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Glaucyana Gouvêa dos Santos Maria Gabriela Campolina Diniz Peixoto Frank Angelo Tomita Bruneli João Cláudio do Carmo Panetto Pesquisadores – Genética e Melhoramento Animal Coronel Pacheco – MG A IMPORTÂNCIA DA ESCRITURAÇÃO ZOOTÉCNICA E DO CONTROLE LEITEIRO 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 Estados Unidos Índia China Rússia Alemanha Brasil França Nova Zelândia Reino Unido Polônia Paquistão Ucrânia Itália Holanda Turquia (bilhões de litros) 1997 2008 Fonte: FAO. Elaboração: Glauco Carvalho/Embrapa Gado de Leite INDICADORES Fonte: IBGE. Elaboração: Glauco Carvalho/ Embrapa Gado de Leite. 11,2 14,5 19,8 28,5 0 5 10 15 20 25 30 Evolução da produção de leite no Brasil 1980 1990 2000 2009 2010 INDICADORES RAÇAS LEITEIRAS ESCRITURAÇÃO ZOOTÉCNICA ESCRITURAÇÃO ZOOTÉCNICA • Registro contábil • Registro de genealogia • Registro reprodutivo e sanitário • Registro de produção – Controle leiteiro • Registro morfológico – Sistema linear Banco de DNA ESCRITURAÇÃO ZOOTÉCNICA EXEMPLO DE FICHA GENEALÓGICA Nome: Gavião, Nº 100 Nome: Neiva, Nº 303 Nome: Charmoso, Nº 007 Nome: Madona, Nº 099 Nome: Marajá, Nº 500 Nome: Dama, Nº 250 Nome: Barão, Nº 001 Nome: Princesa, Nº 010 Nome: Monge Nº 013 Nome: Mocinha Nº 047 Nome: Baluarte Nº 1947 Nome: Duquesa Nº 700 Nome: Bozano Nº 336 Nome: Bigorna Nº 230 Nome: Bicão Nº 007 PLANEJAMENTO DE ACASALAMENTOS Endogamia dentro de rebanho Semelhança entre rebanhos Observações: CONTROLE LEITEIRO O PESO DO TOURO IMPORTÂNCIA • Permite conhecer de fato a produção de leite de uma vaca; • Permite alimentar melhor as vacas mais produtivas; • Permite a realização da avaliação genética das vacas e de seus pais; • Auxilia na comercialização dos animais. COMO AFERIR A PRODUÇÃO DE LEITE? • Realizar a pesagem rotineira do leite; • Freqüência mais comum é a mensal; • Medir a produção de 24 horas; Ex: Ordenha da tarde às 3 horas no dia X Pesagem do leite da ordenha da manhã e da tarde no dia seguinte. Importante: A 1ª vaca ordenhada na tarde do dia X tem que ser a 1ª na tarde do dia seguinte. Por que fazer controle leiteiro durante toda a lactação ? Controle Mensal Vaca A Vaca B 1º 14 kg 12 kg 2º 16 kg 12 kg 3º 14 kg 11 kg 4º 10 kg 10 kg Média 10,7 kg 8,3 kg EFEITO DA DURAÇÃO DA LACTAÇÃO Controle Mensal Vaca A Vaca B 1º 14 kg 12 kg 2º 16 kg 12 kg 3º 14 kg 11 kg 4º 10 kg 10 kg 5º 8 kg 9 kg 6º 2 kg 8 kg 7º - 7 kg 8º - 5 kg 9º - 4 kg 10º - 4 kg EFEITO DA DURAÇÃO DA LACTAÇÃO Vaca A Vaca B Media 10,7 kg 8,3 kg Duração da lactação 180 dias 300 dias Produção na lactação 1926 kg 2490 kg Diferença -564 kg Prejuiso R$ 282,00 Parto Parto 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Vaca A Vaca B Produziu Produziu Só Gastou Só Gastou Por que pesar o leite de todas as vacas ? EFEITO SOBRE A AVALIAÇÃO DE VACAS Vacas T305C 2x Média Desvio Média S/E Novo Desvio A 4000 + 1140 + 675 B 3800 + 940 + 475 C 3000 2860 + 140 3325 - 325 D 2500 - 360 - 825 E 1000 - 1860 EFEITO SOBRE A AVALIAÇÃO DE TOUROS Controle das melhores Filhas (%) Erro na estimativa do Valor genético (kg) 100 0 80 + 300 60 + 520 40 + 815 20 + 1.265 CONCLUSÕES 1. Apenas o controle leiteiro rotineiro permite conhecer o potencial de produção de um rebanho; 2. Apenas a estimativa do mérito genético dos pais permite predizer o potencial dos(as) filhos(as); 3. A melhor maneira de se estimar o mérito genético de uma vaca é através das suas lactações; 4. A melhor maneira de se estimar o mérito genético de um touro é através das produções de suas filhas. OBJETIVO Promover o melhoramento genético sustentável da raça para características de importância econômica para a produção de leite, por meio de avaliações genéticas precisas, utilizando ferramentas modernas. TESTE DE PROGÊNIE • Características leiteiras se expressam nas fêmeas; • Influência da genética e ambiente (F=G+A); • Genética x ambiente. PORQUE? Importante: o touro transmite seu mérito genético diretamente às suas filhas. FENÓTIPO = GENÓTIPO + AMBIENTE NÚCLEO MOET TOUROS - IRMÃS COMPLETAS + MATRIZ DE PARENTESO (ANCESTRAIS E COLATERAIS) • Padronização de meio • Acurácia • Redução do tempo para liberação da prova ALTERNATIVA AVANÇOS Metodologias mais complexas Seleção genômica ADAPTAÇÃO Temperamento - Habilidade materna - Termotolerância Resistência a doenças, ecto e endoparasitos MARCADORES MOLECULARES Kappa-caseína – Alelos A (0,83) e B (0,17) Fonte: Azevedo et al. (2009) Prolactina – alelos Fonte: Souza et al. (2009) DGAT1 – alelos A (1,00) e K (0,0) Fonte: Lacorte et al. (2006) VNTR – INDEL (DGAT1) Fonte: Steinberg et al. (2009) Beta - Lactoglobulina – alelos A (0,20) e B (0,80) Fonte: Carvalho et al. (2008) Prolactina – alelos A (0,34) e B (0,66) Fonte: Souza et al. (2009) AVALIAÇÕES GENÉTICAS Geração e colheita dos dados Tratamento dos dados Análises estatísticas Publicação e divulgação das avaliações Uso dos resultados Melhoramento animal Aumento da quantidade de informações e do conhecimento para avaliar os indivíduos. INTERAÇÃO GENÓTIPO X AMBIENTE Nem sempre o “melhor” animal num dado ambiente é o “melhor” em ambiente distinto. SELECIONAR ANIMAIS PARA PRODUZIR EM QUAL AMBIENTE? Avaliação eficiente e confiável para condições lucrativas e sustentáveis dos países tropicais. DESAFIOS • Crescimento populacional: 6,6 to 9,2 bilhões em 2050 • Êxodo rural: >50% em 2008 para 63% nos próximos anos • 70% da população na linha da pobreza – 60% na zona rural • Baixa renda per capita nos países em desenvolvimento • Aumento da demanda mundial por alimentos • Qualidade e segurança do alimento • Combustível • Mudanças climáticas globais – questão ambiental • Estoques de água • Avanços tecnológicos e científicos Amiga do ambiente Tecnicamente apropriada Bem estar animal Diversidade animal Economicamente viável Socialmente aceitável Saúde humana Competência mercadológica PRODUÇÃO ANIMAL MUITO OBRIGADA!
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