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1
INSTITUIÇÕES DE DIREITO
Conceito de Direito:
 É o conjunto de regras jurídicas (Leis) que disciplinam as relações do homem que vive
em sociedade.
O Direito resguarda, defende, ampara, protege e serve o indivíduo em todos os
momentos.
Mesmo antes de surgir o Direito o homem vivia sob a influência de várias regras, entre
elas: regra moral, regra religiosa e regra costumeira.
Regra Moral – está baseada na educação recebida, obedece a uma convicção íntima,
pois a moral indica um dever, mas não impõe regras. Se não for obedecida trará como
única punição o remorso. Ex: ceder seu lugar para outra pessoa.
Regra Religiosa – faz o homem obedecer por acreditar e temer criatura superior. Cada
religião tem suas normas e o castigo pelo seu não cumprimento varia de acordo com cada
religião.
Regra Costumeira – nasce com o hábito livremente adquirido pela repetição de atos
praticados através do tempo. O não cumprimento pode levar ao ridículo ou ao vexame.
Ex: uso do “top-less”, as “simpatias”.
Regra Jurídica – é obrigatória e seu cumprimento é exigido de toda a sociedade. O
Direito conta com a sanção, dotada de coercibilidade, que é a força ou poder de obrigar o
indivíduo a agir conforme a norma jurídica. O seu não cumprimento ocasiona providências
práticas ou físicas, tais como: processo, julgamento, seqüestro ou penhora de bens e
prisão.
Direito Objetivo e Subjetivo
 O conceito de Direito pode ser dividido em dois valores: Direito Objetivo e Direito
Subjetivo.
Direito Objetivo – Direito Norma – é o conjunto dos preceitos impostos a todos os
homens pelas necessidades da manutenção da ordem social. É a “norma agendi” ou regra
da ação (conjunto das normas jurídicas).
Direito Subjetivo – Direito Faculdade – é o poder que tem o homem de exigir garantias
para a realização de seus interesses, quando estes estão de acordo com a lei. É a
“facultas agendi” ou faculdade de agir.
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Direito Natural e Direito Positivo
Direito Natural - não é escrito, nem é formulado pelo Estado como o adjetivo natural
indica, é um direito espontâneo, que se origina da própria natureza social do homem que
é revelado pela conjugação da experiência e razão. É constituído por um conjunto de
princípios, e não de regras, seu caráter é universal, eterno e imutável. Não são
elaborados pelos homens e emanam de uma vontade superior porque pertencem à
própria natureza humana; "o direito de reproduzir"; "o direito de constituir família"; "direito
à vida e à liberdade"... comuns a todos os homens. O Direito Natural é o direito legítimo,
que nasce, que tem raízes, que brota da própria vida, no seio do povo.
Direito Positivo – É o conjunto de normas estabelecidas pelo poder político que se
impõem e regulam a vida social de um povo, é a ordem jurídica obrigatória em
determinado tempo e lugar.
Divisão do Direito
O Direito possui inúmeras regras, algumas delas reunidas em Códigos, como: Código
Civil, Código Comercial, Código Penal, Código Processual Civil, Código Tributário
Nacional, além de outras leis dispersas. O legislador divide a imensa massa de leis 
jurídicas em vigor no país, em dois grandes grupos de acordo com os interesses por elas
protegidos: Direito Público e Direito Privado.
Direito Público – trata das relações jurídicas que envolvem o poder público, sua
constituição, organização e funcionamento, suas relações com outros Estados e com os
indivíduos. Disciplina as relações jurídicas de subordinação em que o interesse público
seja prevalente e imediato.
Fazem parte do Direito Público:
 Direito Constitucional
 Direito Administrativo
 Direito Financeiro
 Direito Tributário
 Direito Penal
 Direito Processual Civil
 Direito Processual Penal
 Direito Internacional – Público/ Privado
Direito Privado – trata das relações jurídicas entre os particulares, sejam pessoas físicas
ou jurídicas. Temos:
 Direito Civil
 Direito Comercial
 Direito do Trabalho
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Fontes do Direito
As fontes do direito são os fatos jurídicos de que resultam normas, não são objetivamente
a origem da norma, mas o canal onde ele se torna relevante.São modos de formação e
revelação das normas jurídicas.
As fontes podem ser Formais ou Diretas e Materiais ou Indiretas.
Fontes Formais, Imediatas ou Diretas – São aquelas que por sua própria força são
suficientes para gerar a regra jurídica. São a Lei e o Costume.
Leis – “ Lei é uma regra geral que, emanada de autoridade competente, é imposta,
coativamente, à obediência de todos” (Clovis Beviláqua).
Costumes - é o conjunto de usos de natureza jurídica que adquiram força obrigatória,
num grupo social, pela repetição de atos públicos e pacíficos, durante um período de
tempo relativamente longo.
Fontes Materiais, Mediatas ou Indiretas - são aquelas que, embora não contenham a
norma, produzem-na indiretamente. Assim são considerados como tais: a doutrina, a
jurisprudência.
Doutrina - é o conjunto sistemático de teorias sobre o Direito elaborado pelos grandes
juristas. A doutrina é o produto da reflexão e do estudo que os juristas desenvolvem sobre
o Direito
Jurisprudência - o conjunto de decisões judiciais uniformes e reiteradas sobre
determinados assuntos. A jurisprudência vai-se formando a partir das decisões adotadas
pelos órgãos judiciais ao julgar casos ou questões semelhantes.
Analogia Equidade e Princípios Gerais de Direito
De acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro - quando a lei for omissa, o
juiz decidirá o caso de acordo com a analogia e a equidade.
Analogia – Consiste em aplicar a um caso não previsto de modo direto por uma norma
jurídica, uma norma prevista para uma hipótese distinta, mas semelhante ao caso
concreto.
Equidade - consiste na adaptação da regra existente à situação concreta, observando-se
os critérios de justiça e igualdade. Pode-se dizer, então, que a equidade adapta a regra a
um caso específico, a fim de deixá-la mais justa.
Princípios Gerais do Direito – Os princípios podem ser definidos como a base, o
fundamento, a origem, a razão fundamental sobre a qual se discorre sobre qualquer
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matéria. Representam a condensação de soluções e de noções tradicionais do nosso
ordenamento jurídico. No caso, tais princípios seriam aqueles que servem de base e
fundamento à legislação vigente.
PROCESSO LEGISLATIVO
É o conjunto de atos (iniciativa, discussão, emenda, votação, sanção, veto, promulgação
e publicação) necessários para criar as leis.
 Normas Jurídicas - Leis 
Conceito:
 Normas Jurídicas são regras de conduta impostas pelo ordenamento jurídica. São
comandos gerais, abstratos e coercíveis, ditados pela autoridade competente.
A lei pode ser federal, estadual e municipal.
Quanto aos seus efeitos pode ser:
1 – Imperativa – CF.
2 – Proibitiva – é proibido fumar
3 – Facultativa - lei do divórcio
4 – Punitivas – impõe multa.
Hierarquia das Leis 
1 – Leis Constitucionais – estão em primeiro lugar em importância.
2- Emendas Constitucionais – podem modificar parcialmente a Constituição, quando
aprovadas por 3/5 dos votos do Congresso Nacional.
3 – Leis Complementares – complementam as leis constitucionais, sem alterá-la
4 – Leis Ordinárias – são as que prevêem todos os princípios (menos os fundamentais da
CF.) dispondo sobre matéria de Direito Público quanto de Direito Privado.
5 – Leis Delegadas – são formuladas pelo Presidente da República, que recebe
delegação do Congresso Nacional.
6 - Medidas Provisórias – é adotada pelo presidente da República , mediante ato
unipessoal, sem a participação do Poder Legislativo. A medida provisória , embora tenha
força de lei, não é verdadeiramente uma espécie normativa , visto que não existiu
processo legislativo prévio à sua formação. Somente em casos de relevância e urgência é
que o chefe do Poder Executivo poderá adotar medidas provisórias, devendo submetê-las
, posteriormente , ao Congresso Nacional. As medidas provisórias vigorarão por60 dias,
prorrogáveis por mais 60, após este prazo, se o Congresso Nacional não aprová-la ,
convertendo-a em lei, a medida provisória perderá sua eficácia.
5
A Constituição Federal proíbe a reedição de uma medida provisória, na mesma sessão
legislativa, expressamente rejeitada no Congresso Nacional, ou que tenha perdido sua
eficácia por decurso de prazo , podendo ser adotada novamente na sessão legislativa
seguinte.
OBS: As leis infraconstitucionais são hierarquicamente inferiores às 
normas constitucionais, porém geram o fenômeno da recepção, que é
o acolhimento das normas compatíveis.
Elaboração das Leis 
O Poder Legislativo apresenta um projeto de lei, que é discutido e aprovado, então vai
para o chefe do Poder Executivo para sanção (concordância) ou veto (rejeição), do todo
ou parte. O próximo ato é a promulgação (a lei passa a fazer parte do ordenamento
jurídico), em seguida vem a publicação no Diário Oficial, para o conhecimento
público.
 Sanção, coerção e coação da lei
Sanção – É o ato de punir por uma norma infringida, quem não obedece ao comando
primário das normas jurídicas.
 Qualquer regra jurídica pode ser acompanhada de uma sanção, embora não seja um
elemento essencial da definição de regra jurídica.
Coerção – É o efeito psicológico da sanção e que tem função preventiva. Age sobre o
destinatário como um aviso: se ele não cumprir a norma jurídica, poderá sofrer os efeitos
concretos da sanção.
Coação – É o último estágio da aplicação da sanção: é a sua aplicação forçada, contra a
vontade do agente que descumpriu a norma.
Revogação da Lei
Revogar uma lei significa torná-la sem efeito. A lei não têm um prazo fixo de término de
vigência, ela vigora até que outra lei a revogue expressamente.
A revogação parcial de uma lei chama-se derrogação e a revogação total chama-se
ab-rogação.

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