Buscar

Estudo da Organização Mundial da Saúde

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre mortes por acidentes de trânsito em 178 países é base para década de ações para segurança
O caos nas cidades da Índia, país que detém o triste título de 
campeão mundial de mortes no trânsito (Foto: Keith Brown)
A Assembleia-Geral das Nações Unidas editou, em março de 2010, uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a “Década de ações para a segurança no trânsito". O documento foi elaborado com base em estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) que contabilizou, em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países. Aproximadamente 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas.
São 3 mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas ou a nona maior causa de mortes no mundo. Os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade, o segundo na faixa de 5 a 14 anos e o terceiro na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano, ou um percentual entre 1% e 3% do produto interno bruto de cada país.
Se nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa) e 2,4 milhões, em 2030. Nesse período, entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos acidentes a cada ano com traumatismos e ferimentos. A intenção da ONU com a "Década de ação para a segurança no trânsito" é poupar, por meio de planos nacionais, regionais e mundial, 5 milhões de vidas até 2020.
O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, precedido por Índia, China, EUA e Rússia e seguido por Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito. Juntas, essas dez nações são responsáveis por 62% das mortes por acidente no trânsito.
O problema é mais grave nos países de média e baixa renda. A OMS estima que 90% das mortes acontecem em países em desenvolvimento, entre os quais se inclui o Brasil. Ao mesmo tempo, esse grupo possui menos da metade dos veículos do planeta (48%), o que demonstra que é muito mais arriscado dirigir um veículo — especialmente uma motocicleta — nesses lugares.
As previsões da OMS indicam que a situação se agravará mais justamente nesses países, por conta do aumento da frota, da falta de planejamento e do baixo investimento na segurança das vias públicas. “Se continuarmos no passo atual, caminhamos para nos colocar entre os três países do mundo que mais matam pessoas no trânsito”, afirma o especialista de trânsito Eduardo Biavati.
��
Comentários
Trânsito está uma carnificina”, diz especialista; número de mortos em acidentes aumentou
O Maio Amarelo está aí pra conscientizar as pessoas sobre a importância da segurança no trânsito
Por Giselle Ulbrich
02/05/2017
08:30
A+
A-
 Comentar matéria17
Entre janeiro e abril, o número de acidentes registrados, somente na capital, foi de 1,4 mil. Foto: Daniel Castellano
“O trânsito brasileiro está uma carnificina. Não é possível pensar que isto é uma coisa normal”, diz Renato Campestrini, gerente técnico do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV). Foi dentro do Observatório que surgiu o Maio Amarelo, um movimento mundial que busca conscientizar as pessoas sobre a segurança viária, com o objetivo de diminuir as mortes no trânsito. Este ano, as ações do movimento mexem com a consciência dos motoristas, com o slogan: #MinhaEscolhaFazADiferença.
Dados da Polícia Rodoviária Federal mostram que, nas rodovias federais, o número de mortos do trânsito aumentou 11,8% de 2015 para 2016. Nas rodovias estaduais, subiu 3,4% neste mesmo período. Neste ano, entre janeiro e abril, a Polícia Militar já registrou 161 mortes nas estradas estaduais.
Capital
Já em Curitiba, em 2016, o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), registrou 5,4 mil acidentes nas ruas (os dados não abrangem estradas, como Linha Verde e BRs que têm trechos urbanos, como os Contornos). A polícia registrou 51 mortes que ocorreram nos locais de acidente (óbitos em hospitais não foram contabilizados).
Neste ano, entre janeiro e abril, o número de acidentes registrados, somente na capital, foi 1,4 mil, causando 15 mortes e deixando mais de 1.100 feridos.
De acordo com um levantamento feito pela Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), que inclui as vítimas do trânsito que morreram em hospitais ou durante o resgate, de 2014 para 2015, 184 pessoas morreram em decorrência de acidentes na capital. A prefeitura ainda não tem fechados os dados do ano passado.
Dados retirados do DataSUS (base de dados de saúde do Governo Federal), cerca de 45 mil pessoas morrem no trânsito brasileiro anualmente. Segundo dados do ONSV, no Brasil, a cada minuto, uma pessoa fica sequelada por causa da violência no trânsito. R$ 56 bilhões são gastos anualmente com acidentes, dinheiro que poderia ser usado em outras áreas estratégicas de desenvolvimento do País.
A maioria das mortes ocorre por escolhas que as próprias pessoas fazem ao volante: usar ou não usar o cinto, beber ou não beber, atender ou não o celular. Fotos: Felipe Rosa
Questão de escolha
O que muitas pessoas não se dão conta é que são pouquíssimas as mortes no trânsito que acontecem por motivos alheios à vontade dos envolvidos (falhas na pista, situações imprevisíveis, etc.). A maioria das mortes ocorre por escolhas que as próprias pessoas fazem ao volante (usar ou não usar o cinto, beber ou não beber, atender ou não o celular, etc.). É com base nisto que as ações do Maio Amarelo estão concentrando esforços este ano.
Para Campestrini, não adianta uma pessoa andar com um adesivo “Eu apoio a Lava Jato” no carro e dirigir falando ao celular. Ir às ruas protestar contra a corrupção, mas beber uma cervejinha num churrasco e voltar dirigindo para casa. Por isto, as ações do Maio Amarelo pegam forte este ano na questão da consciência dos motoristas. Pequenas percepções de situações de risco podem fazer toda a diferença na preservação de vidas. O Maio Amarelo começou no Brasil em 2014 e já se alastrou por 26 países nos últimos quatro anos.

Continue navegando