Buscar

2006 II julho caderno 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE DE VIÇOSA VESTIBULAR – 2006-II GAB. 1 
 
Julho/2006 1
 
PORTUGUÊS – QUESTÕES DE 01 A 20 
 
• Leia o texto abaixo e responda às questões a ele referentes: 
 
Uma alternativa ao desespero 
Pedro Bandeira* 
 
(§ 1) Menino santista, caçula com irmãos muito mais velhos, não me 
lembro de sentir-me solitário, pois logo vivi cercado por uma multidão de 
companheiros: cacei onças com meu amigo Pedrinho, mergulhei nas 
águas claras dos riachos com minha namorada Narizinho, rolei de rir com 
as “asneiras” da Emília, voei em cipós com Tarzan e seus macacos, 
esgrimi contra os aristocratas com Scaramouche e contra os “guardas do 
cardeal” com Dartagnan, estive preso na ilha de If com o Conde de 
Montecristo, fugi de Javert com Jean Valjean, sobrevivi numa ilha deserta 
com Robinson Crusoe, persegui Moby Dick com um comandante maluco 
de uma perna só, fui enganado pelo fantástico pirata Long John Silver, 
ajudei Miles Hendon a proteger o príncipe nas roupas do mendigo, 
vagabundeei pelo Mississipi com Huck e Tom Sawyer, demoli moinhos de 
vento com a lança de Don Quixote, espionei Arsène Lupin roubando 
colares de diamante, ajudei Quasimodo a badalar seus sinos pelo amor da 
cigana Esmeralda, enregelei-me no Alasca afagando o pêlo espesso de 
Caninos Brancos e cavalguei destemido pelos pampas gaúchos na 
companhia de Rodrigo Cambará. Que trabalheira! Quantos amigos! Que 
gostoso! 
(§ 2) Começo dos anos 80 do século passado, já havia dez anos 
escrevendo histórias infantis para revistas de banca, eu recém havia me 
decidido pela dedicação total àquela atividade: depois de mais de 300 
historinhas publicadas nas tais revistinhas, minhas invenções começavam 
a sair em livros. E, como todos do meu ramo, iniciava-se também a tarefa 
paralela de quem escreve para crianças e adolescentes: as visitas a 
escolas, para as chamadas “palestras com os alunos”, tarefa árdua que 
desempenhávamos com vigor e alegria. Sob o ponto de vista das editoras, 
o intuito daquela atividade era “promover” a venda dos livros, mas 
acabávamos comparecendo a escolas estaduais e municipais, cujas 
professoras jamais poderiam pedir aos alunos que comprassem nossos 
livros. Dentro de meu peito, porém, pulsava um coração esperançoso à 
espera do dia em que a obscena exclusão da maioria dos brasileiros 
diminuísse através da democrática oferta de conhecimento para todos os 
brasileiros. 
(§ 3) Foi nessa época que visitei uma escola municipal em São Paulo, na 
carente periferia, chamada “Conde Carneiro”, se não me engano. Tendo já 
visto tantas escolas públicas mal conservadas, vidraças quebradas, 
comentei com a diretora a beleza daquela, toda reluzente, branquinha 
 
FACULDADE DE VIÇOSA VESTIBULAR – 2006-II GAB. 1 
 
Julho/2006 2
comentei com a diretora a beleza daquela, toda reluzente, branquinha 
como no dia de sua inauguração. E a diretora explicou-me que, na 
verdade, a escola estivera tão destruída como tantas que eu conhecia, 
mas que acabara de ser reformada, pois havia sido totalmente 
incendiada... pelos próprios alunos. 
(§ 4) Ainda sob o espanto da informação, fui conversar com uma pequena 
multidão de jovens daquela escola. Dentre eles, no meio de tantas 
expressões desconfiadas, algumas até agressivas, destacou-se uma 
jovem, não tão bonita, ansiosa, que não parava de perguntar. Suas 
nervosas indagações eram sempre sobre livros, sobre enredos variados, 
numa demonstração rara de ligação com a Literatura. Findo o encontro, fui 
tomar o costumeiro cafezinho na sala dos professores e indaguei à 
diretora sobre a menina, destacando que, apesar da admirável ligação 
com os livros, ela merecia cuidados especiais, pois sua ansiedade beirava 
o patológico. E a diretora me reservava mais uma surpresa: a menina 
morava nas condições mais subumanas que se possa imaginar, seu pai 
era um alcoólatra desempregado que surrava a mulher e os filhos todos os 
dias e a pobrezinha vivia em puro desespero. Como alternativa à loucura, 
ela havia descoberto um refúgio: os livros. Freqüentava as aulas pela 
manhã e, apesar de a escola não oferecer ensino em período integral, 
alerta para as dificuldades da aluna a diretora permitia que ela almoçasse 
e jantasse na escola junto com os funcionários que dividiam suas 
marmitas com a garota, e permanecesse na biblioteca durante toda a 
tarde, depois durante todo o período noturno do supletivo. Só quando a 
escola tinha de ser fechada, a garotinha ia para seu barraco, levando 
livros da biblioteca. Ela havia ganho de uma professora uma lanterna a 
pilha e, refugiada em um canto da crueldade do pai alcoolizado, lia até 
adormecer. 
(§ 5) Ela era o que eu fora! Mesmo sem ter morado em favela, mesmo 
sem ter tido pai alcoólatra, até porque meu pai falecera deixando-me ainda 
no útero de minha mãe que, em vez de tapas, só me encheu de carinho, a 
menina havia encontrado um refúgio para a loucura e para o desespero 
semelhante à que eu encontrara para minha solidão infantil: mergulhada 
nos livros, ela vivia outras vidas, sonhava outros sonhos, consolava-se da 
vida injusta que lhe coubera e alcançava outras dimensões enquanto 
esperava passar as dores das pancadas do tresloucado pai. 
(§ 6) Do ponto de vista de meus professores, talvez eu tenha sido um 
“mau” aluno, porque, na véspera de alguma prova de Física, eu varava a 
noite lendo romances de Machado, Dostoiévski, Jorge Amado ou peças de 
Ibsen e William Shakespeare. Mais do que pela escola, eu fui educado 
pela Literatura. Graças a essa educação heterodoxa, aprendi um mundão 
de coisas, estudei e estudo demais tudo aquilo que quero, fiz a faculdade 
que escolhi e, hoje, vivo feliz e cuido muito bem de minha família, tendo 
livros traduzidos até para a língua Grega. Por que, então, outros meninos 
 
FACULDADE DE VIÇOSA VESTIBULAR – 2006-II GAB. 1 
 
Julho/2006 3
pobres como eu fui não poderão construir sua felicidade futura navegando 
por páginas impressas, sentindo o cheiro da cola nas lombadas e 
apalpando a maciez do papel enquanto sua mente viaja por mundos 
fantásticos, raciocina sobre as emoções humanas, aprende a viver? 
(§ 7) O Programa Vivaleitura concorda comigo. Apoiando milhares de 
iniciativas por todo o País, a cargo de brasileiros especializados em amor, 
oferece essa que, para mim, é a única alternativa à loucura e ao 
desespero: a leitura prazerosa e livre. No meu entender, o aprendizado é 
uma tarefa individual – ninguém aprende com os professores, todos 
aprendemos sozinhos. O professor não ensina: sua missão é propor, 
estimular, provocar, seduzir, de modo que os alunos possam, motivados, 
buscar solitariamente nos livros os caminhos da liberdade e de sua 
felicidade futura. 
(§ 8) 
 
 O Brasil é pobre, violento, atrasado, porque os caminhos 
desastrados de nossa História produziram uma sociedade em que 
somente 26% dos brasileiros entendem o que lêem. Construímos um País 
sem livros, sem acesso democrático ao Sonho, ao Conhecimento e à 
Esperança. Três quartos de nossa população vive excluída, porque jamais 
lhes foi oferecida a única arma que pode levá-los à vitória na batalha pela 
vida: o livro. Em pleno século XXI, como podemos sonhar com um futuro 
melhor nessas circunstâncias? 
(§ 9) Mas hoje vivemos numa democracia e ouvimos já muita gente 
importante clamando por uma educação universal e de boa qualidade, 
exigindo o acesso ao livro, a todos os livros. E apoiamos iniciativas 
heróicas como o Programa Vivaleitura, que trabalha para que se espalhem 
livros ao vento como um semeador planta a vida. Graças à sorte, que há 
mais de 50 anos me permitiu trilhar esses caminhos, eu pude construir 
uma vida feliz e realizada. 
(§10) Será que aquela menina da Escola Municipal Conde Carneiro 
conseguiu? Ah, eu espero que sim! Ah, eu sonho que sim! Eu gostaria de 
saberque as aventuras loucas que escrevi com paixão a tenham marcado 
mais do que as pancadas do seu pai. Querida menina nervosa de quem 
eu nem me lembro o nome, é para pessoinhas como você que eu escrevo. 
É pela sua felicidade que eu vivo. 
 * Pedro Bandeira, natural de Santos, é um dos maiores nomes da literatura infanto-
juvenil brasileira. Trabalhou em teatro profissional como ator, diretor e cenógrafo. 
Foi redator, editor e ator de comerciais de televisão. A partir de 1983 tornou-se 
somente escritor. Sua obra, direcionada a crianças e jovens, recebeu diversos 
prêmios, como o Jabuti, APCA, Adolfo Aizen e Altamente Recomendável, da 
Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Escreveu, entre outras obras 
A droga da Obediência e A Onça e o Saci. 
 Disponível em: 
http://www.moderna.com.br/moderna/literatura/apoio/artigos/2005/novembro-01.htm 
 
 
 
FACULDADE DE VIÇOSA VESTIBULAR – 2006-II GAB. 1 
 
Julho/2006 4
O texto apresenta-se, fundamentalmente, como um texto: 
 
a) Narrativo, centrado em uma seqüência de episódios históricos. 
b) Expositivo, orientado para trazer informações acerca de um tema. 
c) Jornalístico, redigido de forma imparcial com informações a respeito de 
um assunto específico. 
d) Poético, direcionado para questões estéticas. 
01. 
e) Metalingüístico, construído com o único objetivo de apresentar uma 
terminologia. 
 
 
Segundo o texto, todas as alternativas estão corretas, EXCETO: 
 
a) O autor iniciou a sua vida literária precocemente, fato este que o 
estimulou a ser um bom escritor. 
b) O fato de ter sido escritor de histórias infantis para revistas de banca foi 
um entrave à sua carreira. 
c) Havia um desejo, por parte do autor, de que a maioria dos brasileiros 
tivesse acesso ao conhecimento. 
d) As chamadas “palestras com os alunos” eram, para o autor, motivo de 
satisfação e alegria. 
02. 
e) O autor hoje possui realizações profissionais, pessoais e pôde ver sua 
obra publicada em outros idiomas. 
 
 
Observe o trecho “a escola estivera tão destruída como tantas que eu 
conhecia”. (§ 3) 
 
Nesta frase, fica evidente uma relação semântica de: 
 
a) Condicionalidade 
b) Conformidade 
c) Comparação 
d) Concessão 
03. 
e) Causalidade 
 
 
FACULDADE DE VIÇOSA VESTIBULAR – 2006-II GAB. 1 
 
Julho/2006 5
 
A alternativa em que a palavra sublinhada NÃO tem relação com o sentido 
indicado na palavra em negrito é: 
 
a) “[...] cavalguei destemido pelos pampas gaúchos na companhia de 
Rodrigo Cambará.” (§ 1) – intrépido. 
b) “O Brasil é pobre, violento, atrasado, porque os caminhos desastrados 
de nossa História produziram uma sociedade em que somente 26% dos 
brasileiros entendem o que lêem.” (§ 8) – desencontrados. 
c) “[...] comentei com a diretora a beleza daquela, toda reluzente, 
branquinha como no dia de sua inauguração.” (§ 3) – resplandecente. 
d) “[...] e alcançava outras dimensões enquanto esperava passar as dores 
das pancadas do tresloucado pai.” (§ 5) – desvairado. 
04. 
e) “[...] à espera do dia em que a obscena exclusão da maioria dos 
brasileiros diminuísse através da democrática oferta de conhecimento 
para todos os brasileiros.” (§ 2) – restrita. 
 
 
Leia o trecho seguinte: 
 
“No meu entender, o aprendizado é uma tarefa individual – ninguém aprende 
com os professores, todos aprendemos sozinhos. O professor não ensina: 
sua missão é propor, estimular, provocar, seduzir, de modo que os alunos 
possam, motivados, buscar solitariamente nos livros os caminhos da 
liberdade e de sua felicidade futura.” (§ 7) 
 
A partir do contexto em que foi empregado, observe as seguintes 
afirmações: 
 
I - Somente sozinhos, sem a ajuda de outras pessoas, podemos ser bons 
leitores. 
II - Os professores não ensinam, sendo assim, atrapalham o acesso aos 
livros. 
III - O professor é um grande mediador entre o aluno e a leitura. 
IV - A felicidade do aprendizado pode nascer de um estímulo causado pela 
motivação de um professor. 
 
Podemos afirmar que: 
 
a) As alternativas I e II são falsas. 
b) São falsas as alternativas II e III. 
c) As alternativas II e IV são corretas. 
d) Somente a alternativa III é correta. 
05. 
e) Todas as alternativas são corretas. 
 
FACULDADE DE VIÇOSA VESTIBULAR – 2006-II GAB. 1 
 
Julho/2006 6
 
 
Leia o seguinte trecho: “[...] tarefa árdua que desempenhávamos com vigor e 
alegria.” (§ 2) 
 
No contexto, a palavra em destaque possui equivalência de sentido em todas 
as alternativas, EXCETO: 
 
a) Dificultosa 
b) Trabalhosa 
c) Ineficiente 
d) Pesada 
06. 
e) Dura 
 
 
Verbo transitivo é aquele que exige complemento verbal. Qual a 
transitividade do verbo na frase: "Dentro de meu peito, porém, pulsava um 
coração esperançoso."? 
 
a) Verbo intransitivo 
b) Verbo transitivo indireto 
c) Verbo transitivo direto e indireto 
d) Verbo transitivo direto 
07. 
e) Verbo de ligação 
 
 
Todas as alternativas abaixo estão corretas quanto à concordância nominal, 
EXCETO: 
 
a) As declarações devem seguir anexas ao currículo. 
b) Meia classe permanecerá após o sinal de meio-dia e meia. 
c) O rapaz agradeceu: “— Muito obrigado”. 
d) As jogadoras estavam meio desgastadas pela competição. 
08 
e) Sempre o vejo usando óculos escuro. 
 
 
FACULDADE DE VIÇOSA VESTIBULAR – 2006-II GAB. 1 
 
Julho/2006 7
 
Leia o trecho a seguir: 
 
Aquela pessoa disse que não _______________ razões para acreditarmos 
nela, pois ______________ provas suficientes e ______________ 
anotações convincentes. 
 
A alternativa que completa as lacunas de forma adequada é: 
 
a) faltava, haviam, existiam 
b) faltavam, havia, existiam 
c) faltavam, haviam, existiam 
d) faltava, havia, existia 
09. 
e) faltavam, haviam, existia 
 
 
Eu não sei ______________ as pessoas daquela ______________ eleitoral 
não assistem a uma ______________ completa do ciclo de palestras. 
 
 Assinale a alternativa que completa as lacunas do período: 
 
a) porque, cessão , seção 
b) porquê, sessão, cessão 
c) por que, seção , sessão 
d) por quê, cessão , sessão 
10. 
e) por que, seção , cessão 
 
Leia o trecho: “Talvez eu tenha sido um ‘mau’ aluno”. 
 
Observando a norma padrão, no que se refere à ortografia, um trecho em 
que NÃO se respeitou tal norma é: 
 
a) Falaram mal dos nossos livros. 
b) A escola possuía um mal aspecto. 
c) O homem que se julga um bom leitor não dá mau exemplo. 
d) Ele mal começou a ler e já ficou entusiasmado. 
11. 
e) O aluno continua sem gostar de ler, este é o seu mal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE DE VIÇOSA VESTIBULAR – 2006-II GAB. 1 
 
Julho/2006 8
Observe as duas frases extraídas da obra A hora da estrela, de Clarice 
Lispector, e marque a alternativa CORRETA: 
 
- Mas o que doía mais era ser privada da sobremesa de todos os dias: 
goiabada com queijo, a única paixão na sua vida. 
 
- E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo a sua “goiabada-com-queijo”. 
 
a) O encontro, para Macabéa, não se fazia essencial. 
b) O encontro, para Macabéa, era tão comum como goiabada com queijo. 
c) O encontro era algo corriqueiro para Macabéa. 
d) O encontro era algo irrisório para Macabéa. 
12. 
e) O encontro, para Macabéa, era algo extraordinário. 
 
 
No Arcadismo, estética literária do século XVIII, o fazer poético, geralmente, 
estava ligado ao fingir um contentamento de harmonia em encontro com o 
ideal de perfeição da natureza. 
 
Leia o trecho do poeta brasileiro e assinale a alternativa INCORRETA: 
 
"Minha bela Marília, tudo passa; 
A sorte deste mundo é mal segura; 
Se vem depois dos males a ventura, 
Vem depois dos prazeres a desgraça". 
(Tomás Antônio Gonzaga) 
 
a) a existência considerada pelo prisma da religião cristã. 
b) a vida muito breve e a felicidade inconstante.c) a sorte como determinante da existência humana. 
d) que depois dos prazeres, certamente, vem a desventura. 
13. 
e) o convite do poeta para que Marília aproveite o tempo antes que ele 
passe. 
 
A proposta “Queremos exprimir nossa mais livre espontaneidade dentro da 
mais espontânea liberdade” lembra a poesia: 
 
a) Barroca 
b) Árcade 
c) Simbolista 
d) Modernista 
14. 
e) Realista 
 
 
FACULDADE DE VIÇOSA VESTIBULAR – 2006-II GAB. 1 
 
Julho/2006 9
O romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, do último quartel do século 
XIX, inaugura concepções estéticas e filosóficas que se opõem ao: 
 
a) Naturalismo 
b) Realismo 
c) Romantismo 
d) Arcadismo 
15 
e) Simbolismo 
 
O Realismo se tingirá de ___________ no romance e no conto, sempre que 
fizer personagens e enredos submeterem-se ao destino cego das leis 
naturais que a ciência da época julgava ter codificado. (BOSI, Alfredo. 
História Concisa da Literatura Brasileira) 
 
A alternativa que preenche a lacuna é: 
 
a) Parnasianismo 
b) Modernismo 
c) Romantismo 
d) Naturalismo 
16. 
e) Simbolismo 
 
O estilo literário de que Olavo Bilac é representante sofreu violento ataque 
de intelectuais ligados: 
 
a) à Semana de Arte Moderna. 
b) aos poetas - introdutores do Romantismo em Portugal. 
c) aos poetas - introdutores do Romantismo no Brasil. 
d) aos escritores do Realismo brasileiro. 
17. 
e) aos poetas do Barroco. 
 
 
Complete as lacunas: 
 
O índio idealizado, transformado em herói nacional, consagrou-se na poesia 
de _________ e na prosa de ____________, artistas do ___________ 
brasileiro. 
 
 
a) Gonçalves Dias - Manuel Antônio de Almeida - Romantismo. 
b) Álvares de Azevedo - Bernardo Guimarães - Romantismo. 
c) Gonçalves Dias - José de Alencar - Romantismo. 
d) Castro Alves - Machado de Assis - Realismo. 
18. 
e) Cláudio Manuel da Costa - Mário de Andrade - Modernismo. 
 
FACULDADE DE VIÇOSA VESTIBULAR – 2006-II GAB. 1 
 
Julho/2006 10
 
Em “A hora da estrela”, Clarice Lispector vale-se de um narrador 
problemático, sempre às voltas com o ato de narrar, tal como se nota no 
seguinte trecho: 
 
a) Bem, a despedida pode não ser para já, pode até demorar um pouco. 
b) Macabéa ficava contente com a posição dele porque também tinha 
orgulho de ser datilógrafa, embora ganhasse menos que o salário 
mínimo. 
c) Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto 
mais a rotina de me ser e se não fosse a sempre novidade que é 
escrever, eu morreria simbolicamente todos os dias. 
d) — Olhe, eu era muito asseada e não pegava doença ruim. Só uma vez 
me caiu uma sífilis, mas a penicilina me curou. 
19. 
e) Madame Carlota havia acertado tudo, Macabéa estava espantada. Só 
então vira que sua vida era uma miséria. Saiu da casa da cartomante 
aos tropeços e parou no beco escurecido pelo crepúsculo — 
crepúsculo que é hora de ninguém. 
 
Sobre Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, é 
INCORRETO afirmar: 
 
a) O livro apresenta um defunto-autor como narrador, mas isto não tem 
importância para o propósito da obra. 
b) Brás Cubas não se mostra desiludido no capítulo das Negativas, 
apesar de não ter produzido nada durante sua vida. 
c) Através da crítica ao interesse comercial de Marcela, Brás Cubas faz 
uma crítica à postura da mulher que já não se casava por amor. 
d) O relacionamento de Brás Cubas com Quincas Borba tem em comum o 
final “sem frutos” de ambos os personagens. 
20. 
e) O autor das memórias coloca na sua obra experiências comuns à sua 
própria vida, construindo uma autobiografia. 
 
 
 
 
FACULDADE DE VIÇOSA VESTIBULAR – 2006-II GAB. 1 
 
Julho/2006 11
REDAÇÃO 
 
“A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma 
responde”. 
(André Maurois - romancista, ensaísta, biógrafo e historiador francês do 
século XIX) 
 
“Os livros não mudam o mundo. Quem muda o mundo são as pessoas. Os 
livros só mudam as pessoas”. 
(autoria desconhecida) 
 
Escreva um texto, de cunho dissertativo, com um mínimo de 20 e um máximo 
de 25 linhas, posicionando-se a respeito da importância da leitura, temática 
abordada nas duas frases anteriores. Dê um título a seu texto. 
 
 
FACULDADE DE VIÇOSA VESTIBULAR – 2006-II GAB. 1 
 
Julho/2006 12
INGLÊS – QUESTÕES DE 21 A 30 
 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
17 
18 
19 
20 
21 
22 
23 
24 
25 
26 
27 
28 
 
 
How important is leisure time? How important is time to relax and to 
collect yourself? Many doctors believe that learning to relax in order to 
relieve day-to-day tension could one save your life. 
In our fast-paced world, it is almost impossible to avoid building up 
tension from stress. All of us confront stress daily; anything that places an 
extra demand on us is stress. We encounter stress on the job, and we 
face it at home. 
The body responds to stress by “mobilizing its defenses.” Blood 
pressure rises and muscles get ready to act. If our tension is not relieved, 
it can start numerous reactions. Both physical and psychological. Yet, we 
can learn to cope with stress effectively and to avoid its consequences. 
How? By relaxing in the face of stress. According to research Hans Selye 
of the University of Montreal, the effects of stress depend not on what 
happens to us, but on the way we react. In times of stress, taking a few 
moments to sit quietly and relax can make anyone feel better. 
Some people enjoy listening to classical music, while others are 
interested in going to rock concerts. One person may be fascinated by 
watching an eagle in its nest, whereas another might be bored by sitting in 
a field for hours, studying the eagle through binoculars. It may be pure 
pleasure for you to play endless hours of chess, but for others it could be 
pure frustration. Fortunately, people have invented countless ways of 
amusing themselves, and whatever your particular taste is, no doubt 
there’s a physical or mental activity for you to get involved in and enjoy. Of 
course, finding the activity that is right for you is half the fun! 
And don’t forget: take your time to smell the flowers. 
 
(WERNER, P.K Mosaic I: A content-based Grammar. New York: Random 
House, 1985.) 
 
 The main idea of this text is: 
 
a) The effects of stress on blood pressure 
b) The value of learning to relax 
c) The relationship between stress and illness 
d) The pleasure of listening to classical music 
21. 
e) The importance of physical activities 
 
 
 
 
FACULDADE DE VIÇOSA VESTIBULAR – 2006-II GAB. 1 
 
Julho/2006 13
Based on your understanding of the first paragraph, it can be concluded that 
“leisure time” means: 
 
a) Hard time 
b) Overtime 
c) Lifetime 
d) Present time 
22. 
e) Free time 
 
 
In the text, the author mentions the following ways of dealing with stress, 
EXCEPT: 
 
a) Listening to classical music 
b) Going to rock concerts 
c) Bird-watching 
d) Going to an amusement park 
23. 
e) Playing chess 
 
 
In the sentence “Yet, we can learn to cope with stress effectively and to 
avoid its consequences” (line 11), the underlined word can best be replaced 
by: 
 
a) Accept 
b) Cause 
c) Fight 
d) Treat 
24. 
e) Escape 
 
 
In the sentence “ The body responds to stress by ‘mobilizing its defenses’”. 
(line 8), the underline word refers to: 
 
a) Blood 
b) Stress 
c) Body 
d) Pressure 
25. 
e) Tension 
 
 
FACULDADE DE VIÇOSA VESTIBULAR – 2006-II GAB. 1 
 
Julho/2006 14
 
According to the text (lines 12, 13 and 14), researcher Hans Selye believes 
that the effects of stress have to do with: 
 
a) Excessive leisure 
b) What happens to us 
c) Too much work 
d) The way we react to it 
26. 
e)A fast-paced world 
 
 In line 20, the word “others” refers to: 
 
a) People 
b) Binoculars 
c) Rock concerts 
d) Hours 
27. 
e) Moments 
 
 The sentence which is grammatically correct is: 
 
a) Some people are enjoying play chess 
b) Some people enjoy playing chess 
c) Some people enjoy play chess 
d) Some people enjoying playing chess 
28. 
e) Some people enjoy to play chess 
 
In the sentence: “We encounter stress on the job, and we face it at home” 
(lines 6 and 7), the underlined, word refers to: 
 
 
a) Stress 
b) Job 
c) Face 
d) Home 
29. 
e) We 
 
The expression: “take your time to smell the flowers” (line 25), means: 
 
a) Buy flowers 
b) Go to a flower shop 
c) Have fun 
d) Open the windows 
30. 
e) Give flowers 
 
FACULDADE DE VIÇOSA VESTIBULAR – 2006-II GAB. 1 
 
Julho/2006 15
 
ESPANHOL – QUESTÕES DE 21 A 30 
 
La ambición en las mujeres. ¿Por qué nos imponen límites? 
 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
17 
18 
19 
20 
21 
22 
23 
24 
25 
26 
27 
28 
29 
30 
31 
32 
33 
34 
35 
36 
37 
38 
¿Me he convertido en una trepa? 
 
¿Por qué cuando el término ambición se aplica a una mujer tiene 
una carga peyorativa de la que carece cuando se le atribuye a un 
hombre? Él es un luchador mientras que ella es un peligro. 
¿A qué se debe esto? ¿Acaso soy demasiado ambiciosa?, se 
pregunta Ana después de que su compañera de trabajo le haya 
comunicado que renuncia al puesto de jefatura que le han ofrecido porque 
significa permanecer más tiempo en la empresa. Ya llego bastante tarde a 
casa y veo poco a mis hijos. No estoy dispuesta a continuar con este 
ritmo de trabajo, argumenta su compañera. 
A Ana le ha sorprendido la noticia porque aquella mujer era muy 
buena en su trabajo. ¿Por qué se negaba a ascender? ¿Por los hijos? 
Ella no haría nunca eso. Se imaginaba en puestos cada vez más altos, 
con más poder de decisión, lo que le proporcionaba una gran satisfacción. 
Aunque sus dos hijos llenaran una parte importante de su vida y fueran lo 
primero para ella, jamás dejaría por eso de promocionarse en su trabajo. 
La decisión de su compañera le provocó algunas preguntas sobre sí 
misma. 
Ana reconocía que era ambiciosa y que le gustaba el poder 
porque le permitía cambiar las cosas. Trabajaba como creativa en una 
empresa de publicidad y pensaba levantar en el futuro un negocio propio. 
Era, por otra parte, consciente de la importancia de su trabajo, con el que 
transmitía una forma de ver el mundo. Había estudiado el modo en el que 
la publicidad llega al inconsciente de las personas y estaba empeñada en 
ayudar a romper algunos moldes sexistas que se repetían en los 
anuncios, reproduciendo un modelo que ella consideraba detestable. 
El padre de Ana le transmitió siempre la idea de que la ambición 
en el mundo laboral era tan legítima para ella como para su hermano. 
Esto, junto a la relación con una madre que confiaba en su hija y tenía 
una capacidad alta para disfrutar de la vida y de su feminidad, favoreció 
mucho que Ana no se sintiera culpable por desempeñar cargos de 
responsabilidad en su empresa. 
Siempre lo compatibilizó con la educación de sus dos hijos, para 
lo que, por supuesto, tenía ayuda. Por fortuna, su marido siempre la 
animaba a intentar conseguir sus anhelos. 
El poder y el dinero 
El poder y el dinero son atributos fálicos, asociados 
 
FACULDADE DE VIÇOSA VESTIBULAR – 2006-II GAB. 1 
 
Julho/2006 16
39 
40 
41 
42 
43 
44 
45 
46 
47 
48 
49 
50 
51 
52 
53 
54 
55 
56 
57 
58 
59 
60 
61 
62 
63 
64 
65 
66 
67 
tradicionalmente al hombre, por lo que algunas mujeres se sienten 
culpables al desearlos, como si su obtención supusiera, de un lado, 
apropiarse de algo que no les pertenece y, de otro, atacar su feminidad. 
Estos sentimientos no son conscientes; se producen a partir de la 
interiorización de figuras que han sido muy importantes en nuestra 
historia emocional, principalmente, los padres y los adultos significativos. 
Si estas figuras han actuado de forma despectiva o han 
transmitido ideas que minusvaloran la feminidad, a la mujer le costará 
realizar conquistas que vayan más allá del ámbito doméstico, pues no las 
sentirá del todo lícitas. 
 
El lado positivo de la ambición 
 
La ambición puede representar algo bueno o se puede convertir 
en un impedimento que no nos deje disfrutar de la vida. 
Siempre proviene de un deseo interno, pero en el primer caso 
nos ayuda a realizar aquéllo que hemos soñado y a sentirnos mejor con 
nosotras mismas, porque está ajustada a la medida de nuestras 
posibilidades y a la aceptación de nuestras debilidades y límites. Cuando 
lo que ambicionamos es bueno para nosotras, nos sentimos bien con lo 
que conseguimos. 
La ambición desmedida, sin embargo, puede arruinar la 
satisfacción interna, porque está al servicio de compensar carencias o 
fantasías que no estamos dispuestos a admitir. Como por ejemplo, la de 
que, si no triunfábamos en algo, no seríamos queridas. O a la de que 
nuestros éxitos son un modo de atacar a alguien. 
De hecho, algunas mujeres creen inconscientemente que superar 
los logros de la madre constituye un modo de atacarla. En tal caso, la 
culpa boicotea el proyecto y no permite a la mujer disfrutar de sus éxitos. 
 
 
 
 
Según el texto podemos afirmar que: 
 
a) es un peligro para la mujer ser ambiciosa 
b) si un hombre es ambicioso se le ve como un luchador 
c) la mujer trabaja más horas al día que el hombre 
d) los hombres no cuidan a los hijos 
21. 
e) ambición no es propia de los hombres 
 
 
FACULDADE DE VIÇOSA VESTIBULAR – 2006-II GAB. 1 
 
Julho/2006 17
 
En la frase “A Ana le ha sorprendido la noticia porque aquella mujer…” 
(línea 12) ¿La palabra aquella se refiere a quién? 
 
a) A una mujer ambiciosa 
b) A Ana 
c) A la jefa de Ana 
d) A una mujer cualquiera 
22. 
e) A la compañera de Ana 
 
 
En relación al tercer y cuarto párrafo, decida si la sentencia es 
VERDADERA (V) o si la sentencia es FALSA (F), y enseguida, de acuerdo 
con el texto, marque la opción CORRECTA. 
 
I. Ana afirma que sus hijos son muy importantes para ella, pero 
nunca se negaría a ascender. 
 
II. A Ana le encantaría llegar a puestos cada vez más altos, con 
más poder de decisión. 
 
III. Ana se negó a ascender por los hijos, pues son muy 
importantes para ella. 
a) FVF 
b) VFF 
c) VFV 
d) FFV 
23. 
e) FVV 
 
 
¿Cuál es el masculino de ella? 
 
a) Ello 
b) El 
c) Ele 
d) Ell 
24. 
e) Èl 
 
 
FACULDADE DE VIÇOSA VESTIBULAR – 2006-II GAB. 1 
 
Julho/2006 18
 
Sobre el subtítulo el poder y el dinero, el texto afirma que: 
 
a) las mujeres cuando alcanzan puestos altos se sienten más femeninas 
b) las mujeres que no trabajan fuera del hogar es porque padecen 
problemas psicológicos inconscientes 
c) el poder y el dinero tradicionalmente fueron asociados al hombre 
d) las mujeres son muy conscientes de lo que quieren y por lo tanto 
desean ascender en la profesión 
25. 
e) los padres son los culpables por el fracaso de las mujeres 
 
 
En la frase “ …se sienten culpables al desearlos (línea 40) […] de algo que 
y les pertenece…” (línea 41 ). Los y les en la frase se refieren 
respectivamente a: 
 
a) algunas mujeres / hombres 
b) el poder y el dinero / hombres 
c) algunas mujeres / mujeres 
d) el poder y el dinero / mujeres 
26. 
e) atributos fálicos / algunas mujeres 
 
 
En la frase “Como por ejemplo, la de que…” (línea 62), la partícula la se 
refiere a: 
 
a) Satisfacción interna 
b) Carencias 
c) Fantasías 
d) Satisfacción o fantasías 
27. 
e) Carencias o fantasías 
 
 
FACULDADE DE VIÇOSA VESTIBULAR – 2006-II GAB. 1 
 
Julho/200619
 
Sobre el subtítulo El lado positivo de la ambición, todas las frases son 
verdaderas EXCEPTO: 
 
a) Cuando la ambición proviene de un deseo interno nos hace sentir 
mejor con nosotras mismas. 
b) La ambición es un deseo interno donde buscamos éxito en nuestras 
actividades para atacar a alguien. 
c) La ambición desmedida no es buena para la satisfacción interna, pues 
usamos nuestros éxitos para atacar a alguien. 
d) Muchas mujeres creen que superando a la madre es una manera de 
atacarla. 
28. 
e) La ambición nos impide de disfrutar de la vida cuando la queremos 
para atacar a alguien. 
 
 
En relación al quinto y sexto párrafo, decida si la sentencia es VERDADERA 
(V) o si la sentencia es FALSA (F), y enseguida, de acuerdo con el texto, 
marque la opción CORRECTA. 
 
I. Ana cree que el poder le permite cambiar las cosas 
II. Ana tiene su negocio propio 
III. Ana se considera ambiciosa 
 
a) VFV 
b) VVF 
c) FFV 
d) FVF 
29. 
e) FVV 
 
 
En el texto aparecen algunos conectores: mientras (línea 5), aunque 
(línea16), pero (línea 54) y sin embargo (línea 60). La correspondencia que 
mejor se traduce al portugués es: 
 
a) Pero = por isso 
b) Aunque = ainda 
c) Mientras = enquanto 
d) Sin embargo = sem embargo 
30. 
e) Ninguna de las anteriores 
 
 
FACULDADE DE VIÇOSA VESTIBULAR – 2006-II GAB. 1 
 
Julho/2006 20

Continue navegando

Outros materiais