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(20170824020907)Normas Para Elaboração de um Relatório

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FACULDADE PITÁGORAS – CAMPUS IPATINGA/MG 
Profª Michelle Bitencourt 
Faculdades Pitágoras 
Profª Michelle Bitencourt 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Normas Para 
Elaboração de 
Relatório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE PITÁGORAS – CAMPUS IPATINGA/MG 
Profª Michelle Bitencourt 
Faculdades Pitágoras 
Profª Michelle Bitencourt 
Elaboração de Relatório 
 
 Um dos objetivos de ensino de uma disciplina experimental introdutória é ensinar 
a redigir relatórios. A elaboração de relatórios é um procedimento bastante corriqueiro 
durante o exercício de qualquer profissão tecno-científica e, em certos casos, esta 
habilidade chega a ser usada como uma forma de avaliar a capacidade profissional. Ser 
um bom profissional envolve também saber transmitir a outros os resultados de um 
trabalho. Assim, a correta elaboração de relatórios é um dos objetivos de ensino desta 
apostila. Espera-se que, aos poucos, cada um dos alunos adquira a habilidade de redigir 
bons relatórios. A seguir, são dadas algumas orientações sobre a redação de relatórios 
científicos, que devem ser seguidas na elaboração dos relatórios referentes às diferentes 
experiências realizadas. 
 
Estilo Impessoal e Necessidade de Clareza 
 É praxe redigir relatórios de uma forma impessoal, utilizando-se a voz passiva no 
tempo passado, pois se relata algo que já foi feito. Assim, para relatar a determinação da 
massa de algumas amostras sólidas, pode-se escrever: 
a) "A massa das amostras sólidas maciças foi determinada utilizando-se uma balança..."; 
ou 
b) "Determinou-se a massa das amostras sólidas maciças utilizando-se uma balança...” 
Não se deve usar formas como: "Eu determinei a massa..." ou "Pesei as amostras..."; 
sempre evite a forma pessoal. 
Outro aspecto muito importante é ter sempre em mente que as pessoas que eventualmente 
lerão o relatório poderão não ter tido nenhuma informação prévia sobre aquilo que está 
sendo relatado. Isto significa que o relato do que foi feito deve ser realizado de modo que 
qualquer pessoa que leia o relatório consiga efetivamente entender o que foi feito e como. 
 
As Partes de um Relatório 
 Um bom relatório deve ser curto, de linguagem correta e não prolixo ou ambíguo. 
As idéias devem ser expressas de maneira clara, concisa e em linguagem culta. O relatório 
deve conter os seguintes itens: 
 
1- CAPA 
A capa deve conter os elementos necessários para identificação de um trabalho técnico-
científico como: nome da instituição; título; subtítulo (se houver); local; data 
 
FOLHA DE APROVAÇÃO DO ORIENTADOR 
(Não será adotada por não se tratar de uma banca) 
Esta folha deve conter as seguintes informações de acordo com a seqüência: título 
do projeto, nome e assinatura do bolsista, seguidos da palavra “aprovado”, nome 
e assinatura do orientador, local; data 
 
2- FOLHA DE ROSTO 
É a principal fonte de identificação do relatório, devendo conter as seguintes informações: 
nome do autor; título; subtítulo (se houver); natureza do trabalho acadêmico; área de 
concentração; nome completo do orientador; local e data da conclusão do trabalho. 
 
 
 
 
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3- RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA 
É a apresentação concisa do texto, destacando os aspectos de maior interesse e 
importância. O resumo consiste de uma síntese e o conteúdo é apresentado em forma de 
texto reduzido. 
 
4- RESUMO NA LÍNGUA ESTRANGEIRA 
 
5- SUMÁRIO 
Consiste da relação dos capítulos e seções do trabalho na ordem em que aparecem no 
relatório. 
 
6- INTRODUÇÃO 
Resumo teórico do assunto sobre o qual se realizou a experiência, procurando demonstrar 
sua importância e interesse. Apresentar os pontos básicos do estudo e das etapas 
envolvidas no experimento, informando os princípios químicos e físicos referentes às 
técnicas empregadas. Caso haja mais de um método de experimentação na mesma prática, 
fazer um rápido comentário sobre cada um deles, citando vantagens e desvantagens. 
Lembrar que a introdução não é uma cópia da literatura. Não pode ser escrita em tópicos, 
tomando o devido cuidado com a veracidade da informação obtida. 
 
7- DESENVOLVIMENTO: 
Parte do texto que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se 
em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema. Como todos os 
trabalhos científicos, a organização do texto deve obedecer a uma seqüência. Utiliza-se 
comumente a seguinte estrutura: 
 
7-1- OBJETIVOS 
 Descrever o objetivo da prática realizada de forma clara e sucinta. 
 
7-2- MATERIAIS E REAGENTES 
 É necessário citar todos os materiais utilizados no experimento. Indicar a 
quantidade dos reagentes, as vidrarias e demais aparelhos utilizados. No caso de soluções, 
indicar também a concentração. 
 
7-3- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL / METODOLOGIA 
 Esta seção deve conter relatos exatos e claros de como foi feita a experiência, de 
modo que, baseada nesses relatos, qualquer outra pessoa possa repeti-la. Deve-se 
descrever, passo a passo, como a experiência foi realizada. Note que não basta copiar o 
procedimento experimental contido no material referente à experiência, pois, na melhor 
das hipóteses, toda a forma da redação terá de ser mudada. Lembre-se que a forma deverá 
ser impessoal, usando voz passiva no tempo passado.Não se deve escrever em tópicos e 
nem incluir resultados nem discussões. É necessário fazer um esquema da aparelhagem 
utilizada na prática e indicar no esquema o nome de cada vidraria, equipamento. 
ATENÇÃO: 
NÃO INCLUA NO “PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL” OS DADOS 
COLETADOS NO LABORATÓRIO! 
 
7-4- RESULTADOS E DISCUSSÃO. 
 Nesta seção do relatório, devem ser colocados os dados coletados durante a 
experiência e os cálculos realizados; também devem ser discutidos os resultados finais 
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obtidos, comentando-se sobre a sua adaptação ou não, apontando-se possíveis explicações 
e fontes de erro experimental. Uma maneira rápida de se registrar dados em um relatório 
é sob a forma de tabelas, gráficos e/ou figuras. Os resultados quantitativos devem ser 
analisados tanto em relação à precisão quanto à exatidão (peculiaridades do sistema 
estudado, limitações do método empregado, erros operacionais, qualidade dos aparelhos 
de medida, concordância com os valores teóricos ou esperados, etc.). Os resultados 
qualitativos devem ser explicados baseando-se nos conhecimentos teóricos (leis, 
propriedades físicas e químicas, equações químicas, etc.). Devem ser registradas todas as 
leituras ou observações. 
 
8- CONCLUSÕES 
 A conclusão deve ser uma apreciação global dos experimentos, avaliando se os 
objetivos propostos foram alcançados e as relações entre a parte teórica e atividades feitas 
no laboratório. Deve ser sucinta e direta, não se estendendo além do necessário. 
Conclusão não é uma síntese do que foi feito e também não é a repetição da discussão. 
 
9- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 
 Listar bibliografias consultadas para elaboração do relatório, utilizando-se as 
normas recomendadas pela ABNT. 
 
Para confeccionar seu relatório, deverá ser consultada a normativa ABNT 
disponibilizada. O mesmo deve ser feito apoiado neste documento.

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