria)
Justiça Federal (em razão da pessoa) 
Justiça Estadual (competência remanescente)
Justiça comum juízo cuja competência não se encontra expressa na Constituição Federal
	Competência Absoluta
	Competência Relativa
	1- É pressuposto de validade do processo;
2- deve ser declarada de ofício;
3- Pode ser questionada a qualquer tempo;
4- Não preclui por ausência de alegação;
5- Não se prorroga;
6- Sua não-observância gera nulidade dos atos decisórios;
7- Não é passível de modificação pelas partes.
 
	1- Não é pressuposto de validade do processo;
2- Não pode ser declarada de ofício; (exceção art.112) 
3- deve ser questionada no prazo de defesa do réu por um ato solene chamado “açãode incompetência relativa”;
4- Preclui por ausência de alegação;
5- Prorroga-se, caso não seja arguida;
6- Sua não-observância não anula os atos decisórios.
7- Pode ser modificada por vontade das partes pela chamada “eleição de foro”.
  
Regra Geral da Competência: Tem o objetivo de facilitar a defesa do réu
Art. 94 CPC: A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro (espaço jurisdicional territorialmente demarcado) do domicílio do réu.
§ 1º - Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.
§ 2º - Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for encontrado ou no foro do domicílio do autor.
§ 3º - Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será proposta no foro do domicílio do autor. Se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.
§ 4º - Havendo dois ou mais réus, com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor.
Exceções à Regra 
Se for bem imóvel (foro rei sitae = foro da situação da coisa, será competente nas ações imobiliárias)
Art.95 CPC: Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa. Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domicílio (do réu) ou de eleição, não recaindo o litígio sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova.
Exceção à regra da competência relativa: (parágrafo único do art. 112 do CPC): a nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, pode ser declarada de ofício pelo juiz que declinará de competência para o juízo de domicílio do réu. (ou seja, se o réu está sendo prejudicado por cláusula de eleição de foro em contrato, o juiz pode declarar a competência relativa de ofício, visando a garantir que o réu possa exercer ampla defesa).
Em caso de herança: 
Art. 96 - O foro do domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade e todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.
Parágrafo único - É, porém, competente o foro:
I - da situação dos bens, se o autor da herança não possuía domicílio certo;
II - do lugar em que ocorreu o óbito se o autor da herança não tinha domicílio certo e possuía bens em lugares diferentes.
Sujeito sumiu:
Art. 97 - As ações em que o ausente for réu correm no foro de seu último domicílio, que é também o competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições testamentárias.
Foro do domicílio do representante, pode coincidir:
Art. 98 - A ação em que o incapaz for réu se processará no foro do domicílio de seu representante.
Lei universal da falência: não importa quem é parte, se o estado é parte, o foro é da falência 
Art. 99 - O foro da Capital do Estado ou do Território é competente:
I - para as causas em que a União for autora, ré ou interveniente;
II - para as causas em que o Território for autor, réu ou interveniente.
Parágrafo único – (distribuído) correndo o processo perante outro juiz, serão os autos remetidos ao juiz competente da Capital do Estado ou Território, tanto que neles intervenha uma das entidades mencionadas neste artigo. Excetuam-se:
I - o processo de insolvência;
II - os casos previstos em lei.
Art. 100 - É competente o foro:
I - da residência da mulher, para a ação de separação dos cônjuges e a conversão desta em divórcio, e para a anulação de casamento; 
II - do domicílio ou da residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos;
III - do domicílio do devedor, para a ação de anulação de títulos extraviados ou destruídos;
IV - do lugar:
a) onde está a sede, para a ação em que for ré a pessoa jurídica;
b) onde se acha a agência ou sucursal, quanto às obrigações que ela contraiu;
c) onde exerce a sua atividade principal, para a ação em que for ré a sociedade, que carece de personalidade jurídica;
d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento;
V - do lugar do ato ou fato:
a) para a ação de reparação do dano; 
b) para a ação em que for réu o administrador ou gestor de negócios alheios.
Parágrafo único - Nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato.
Alegação de incompetência
A incompetência absoluta pode ser declarada de oficio, ou por qualquer uma das partes a qualquer grau de jurisdição. A parte que demorar em percluir a incompatibilidade absoluta, paga as custas do processo. Após declarar a incompatibilidade somente os atos decisórios*(1) serão considerados nulos.
A incompetência relativa não pode ser declarada de oficio, as partes precisam provocar o juiz através de um ato solene chamado de “ação de incompatibilidade relativa”. No prazo de defesa do réu. Que ira suspender o processo, até que se resolva a exceção, os atos já praticados serão validos, serve impedir de praticar novos atos.
Exipiente: aquele que opõe a exceção
Excpto: aquele a quem a exceção é dirigida 
Caso haja um terceiro este será o exipiente e os autores e réus os excptos.
Art. 114: 
Prorroga a competência se ele não declinar então a incompetência é relativa, não mais absoluta, vai e volta. Se o juiz for absolutamente incompetente ele tem que anular seus atos decisórios, se ele não declinar, continua praticando seus atos. Problema. (no art 112 se a incompetência é absoluta o juízo nulifica os atos decisórios segundo o parágrafo 2º, art. 113 e remete os autos ao juízo competente. Porem, se o juiz fica silente a competência se prorroga art.114 decidindo sem nulificar os atos). 
A incompetência em razão do lugar ainda que perfeitamente de decretada pelas partes, pode ser modificada pela conexão e continência
Conexão: instituto que determina a reunião de procedimentos distintos em um mesmo juízo para evitar decisões díspares ou colidentes. O juiz pode de oficio a conexão, mas as partes também podem alegar. Reputam-se conexas duas ou mais ações quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir. A conexão é suficiente para a formação do litisconsórcio e para a modificação da competência. O prevento para processar e julgar ações conexas: 
Mesma competência territorial: (aquele que despachar primeiro) Juízo prevento que tenha competência fixada para julgar causas conectas. Olha no registro dos autos a data do despacho inicial primeiro. Quando julga não se fala mais em conexão, pois conexão é pra decisão simultânea, se um já está decidido, está decidido. Na contestação o réu pode declarar, sendo antes da decisão, o juiz pode declarar de ofício que há conexão e reunir o procedimento. 
Competências territoriais diferentes: (a data em que a citação valida ocorreu primeiro) citação válida, torna prevento o juízo. Citação já realizada.
Cuidado: Se já sabe que tem conexão, passa para o juízo prevento, distribuição por dependência. Art. 105 – juiz pode julgar ou não julgar, mesmo sabendo que tem conexão. Conflito negativo de jurisdição: 2 ou mais juízos disserem incompetentes para o mesmo procedimento. Se tiver conflito positivo 2 ou mais juízos disserem competentes para o mesmo procedimento. Tanto em um quanto em outro, a parte não pode fazer nada, Art. 115, art. 116, art. 117, art.118
Súmula 235 do STJ: “A conexão não determina a reunião dos processos, se um deles já foi julgado”.
Continência: é uma espécie de conexão em que o pedido de um dos procedimentos engloba o pedido dos outros.
Juízo prevento: é aquele que tem competência para fixada para julgar procedimentos conexos.
Prevenção: tem a finalidade de fixar em juízo que eram igualmente competentes, isto é a determinação do juízo em que serão reunidas as causas emque haja conexão ou continência.
*(1) Atos que o juiz pratica do curso do procedimento (art. 162):
- Sentença: ato decisório do juiz que extingue o processo sem resolução de mérito ou que julga o mérito. Recurso cabível: apelação (prazo mais amplo).
Art. 267 - sentença com resolução de mérito
Processo sincrético (processo de conhecimento e execução), se a sentença extingue o processo, onde vai fazer cumprir o processo? Não há modelo procedimental mais para processo de execução. Mesma relação processual, só vai se extinguir o processo quando a execução for completa. Duas sentenças: de mérito, e execução.
Art 269 - sentença sem resolução de mérito (terminativa)
Juiz extingue sentença sem resolução de mérito do advogado, era para pagar honorários- tem que instaurar outro processo, é como se não tivesse extinguido o processo, pois não há mais modelo procedimental para executar, única forma dele receber é instaurando outro processo. 
- Decisão interlocutória: é o ato do juiz que no curso do procedimento, resolve questão incidente. Recurso cabível: agravo.
- Despacho: também chamados de atos ordinatórios ou de mero expediente, são atos dos juiz pelos quais ele dá curso ao procedimento. Não tem conteúdo decisório, é como se fosse um ato vinculado. Contra o despacho não cabe recurso. 
Como saber se é despacho ou decisão interlocutória: caso o ato NÃO trouxer prejuízo a uma das partes violando contraditório, ampla defesa e isonomia, então é despacho. Se trouxer prejuízo é decisão interlocutória.
Se só tem uma via, não tem como decidir, não tem cisão = despacho. 
-Juntada: Ato formal do chefe da secretaria (escrivão) ou de alguém em nome dele (ao seu mando), que faz integrar os autos, instrumento ou documento, atinente a prática de um ato processual. Não é mera reunião física, é um ato processual que tem que ficar registrado nos autos (registro gráfico e cartular dos atos processuais e das preclusões), ato formal por via do qual o chefe da secretaria declara que passa integrar os autos.
PARTES
 Art. 282 CPC - A petição inicial indicará: 
II - os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu;
Carnelutti: parte é o sujeito da lide.
Chiovenda: quem pede e contra quem se pede a atuação de uma vontade concreta da lei.
Fazzalari: todo aquele que possa sofrer impactos em seu universo jurídico em razão da decisão.
 O CPC não traz o conceito de parte. O entendimento é de que ele considera parte aquele que sofre diretamente os efeitos da sentença.
 
A condição de parte é uma condição de cidadania direito inalienável. Assim qualquer pessoa pode ser parte em um processo. Entretanto ela só continuara a ser parte se atender os requisitos legais de Legitimidade, seja ela ad processum, autorização para estar ou permanecer como parte no procedimento, via de regra se confunde com a capacidade civil, salvo se outros requisitos legais forem exigidos. Ou ad causam, autorização legal para obtenção de sentença de mérito sobre o conflito narrado.
Legitimidade ad causam ou legitimação
Ordinária: só tem direito a sentença de mérito quem é o sujeito da lide
Extraordinária: há casos em que há a substituição processual, ou seja, extraordinariamente a lei autoriza que aquele que não é sujeito da lide atue como autor no processo.
CPC determina que as partes tenham seus endereços atualizados, depois da citação, se mudar e não informar em juízo, se o juízo mandar algum chamado no endereço antigo, essa intimação é válida. O advogado também tem que indicar (Art.39), normalmente é por papel timbrado, se não o tiver, tem que indicar. Ou seja, parte e advogado tem que manter atualizado o endereço dos autos. 
Atos das partes:
 
Atos postulatórios: todos os atos da parte que visam a provocar uma decisão do juiz.
Atos instrutórios: atos que visam à produção de prova.
Atos dispositivos: atos de transação das partes.
Atos reais: aqueles que a parte pratica fisicamente. Ex: apresentação de uma proposição ao protocolo.
 
Litisconsórcio: acumulação subjetiva, pluralidade de partes em um dos pólos do processo, ativo ou passivo.
 
Classificação
Quanto à Posição:    Litisconsórcio ativo: pluralidade de autores
                                  Litisconsórcio passivo: pluralidade de réus
Quanto ao Litisconsórcio inicial: formado desde a petição inicial
 Momento      Litisconsórcio ulterior: formado posteriormente, ao longo do processo.
Quanto a Litisconsórcio Necessária: a lei determina que os sujeitos atuem no procedimento
Obrigatoriedade: Litisconsórcio Facultativo: não é obrigatório a atuação como litisconsorte. 
  
                             
Quanto ao          Litisconsórcio simples: os litisconsortes podem receber sentenças diversas 
para seus pedidos. De modo que não causem impactos sobre a outra podendo ser diferente para cada litisconsorte                          
Resultado:         Litisconsórcio unitário: acarreta uma sentença única para todos os
                              litisconsortes (há um só direito que pertence a várias pessoas). Anulação de casamento
 
Regra Geral do Litisconsórcio: art. 48 do CPC: os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos; os atos e as omissões de um não prejudicarão nem beneficiarão os outros. (Princípio da autonomia dos litisconsortes).
 
Exceção: litisconsórcio necessário unitário é aquele que gera benefício para a outra parte, mas não a prejudica (art. 47 do CPC).
	Litisconsórcio facultativo (voluntário) simples
	Litisconsórcio necessário unitário
	1- A revelia produz efeito apenas em relação ao revel e não aos demais;
2- O recurso interposto por um não aproveita aos demais;
3- A confissão só afeta a quem confessou.
	1- A revelia não produz efeito para o revel, se outro contestar;
2- O recurso de um aproveita aos demais, salvo se houver distinção ou oposição de interesses;
3- A confissão não afeta o que confessou, salvo se os demais litisconsortes também confessarem.
Art. 292 É permitida a cumulação, num único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.
§ 1o São requisitos de admissibilidade da cumulação:
I - que os pedidos sejam compatíveis entre si;
II - que seja competente para conhecer deles o mesmo juízo;
III - que seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento.
§ 2o Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, admitir-se-á a cumulação, se o autor empregar o procedimento ordinário.
Não preenche os requisitos do art. 46, então não poderia. Segundo alguns autores, pode ter pluralidade de autores sem que haja litisconsórcios. A diferença é que o prazo não vai ser computado em dobro, como ocorre no litisconsórcio quando se tem procuradores diferentes (na prática serve mais pra defesa do réu, usar argumento de que perderam o prazo e que este não poderia ter este dobro de prazo, ou que se dizem litisconsórcios e não poderiam ser aí juiz extingue o processo).
Intervenção De Terceiros
Podem atuar terceiros no processo que tiverem interesse jurídico, mas esses não são sujeitos da lide, contudo serão futuramente afetados pela decisão a ser proferida.
 						
					 -Simples 
                                           -Assistência 	
					 -Litisconsorcial   forma de intervenção espontânea 
Intervenção de terceiros				
 	                           -Oposição
                                             - Stricto sensu    -Nomeação à autoria
                                                                           -Denunciação da lide		formas provocadas
                                                                           -Chamamento ao processo    
  
 
Assistência: pedido de ingresso de terceiro com interesse jurídico em auxilioa uma das partes para alcançar um resultado favorável, e para que possa beneficiar-se dos efeitos dessa decisão.
Assistência Simples: o assistente só tem relação jurídica com o assistido, de quem será mero auxiliar no processo. O que o assistido faz se estende ao assistente (subordinação). O assistente somente pode praticar atos que estejam em conformidade com a pretensão ou a defesa do assistido.
Assistência Litisconsorcial: o assistente tem um direito próprio envolvido no processo e age como se fosse parte. Aplicam-se, nesse caso, as regras do litisconsórcio. O assistente pode praticar atos processuais mesmo contra a vontade do assistido, desde que sejam atos benéficos à sua posição processual. Há aqui um litisconsórcio ulterior facultativo por iniciativa do terceiro e não da parte. Ulterior, pois existe depois de instaurado o procedimento. Facultativo, pois não há uma obrigatoriedade legal, surge no decorrer do procedimento por iniciativa de um terceiro.
As partes, autor e réu e o objeto do processo não sofrem qualquer modificação, apesar da intervenção do assistente.
O pedido de assistência pode ser considerado um incidente procedimental objeto de exame.
O assistente recebe o processo no estado em que se encontra.
O pedido de assistência não suspende o andamento do processo.
 
ATENÇÃO: O CPC não trata da assistência como forma de intervenção de terceiros, mas inclui o instituto como terceiro na exceção do art. 280. Logo, pode-se dizer que, para o CPC, stricto sensu, a assistência não é forma de intervenção de terceiros, mas, lato sensu, sim.
Stritu sensu 
Oposição: modalidade de intervenção de terceiros espontânea em que terceiro ajuíza uma ação incidental e conexa ao procedimento primário pedindo para si, no todo ou em parte, o bem sobre o qual controvertem autor e réu. Estes, por sua vez, figuram, em tal ação, na condição de opostos em litisconsórcio simples e necessário.
 
A oposição, portanto, será processada perante o mesmo juízo, evitando que sejam proferidas decisões conflitantes (arts. 57 e 109) e será desejavelmente julgada em conjunto com o processo pendente. (princípio da economia e eficiência processual).
Dada a característica de prejudicialidade da oposição, esta deverá ser julgada em primeiro lugar (art. 61).
Nomeação à autoria: modalidade de intervenção de terceiros em que o réu se manifesta no processo para solicitar sua exclusão do polo passivo e a inclusão de um terceiro, que o suceda.
  
Para que haja a sucessão do réu ilegítimo pelo legítimo, tanto o autor da ação quanto o nomeado (aquele que é indicado pelo réu originário) devem aceitar, ou seja, deve haver dupla aceitação.
 A nomeação à autoria é um dever do réu.
Da omissão do réu em nomear à autoria nos casos descritos no CPC (arts. 62 e 63) decorre o direito de o autor pleitear em face dele, parte ilegítima para a causa, indenização.
O réu deve proceder à nomeação à autoria durante o prazo da contestação (a nomeação é feita por meio de petição).
 
Consequências práticas
- Se não houver a dupla aceitação (do autor e do nomeado): o processo continua a correr contra o réu originário. Abre-se novo prazo para que ele apresente defesa (art.67).
- Se o juiz reconhecer a ilegitimidade do réu nomeante (art. 267, VI do CPC): extingue-se o processo sem resolução de mérito (falta a legitimatio ad causam). 
- Se houver a dupla aceitação (autor e nomeado): cita-se o nomeado, que passa a ser réu no processo. Abre-se prazo para que ele apresente defesa. (art.67) 
 
Se ficar demonstrado interesse jurídico na solução da demanda, o nomeante (antigo réu) pode figurar como assistente do nomeado.
 
Denunciação DA Lide: é uma forma de intervenção de terceiro provocada, que visa ao acertamento de direito de regresso em favor de uma das partes contra terceiro, na própria sentença condenatória 
 
Não fosse a denunciação da lide, autor e/ou réu precisariam provocar novamente o Estado-Juiz com vistas à tutela jurisdicional em seu favor, exercendo, neste caso, uma nova ação, dando ensejo a um novo processo. O instituto é técnica de otimizar a prestação jurisdicional, economia processual. 
 
O caput do art. 70 faz referência à obrigatoriedade da denunciação da lide. Entretanto, a maior parte da doutrina entende que a denunciação só é obrigatória quando a hipótese for de evicção ou, de forma mais ampla, de garantia própria, derivada da transmissão de direitos. Logo, a não-denunciação acarreta a perda do direito material decorrente da evicção e da indenização prevista na lei civil (art. 450 do Código Civil).
 
A denunciação da lide é cabível:
 -ao alienante, na ação de evicção (perda da posse/propriedade, em virtude de decisão judicial);
-ao possuidor indireto ou ao proprietário, quando o possuidor direto for demandado;
-ao obrigado, por lei ou contrato, a indenizar por direito de regresso aquele que perder a demanda. (ex: a seguradora).
 
A denunciação da lide pelo autor é feita na própria petição inicial (art. 71). O réu, por sua vez, pode denunciar juntamente com a contestação.
O processo fica suspenso em decorrência da citação do denunciado.
Não cabe denunciação da lide no procedimento sumário, salvo, na intervenção fundada em contrato de seguro, nos termos do art. 70, III, c/c o art. 280 do CPC.
Para a doutrina majoritária se a denunciação não for feita, o direito de regresso não se perde, uma vez que o direito de ação é um direito fundamental. Para a minoria caso não se faça no tempo procedimental legalmente previsto, perde-se o direito de evicção.  
Chamamento ao processo: Modalidade de intervenção de terceiros em que o réu pede, no prazo da contestação, que venham integrar o polo passivo outros co-responsáveis pelo cumprimento da obrigação
É uma forma de intervenção de terceiro provocada, que gera um litisconsórcio facultativo passivo ulterior (depois do procedimento instaurado) por iniciativa do réu codevedor.
O chamamento é feito no prazo da contestação e suspende o andamento do processo até que os chamados sejam citados.
 Caso pague a integralidade do débito, o réu poderá acertar as contas com os codevedores no mesmo processo.
PEDIDO
 Art. 282 CPC - A petição inicial indicará: 
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; 
 
CAUSA DE PEDIR (art. 282, III do CPC): toda a narrativa desenvolvida no texto procedimental (fatos e fundamentos jurídicos do pedido).
      -Causa de pedir remota: narrativa do(s) fato(s).
      -Causa de pedir próxima: fundamentos normativos/argumentativos jurídicos do pedido.
 
O autor, na petição inicial, deve descrever, com a precisão possível, quais são os fatos e as consequências jurídicas que, segundo o entendimento, justificam o pedido de tutela jurisdicional que formula em face do réu. Ex: o inquilino não paga o aluguel. Logo, pede-se o despejo deste.
Principio da individuação: só é necessário explicitar a causa de pedir remota (narra-me os fatos e te darei o direito)
Princípio da Consubstanciação: necessário entretecimento lógico-argumentativo entre as causas de pedir remota e próxima (ou seja, entre os fatos e os fundamentos jurídicos do pedido).
 Princípio da Substanciação: parte do pressuposto de que o juiz sabe o direito (“jura novit cúria”). Qualquer interpretação que se faça é uma mera sugestão para o juiz. Por força da teoria da substanciação, não é necessário que o autor qualifique juridicamente seu pedido, bastando fornecer, com a maior exatidão possível, a origem dos fatos que dão fundamento jurídico ao seu pedido. Muito aplicado no direito processual penal.
 
PEDIDO (art. 282, IV do CPC): O pedido tem que ser o corolário, o resultado da causa de pedir, a consequência da argumentação fático jurídica. O objeto imediato é o requerimento da sentença de mérito, é o reconhecimento da ação liebmaniana.
É o corolário da causa de pedir. Delimita o objeto de cognição e de decisão do juiz. (transporta o conflito de interesses que se verifica no plano material para o plano do processo ou processual).
Méritoé a lide nos limites do objeto mediato do pedido. Lide conflito de interesses juridicamente qualificado que apresenta pretensão resistida. O juiz só pode julgar o pedido, se não, não está julgando o mérito, nem exercendo a jurisdição. Princípio da adstrição do juiz ao pedido (se o sujeito pediu o juiz ouve). 
A sentença tem de se limitar ao pedido. (princípio da adstrição ou vinculação do juiz ao pedido: art. 460 do CPC). Exceções: na hipótese de condenação em juros legais honorários de sucumbência e quando há obrigações vencidas no curso do procedimento (pedido implícito).
 
Sentenças defeituosas: são aquelas em que o juiz não fica adistrito ao pedido
-sentença extra petita (fora do pedido): a condenação não guarda pertinência com o pedido.
-sentença ultra petita (além do pedido): o pedido foi contemplado, mas o juiz extrapolou.
-sentença citra petita (aquém do pedido): a condenação concede ao autor menos do que fora pedido.
 
Conforme o art. 286 do CPC, o pedido deve ser certo ou determinado, mas essa conjunção deve ser entendida como “e”, ou seja, o pedido deve ser certo e determinado.
 
     -Pedido Certo: expresso, inquestionável, inequívoco. (O contrario de certo é implícito)
     -Pedido Determinado: específico, o objeto que é núcleo da lide é quantitativamente e qualitativamente delimitado. (O contrario de determinado e genérico)
  -Pedido Genérico: é aquele em que falta a determinabilidade apenas, que se dá posteriormente. Parece ser esse o entendimento do professor André. Logo, num primeiro momento o pedido é certo, mas não é determinado. É tratado como exceção, na parte final do art. 286. Trata-se do pedido em que, momentaneamente, não há certeza ou determinabilidade, ele é incerto e indeterminado, pelo menos para o autor, quando da provocação inicial da jurisdição. Durante o processo, nem que seja na fase de liquidação da sentença, a certeza e a determinabilidade deverão ser estabelecidas. (isso é o que diz o Cássio Scarpinella, na pág. 78, 1º parágrafo). Não cabe pedido genérico em ações de indenização por danos morais porque não está prevista no art. 286 do CPC,
 
Hipóteses em que é possível ao autor formular pedido genérico: (art. 286 do CPC):
 
I – nas ações universais, se não puder o autor individuar na petição os bens demandados; 
II – quando não for possível determinar, de modo definitivo, as consequências do ato ou do fato ilícito;
III – quando a determinação do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.
 
Cumulação de pedidos
A Cumulação de pedidos pelo AUTOR também é chamada de CUMULAÇÃO OBJETIVA;
Cumulação de pedidos NÃO É cumulação de processos.  São vários pedidos formulados pelo autor em face do réu, no mesmo processo. 
 Simples: contém apenas um objeto mediato
                      Cumulado: contém mais de um objeto mediato e ambos devem ser julgados.
Pedido            Cominatório: visa a impor ao réu cumprir obrigações de fazer e não fazer.
                     Alternativo: pedido feito pelo autor para que o réu cumpra uma obrigação alternativa (o devedor pode cumprir de mais de um modo)
A cumulação decorre do princípio da economia e da eficiência processual.
Cumulação Própria: soma de pedidos; representa a vontade do autor em ver os pedidos acolhidos simultaneamente.
Cumulação Imprópria: embora formulado mais de um pedido, somente um deles poderá ser concedido. (trata-se de uma opção entre vários pedidos). Quando um pedido for julgado procedente, os seguintes não serão mais julgados.
 
                  Simples: A procedência (ou improcedência) de um, não interfere na do procedência (ou improcedência) outro, mesmo que haja conexão. 
Cumulação 
Própria Sucessiva: A improcedência do anterior leva à improcedência do posterior. Porém, a procedência do PRIMEIRO gera a possibilidade de procedência do seguinte.
 Ex: Reconhecimento de paternidade + pensão alimentícia.
               
                  Alternativa: O autor indica dois ou mais pedidos sem hierarquia entre eles, isto é, o juiz determinará qual pedido será julgado primeiro.
Cumulação    
Imprópria        Subsidiária (ou eventual): o autor, na petição inicial, estabelece uma ordem de preferência para a apreciação dos pedidos.
 Requisitos para a cumulação de pedidos: art. 292 do CPC:
-Não precisa haver conexão;
-Deve haver compatibilidade entre os pedidos;
-O juízo deve ser competente para julgar todos os pedidos;
-O tipo de procedimento deve ser adequado para todos os pedidos. Admite-se a cumulação, desde que o autor opte pelo procedimento ordinário.
TUTELA ANTECIPADA
Tutela de Urgência:
A palavra tutela está associada à ideia de socorro estatal, do judiciário como tutor da parte infante da sociedade; o judiciário com superego da sociedade.
Toda tutela de urgência pressupõe um risco efetivo e iminente. Esse risco se origina de uma situação inesperada, de violência continuada. Pressupõe que o tempo do procedimento (tempo do acertamento legalmente demarcado) é lesivo ao direito, podendo impedir a satisfação deste, pondo em risco a sua existência, exigindo, assim, do Estado uma tutela de urgência, seja ela cautelar (asseguradora, protetiva) ou satisfativa.	
Tutela de Urgência Cautelar 
No processo cautelar obtém-se uma tutela de urgência cautelar. Essa surge para evitar o perecimento ou a ineficácia do direito em acertamento, sem gerar, no entanto, jurissatisfatividade, por isso é assecuratória (de segurança). O processo cautelar é instaurado no curso do processo de conhecimento ou execução, visando a proteção destes últimos, para que o tempo do procedimento não seja nocivo ao direito debatido. 
Requisitos para a obtenção da tutela de urgência cautelar:
Fumus boni juris: os conceitos que determinam ser o fumus boni juris a aparência de um bom direito, a fumaça do bom direito devem ser abandonados, por sua ausência de sentido. Conceitos mais coerentes determinaram os autores que anunciam ser o fumus o preenchimento das condições da ação principal. 
Periculum in mora: é o perigo da demora, o tempo procedimental coloca em risco a eficácia e a existência do direito cujo o acertamento ou execução se requer.
Tutela de Urgência Satisfativa
As tutelas de urgência satisfativas permitem a fruição de direitos que ainda não foram acertados, ou seja, a fruição de direitos afirmados. Há jurissatisfativade sem o acertamento do direito debatido.
As tutelas satisfativas estão previstas em muitos modelos procedimentais do Livro IV, Procedimentos Especiais, do CPC. 
Somente há a fruição do direito sem seu acertamento prévio por meio da liminar. 
Liminar: é uma decisão interloctória (dada no curso do procedimento) de eficácia imediata, pode ser executada imediatamente, é uma ordem. Se refere tanto as tutelas cautelares quanto as tutelas satisfativas. A liminar é concedida e o procedimento continua para proceder com o efetivo acertamento do direito. 
Ex: Liminar de reintegração de posse: Permite que o autor frua do direito que ele afirma ter, desde que faça demonstrações prima facie de que a coisa é sua. 
Mandado de Segurança: modelo procedimental previsto em legislação extravagante. Só cabe para atos ilegais praticados pelo Estado, é aplicável quando há direitos líquidos e certos. Nele está contida uma ordem.
Tutela Antecipada
É a decisão interlocutória que permite a decisão imediata no curso do procedimento comum ordinário. 
A tutela antecipada é comumente confundida com o termo liminar, essa comparação, no entanto, não é adequada, visto que o significado de liminar é mais amplo. 
O requerimento de tutela antecipada pode ou não ser redigido na Petição Inicial, visto que não se trata de um elemento obrigatório, mas sim acidental. Tal requerimento pode ser feito no curso do procedimento. 
A tutela de urgência satisfativa prevista no Livro I, Processo de Conhecimento, do CPC,é a chamada tutela antecipada, trata-se em regra de uma decisão interlocutória, que ocorre no curso do processo de conhecimento, antes do acertamento de direitos, com a adoção de atos executivos satisfativos. 
A tutela antecipada pode ser concedida na sentença do processo de conhecimento, para a garantia da execução; se concedida no curso deste, há ordens executivas. 
Requisitos da Tutela Antecipada (Art. 273 do CPC)
Para ter direito a Tutela Antecipada é preciso preencher todos os requisitos gerais ou cumulativos, além de pelo menos um requisito especial ou específico.
                                        Requisitos gerais: são cumulativos (todos devem ser acatados):
                                          * requerimento da parte (o juiz não pode conceder de ofício).
                                          * inequivocidade da prova.
                                          * verossimilhança da alegação (decorrência possível da prova).
                                          * reversibilidade do provimento antecipado.
 Tutela antecipada                     
 (art. 273 CPC)                Requisitos especiais: não precisam ser cumulativos (basta um):
                           - risco de dano irreparável ou de difícil reparação (art. 273, I do CPC).
                                         - abuso do direito de defesa ou manifesto propósito protelatório
                                         do réu (art. 273, II do CPC).
                                         - pedido(s) incontroverso(s) (art. 273, §6º do CPC).
 
Requisitos Gerais ou Cumulativos                                                                                                                                   
Art. 273 - O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e:
1) O juíz não pode de ofício adotar a tutela antecipada, que somente se procede mediante requerimento das partes. Na tutela de urgência cautelar, em alguns casos previstos em lei, o juíz poderá declará-la de ofício.
Os efeitos da tutela antecipada são efeitos jurídicos executivos.
2) Inequivocidade da prova: está vinculada a um elemento, a um meio de prova, por exemplo um documento, uma testemunha. De acordo com a lógica do código a prova inequívoca serve para que o juíz se convença da verossimilhança da alegação. Mas numa perspectiva democrática uma prova inequívoca seria o meio de prova adotado no contraditório, se a outra parte puder se manifestar. 
3) Verossilhança da alegação: é a aparência de verdade que é extraída da prova inequívoca. 
4) A sentença, ou provimento, será sempre reversível, logo a irreverssibilidade se refere ao fato de que os efeitos do provimento devem ser reversíveis. Reverssibilidade dos efeitos do provimento.
O objeto da prova, o que se demonstra na prova, é o fato, e não o direito. Aplica-se o direito ao fato.
Obs: o professor opta por não utilizar a expressão antecipação dos efeitos da tutela, pois há como antecipar os efeitos se não há causa. E a causa é a decisão interlocutória, chamada de tutela antecipada. 
§ 2º - Não se concederá a antecipação da tutela quando houver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado.
Requisitos Especiais ou Específicos
I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou
II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu. 
Fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação. Dano é o efeito da violação, é a quantificação material do prejuízo. Nesse caso entende-se dano como lesão, pois em regra, todo dano é reparável. Pode-se recorrer a segunda hipótese, “de difícil reparação”. Melhor seria dizer perda irreparável ou violação a direito fundamental.
Fique caracterizado abuso do direito de defesa ou manifesto propósito protelatório do réu.
Abuso de direito? Ao se extrapolar o limite normativo não há mais direito, há uma arbitrariedade, um desrespeito ao padrão normativo.
A hipótese do inciso II jamais será concedida “inaudita altera parte”, sem a oitiva da parte contrária, é o contraditório Fazzalariano. Afinal, como “abusar do direito de defesa” se a parte contrária nem se manifestou, se defendeu. 
É possível a concessão de tutela antecipada inaudita altera parte na hipótese do inciso I. 
Manifesto propósito protelatório do réu. Manifesto é aquilo que se impõe aos sentidos. Como afirmar o propósito do réu? A pretensão está no campo subjetivo.
§ 1º - Na decisão que antecipar a tutela, o juiz indicará, de modo claro e preciso, as razões do seu convencimento. Não há no § 1º requisito.
§ 3º - A efetivação da tutela antecipada observará, no que couber e conforme sua natureza, as normas previstas nos arts. 588, 461, §§ 4º e 5º, e 461-A.
§ 4º - A tutela antecipada poderá ser revogada ou modificada a qualquer tempo, em decisão fundamentada. Geralmente esse ato é feito na sentença que julga improcedente o pedido.
§ 5º - Concedida ou não a antecipação da tutela, prosseguirá o processo até final do julgamento.
§ 6º - A tutela antecipada também poderá ser concedida quando um ou mais dos pedidos cumulados, ou parcela deles, mostrar-se incontroverso. (Não é hipótese de tutela ou urgência, não há requisitos. Chama-se tutela de evidência, porque não há mais controvérsia com relação aos pedidos cumulados, o juíz da procedência em relação aqueles pedidos sobre os quais o réu não se manifestou, se opôs. Ex: o autor formula três pedidos, o réu se manifesta a respeito de dois, e é silente quanto a um. Em relação a este não há controvérsia, então a tutela é concedida.) 
§ 7º - Se o autor, a título de antecipação de tutela, requerer providência de natureza cautelar, poderá o juiz, quando presentes os respectivos pressupostos, deferir a medida cautelar em caráter incidental do processo ajuizado. 
O CPC prevê a substitubilidade, a fungibilidade.
Se o autor requerer pedido de tutela de urgência satisfativa antecipada, mas o juíz entende que trata-se de tutela cautelar e não satisfativa, poderá ele indeferir o pedido de tutela antecipada, e logo após deferir a tutela cautelar, desde que presentes os requisitos da mesma: fumus boni juris e periculum in mora. Se for o contrário, o autor pede cautelar e trata-se de antecipada, não há deferimento, em razão do requesito geral ou cumulativo que prevê o requerimento das partes.
A fungibilidade entre antecipada e cautelar é ampla? Não. Por que um dos requisitos da antecipada é o requerimento das partes e o §7º do 273 permite apenas a concessão de cautelar presentes seus requisitos.
VALOR DA CAUSA
	
Art. 282. A petição inicial indicará:
V. O valor da causa
Art. 258 - A toda causa será atribuído um valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico imediato.
O valor da causa não será julgado procedente ou improcedente. O juíz julga a procedência ou improcedência do pedido, presente no inciso IV do art. 282.
EM REGRA, o valor da causa corresponde ao conteúdo econômico do objeto mediato do pedido, mensurado monetariamente, e expresso em reais. 
	Ex¹: o pedido formulado na petição inicial dispõe que se condene o réu a pagar 300 mil reais a título de indenização. O valor da causa é 300 mil reais.
	Ex²: ação que envolve guarda de filhos. O pedido não pode ser mensurado economicamente, contudo, deve-se manifestar o valor da causa, de qualquer maneira, mesmo que para fins fiscais. 
	A escolha do valor da causa é arbitrária.
	O valor da causa também serve de referencial para que se determine o valor das custas processuais.
Impacto do Valor da Causa nos Aspectos Procedimentais
O valor da causa tem impactos em outros aspectos procedimentais. Podendo ser utilizado: 
Determinação do modelo procedimental.
Ex: Art. 275 - Observar-se-áo procedimento sumário:
I - nas causas cujo valor não exceda a 60 (sessenta) vezes o valor do salário mínimo;
O valor da causa é determinante para a utilização correta do procedimento comum sumário.
Determinação da competência. 
A competência determinada em razão do valor da causa é fixada aos juizados especiais. Nos Estados eles ficam responsáveis pelas causas cujo valor não exceda 40 salários mínimos. 
Cálculo das custas processuais.
Custas: são os valores recolhidos pelo Estado em razão do trâmite procedimental.
Despesas processuais: é tudo aquilo que se gasta com o procedimento. Dentro do gênero despesas temos a espécie custas. 
Cálculo dos honorários advocatícios de sucumbência 
Cálculos de honorários advocatícios de sucumbência
Honorário: é o rótulo legal de remuneração devida ao advogado pela prestação de seu serviço. Existe uma tabela da OAB que indica os honorários mínimos. Os honorários podem ter origem contratual ou legal.
 				Pró-labore: Pagamento independente do resultado	
		Contratuais 		
	 (combinados) Ad exitum: % sob o valor ganho
Honorários
Advocatícios
Legais Sucumbência: honorário devido pela parte vencida ao advogado da parte vencedora (fixado em sentença) de acordo com o art. 20, § 3º, CPC.
Quando não se puder mensurar economicamente o valor da causa, os honorários de sucumbência serão determinados arbitrariamente. 
Os honorários de sucumbência não serão determinados de qualquer maneira, deve-se seguir os parâmetros definidos pelo art. 20, §3º do CPC. Devendo estar entre 10% a 20% do valor da condenação. Quando não se puder falar em valor econômico, ou se o juiz julgar improcedente o pedido (não houve condenação), ele fixará os honorários de acordo com o valor da causa.
Se o valor da causa for alto demais ou irrisório, o juiz irá ajustar os honorários de sucumbência
§ 3º - Os honorários serão fixados entre o mínimo de 10% e o máximo de 20% sobre o valor da condenação, atendidos:
a) o grau de zelo do profissional;
b) o lugar de prestação do serviço;
c) a natureza e importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.
Há casos em que a lei determina outros critérios de fixação do valor da causa. Como por exemplo, nas prestações periódicas e cumulação própria ou imprópria, alternativa ou subsidiária. Art. 259, CPC.
Art. 259 - O valor da causa constará sempre da petição inicial e será:
I - na ação de cobrança de dívida, a soma do principal, da pena e dos juros vencidos até a propositura da ação;
II - havendo cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles;
III - sendo alternativos os pedidos, o de maior valor;
IV - se houver também pedido subsidiário, o valor do pedido principal;
V - quando o litígio tiver por objeto a existência, validade, cumprimento, modificação ou rescisão de negócio jurídico, o valor do contrato;
VI - na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais, pedidas pelo autor;
VII - na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, a estimativa oficial para lançamento do imposto.
Art. 260 - Quando se pedirem prestações vencidas e vincendas, tomar-se-á em consideração o valor de umas e outras. O valor das prestações vincendas será igual a uma prestação anual, se a obrigação for por tempo indeterminado, ou por tempo superior a 1 (um) ano; se, por tempo inferior, será igual à soma das prestações.
O valor da causa NÃO interfere no valor do pedido.
Art. 261 - O réu poderá impugnar, no prazo da contestação, o valor atribuído à causa pelo autor. A impugnação será autuada em apenso, ouvindo-se o autor no prazo de 5 (cinco) dias. Em seguida o juiz, sem suspender o processo, servindo-se, quando necessário, do auxílio de perito, determinará, no prazo de 10 (dez) dias, o valor da causa.
Parágrafo único - Não havendo impugnação, presume-se aceito o valor atribuído à causa na petição inicial.
Se há um descompasso entre o valor da causa e o que deveria constar na petição inicial, a jurisprudência entende que o juiz pode ordenar que o autor a conserte. Sendo assim, na lógica adotada pelo nosso CPC, o réu pode impugnar o valor da causa, não podendo o juiz agir de ofício.
Requerimento de provas
Art. 282. A petição inicial indicará:
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
Meios de Prova: são métodos de coleta dos elementos de prova. Meios transparentes, obtidos através do contraditório.
	Elementos de prova: são dados da realidade que serão transportados para o procedimento. 
	A prova é como o autor pretende demonstrar a verdade que está alegando, devendo dizer na petição inicial os meios de prova que se utilizará.
	Depois da obtenção dos dados através dos meios de prova, esses são transportados em linguagem acessível e são fixados no Instrumento de prova, que é o registro gráfico cártula que contém o resultado do meio de prova.
	Há casos em que o instrumento é também meio, como por exemplo a fotografia. 
	Exemplo: transportar a memória da vítima (elemento de prova), para o procedimento através do interrogatório (meio de prova), que é registrada na ata de audiência (instrumento).
	O objeto da prova é sempre um FATO e nunca um DIREITO, ou seja, tem como objeto preposições acertórias ou afirmações de um estado de coisas.
Meios de prova permitidos pelo CPC
Confissão: também pode ser obtida por depoimento pessoal. Consiste em reconhecer o fato contrário ao seu interesse e favorável ao interesse alheio.
Testemunhal: Há pessoas que não podem ser testemunhas por serem impedidas, suspeitas ou incapazes. 
Pericial: é o meio de prova que utiliza de conhecimentos técnicos para colher dados. O instrumento de prova resultante da perícia é o laudo.
O juíz nomeia uma pessoa de sua confiança que possui conhecimentos técnicos, o perito. Este é um auxiliar externo do juízo. As partes podem nomear um auxiliar técnico, que apontará as falhas na atividade pericial. Este assistente exerce o contraditório na produção de provas.
O perito tem seu trabalho direcionado pelos quesitos estabelecidos pela parte que o requereu. Quesitos são perguntas, pedidos de esclarecimentos.
Existem três formas de atividade pericial:
Exame: se a atividade recai sobre pessoas ou bens móveis.
Vistoria: se a atividade recai sobre bens imóveis.
Avaliação: se recai sobre bens móveis ou imóveis, com o objetivo de apurar valores.
Documental: parecer
Inspeção Judicial: o juíz sai do seu gabinete e se dirige ao local do fato. Dependendo do caso o juíz pode ser acompanhado do perito, se houver necessidade de conhecimentos técnicos.
Art. 131 - O juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes; mas deverá indicar, na sentença, os motivos que Ihe formaram o convencimento.
Desse artigo depreende-se que o juíz não está adstritito aos meios de provas alegados pelas partes, mas deve indicar os motivos de seu convencimento, ainda que não alegados pelas partes.
Requerimento de Provas
Há formas diferentes de formular o requerimento de provas no procedimento sumário e ordinário. O requerimento de provas pode ser:
Genérico: presente no procedimento ordinário. Basta indicar na petição inicial o requerimento de todos os meios de prova; somente mais adiante no procedimento, na fase sanatória, o autor as especifica.
Específico: presente no procedimento sumário. A petição inicial deverá indicar os meios de prova, sob pena de preclusão (trancamento da oportunidade legal para a prática do ato processual), em razão do maior entretecimento entre as fases lógicas do processo de conhecimento. 
Se a parte perqueiriu prova pericial é preciso que estejam presentes seus requisitos, e se desejar pode ser feita a nomeação do assistente técnico. Se for perquerido prova testemunhal é preciso indicar o rol de testemunhas, qualificando-aspelo nome, estado civil, profissão, endereço, dentre outros, se não houver a qualificação é a mesma coisa de não ter arrolado. 
Ao autor cabe ao ônus de provar o fato constitutivo de seu direito e ao autor cabe provar o fato desconstitutivo do direito do autor. O réu tem que comprovar um fato superveniente, que tornou ineficaz o direito do autor. No CDC essa regra muda há uma inversão, ou seja, supressão do ônus da prova. 
Quando for impertinente o requerimento de prova o juíz indefere e da curso ao procedimento. No procedimento ordinário, deve-se formular o requerimento de provas na petição inicial, que pode ser genérico. A especificação é feita depois.
 o requerimento para a citação do réu.
Art. 282. A petição inicial indicará:
VII - o requerimento para a citação do réu.
Citação para o CPC é o ato pelo qual se chama o réu ou interessado no procedimento para se defender. 
Para Bullow citação é o ato pelo qual se completa a relação jurídica processual.
Para Fazzalari, por sua vez, define citação como o ato que faz decidir o contraditório ao procedimento.
A citação do réu se procede de modo distinto no procedimento ordinário e no sumário.
No procedimento ordinário o réu se defende através da citação, no prazo de 15 dias, por escrito e apresentando ao protocolo do judiciário. 
Já no procedimento sumário o réu é citado a comparecer a audiência de conciliação. Se desta não sobrevier acordo, o réu terá que apresentar sua defesa, oral ou escrita, no mesmo momento. Essa defesa tem que apresentar o requerimento de prova, especificados os meios de prova. A defesa é feita na hora, pois as partes já saem da audiência com todas as questões processuais resolvida, se for necessário é marcada uma audiência de instrução e julgamento.
Procedimento Sumário: Audiência de Conciliação
Quando o juíz faz o despacho da inicial, mandando citar o réu, a audiência de conciliação tem que ser marcada nos próximos 30 dias. E o réu tem que ser citado em no máximo até 10 dias antes da audiência, para que tenha tempo hábil para se defender. 
Art. 277 - O juiz designará a audiência de conciliação a ser realizada no prazo de trinta dias, citando-se o réu com a antecedência mínima de dez dias e sob a advertência prevista no § 2º deste artigo, determinando o comparecimento das partes. Sendo ré a Fazenda Pública, os prazos contar-se-ão em dobro.
§ 1º - A conciliação será reduzida a termo e homologada por sentença, podendo o juiz ser auxiliado por conciliador.
§ 2º - Deixando injustificadamente o réu de comparecer à audiência, reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (art. 319), salvo se o contrário resultar da prova dos autos, proferindo o juiz, desde logo, a sentença.
§ 3º - As partes comparecerão pessoalmente à audiência, podendo fazer-se representar por preposto com poderes para transigir.
§ 4º - O juiz, na audiência, decidirá de plano a impugnação ao valor da causa ou a controvérsia sobre a natureza da demanda, determinando, se for o caso, a conversão do procedimento sumário em ordinário.
§ 5º - A conversão também ocorrerá quando houver necessidade de prova técnica de complexidade.
A ausência de horários disponíveis para a realização da audiência de conciliação, não é uma hipótese legalmente prevista de conversão do procedimento sumário em ordinário.
A audiência de conciliação tem por objetivo não somente o acordo entre as partes, mas também resolver questões processuais pendentes, como a apresentação da defesa do réu, a conversão do procedimento sumário em ordinário, dentre outros.
Para que o texto se torne petição inicial:
Basta o registro: nas hipóteses em que houver apenas um juízo, a petição é encaminhada para a secretaria do juízo.
Registro + Distribuição: nas hipóteses em que houver mais de um juízo.
Distribuir significa apontar o juízo responsável pelo procedimento. Essa distribuição é de responsabilidade do serviço judiciário. A distribuição tem que atender três critérios:
Publicidade.
Igualdade entre os juízos.
Alternância entre os juízos.
A distribuição pode se dar por:
Sorteio: distribuição feita de forma aleatória. 
Dependência: ao se distribuir a petição inicial já se indica o juízo. Não fica a critério do advogado, é a lei que determina.
Art. 251 - Todos os processos estão sujeitos a registro, devendo ser distribuídos onde houver mais de um juiz ou mais de um escrivão.
Art. 252 - Será alternada a distribuição entre juízes e escrivães, obedecendo à rigorosa igualdade.
Art. 253 - Distribuir-se-ão por dependência as causas de qualquer natureza: 
I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada; 
II - quando, tendo sido extinto o processo, sem julgamento de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda;
III - quando houver ajuizamento de ações idênticas, ao juízo prevento.
Após a distribuição a petição inicial é encaminhada a secretaria do juízo, para que o chefe da secretaria (o escrivão) enumere as folhas e se certifique se estão presentes todos os documentos indicados na petição. O escrivão irá então autuar, praticar o primeiro ato pelo qual se cria os autos.
Concluída essa atividade o escrivão encaminha os autos conclusos ao juiz, para que este atue no procedimento.
Art. 166 - Ao receber a petição inicial de qualquer processo, o escrivão a autuará, mencionando o juízo, a natureza do feito, o número de seu registro, os nomes das partes e a data do seu início; e procederá do mesmo modo quanto aos volumes que se forem formando.
Art. 167 - O escrivão numerará e rubricará todas as folhas dos autos, procedendo da mesma forma quanto aos suplementares.
A seguir envia os autos conclusos ao juiz. Neste momento o juiz vai exercer o “juízo de admissibilidade” da Petição Inicial para avaliar pressupostos processuais e condições da ação.
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE
O juíz exercerá o juízo de admissibilidade da petição inicial. Ele analisará a presença dos pressupostos processuais e as condições da ação. A ausência desses elementos deve ser constatada de ofício pelo juíz, independe de provocação. O juíz terá o prazo de dez dias para decidir a sob a decisão interlocutória e dois dias para despachar.
Sendo o juízo de admissibilidade positivo, ou seja, estão presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, configurando uma petição válida, o juíz está apto a julgar o mérito. Faz-se então o deferimento, mandando logo em seguida citar o réu.
Sendo o juízo de admissibilidade negativo o juíz indefere o pedido, extinguindo o processo sem resolução de mérito.
    Positivo: O juiz entende que a petição inicial está em ordem e determina a citação do réu (art. 285 do CPC).
                                                                             
 Juízo de           Negativo: O juiz rejeita liminarmente a petição inicial (art. 295 e 285-A)               
Admissibilidade             Ocorre extinção do processo sem resolução de mérito (sentença terminativa)
                                      (art. 267, I do CPC).
  
                              Neutro: O juiz determina a emenda da petição inicial para correção das irregularidades
                                               (art. 284 do CPC).
                                                                            Citação
 
O Juízo de admissibilidade positivo acarreta:   Concessão de tutela antecipada
  
                                                                            Julgamento de plano (ver art. 285-A do CPC)
                                                                                       (dispensa a citação do réu)
 
Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:
I - quando o juiz indeferir a petição inicial;Art. 295 - A petição inicial será indeferida:
I - quando for inepta;
II - quando a parte for manifestamente ilegítima;
III - quando o autor carecer de interesse processual;
IV - quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a prescrição (art. 219, § 5º);
V - quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, não corresponder à natureza da causa, ou ao valor da ação; caso em que só não será indeferida, se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal;
Vl - quando não atendidas as prescrições dos arts. 39, parágrafo único, primeira parte, e 284.
Parágrafo único - Considera-se inepta a petição inicial quando:
I - Ihe faltar pedido ou causa de pedir;
II - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
III - o pedido for juridicamente impossível;
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.
295. I - quando for inepta
 I) Quando for inepta, ou seja, se verificada a ausência dos elementos configurativos objetivos da ação, causa de pedir e pedido. Esse inciso remete ao paragrafo único do mesmo artigo.
II) Falta uma das condições da ação, legitimidade ad causam.
III)Falta de condição da ação, interesse processual. 
IV)Verificada a decadência ou a prescrição (art. 269, IV). Esse inciso confunde matéria preliminar com matéria de mérito. 
A expressão “desde logo” significa que ainda não entrou na fase de cognição.
V) O juíz pode ajustar o valor e a natureza da causa. Nesse caso o juízo de admissibilidade poderá ser neutro, no qual o juíz pratica um ato intermediário que adia o deferimento. Não há aqui suspensão do processo, o juíz por hora não defere nem indefere a petição inicial, pois irá chamar o autor para ajustar. 
Art. 284 - Verificando o juiz que a petição inicial não preenche os requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor a emende, ou a complete, no prazo de 10 (dez) dias.
Parágrafo único - Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
Só no caso do inciso V que é possível a convalidação do erro. Nas outras hipóteses não é possível, pois não foi atendido o princípio da adstrição do juíz ao pedido, uma vez que este não está presente. Não é possível provocar o autor para que este provoque. O juíz pode determinar a emenda da inicial se faltar causa de pedir ou pedido? Não pode, pois estaria advogando para o autor e o art. 295 determina que a petição inicial será indeferida quando for inepta , ou seja, uma das causas é a ausência da causa de pedir e pedido. se mandar emendar estará descumprindo o requisito da jurisdição da inércia, em que os órgão judicantes só atuam quando devidamente provocados.
E possível modificar o pedido e a causa de pedir? O pedido e a causa de pedir não podem ser objeto de emenda. Esta é ato de reparo da petição inicial em acertamento de determinação do juíz. No caso de pedidos cumulados não cabe emenda. 
 			 Modificação
		 Pedido Aditamento
“ALTERAÇÃO” 
		 Causa de Pedir Modificação
O pedido e causa de pedir podem sofrer alteração após ser instaurado o procedimento. A alteração é um ato voluntário do autor, enquanto que a emenda é feita na petição inicial por determinação do juíz.
O aditamento se dá por ampliação quantitativa do pedido.
A modificação, por sua vez, implica na modificação qualitativa do pedido ou da causa de pedir. A causa de pedir pode até mesmo ser completamente diferente da daquela formulada anteriormente.
Limites para a alteração:
Art. 294 - Antes da citação, o autor poderá aditar o pedido, correndo à sua conta as custas acrescidas em razão dessa iniciativa.
Art. 264 - Feita a citação, é defeso (proibido) ao autor modificar o pedido ou a causa de pedir, sem o consentimento do réu, mantendo-se as mesmas partes, salvo as substituições permitidas por lei.
Princípio da Estabilização da Lide
Art. 264. Parágrafo único - A alteração do pedido ou da causa de pedir em nenhuma hipótese será permitida após o saneamento do processo. Há um momento no procedimento que o autor não pode mais alterar o pedido, a causa de pedir ou a substituição das partes, ainda que o réu consinta. Essa é a fase saneadora ou sanatória, em que o juíz defere a produção de provas, o objeto da prova foi determinado, os fatos tem que se estabilizar.
O CPC foi alterado e nele se introduziu um artigo absurdo, sendo este:
Art. 285-A. Quando a matéria controvertida for unicamente de direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos, poderá ser dispensada a citação e proferida sentença, reproduzindo-se o teor da anteriormente prolatada.
Tal artigo trata daquilo que a doutrina chama julgamento de plano, julgamento de ações repetitivas (julgamento antecipadissímo da lide). As justificativas para a criação do instituto é que o judiciário está muito aterefado para julgar repetidas causas, poupando o trabalho do juíz e institucionalizando o “copiar e colar” das sentenças. Este artigo permite que o juíz julgue improcedente o pedido no despacho da petição inicial. 
Requisitos de aplicação do art. 285 A
Matéria controvertida unicamente de direito: toda controvérsia é sempre fático-jurídica, não há no direito processual civil discussão de lei em tese. Sendo sempre de fato (causa de pedir próxima) e de direito (causa de pedir remota). Só se pode falar em controvérsia a partir do momento em que o réu é citado e toma conhecimento do processo.
O juízo já houver proferido sentença de improcedência em caso idêntico.
Art. 301, § 2º - Uma ação é idêntica à outra quando tem as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.		 No art. 285 A não cabe ação idêntica, o que cabe é litispedência ou coisa julgada.
Art. 285 A § 1º Se o autor apelar, é facultado ao juiz decidir, no prazo de 5 (cinco) dias, não manter a sentença e determinar o prosseguimento da ação. 
 § 2º Caso seja mantida a sentença, será ordenada a citação do réu para responder ao recurso.
	
A adoção do art. 285 A implica juízo de admissibilidade positivo, negativo ou neutro? É positiva, pois a petição inicial é apta, tanto que julga o mérito. Já para a doutrina majoritária é negativa, pois o réu não foi citado. No entanto tal posicionamento se desvincula do conceito de juízo de admissibilidade positivo e negativo. Pois leva-se em consideração se a petição inicial é ou não é apta, não se o réu foi citado.
	Após o deferimento da petição inicial cita-se o réu. Feito isso não é mais possível indeferir a petição inicial, mas o processo poderá ser extinto sem resolução do mérito por ausência de pressupostos processuais.
Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:
I - quando o juiz indeferir a petição inicial; art. 295.
Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30dias;
IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada;
Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual;
Vll - pela convenção de arbitragem; 
Vlll - quando o autor desistir da ação;
IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal;
X - quando ocorrer confusão entre autor e réu;
XI - nos demais casos prescritos neste Código.
CITAÇÃO
Citação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender.
                  Processuais: torna prevento o juízo; induz litispendência (no sentido de fixação da
                 existência de um pedido); faz litigiosa a coisa.
EfeitosMateriais: constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição.
 
O comparecimento espontâneo do réu supre a falta de citação e, bem assim, qualquer vício desse ato processual (art. 214, §1º do CPC).
Art. 221 - A citação far-se-á:
I - pelo correio;
II - por oficial de justiça;
III - por edital.
IV - por meio eletrônico, conforme regulado em lei própria.
Art. 222 - A citação será feita pelo correio, para qualquer comarca do País, exceto:
a) nas ações de estado;
b) quando for ré pessoa incapaz;
c) quando for ré pessoa de direito público;
d) nos processos de execução;
e) quando o réu residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência;
f) quando o autor a requerer de outra forma.
Art. 223 - Deferida a citação pelo correio, o escrivão ou chefe da secretaria remeterá ao citando cópias da petição inicial e do despacho do juiz, expressamente consignada em seu inteiro teor a advertência a que se refere o art. 285, segunda parte, comunicando, ainda, o prazo para a resposta e o juízo e cartório, com o respectivo endereço.
Parágrafo único - A carta será registrada para entrega ao citando, exigindo-lhe o carteiro, ao fazer a entrega, que assine o recibo. Sendo o réu pessoa jurídica, será válida a entrega a pessoa com poderes de gerência geral ou de administração.
Art. 217 - Não se fará, porém, a citação, salvo para evitar o perecimento do direito:
I - a quem estiver assistindo a qualquer ato de culto religioso;
II - ao cônjuge ou a qualquer parente do morto, consanguíneo ou afim, em linha reta, ou na linha colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos 7 (sete) dias seguintes;
III - aos noivos, nos 3 (três) primeiros dias de bodas.
IV - aos doentes, enquanto grave o seu estado.
Art. 285 - Estando em termos a petição inicial, o juiz a despachará, ordenando a citação do réu, para responder; do mandado constará que, não sendo contestada a ação, se presumirão aceitos pelo réu, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor.
Citação por oficial de justiça: 
Art. 224 - Far-se-á a citação por meio de oficial de justiça nos casos ressalvados no Art. 222, ou quando frustrada a citação pelo correio. O oficial de justiça não tem que necessariamente se encaminhar ao endereço indicado no mandado. Mas tem que seguir o horário indicado no art. 172, salvo nos casos excepcionais do parágrafo segundo.
Art. 225. O mandado, que o oficial de justiça tiver de cumprir, deverá conter:
I - os nomes do autor e do réu, bem como os respectivos domicílios ou residências;
II - o fim da citação, com todas as especificações constantes da petição inicial, bem como a advertência a que se refere o art. 285, segunda parte, se o litígio versar sobre direitos disponíveis;
III - a cominação, se houver;
IV - o dia, hora e lugar do comparecimento;
V - a cópia do despacho;
VI - o prazo para defesa;
VII - a assinatura do escrivão e a declaração de que o subscreve por ordem do juiz.
Art. 226 - Incumbe ao oficial de justiça procurar o réu e, onde o encontrar, citá-lo:
I - lendo-lhe o mandado e entregando-lhe a contrafé;
II - portando por fé se recebeu ou recusou a contrafé;
III - obtendo a nota de ciente, ou certificando que o réu não a apôs no mandado.
Art. 227 - Quando, por três vezes, o oficial de justiça houver procurado o réu em seu domicílio ou residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a qualquer pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia imediato, voltará, a fim de efetuar a citação, na hora que designar.
Art. 228 - No dia e hora designados, o oficial de justiça, independentemente de novo despacho, comparecerá ao domicílio ou residência do citando, a fim de realizar a diligência.
§ 1º - Se o citando não estiver presente, o oficial de justiça procurará informar-se das razões da ausência, dando por feita a citação, ainda que o citando se tenha ocultado em outra comarca.
§ 2º - Da certidão da ocorrência, o oficial de justiça deixará contrafé com pessoa da família ou com qualquer vizinho, conforme o caso, declarando-lhe o nome.
Art. 172 - Os atos processuais realizar-se-ão em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.
§ 2º - A citação e a penhora poderão, em casos excepcionais, e mediante autorização expressa do juiz, realizar-se em domingos e feriados, ou nos dias úteis, fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5º, inciso Xl, da Constituição Federal.
OBS: Se o indivíduo não quiser assinar, o Oficial de justiça deve assinalar tal fato no certificado enviar ao tribunal estando o indivíduo citado.
Citação por Edital ou Publicação por Edital
É uma forma residual se da somente em ultimo caso, esgotado os demais meios de citação. E todos os atos posteriores serão nulificados.
Uma vez em diário oficial e duas vezes em jornal de grande circulação
Ou, se o indivíduo é beneficiário do sistema judicial, a citação pode ser feita apenas uma vez em Diário oficial.
Art. 231. Far-se-á a citação por edital:
I - quando desconhecido ou incerto o réu.
II - quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar.
III - nos casos expressos em lei.
§ 1o Considera-se inacessível, para efeito de citação por edital, o país que recusar o cumprimento de carta rogatória.
§ 2o No caso de ser inacessível o lugar em que se encontrar o réu, a notícia de sua citação será divulgada também pelo rádio, se na comarca houver emissora de radiodifusão.
Art. 232. São requisitos da citação por edital:
I - a afirmação do autor, ou a certidão do oficial, quanto às circunstâncias previstas nos. I e II do artigo antecedente;
II - a afixação do edital, na sede do juízo, certificada pelo escrivão;
III - a publicação do edital no prazo máximo de 15 (quinze) dias, uma vez no órgão oficial e pelo menos duas vezes em jornal local, onde houver;
IV - a determinação, pelo juiz, do prazo, que variará entre 20 (vinte) e 60 (sessenta) dias, correndo da data da primeira publicação;
V - a advertência a que se refere o art. 285, segunda parte, se o litígio versar sobre direitos disponíveis.
Formas de comunicação formalizadas de atos processuais entre juízos: 
Precatória: Se pratica entre juízos de mesma hierarquia.
Precatória itinerante: não se encaminha a um juízo especifico
Rogatória: Se pratica entre juízos de países diferentes.
De ordem: Forma de comunicação de atos processuais entre tribunal e juiz que lhe é subordinado.
Intimação 
Art. 234 - Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e termos do processo, para que faça ou deixe de fazer alguma coisa.
Art. 235 - As intimações efetuam-se de ofício, em processos pendentes, salvo disposição em contrário.
 
Art. 236 - No Distrito Federal e nas Capitais dos Estados e dos Territórios, consideram-se feitas as intimações pela só publicação dos atos no órgão oficial.
§ 1º - É indispensável, sob pena de nulidade, que da publicação constem os nomes das partes e de seus advogados, suficientes para sua identificação.
§ 2º - A intimação do Ministério Público, em qualquer caso será feita pessoalmente.
Art. 237 - Nas demais comarcas aplicar-se-á o disposto no artigo antecedente, se houver órgão de publicação dos atos oficiais; não o havendo, competirá ao escrivão intimar, de todos os atos do processo, os advogados das partes:
I - pessoalmente, tendo domicílio na sede do juízo;
II - por carta registrada, com aviso de recebimento quando domiciliado fora do juízo.
Parágrafo único. As intimações podem ser feitas de forma eletrônica, conforme regulado em lei própria.
Art. 238 - Não dispondo a lei de outro modo, as intimações serão feitas às partes, aos seus representantes legais e aos advogados pelo correio ou, se presentes em cartório, diretamente pelo escrivão ou chefe de secretaria.
Parágrafo único. Presumem-se válidas as comunicações e intimações dirigidas ao endereço

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