NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: INCLUSÃO E CIDADANIA
OBJETIVO GERAL:
Trabalhar as Necessidades Educacionais Especiais através de estratégias que possam favorecer o conhecimento, a compreensão, a reflexão, a inclusão e a cidadania dentro das salas de aula de Educação Infantil, estimulando a formação de cidadãos esclarecidos no tocante essa temática.
 
OBJETIVO ESPECÍFICO:
·         Contribuir para o interesse da Temática Necessidades Educacionais Especiais, assim como seu esclarecimento;
·         Trabalhar a literatura infantil que trata das Necessidades Educacionais Especiais;
·         Contribuir para a apreciação da arte e da música;
·         Interpretar e encenar histórias lidas e/ou contadas;
·         Incentivara inclusão e a cidadania no espaço escolar e social;
·         Incentivar a produção textual;
·         Possibilitar que os educandos reflitam sobre essa problemática para que possam atuar sobre esta;
·         Estimular a brincadeiras especificas para educandos com Necessidade Educacionais Especiais;
·         Desenvolver junto ao aluno, o papel de cidadão reflexivo e atuante nas causas sócias;
·         Estimular a cooperação por meio de trabalhos em grupo;
·         Incentivar a pesquisa e a criatividade;
·         Confeccionar portfólio.
Conteúdo(s) 
Ø  LINGUAGEM ORAL E ESCRITA:
 
·         Rodinha para conversa informal, troca de ideias e análise de conhecimentos prévio;
·          Roda de conversa para a leitura de obras literárias referentes a temática;
·         Apresentar livro para os alunos – manusear e conhecer a história;
·         Trabalhar diferentes gêneros textuais: contos (todos os tipos), canções, Histórias em quadrinhos, poemas, bilhetes e outros;
·         Investigar o conhecimento prévio dos alunos sobre se já conhecem sobre a Literatura da Educação Especial;
·         Socializar as letras de músicas e textos com as crianças;
·         Debater e analisar a história ouvida ou vista;
·         Explorar o vocabulário de palavras desconhecidas, diante a temática apresentada;
·         Trabalhar as iniciais dos nomes dos autores e ilustradores de cada história utilizada, seja na roda de conversa ou no momento de contação de história;
·         Realizar atividades referentes as histórias contadas ou vistas;
·         Produção de texto orais ou o educador é o escriba;
·         Montagem de portfólio.
 
Ø  MATEMÁTICA:
 
·               Cores;
·               Números;
·               Quantidade;
·               Noção de espaço;
·               Formas geométricas;
·               Altura e largura;
·               Seriação: semelhança e diferença;
·               Textura;
·               Utilizar a linguagem oral e de registros gráficos da linguagem matemática;
·               Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no cotidiano;
·               Confecção de jogo da memória com personagens das historinhas.
 
Ø  NATUREZA E SOCIEDADE:
 
·                Realizar pesquisas com os educandos referentes a temática abordada naquele dia;
·                Realizar a leitura de diversos textos, imagens e vídeos para que os educandos desenvolvam uma reflexão crítica dos mesmos;
·                Exploração dos ambientes: interno e externo;
·                Exploração da natureza e sociedade;
·                Fenômenos da natureza: sol e chuva;
·                Exploração e observação da paisagem;
·                Exploração e observação de ambientes específicos: sala de recursos multifuncionais.
 
Ø  IDENTIDADE E AUTONOMIA:
 
·                Nome;
·                Imagem;
·                Independência e Autonomia;
·                Respeito à diversidade;
·                Identidade e gênero;
·                Interação;
·                Jogos e Brincadeiras;
·                Cuidados pessoais.
 
Ø  ARTES VISUAIS:
 
·                Desenho livre;
·                Pintura com uso de tintas;
·                Releitura de imagens: obras artísticas de pintores;
·                Recorte, colagem e pintura (lápis de cera ou de cor);
·                Desenho autoral;
·                Colagem de palitos;
·                Confecção de bonecos.
 
Ø    MÚSICA/TEATRO:
 
·                Explorar elementos que estão presentes na música para contribuir na expressão e na comunicação com o outro;
·                Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos através de interpretações musicais;
·                Despertar no educando o interesse pela música;
·                Escuta de obras musicais variadas;
·                Trabalhar a música em situações lúdicas;
·                Dramatização de peças teatrais;
·                Construção de história oral para futura encenação.
 
Ø  MOVIMENTO:
 
·                Explorar diferentes dinâmicas do movimento;
·                Ampliar as possibilidades expressão do próprio corpo, utilizando gestos variados e ritmo corporal;
·                Trabalhar a expressividade;
·                Exploração de situações de brincadeiras, livres e dirigidas;
·                Promover a interação do corpo com o espaço: pessoas, ambientes, objetos;
·                Exploração das possibilidades corporais: arrastar-se, andar, correr, subir, escorregar, nadar;
·                Imaginação e fantasia;
·                Possibilitar o manuseio dos diferentes materiais e objetos.
Ano(s) 
Pré-escola
Tempo estimado 
6 dias.
Material necessário 
Diversos.
Desenvolvimento 
1ª etapa 
1: ÁREA DE CONHECIMENTO: Linguagem oral e escrita, matemática, identidade e autonomia, natureza e sociedade, movimento e musicalidade.
2: OBJETIVO: Possibilitar o entendimento e conscientização da temática Necessidades Educacionais Especiais, mais precisamente a Deficiência visual, através do trabalho com a literatura e de práticas que tratam especificadamente desta e incentivar paralelamente a inclusão e a cidadania no espaço escolar.
2.1: OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·         Apresentação das estagiárias seguida da entrega dos crachás para o reconhecimento dos nomes por todas as crianças individual e coletivamente, assim como, para o reconhecimento das letras que compõem seus respectivos nomes;
·         Valorizar a literatura como incentivo ao processo de alfabetização e letramento;
·         Perceber a literatura como instrumento de comunicação e interação social para a formação de valores;
·         Levar o educando a refletir sobre as Necessidades Educacionais Especiais;
·         Entender o que é a Deficiência visual;
·         Entender como se enxerga através dos sentidos;
·         Condução ao mundo imaginário;
·         Desenvolver áreas motoras, sensoriais e cognitivas;
·         Desenvolver as brincadeiras, os movimentos e a linguagem oral;
·         Respeitar, entender e conviver com as diferenças;
·         Incentivar a inclusão e a cidadania no ambiente escolar.
3: CONTEÚDOS:
·         Literatura sobre Necessidades Educacionais Especiais;
·         Deficiência visual;
·         Coordenação motora;
·         Brincadeiras e música;
·         Psicomotricidade (noção de espaço, tempo, movimento corporal);
·         Identidade e autonomia.
4: METODOLOGIA: Aula expositiva, com as utilização da contação de história, brincadeiras, música e atividades escrita.
5: DESENVOLVIMENTO:
 
06h45: Horário de chegada das estagiárias para a organização da sala.
07h: Os alunos serão recebidos pelos professores com atenção e carinho e paralelamente ganharão um crachá para que eles se identifiquem melhor (através do nome) possibilitando que estes possam assimilar as iniciais do seu nome e dos colegas com o alfabeto, estabelecendo também a comunicação com a turma. A recepção das crianças que varia entre 07h e 07h30, contaremos a música “Saldando a natureza” , em seguida faremos um aquecimento com as crianças estimulando os movimentos corporais. Esses movimentosserão orientados por uma historinha, onde as crianças representam com movimentos o que ouvem.
 
07h30: No primeiro lanche as crianças agradecem pela refeição do dia. Após o lanche, organizar as crianças em círculo para dar início as discursões do dia e entregar as vendas na “cor preta” para as crianças colocarem em seus olhos no momento oportuno. A venda será ponto estratégico para toda a aula.
Obs.: Caso alguma criança não queira colocar à venda em seus olhos ele será o ajudante na rodinha.
 
07h50: Na “Rodinha de conversa” a rotina será apresentada como forma de socialização e conhecimento da mesma, contribuindo no que se refere à organização do tempo e das atividades diárias. Faremos a “chamada interativa” [1]onde os crachás vão ser depositados em uma cesta e cada nome que for retirado a criança tentará identificar como seu, caso não consiga terão auxílio do professor ou de um colega. Logo, contaremos quantos somos evidenciando o trabalho com os números e o reconhecimento destes. O calendário será apresentado como forma de situar as crianças no que se refere à noção de dia (cantar a música da semana) [2], mês e ano, recurso também utilizado para o desenvolvimento do trabalho com os números. Logo, pediremos que as crianças coloquem as vendas em seus olhos, quando todas estiverem de olhos vendados convidaremos as crianças a juntos e de mão dadas como o nosso auxílio, a darem um passeio por toda a sala (ou escola e até parte externa). Dessa forma pretendemos que as crianças vivenciem a deficiência visual, mas, entendam que é possível conhecer ambientes, ouvir histórias, encontras suas respectivas cadeiras, identificar e explorar os mais variados objetos que tem no ambiente escolar ou em sociedade. Logo após o passeio, as crianças serão convidadas há explorarem o tempo percebendo como está o dia colocando o braço fora da sala ou até mesmo pela sensação térmica que estiverem sentido no corpo (calor ou frio). As mesmas serão convidadas a sentarem e continuarem com as vendas para que se consiga atingir os objetivos da aula, mais precisamente, levá-las a vivenciar as diferenças (deficiência visual), contribuindo para o processo de reflexão acerca do tema a ser trabalhado na aula, como também para a formação de valores éticos que elas necessitam desenvolver enquanto cidadãos.
Obs.: Depois do passeio é recomendado que as crianças vivenciem uma situação relaxante, dessa forma pediremos que elas se imaginem sendo um peixinho dentro do mar que deixa a onda levar seu pequeno corpo.
Adentraremos no tema do dia, fazendo determinados questionamentos as crianças como: Vocês sabem o que significa a sigla NEE? Conhecem alguém como NEE? Como ele (a) é? Estuda, brinca, passeia, come, tem amigos, assiste, ouve música, dança, pratica esporte igual vocês? O que vocês acham desse alguém? Vocês têm alguma curiosidade a respeito de como essas pessoas vivem em sociedade?
Partindo das respostas e perguntas levantadas na rodinha, faremos um pequeno debate para que as crianças entendam do que se tratam as Necessidades Educacionais Especiais, contribuindo assim, para o interesse das crianças pelo tema apresentado. Em seguida ainda na rodinha, iniciaremos a Contação de História, onde a respectiva historinha “O menino que via com as mãos de Alexandre Azevedo, ilustrações de Grego”, que será contada com o auxílio do “avental da imaginação”, com intuito de chamar a atenção das crianças para todos os personagens da história e suas características, o que deve contribuir para a formação de sua identidade, reconhecimentos das diferenças e formação de valores.
O Menino que via com as Mãos - Alexandre Azevedo
Juquinha é um menino sadio e inteligente. Porém, vê o mundo de uma forma diferente.
E, de tão curioso, tudo que conhecer: pessoas, coisas, bichos que seus olhos não podem ver.
Então, com suas mãos, Juquinha alisa o focinho, o rabo, o pelo e a orelha:
- Que cachorro mais mansinho!
Mais tarde, afaga o cabelo e o narizinho arrebitado:
- Eu conheço esta boneca do livro do Monteiro Lobato!
Depois, acaricia uma flor, de uma praça bem florida:
-Se não é rosa, nem violeta, então é uma margarida!
O dedo indicador desliza na testa pro nariz, escorrega da boca pro queixo:
- É a Ana Beatriz!
Com muito cuidado, apalpa as frutas que caem no chão. E antes de chupá-la acerta:
- Laranja, manga, limão!
 Mas você sabe qual é coisa que Juquinha mais adora? É quando a chuva cai de mansinho lá fora!
Então, Juquinha não perde tempo e corre pro quintal. Abre os braços bem abertos:
- Isto é que é legal!
De tanto tocar em tudo também quer ser tocado, isso a chuva faz muito bem, deixando-o todo ensopado. Mas tomar banho de chuva a mãe acha que é coisa de menino arteiro, e lá vai Juquinha pro quarto, abraçar seu travesseiro!
 
08h40: Atividade - Como de hábito, após a história as crianças irão sentar em seus respectivos lugares para a discussão e interpretação da história que fora apresentada. Será proposta uma atividade para que se fortaleça a reflexão da historinha anteriormente contada, contribuindo para o desabrochar da imaginação das crianças, seu processo de alfabetização e letramento e paralelamente seu reconhecimento dos números:
1º momento: Explorar a história oralmente:
·         Promover uma discussão e considerações acerca do título da obra, da capa, do nome autor, do ilustrador, da editora, da data e local de publicação (professor escriba);
·         Dramatização de um trecho da história (elegido pelas crianças).
2º momento: Trabalhar a formação das palavras que compõem o título:
·         Escrita do título da história (escrito anteriormente) em uma folha A4, onde terá um espaço destinado para a ilustração de um (ou mais) personagens da história;
·         Contar o nome de letras de cada palavra que compõe o título e escrever o nome correspondente ao número.
Obs.: No momento em que a criança é mobilizada a refletir sobre todos os elementos que envolvem a contação de história, que vai desde a exploração do título à a observação de tudo que compõe o livro, está se incentivando ao desencadeamento de observações que com o tempo, vão se aplicando a outros escritos materiais que a criança encontra em seu cotidiano.
09h30: Recolher as atividades e organizá-las junto com as crianças em um Portfólio (apresentar o que vem ser o portfólio e para que vai servir).
09h50: Direcionar as crianças para lavarem as mãos, para o segundo lanche cantando a música “Meu lanchinho”.
10h: No segundo lanche é recomendável comer junto com as crianças, estabelecendo assim, uma relação de companheirismo e interação de grupos.
10h20: Momento da brincadeira com direcionamento das estagiárias:
“Caixa surpresa”
Nesse momento tão precioso para o desenvolvimento das crianças, iremos contemplar e trabalhar linguagem oral e matemática de modo interdisciplinar.  Através dessa brincadeira além de vivenciar a experiência de deficientes visuais, as crianças irão explorar o mundo fantástico das letras e dos números, assim como, o trabalho em equipe, posturas essas recomendadas nos Indicadores da Qualidade na Educação Infantil, nos Referenciais Nacionais para a Educação Infantil e Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil:
1º momento:
·         Dividir a turma entre meninos e meninas;
·         Depois de divididos, será eleito um líder para cada equipe;
·         Esse líder deverá escrever no quadro (com ajuda dos demais integrantes) os nomes dos objetos;
2º momento:
·         Uma criança de olhos vendados tenta adivinhar que objeto está em suas mãos, logo após retirá-lo da “caixa surpresa”;
·         Se a criança advinha o líder da equipe escreve o nome no quadro, caso contrário dar-se a vez ao adversário;
·         Após o nome escrito deve-se contar as letras da palavra e escrever o número por extenso.
Obs.: A brincadeira não tem o intuito de selecionar, comparar, classificar ou premiar o vencedor, pois, consideramos que todos em sua participação, já são vencedores.
10h55: Organização da sala.
11h: Saída: É hora da despedida! Nessemomento as crianças devem receber o mesmo carinho e atenção que foram recebidos na chegada, para que desenvolvam o hábito de gostar de voltar no dia seguinte.
 
6: RECURSOS DIDÁTICOS:
História:
·         Personagens; Avental da imaginação.
Atividade:
·         Folha A4; Lápis de cor coloridos; Lápis; Livro da história; Crachá; Avental da imaginação; Borracha; Lápis de cera.
Brincadeira Caixa surpresa:
·         Caixa de fósforos; Carretel de linha; Embalagem; Folhas e flores; Friso; Cotonete; Pedra; Dado; Esmalte; Botão; Pinça; Broche; Cerra de unha; Lixa d’água.
 
7: RECURSOS HUMANOS: Professora, estagiárias e alunos.
 
8: AVALIAÇÃO: Na educação infantil as crianças devem ser avaliadas não com relação às diferenças, superioridades e inferioridades existentes entre umas às outras, uma vez que cada sujeito se encontra em um nível particular de desenvolvimento, não podendo ser comparado a outro. Nesse contexto, é necessário que se avalie os alunos a partir de suas mudanças ante as atividades propostas e desenvolvidas, sendo assim, a avaliação acontece nas relações estabelecidas, na interação dos alunos com as atividades e demais participantes do grupo ou suas conversas. Portanto, ante o plano proposto iremos observar os avanços e limitações das crianças relacionando com seus níveis anteriores às atividades. Ressaltamos a necessidade e importância de colher das crianças o que eles conseguiram apreender em cada momento que estivemos com elas, seja na contação de uma história, em uma atividade, na prática de um jogo ou brincadeira ou até mesmo em um momento de relaxamento, pois é válido compreender o que cada um – individual ou coletivamente – conseguir capturar.  Em suma, a avaliação está pautada também em:
·         Participação;
·         Escrita (conhecimento e identificação das letras e dos números);
·         Desenhos (coordenação);
·         Movimentos e psicomotricidade;
·         Reflexão da historinha, da atividade ou da brincadeira;
·         Relações estabelecidas em grupo com colegas e professoras.
 
9: REFERÊNCIAS
Imagens impressas. <http://claudiaevanessa.blogspot.com.br/2010/03/o-menino-que-via-com-as-m... > Acesso em 12 de abril de 2015. 07h40.
História escrita. <http://metodologiadoerieeem.blogspot.com.br/2009/12/o-menino-que-via-com... Acesso Em 12 de Abril de 2015. 07h45.
[1] Entregar do painel da chamadinha que foi confeccionado.
[2] Essa música já faz parte da rotina, sendo cantada todos os dias.
 
2ª etapa 
 
1: ÁREA DE CONHECIMENTO: Linguagem oral e escrita, matemática, identidade e autonomia, natureza e sociedade, movimento e musicalidade.
2: OBJETIVO: Possibilitar o entendimento e conscientização da temática Necessidades Educacionais Especiais através do trabalho com a literatura que trata especificadamente desta, assim como, com a Linguagem em Libras, e incentivar paralelamente a inclusão e a cidadania no espaço escolar.
2.1: OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·         Reconhecimento das letras que compõem seus respectivos nomes através dos crachás;[1]
·         Valorizar a literatura como incentivo ao processo de alfabetização e letramento;
·         Perceber a literatura como instrumento de comunicação e interação social para a formação de valores;
·         Levar o educando a refletir sobre as Necessidades Educacionais Especiais;
·         Entender o que é a Deficiência auditiva;
·         Entender como se fala através das mãos;
·         Conhecer as letras do alfabeto em Libras;
·         Condução ao mundo imaginário;
·         Desenvolver áreas motoras, sensoriais e cognitivas;
·         Desenvolver expressão facial e corporal;
·         Estimular a percepção visual, a atenção, concentração;
·         Desenvolver as brincadeiras, os movimentos e a linguagem oral;
·         Respeitar, entender e conviver com as diferenças;
·         Incentivar a inclusão e a cidadania no ambiente escolar.
3: CONTEÚDOS:
·         Literatura sobre Necessidades Educacionais Especiais;
·         Deficiência auditiva;
·         Alfabeto em Libras[2];
·         Observação da acústica dos sons produzidos no cotidiano;
·         Coordenação motora;
·         Brincadeiras;
·         Psicomotricidade (noção de espaço, tempo, movimento corporal);
·         Identidade e autonomia.
4: METODOLOGIA: Aula expositiva, com as utilização da contação de história, brincadeiras e atividade lúdica.
5: DESENVOLVIMENTO:
 
06h45: Horário de chegada das estagiárias para a organização da sala.
07h: Os alunos serão recebidos pelas estagiárias com atenção e carinho. Logo os crachás serão entregues para que eles se identifiquem melhor possibilitando que estes possam assimilar as iniciais do seu nome e dos colegas com o alfabeto, estabelecendo também a comunicação com a turma. A recepção das crianças que varia entre 07h e 07h30. A música“Saldando a natureza” (está na rotina das crianças) será encenada apenas com as mãos e gestos. Em seguida faremos um aquecimento com as crianças estimulando os movimentos corporais. Esses movimentos serão orientados por uma historinha, onde as crianças representam com movimentos o que veem.[3]
 
07h30: No primeiro lanche as crianças agradecem pela refeição do dia. Após o lanche, organizar as crianças em círculo para dar início às discursões do dia. Convidaremos as crianças a identificarem e falarem todos os sons[4] que conseguem ouvir em sala de aula, logo também fora dela. Para melhor refletirem apresentaremos alguns sons que são horalizados em histórias em quadrinhos
 
 
07h50: Na “Rodinha de conversa” a rotina será apresentada como forma de socialização e conhecimento da mesma, contribuindo no que se refere à organização do tempo e das atividades diárias. Faremos a “chamada interativa” onde os crachás terão os nomes das crianças também em Libras. A mesma será efetuada com o auxílio do alfabeto em Libras:
·         Cada letra retirada da caixa será a letra do nome da criança que deve procurar e identificar seu nome.
 Os crachás em Libras, devem ficar com as crianças para a socialização da Linguagem e a utilização desta. Logo, contaremos quantos somos evidenciando o trabalho com os números e o reconhecimento destes. O calendário será apresentado como forma de situar as crianças no que se refere à noção de dia (cantar a música da semana)[5], mês e ano, recurso também utilizado para o desenvolvimento do trabalho com os números. Logo, adentraremos no tema do dia, fazendo determinados questionamentos as crianças como: Vocês acham que alguém pode falar com as mãos? Vocês conhecem alguém que se comunicam com as mãos? Vocês tem dificuldades em entender o que essas pessoas falam? Vocês ouvem música? Qual sons mais incomodam a vocês?
 Partindo das respostas e perguntas levantadas na rodinha, faremos um pequeno debate para que as crianças entendam sobre a Língua de Sinais (Libras), contribuindo assim, para o interesse das crianças pelo tema apresentado. Em seguida apresentaremos o livro intitulado por “Ser diferente é normal” que traz a figura de personagens singulares da Turma da Febeca e pediremos que as crianças identifiquem qual personagem é portador daquela Deficiência a ser trabalhada no dia. Ainda na rodinha iniciaremos a Contação de História, onde a respectiva historinha “O canto de Bento[6] de Márcia Honora, ilustração e diagramação de Index Art & Estúdio”, que será contada com o auxílio do “avental da imaginação”, com intuito de chamar a atenção das crianças para todos os personagens da história e suas características, o que deve contribuir para a formação de sua identidade, reconhecimentos das diferenças e formação de valores.
 
08h40: Atividade - Como de hábito, após a história as crianças irão sentar em seus respectivos lugares para a discussão e interpretação da história que fora apresentada. Será proposta uma atividade para que se fortaleça a reflexão da historinha anteriormente contada, contribuindo para o desabrochar da imaginação das crianças, seu processo de alfabetização e letramento e paralelamente seu reconhecimentodos números:
1º momento: Explorar a história oralmente:
·         Promover uma discussão e considerações acerca do título da obra, da capa, do nome autor, do ilustrador, da editora, da data e local de publicação (professor escriba);
2º momento: Incorporando personagens adaptados:
·         Levar as crianças para o meio da sala que deve estar vazio;
·         Os alunos devem circular pela sala;
·         Quando o professor acenar as crianças devem se aproximar das fichas (com dois lados) e incorporar os personagens que se pede. Ex: Peter Pan & Sininho.
Obs.: No momento em que a criança é mobilizada a refletir sobre todos os elementos que envolvem a contação de história, que vai desde a exploração do título à a observação de tudo que compõe o livro, está se incentivando ao desencadeamento de observações que com o tempo, vão se aplicando a outros escritos materiais que a criança encontra em seu cotidiano. Incorporar personagens leva o educando a movimentar-se e expressar-se com maior facilidade, ainda contribuindo para o desenvolvimento de sua autonomia, como acontece com a maioria das pessoas que se comunicam em Libras. Pretendemos levá-los a reconhecer, progressivamente, a função social da escrita, oralidade e leitura em diversas situações, sendo estas atreves de contextos de participação e comunicação.
 
 
09h30: Recolher as atividades e organizá-las junto com as crianças em um Portfólio.
09h50: Direcionar as crianças para lavarem as mãos, para o segundo lanche cantando a música “Meu lanchinho”.
10h: No segundo lanche é recomendável comer junto com as crianças, estabelecendo assim, uma relação de companheirismo e interação de grupos.
 
10h20: Momento da brincadeira com direcionamento das estagiárias:
“Construção de frases em Libras: Expressões faciais e Dados de Verbos”
Sabemos que as pessoas portadoras de Deficiência Auditiva, comunicam-se em sua por expressões corporais e faciais, afim de facilitar sua comunicação e interação com os demais. Esse jogo nos auxilia justo e claramente nesse sentido, uma vez que trabalha as expressões mais utilizadas por todos enquanto nos comunicamos.
1º momento:
·         Dividir a turma entre nível V e IV;
·         Definir a sequência de primeiro e demais, a partir da primeira letra do nome.
2º momento:
·         Cada criança em sua vez, deve jogar o dado;
·         Após jogar o dado, deve identificar qual o nome da expressão sorteada;
·         Em seguida o professor (escriba) deve transcrever para o quadro.
Obs.: A brincadeira não tem o intuito de selecionar, comparar, classificar ou premiar o vencedor, pois, consideramos que todos em sua participação, já são vencedores.
10h55: Organização da sala.
11h: Saída: É hora da despedida! Nesse momento as crianças devem receber o mesmo carinho e atenção que foram recebidos na chegada, para que desenvolvam o hábito de gostar de voltar no dia seguinte.
 
6: RECURSOS DIDÁTICOS:
História:
·         Personagens; Avental da imaginação; Livro O Canto de Bento.
Atividade:
·         Folha A4 com dois lados escritos; Livro da história; Crachá em Libras; Avental da imaginação; Borracha; Lápis; Livro Ser diferente é normal[7].
Jogo Construção de Frases em Libras:
·         Dado com expressões faciais;
·         Dado com verbos.
 
7: RECURSOS HUMANOS: Professora, estagiárias e alunos.
 
8: AVALIAÇÃO: Na educação infantil as crianças devem ser avaliadas não com relação às diferenças, superioridades e inferioridades existentes entre umas às outras, uma vez que cada sujeito se encontra em um nível particular de desenvolvimento, não podendo ser comparado a outro. Nesse contexto, é necessário que se avalie os alunos a partir de suas mudanças ante as atividades propostas e desenvolvidas, sendo assim, a avaliação acontece nas relações estabelecidas, na interação dos alunos com as atividades e demais participantes do grupo ou suas conversas. Portanto, ante o plano proposto iremos observar os avanços e limitações das crianças relacionando com seus níveis anteriores às atividades. Ressaltamos a necessidade e importância de colher das crianças o que eles conseguiram apreender em cada momento que estivemos com elas, seja na contação de uma história, em uma atividade, na prática de um jogo ou brincadeira ou até mesmo em um momento de relaxamento, pois é válido compreender o que cada um – individual ou coletivamente – consegui capturar.  Em suma, a avaliação está pautada também em:
·         Participação de situações de comunicação;
·         Movimentos e psicomotricidade;
·         Reflexão da historinha, da atividade ou da brincadeira;
·         Desenvolvimento da oralidade e expressões facial e corporais;
·         Incorporação dos personagens;
·         Relações estabelecidas em grupo com colegas e professoras.
 
9: REFERÊNCIAS
Atividade de expressão corporal e facial.
<http://educacaoespecial-nedivonfruauff.blogspot.com.br/2011/11/dica-de-a.... A cesso em 16 de abril de 2015.
 
Imagens do Livro O canto de Bento.
<http://alfabetizacaocefaproponteselacerda.blogspot.com.br/2013/07/o-cant... Acesso em 16 de abril de 2015.
 
[1] Esses escritos em Libra.
[2] Deverá ser colado na parede com o auxílio das crianças.
[3] Será colocada em slide uma pequena sequência de imagens que ilustrará uma história que as crianças devem encenar, entre essas algumas expressões em Libras.
[4] Ventilador, barulho de automóveis, da porta se fechando, de um colega falando de alguém arrastando as carteiras.
[5] Essa música já faz parte da rotina, sendo cantada odos os dias.
[6] Não conseguimos o texto escrito, apenas as imagens, que foram impressas em forma de livro para auxiliar na contação.
[7] Confeccionado pelas estagiárias para ser trabalhado em sala.
 
3ª etapa 
1: ÁREA DE CONHECIMENTO: Linguagem oral e escrita, matemática, identidade e autonomia, natureza e sociedade, movimento e musicalidade.
2: OBJETIVO: Possibilitar o entendimento e conscientização da temática Necessidades Educacionais Especiais através do trabalho com a literatura que trata especificadamente desta e incentivar paralelamente a inclusão e a cidadania no espaço escolar.
2.1: OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·         Valorizar a literatura como incentivo ao processo de alfabetização e letramento;
·         Perceber a literatura como instrumento de comunicação e interação social para a formação de valores;
·         Levar o educando a refletir sobre as Necessidades Educacionais Especiais;
·         Entender o que é a Deficiência física;
·         Condução ao mundo imaginário;
·         Desenvolver áreas motoras, sensoriais e cognitivas;
·         Desenvolver expressão facial e corporal;
·         Estimular a percepção visual, a atenção, concentração;
·         Desenvolver as brincadeiras, os movimentos e a linguagem oral;
·         Respeitar, entender e conviver com as diferenças;
·         Incentivar a inclusão e a cidadania no ambiente escolar.
3: CONTEÚDOS:
·         Literatura sobre Necessidades Educacionais Especiais;
·         Deficiência física;
·         Coordenação motora;
·         Brincadeiras;
·         Psicomotricidade (noção de espaço, tempo, movimento corporal);
·         Identidade e autonomia.
4: METODOLOGIA: Aula expositiva, com as utilização da contação de história, brincadeiras e atividade lúdica.
5: DESENVOLVIMENTO:
 
06h45: Horário de chegada das estagiárias para a organização da sala.
07h: Os alunos serão recebidos pelas estagiárias com atenção e carinho. Logo os crachás serão entregues para que eles se identifiquem melhor possibilitando que estes possam assimilar as iniciais do seu nome e dos colegas com o alfabeto, estabelecendo também a comunicação com a turma. A recepção das crianças que varia entre 07h e 07h30. Para a acolhida vamos cantar a música “Bom dia começa com alegria”, a orientação dos movimentos será como auxílio da música “Agora vou andar devagarinho”, da Xuxa que prioriza a movimentação das crianças.  Dando sequência as crianças serão convidadas a brincar da“Dança da cadeira”.07h30: No primeiro lanche as crianças agradecem pela refeição do dia. Após o lanche, organizar as crianças em círculo para dar início às discursões do dia.
 
07h50: Na “Rodinha de conversa” a rotina será apresentada como forma de socialização e conhecimento da mesma, contribuindo no que se refere à organização do tempo e das atividades diárias. Faremos a “chamada interativa” onde os crachás terão os nomes das crianças também em Libras[1]. A mesma será efetuada com o auxílio do alfabeto em Libras:
·         Cada letra retirada da caixa será a letra do nome da criança que deve procurar e identificar seu nome.
 Logo, contaremos quantos somos evidenciando o trabalho com os números e o reconhecimento destes. O calendário será apresentado como forma de situar as crianças no que se refere à noção de dia (cantar a música da semana)[2], mês e ano, recurso também utilizado para o desenvolvimento do trabalho com os números. Logo, adentraremos no tema do dia, com o auxílio do vídeo “Cordas”. Em seguida iremos conversar sobre o vídeo e estabelecer relações com a história “Quem ganhou o jogo?” de Ricardo Dreguer.
08h20: Atividade - Como de hábito, após a história e Rodinha de conversa as crianças irão sentar em seus respectivos lugares para a execução da atividade. Será proposta uma atividade para que se fortaleça a reflexão sobre a temática, contribuindo para o desabrochar da imaginação das crianças, seu processo de alfabetização e letramento e paralelamente seu reconhecimento dos números:
1º momento: Explorar a atividade dos sentidos oralmente:
·         Promover uma discussão e considerações acerca da atividade;
·        Pedir que as crianças completem.
 
2º momento: Incorporando personagens adaptados:[3]
·         Levar as crianças para o meio da sala que deve estar vazio;
·         Os alunos devem circular pela sala;
·         Quando o professor acenar as crianças devem se aproximar das fichas (com dois lados) e incorporar os personagens que se pede. Ex: Peter Pan & Sininho.
09h: Confeccionar a lembrancinha do dia das mães.
09h50: Direcionar as crianças para lavarem as mãos, para o segundo lanche cantando a música “Meu lanchinho”.
10h: No segundo lanche é recomendável comer junto com as crianças, estabelecendo assim, uma relação de companheirismo e interação de grupos.
 
10h20: Momento da brincadeira com direcionamento das estagiárias:[4]
“Construção de frases em Libras: Expressões faciais e Dados de Verbos”
Sabemos que as pessoas portadoras de Deficiência Auditiva, comunicam-se em sua por expressões corporais e faciais, afim de facilitar sua comunicação e interação com os demais. Esse jogo nos auxilia justo e claramente nesse sentido, uma vez que trabalha as expressões mais utilizadas por todos enquanto nos comunicamos.
1º momento:
·         Dividir a turma entre nível V e IV;
·         Definir a sequência de primeiro e demais, a partir da primeira letra do nome.
2º momento:
·         Cada criança em sua vez, deve jogar o dado;
·         Após jogar o dado, deve identificar qual o nome da expressão sorteada.
Obs.: A brincadeira não tem o intuito de selecionar, comparar, classificar ou premiar o vencedor, pois, consideramos que todos em sua participação, já são vencedores.
10h55: Organização da sala.
11h: Saída: É hora da despedida! Nesse momento as crianças devem receber o mesmo carinho e atenção que foram recebidos na chegada, para que desenvolvam o hábito de gostar de voltar no dia seguinte.
 
6: RECURSOS DIDÁTICOS:
História:
·         Personagens; Avental da imaginação; Livro O Canto de Bento.
Atividade:
·         Folha A4 com dois lados escritos; Borracha; Lápis; atividades em folha A4..
Jogo Construção de Frases em Libras:
·         Dado com expressões faciais;
·         Dado com verbos.
Lembrancinha Dia das Mães:
·         Lata de alumínio;
·         Flores de EVA;
·         Tinta;
·         Folhas A4 coloridas.
 
7: RECURSOS HUMANOS: Professora, estagiárias e alunos.
 
8: AVALIAÇÃO: Na educação infantil as crianças devem ser avaliadas não com relação às diferenças, superioridades e inferioridades existentes entre umas às outras, uma vez que cada sujeito se encontra em um nível particular de desenvolvimento, não podendo ser comparado a outro. Nesse contexto, é necessário que se avalie os alunos a partir de suas mudanças ante as atividades propostas e desenvolvidas, sendo assim, a avaliação acontece nas relações estabelecidas, na interação dos alunos com as atividades e demais participantes do grupo ou suas conversas. Portanto, ante o plano proposto iremos observar os avanços e limitações das crianças relacionando com seus níveis anteriores às atividades. Ressaltamos a necessidade e importância de colher das crianças o que eles conseguiram apreender em cada momento que estivemos com elas, seja na contação de uma história, em uma atividade, na prática de um jogo ou brincadeira ou até mesmo em um momento de relaxamento, pois é válido compreender o que cada um – individual ou coletivamente – consegui capturar.  Em suma, a avaliação está pautada também em:
·         Participação de situações de comunicação;
·         Movimentos e psicomotricidade;
·         Reflexão da historinha, da atividade ou da brincadeira;
·         Desenvolvimento da oralidade e expressões facial e corporais;
·         Coordenação motora fina e grossa;
·         Incorporação dos personagens;
·         Relações estabelecidas em grupo com colegas e professoras.
 
9: REFERÊNCIAS
Acesso em 28 de Abril de 2015. Disponível em:
<http://www.ensinar-aprender.com.br/2011/05/exercitando-os-5-sentidos.html>.
Acesso em 28 de ABRIL DE 2015. Disponível em:
<http://atividadesjogosebrincadeiras.blogspot.com.br/2010/07/musicas-para....
 
 
[1] Optamos por repetir essa forma de chamada pelo fato das crianças terem se identificado com o alfabeto em Libras e principalmente por demonstrarem interesse por aprender este.
[2] Essa música já faz parte da rotina, sendo cantada todos os dias.
[3] Essa atividade será repetida pelo fato das crianças terem se identificado e mostrado muito interesse.
[4] Essa brincadeira será retomada por não ter sido executada no dia adequado, no entanto, se enquadra na temática apresentada visto que é inclusiva.
 
4ª etapa 
 
1: ÁREA DE CONHECIMENTO: Linguagem oral e escrita, matemática, identidade e autonomia, natureza e sociedade, movimento e musicalidade.
2: OBJETIVO: Possibilitar o entendimento e conscientização da temática Necessidades Educacionais Especiais através do trabalho com a literatura que trata especificadamente desta e incentivar paralelamente a inclusão e a cidadania no espaço escolar.
2.1: OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·         Valorizar a literatura como incentivo ao processo de alfabetização e letramento;
·         Perceber a literatura como instrumento de comunicação e interação social para a formação de valores;
·         Levar o educando a refletir sobre as Necessidades Educacionais Especiais;
·         Entender o que é Autismo, Síndrome de Down e Deficiência Intelectual;
·         Condução ao mundo imaginário;
·         Desenvolver áreas motoras, sensoriais e cognitivas;
·         Desenvolver expressão facial e corporal;
·         Estimular a percepção visual, a atenção, concentração;
·         Desenvolver as brincadeiras, os movimentos e a linguagem oral;
·         Respeitar, entender e conviver com as diferenças;
·         Incentivar a inclusão e a cidadania no ambiente escolar.
3: CONTEÚDOS:
·         Literatura sobre Necessidades Educacionais Especiais;
·         Deficiência Intelectual, Síndrome de Down e Autismo;
·         Leitura;
·         Poema;
·         Coordenação motora;
·         Brincadeiras;
·         Psicomotricidade (noção de espaço, tempo, movimento corporal);
·         Identidade e autonomia.
4: METODOLOGIA: Aula expositiva, com as utilização da contação de história, brincadeiras e atividade lúdica.
5: DESENVOLVIMENTO:
 
06h45: Horário de chegada das estagiárias para a organização da sala.07h: Os alunos serão recebidos pelas estagiárias com atenção e carinho. Logo os crachás serão entregues para que eles se identifiquem melhor possibilitando que estes possam assimilar as iniciais do seu nome e dos colegas com o alfabeto, estabelecendo também a comunicação com a turma. A recepção das crianças que varia entre 07h e 07h30. Para a acolhida vamos cantar a música “Bom dia começa com alegria”, a orientação dos movimentos será como auxílio da música “Agora vou andar devagarinho”, da Xuxa que prioriza a movimentação das crianças.  Dando sequência as crianças serão convidadas a brincar da“Dinâmica da Identidade”. [1]
 
07h30: No primeiro lanche as crianças agradecem pela refeição do dia. Após o lanche, organizar as crianças em círculo para dar início às discursões do dia.
 
07h50: Na “Rodinha de conversa” a rotina será apresentada como forma de socialização e conhecimento da mesma, contribuindo no que se refere à organização do tempo e das atividades diárias. Faremos a “chamada interativa” com o auxílio da música “Quem é que veio hoje”. A mesma será efetuada com o auxílio dos crachás.
Logo, contaremos quantos somos evidenciando o trabalho com os números e o reconhecimento destes. O calendário será apresentado como forma de situar as crianças no que se refere à noção de dia (cantar a música da semana)[2], mês e ano, recurso também utilizado para o desenvolvimento do trabalho com os números. Logo, adentraremos no tema do dia, com o auxílio do vídeo “Autismo: conscientização da Turma da Mônica”.
 
08h20: Contação de História – No momento da Contação de História iremos estabelecer uma conversa com as crianças apresentando três Necessidade Educacionais Especiais: Síndrome de Down, Deficiência Intelectual e Autismo. A literatura apresentada e contada para as crianças será “O mundo de Leonardo” de Márcia Honora com ilustrações de Lie A. Kobayashi, da Coleção Ciranda Cultural. A história será contada com o auxílio de bonecos de EVA acompanhada de um cenário.
08h35: Atividade - Como de hábito, após a história e Rodinha de conversa as crianças irão sentar em seus respectivos lugares para a execução da atividade. Será proposta uma atividade para que se fortaleça a reflexão sobre a temática, contribuindo para o desabrochar da imaginação das crianças, seu processo de alfabetização e letramento e paralelamente seu reconhecimento dos números. A atividade será referente a Temática do Dia das Mães, distribuídas divididos em Nível IV e V:
1º momento: Explorar a atividade do dia das mães oralmente:
·         Promover uma discussão e considerações acerca da atividade.
2º momento: Leitura de Poemas:
·         Dividir a turma em 3 grupos;
·         As crianças irão receber Poemas diferentes;
·         Um integrante de cada grupo deverá com o auxílio dos demais integrantes a leitura do Poema que recebeu;
·         Trabalhar a palavra Mãe: quantidade de letras, sílabas e quantas vezes a palavra aparece.
 
Poema 1:
Mãe
Mãe... São três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o Céu tem três letras...
E nelas cabe o infinito.
Para louvar nossa mãe,
Todo o bem que se disse
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer...
Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do Céu
E apenas menor que Deus!
Mário Quintana
Poema 2:
 
MÃEZINHA, SÓ UMA!
Tantas estrelas, no céu, estão brilhando,
tantas conchinhas brincando com o mar,
tantos carneiros no campo pulando
e passarinhos voando a cantar.
Tantas abelhas fazendo zum-zum,
e borboletas azuis a voar,
tantas gotinhas de orvalho na grama,
Mãezinha - só uma eu tenho para amar!
George Cooper
Poema 3:
 
Mãe
De patins, de bicicleta
de carro, moto, avião
nas asas da borboleta
e nos olhos do gavião
de barco, de velocípedes
a cavalo num trovão
nas cores do arco-íris
no rugido de um leão
na graça de um golfinho
e no germinar do grão
teu nome eu trago, mãe,
na palma da minha mão.
Sérgio Capparelli 
 
09h25: Construir Alfabeto para as Mães em forma de cartaz.
10h: Direcionar as crianças para lavarem as mãos, para o segundo lanche cantando a música “Meu lanchinho”.
10h: No segundo lanche é recomendável comer junto com as crianças, estabelecendo assim, uma relação de companheirismo e interação de grupos.
 
10h20: Momento da brincadeira com direcionamento das estagiárias:
1º momento:
·         A crianças devem receber o Avental Literário “Era uma vez”;
·         Cada crianças pode contar a história que quiser, criando, sonhando, refletindo sobre a Leitura.
Obs.: A brincadeira não tem o intuito de selecionar, comparar, classificar ou premiar o vencedor, pois, consideramos que todos em sua participação, já são vencedores.
10h55: Organização da sala.
11h: Saída: É hora da despedida! Nesse momento as crianças devem receber o mesmo carinho e atenção que foram recebidos na chegada, para que desenvolvam o hábito de gostar de voltar no dia seguinte.
 
6: RECURSOS DIDÁTICOS:
História:
·         Personagens; Avental da imaginação; Livro O mundo de Leonardo.
Atividade:
·         Borracha; Lápis; Lápis de cor; atividades em folha A4; Poemas.
Brincadeira:
·         Avental Literário “Era uma vez”.
 
7: RECURSOS HUMANOS: Professora, estagiárias e alunos.
 
8: AVALIAÇÃO: Na educação infantil as crianças devem ser avaliadas não com relação às diferenças, superioridades e inferioridades existentes entre umas às outras, uma vez que cada sujeito se encontra em um nível particular de desenvolvimento, não podendo ser comparado a outro. Nesse contexto, é necessário que se avalie os alunos a partir de suas mudanças ante as atividades propostas e desenvolvidas, sendo assim, a avaliação acontece nas relações estabelecidas, na interação dos alunos com as atividades e demais participantes do grupo ou suas conversas. Portanto, ante o plano proposto iremos observar os avanços e limitações das crianças relacionando com seus níveis anteriores às atividades. Ressaltamos a necessidade e importância de colher das crianças o que eles conseguiram apreender em cada momento que estivemos com elas, seja na contação de uma história, em uma atividade, na prática de um jogo ou brincadeira ou até mesmo em um momento de relaxamento, pois é válido compreender o que cada um – individual ou coletivamente – consegui capturar.  Em suma, a avaliação está pautada também em:
·         Participação de situações de comunicação;
·         Movimentos e psicomotricidade;
·         Leitura;
·         Reflexão da historinha, da atividade ou da brincadeira;
·         Desenvolvimento da oralidade e expressões facial e corporais;
·         Coordenação motora fina e grossa;
·         Relações estabelecidas em grupo com colegas e professoras.
 
9: REFERÊNCIAS
Acesso em 28 de Abril de 2015. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=3lqLNmlh3ZE>.
Acesso em 28 de ABRIL DE 2015. Disponível em:
<http://www.pragentemiuda.org/2009/04/poemas-dia-das-maes.html#ixzz3ZDEor....
 
 
 
 
 
[1] Com o auxílio de um espelho as crianças se identificam e oralmente se apresentam.
[2] Essa música já faz parte da rotina, sendo cantada todos os dias.
 
5ª etapa 
 
1: ÁREA DE CONHECIMENTO: Arte, linguagem oral e escrita, matemática, identidade e autonomia, natureza e sociedade, musicalidade, movimento.
2: OBJETIVO: Despertar nas crianças o gosto pela Arte, a partir da releitura de obras de arte, mais precisamente, pinturas. Assim como, pela música, a partir da apreciação de outros gêneros musicais.
2.1: OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·         Conhecer a biografia do autor;
·         Perceber a arte como instrumento de comunicação e interação social;
·         Levar o educando a refletir sobre a Arte;
·         Fazer leitura de imagem (obras);
·         Desenvolver a imaginação, criatividade, expressão artística, percepção visual e sonora, concentração, atenção, noção espacial;
·         Desenvolver áreas motoras, sensoriais e cognitivas;
·         Trabalhar coordenação motora fina e grossa;
·         Aprofundar o conhecimentosobre as cores;
·         Levar o educando a refletir sobre a Música;
·         Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros;
·         Observação e participação das situações que interagem com músicas e movimentos corporais;
·         Desenvolver oralidade, interação e comunicação;
·         Desenvolver o raciocínio lógico matemático, a partir da percepção da obra, dos seus traços, das suas formas;
·         Respeitar, entender e conviver com as diferenças;
·         Incentivar a inclusão e a cidadania no ambiente escolar.
3: CONTEÚDOS:
·         Trabalho de arte;
·         Apreciação musical;
·         Produção e construção de texto.
4: METODOLOGIA: Confecção de Trabalhos de Arte e construção de história.
5: DESENVOLVIMENTO:
 
06h45: Horário de chegada das estagiárias para a organização da sala.
07h: Os alunos serão recebidos pelos professores com atenção e carinho e paralelamente ganharão um crachá para que eles se identifiquem melhor (através do nome) possibilitando que estes possam assimilar as iniciais do seu nome e dos colegas com o alfabeto, estabelecendo também a comunicação com a turma. A recepção das crianças que varia entre 07h e 07h30, neste dia, ao entrarem em sala as crianças ficarão ouvindo algumas músicas de Andrea Bocelli. O aquecimento proposto para esse dia será como de costume aquecendo e estimulando os movimentos corporais das crianças, que em seguida serão convidadas a sentarem e relaxarem para ouvir (e ouvindo) as músicas.
 
07h30: No primeiro lanche as crianças agradecem pela refeição do dia. Após o lanche, organizar as crianças em círculo para dar início as discursões do dia. Neste momento faremos alguns questionamentos como: Vocês já tinham ouvido alguma dessas músicas? Elas são legais de ouvir? Dar para dançar, brincar e estudar ouvindo-as? Logo iremos refletir com eles sobre estas questões que estarão já escritas na lousa, como também sobre o artista que as toca e/ou canta.
 
07h50: Na “Rodinha de conversa” a rotina será apresentada como forma de socialização e conhecimento da mesma, contribuindo no que se refere à organização do tempo e das atividades diárias. Faremos a “chamada interativa” que neste dia contará com o auxílio dessas músicas, que acontecerá da seguinte forma:
·         Uma caixinha vai passando na mão de cada criança que está no círculo, quando a música para, a criança tem que localizar seu nome. E assim, sucessivamente, com todas as outras.[1]
Logo, contaremos quantos somos evidenciando o trabalho com os números e o reconhecimento destes. O calendário será apresentado como forma de situar as crianças no que se refere à noção de dia (cantar a música da semana) [2], mês e ano, recurso também utilizado para o desenvolvimento do trabalho com os números. Neste dia olharemos os combinados entregues em aulas anteriores para reforça-los e levar as crianças a refletirem mais sobre estes, uma vez que estão tendo mais contato.
Depois desse momento, as crianças deverão sentar em suas carteiras para conversamos sobre o Pintor das obras José Marcos dos Santos, que estarão expostas (em imagens) na sala. Procuraremos, trabalhar sua biografia[3], de maneira simples e rápida, mas evidenciando suas condições de ser humano, que mesmo sendo limitadas, o mesmo consegue viver uma vida normal e produtiva. Em seguida, as crianças deverão analisar as obras expostas na sala. Buscaremos que as crianças conversem e expressem suas opiniões acerca da obra, percebam sus linha, formas, cores, desenvolvendo assim, a criatividade, a percepção visual, a criticidade, a identidade e a autonomia. Levando-as assim, a reconhecer que mesmo com limitações, as pessoas com Necessidades Educacionais Especiais são capazes de viver, e vivem a vida como as que não tem NEE, apenas conhecendo o mundo de uma maneira diferentes. Buscamos contribuir para o processo de reflexão acerca do tema a ser trabalhado na aula, mais precisamente Arte (pintura), como também para a formação de valores éticos que elas necessitam desenvolver enquanto cidadãos.
Pediremos que o ajudante do dia escolhido anteriormente, traga o livrinho Ser diferente é normal, para identificarmos com qual personagem dele o Autor das obras está associado (no caso da deficiência), assim como, o artista da música ouvida.
08h40: Atividade – Logo após toda essa reflexão convidaremos as crianças a soltarem sua imaginação e construírem seu próprio Trabalho de Arte. Para isso disponibilizaremos de tinta, giz de cera, lápis de cor, tesouras, cola, retalhos de EVA e etc.
1º momento:
·         Ouvir música Bom dia a todas as cores (Palavra Cantada) como forma de incentivo e estímulo a criatividade dos educandos;
2º momento: Explorar a obra oralmente:
·         Promover uma discussão e considerações acerca de cada trabalho feito (pelas crianças), estas devendo ser apresentadas individualmente, contribuindo assim, para o desenvolvimento da oralidade, interação e comunicação;
·         Cada trabalho deverá conter o nome do seu autor.
09h30: Recolher as obras e organizá-las junto com as crianças para que estas venham a ser expostas na culminância.
09h35: Propor as crianças a criação de uma história que vai partir de todas as aula que tivemos no decorrer dos dias. Se desenvolverá da seguinte forma:
1º momento:                                                            
·         Iniciar a contação de uma história, que deve ser completada por eles;
·         Escrever a história na lousa.
10h: No segundo lanche é recomendável comer junto com as crianças, estabelecendo assim, uma relação de companheirismo e interação de grupos.
10h20: Direcionar as crianças para lavarem as mãos, para o segundo lanche cantando a música “Meu lanchinho”.
 
10h55: Organização da sala.
11h: Saída: É hora da despedida! Nesse momento as crianças devem receber o mesmo carinho e atenção que foram recebidos na chegada, para que desenvolvam o hábito de gostar de voltar no dia seguinte.
 
6: RECURSOS DIDÁTICOS:
Atividade:
·         Folha A4; Lápis de cor coloridos; Lápis; Tinta; Lápis de cera; Tesoura; Retalhos de EVA.
Arte:
·         Obras de Arte expostas em forma de imagens.
Músicas:
·         Besame mucho e Con te partiro.
7: RECURSOS HUMANOS: Professora, estagiárias e alunos.
 
8: AVALIAÇÃO: Na educação infantil as crianças devem ser avaliadas não com relação às diferenças, superioridades e inferioridades existentes entre umas às outras, uma vez que cada sujeito se encontra em um nível particular de desenvolvimento, não podendo ser comparado a outro. Nesse contexto, é necessário que se avalie os alunos a partir de suas mudanças ante as atividades propostas e desenvolvidas, sendo assim, a avaliação acontece nas relações estabelecidas, na interação dos alunos com as atividades e demais participantes do grupo ou suas conversas. Portanto, ante o plano proposto iremos observar os avanços e limitações das crianças relacionando com seus níveis anteriores às atividades. Ressaltamos a necessidade e importância de colher das crianças o que eles conseguiram apreender em cada momento que estivemos com elas, seja na contação de uma história, em uma atividade, na prática de um jogo ou brincadeira ou até mesmo em um momento de relaxamento, pois é válido compreender o que cada um – individual ou coletivamente – conseguir capturar.  Em suma, a avaliação está pautada também em:
·         Participação das situações que interagem com músicas e movimentos corporais;
·         Escrita (conhecimento e identificação das letras e dos números);
·         Desenhos (coordenação);
·         Movimentos e psicomotricidade;
·         Reflexão sobre as obras e vida do autor;
·         Produção e construção oral da história;
·         Reflexão e percepção da música;
·         Relações estabelecidas em grupo com colegas e professoras.
 
9: REFERÊNCIAS
Música. <https://www.youtube.com/watch?v=ZhGHEZUzQX0>  Acesso em 24 de abril de 2015.
Música de Andrea Bocelli. <Disponível em: <http://www.4shared.com/postDownload/k1OaPXEqba/01_CON_TE_PARTIRO.html>Acesso em: 21 abril 2015.
 Disponível em: <http://www.4shared.com/postDownload/RERisOFg/andrea_bocelli-besame_mucho.... Acesso em: 21 de abril de 2015.
 
[1] A última criança que pegar a caixinha será o Ajudante do Dia.
[2] Essa música já faz parte da rotina, sendo cantada todos os dias.
[3] Pintor com a Boca e os Pés: José Marcos dos Santos nasceu em 29 de dezembro de 1971(43 anos), em São José dos Campos, SP, perdeu a coordenação motora dos membros superiores e teve a fala parcialmente afetada por conta de uma falta de oxigênio no cérebro, no momento do seu nascimento. Com 8 anos de idade, Marquinhos aprendeu a utilizar os pés para realizar suas atividades básicas, quando surgiram os primeiros rabiscos e o interesse pelas formas e cores, o que acabou levando-o a se dedicar às aulas de pintura chama. Atualmente é um dos pintores da A Associação dos Pintores com a Boca e os Pés (APBP) e mais uma vez nos mostra que ás vezes a vida nos impõe obstáculos para despertar em nós dons adormecidos.
 
 
6ª etapa 
 
1: ÁREA DE CONHECIMENTO: Linguagem oral e escrita, matemática, identidade e autonomia, natureza e sociedade, movimento, musicalidade e arte.
2: OBJETIVO: Possibilitar a conscientização e divulgação da temática Necessidades Educacionais Especiais no ambiente escolar, através de uma Oficina de Arte, seguida de uma peça teatral (construída pelas próprias crianças) e apresentação da Literatura utilizada para a compreensão da temática[1]. Buscamos incentivar paralelamente a inclusão e a cidadania no espaço escolar, assim como, o entendimento e aceitação da diferenças entre as pessoas
. 2.1: OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·         Apresentação das atividades para as a coordenadora, crianças do nível II e III, professoras e demais profissionais da intuição;
·         Perceber a literatura como instrumento de comunicação e interação social para a formação de valores;
·         Levar todos que compõem o ambiente escolar a refletir sobre as Necessidades Educacionais Especiais;
·         Condução ao mundo imaginário;
·         Apresentação das Literatura apresentada e utilizada em sala;
·         Desenvolver áreas motoras, sensoriais e cognitivas;
·         Desenvolver a expressividade, linguagem oral e participação de situações cotidianas;
·         Respeitar, entender e conviver com as diferenças;
·         Incentivar a inclusão e a cidadania no ambiente escolar.
 
3: CONTEÚDOS:
·         Necessidades Educacionais Especiais;
·         Deficiências;
·         Apreciação musical;
·         Psicomotricidade (noção de espaço, tempo, movimento corporal);
·         Encenação;
·         Identidade e autonomia.
4: METODOLOGIA: Oficina e exposição de Trabalhos de Arte; Peça teatral.
5: DESENVOLVIMENTO:
 
06h45: Horário de chegada das estagiárias para a organização da sala.
 
07h: Os alunos serão recebidos pelos professores com atenção e carinho e paralelamente ganharão um crachá para que eles se identifiquem melhor (através do nome) possibilitando que estes possam assimilar as iniciais do seu nome e dos colegas com o alfabeto, estabelecendo também a comunicação com a turma. A recepção das crianças que varia entre 07h e 07h30. Elas irão ser recebidas com um fundo musical calmo e lento (ainda não definido). Após a música “Saldando a natureza” (está na rotina das crianças), faremos um aquecimento com as crianças estimulando os movimentos corporais. Esses movimentos serão orientados pela música “Ciranda Cirandinha” (Cantiga de rodas).
 
07h30: No primeiro lanche as crianças agradecem pela refeição do dia.
 
07h50: Na “Rodinha de conversa” a rotina que irá ser diferente dos demais dias, será apresentada como forma de socialização e conhecimento da mesma, contribuindo no que se refere à organização do tempo e das atividades diárias. Se apresentará da seguinte forma:
 Faremos a “chamada interativa” onde utilizaremos os números:
·         Uma das estagiárias faz um pequeno cálculo na lousa;
·         A outra que está na rodinha, deve orientar que a crianças que está com o número correspondente a resposta do cálculo que retire seu nome da cesta.
·         Exposição dos Trabalhos de Arte produzidos pelas próprias crianças, seguida de uma pequena explanação sobre a mesma;
·         Encenação da Peça Teatral também produzida por elas;
·         Café literário com a apresentação adas Obras Literárias utilizadas em sala.
 
Logo, contaremos quantos somos evidenciando o trabalho com os números e o reconhecimento destes. O calendário será apresentado como forma de situar as crianças no que se refere à noção de dia (cantar a música da semana) [2], mês e ano, recurso também utilizado para o desenvolvimento do trabalho com os números. Dando continuidade será passado para as crianças o Vídeo “Como é bom ser diferente”, da Turminha do Tio Marcelo.
 
08h20: Inicia-se do lado no pátio da escola a exposição.
08h55: Apresentação da peça teatral.
09h30: Café Literário com a apresentação da Literatura utilizada em sala.
09h50: Direcionar as crianças para lavarem as mãos, para o segundo lanche cantando a música “Meu lanchinho”.
10h: No segundo lanche é recomendável comer junto com as crianças, estabelecendo assim, uma relação de companheirismo e interação de grupos.
10h20: Momento da brincadeira
 
“Jogo da pescaria”
Este jogo trás em uma placa nomes de imagens que estão dentro de envelopes.
1º momento:
·         Dividir a turma entre meninas e meninos;
·         Esclarecer as regras do jogo;
·         Cada crianças deve participar de todas as funções do jogo.
2º momento:
·         Uma criança pega o envelope;
·         Outra analisa e diz o nome da imagem;
·         Outra deve com o auxílio da varinha de pesca retirar a palavra certa da placa.
 
Obs.: A brincadeira não tem o intuito de selecionar, comparar, classificar ou premiar o vencedor, pois, consideramos que todos em sua participação, já são vencedores.
10h55: Organização da sala.
11h: Saída: É hora da despedida! Nesse momento as crianças devem receber o mesmo carinho e atenção que foram recebidos na chegada, para que desenvolvam o hábito de gostar de voltar no dia seguinte.
 
6: RECURSOS DIDÁTICOS:
·         Trabalhos de Arte;
·         Projetor;
·         Livros literários utilizados em sala sobre a Temática Deficiências;
·         Vídeo;
·         Jogo da pescaria.
 
7: RECURSOS HUMANOS: Professora, estagiárias e alunos.
 
8: AVALIAÇÃO: Na educação infantil as crianças devem ser avaliadas não com relação às diferenças, superioridades e inferioridades existentes entre umas às outras, uma vez que cada sujeito se encontra em um nível particular de desenvolvimento, não podendo ser comparado a outro. Nesse contexto, é necessário que se avalie os alunos a partir de suas mudanças ante as atividades propostas e desenvolvidas, sendo assim, a avaliação acontece nas relações estabelecidas, na interação dos alunos com as atividades e demais participantes do grupo ou suas conversas. Portanto, ante o plano proposto iremos observar os avanços e limitações das crianças relacionando com seus níveis anteriores às atividades. Ressaltamos a necessidade e importância de colher das crianças o que eles conseguiram apreender em cada momento que estivemos com elas, seja na contação de uma história, em uma atividade, na prática de um jogo ou brincadeira ou até mesmo em um momento de relaxamento, pois é válido compreender o que cada um – individual ou coletivamente – conseguir capturar.  Em suma, a avaliação está pautada também em:
·         Participação de situações de comunicação;
·         Movimentos e psicomotricidade;
·         Desenvolvimento da oralidade e expressões facial e corporais;
·         Incorporação dos personagens na Peça Teatral;
·         Relações estabelecidas em grupo com colegas, professoras e demais presentes.
 
REFERÊNCIA
 
[1] Literatura utilizadas no momento da Contação de História.
[2] Essa música já faz parte da rotina, sendo cantada todos os dias.
 
Produto final 
Exposição de trabalhosde Arte;
Exposição de Literaturas trabalhadas em sala;
Encenação de Peça Teatral;
Café Literário.
Avaliação 
Segundo os RCNEI’s, a observação e os registros são os principais instrumentos que o professor pode se embasar para avaliar o educando. Entende-se que tais instrumentos são fortes recursos que o educador possa avaliar da forma mais justa e coerente as crianças, visto que, todo o processo de ensino e aprendizagem está gradualmente colocado em pauta. As relações estabelecidas dentro do espaço escolar é a melhor forma de se perceber o crescimento ou rendimento do educando, colocando-o como sujeito ativo. Portanto, o processo de avaliação se concretizará através da utilização de múltiplos registros realizados durante ou após o término de cada aula, onde interação, compreensão, participação, evolução, criatividade de cada criança coletivo e individualmente, sem qualquer objetivo de promoção, será o ponto de referência. A avaliação não se dará como um processo de classificação, seleção ou comparação entre sujeitos, mas, em uma proposta de fornecimento de auxílio ao educando em seu processo de aprendizagem sempre que se fizer necessário.
Portanto, buscaremos interpretar as relações estabelecidas em sala - em seu sentido mais amplo - e partindo disto avaliar cada sujeito. Sem que desconsideremos a singularidade, identidade e subjetividade de cada um, permitindo uma evolução satisfatória para o processo de ensino e aprendizagem de todos. Ressaltamos a necessidade e importância de colher das crianças o que eles conseguiram apreender em cada momento que estivemos com elas, seja na contação de uma história, em uma atividade, na prática de um jogo ou brincadeira ou até mesmo em um momento de relaxamento, pois é válido compreender o que cada um – individual ou coletivamente – consegui capturar.
Deficiências 
Auditiva
Intelectual
Visual
Múltipla
Física