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DISTÚRBIOS AMBIENTAIS ESTE MATERIAL DE AULA É DA DE NÚMERO 4 E NÚMERO 5 DISTÚRBIOS AMBIENTAIS I Mudanças do meio ambiente (aquecimento global, destruição da camada de ozônio, ilhas de calor) ILHAS DE CALOR Ilha de calor é um fenômeno climático que ocorre principalmente nas cidades com elevado grau de urbanização. Nestas cidades, a temperatura média costuma ser mais elevado do que nas regiões rurais próximas. Uma grande cidade que tem muito asfalto, concreto e pouca arborização tem maior propensão a concentração de calor fazendo com que a região fique com a temperatura acima da média dos municípios vizinhos. As ilhas de calor espalhadas ao longo do globo favorecem o aquecimento global. • Conservação de áreas verdes DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO A camada de ozônio vem sendo destruída por gases liberados por aviões supersônicos (que voam acima de 20km de altitude).cinzas de vulcões e, principalmente, pelos clorofluorcarbonetos (CFCs), grupo de gases usados na indústria, com destaque para CF2Cl2 e CFCl3. Nos anos 1930, os CFCs foram considerados extremamente práticos, pois eram inertes, não inflamáveis nem tóxicos ou corrosivos, e podiam ser utilizados para dar pressão em embalagens spray (aerossóis) de inseticidas, desodorantes, etc. Também foram usados como gás de refrigeração em geladeiras e aparelhos de ar condicionado. Sob a ação dos raios ultravioleta, os CFCs liberam átomos de cloro, que reagem com o ozônio e o transformam em oxigênio. Seguem de forma simplificada as reações: CF2Cl2 CF2Cl + Cl Cl + O3 ClO + O2 ClO + O Cl + O2 A maior intensidade de ultravioletas podem causar lesões nos epitélios bem como morte de seres planctônicos, além de aumentar a frequência de casos de câncer de pele. Entre os produtos que substituíram os CFCs, estão os hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), que também têm potencial de destruição do ozônio, embora menor que o dos CFCs. MUDANÇAS NO MEIO AMBIENTE (POLUIÇÃO BIOLÓGICA E CONTROLE DE PRAGAS) MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA Consiste na bioacumulação de compostos não biodegradáveis (DDT, chumbo, metil-mercúrio, etc) ao longo dos níveis tróficos. Como essas substâncias não são excretadas com facilidade, os predadores de topo são os que mais são prejudicados. Na década de 50, em Minamata, no Japão, gatos, gaivotas,e pessoas apresentaram uma série de distúrbios neurológicos sérios em virtude do envenenamento por metilmercúrio. Mais tarde descobriu-se que o mal vinha do mar, todas as vítimas tinham em comum a dieta à base de peixes e moluscos provenientes da baía. Os níveis de metilmercúrio eram superiores quando comparados aos níveis que surgem por biometilação, o que sugere um processo artificial como causa da intoxiacação daquela população. O componente altamente tóxico tinha origem na indústria que usava o cloreto de mercúrio como catalisador para produzir cloreto de vinilo e acetaldeído. Dessa maneira, o metilmercúrio chegou ao homem em altas concentrações graças a magnificação trófica. POLUIÇÃO BIOLÓGICA É introdução de uma espécie exótica em um novo ecossistema. Como a espécie exótica não coevoluiu com as nativas estas podem atuar como excelentes competidores, predadores e parasitas causando o deslocamento das que não possuem “defesas” naturais. Exemplo Introdução da perca do Nilo no lago Vitória. Na década de 50, a perca-do-Nilo foi introduzida no Lago Vitória,o maior lago tropical do mundo, com a justificativa de poupar a comunidade de peixes autóctones, em decorrência da intensa pesca. A perca se adaptou perfeitamente ao novo habitat que não ofereceu fatores de resistência para a sua proliferação. Em Aproximadamente 20 anos a perca contribuiu para o desaparecimento da biodiversidade do lago, com a extinção de mais de 200 espécies endêmicas de peixes, em razão do intenso predatismo e exclusão competitiva. Exemplo O caramujo-africano, Achatina fulica Foi introduzido ilegalmente no Brasil na década de 80 Tentativa de substituir o escargot verdadeiro (Helix aspersa) Descartados caramujos em jardins, matas ou simplesmente colocando-os no lixo Sem predadores naturais Bons competidores Pode ser hospedeiro de: Angiostrongylus cantonensis: responsável pela angiostrongilíase meningoencefálica. Angiostrongylus costaricensis: responsável pela angiostrongilose abdominal. Obs: Controle de pragas Ex.: O DDT que pode desregular nossos hormônios sexuais e interferir na nossa fertilidade. Foi banido dos EUA em 1972. Ex.: A Embrapa, em 1978, iniciou trabalhos com um tipo de vírus que infecta as larvas de insetos, que devoram plantações de soja, esse controle pode ocorrer sem grandes efeitos negativos ao meio. Hoje, esse vírus é amplamente utilizado diminuindo a demanda por inseticidas químicos. percevejos-da-soja, a cigarrinha e a broca da cana-de-açúcar, a lagarta do cartucho-do-milho, a cigarrinha-das-pastagens, a vespa-da-madeira, a mosca-de-renda da seringueira e o pulgão-do-trigo Mudanças no meio ambiente (chuva ácida, inversão térmica, derramamento de óleo) EUTROFIZAÇÃO O AUMENTO EM MATÉRIA ORGÂNICA EM LAGOS E RIOS LENTOS Despejo de esgoto não tratado Fertilizantes e outros nutrientes, que estimulam o acréscimo de plantas superficiais e algas A matéria orgânica morta aumenta pelo o que resulta num incremento da comunidade decompositora aeróbia, sendo assim a demanda biológica de oxigênio da região aumenta bastante o que resulta no decréscimo desse gás no corpo d água. Primeiramente os organismos multicelulares que mais dependem desse gás começam a morrer e se a situação continuar as próprias bactérias aeróbias passam a ser substituídas pelas anaeróbias • Qualidade da água • Turbidez • O2 • Nitrato, Fosfato... • Clorofila CHUVA ÁCIDA A queima de combustíveis fósseis além de liberar gás carbônico também liberam compostos como SO2 , NO e NO2. Ao reagirem com a água da atmosfera geram: H2SO4, HNO2 e HNO3 Chuva mais ácida que o normal (o pH normal oscila em torno de 5,6). • Consequências • Danificação das folhas; • Acidificação de corpos d’água e do solo; • Problemas respiratórios; • Corrosão de arquiteturas. Filtros em chaminés e nos escapamentos de automóveis podem diminuir esse problema. • Obs.: CO2 também pode contribuir • CO2 + H2O H2CO3 . • O dióxido de carbono reage com a água resultando em ácido carbônico, um ácido fraco, mas que em excesso pode tornar chuva ainda mais ácida. INVERSÃO TÉRMICA Normal: O ar quente (menos denso) sobe e ocupa o lugar do ar frio (mais denso) que desce ocupando assim o lugar do quente. Inversão: Principalmente no inverno, quando chegam os raios solares mais difusos, o solo da cidade resfria rapidamente. O ar quente que está na atmosfera continua subindo, mas, o ar frio fica retido. Com isso a temperatura cai ainda mais e os poluentes, que normalmente sobem ficam próximos ao solo causando problemas respiratórios. DERRAMAMENTO DE ÓLEO Acidentes com: Navios petroleiros Plataformas de petróleo Consequências: Extensas manchas na camada superficial das águas Bloqueio da luz Diminuição das trocas de gases entre a água e o ar. Superfície de animais e brânquias POLUIÇÃO ATÔMICA OU NUCLEAR • Testes de explosões atômicas • Acidentes em usinas nucleares • Lixo atômico • Temos como exemplo o césio 137, em 1987 em Goiânia • Fukushima CICLO DO CARBONO • Atividade de arqueas: seres procariontes (Domínio Archaea) que em condições anaeróbicas podem liberar metano (CH4) para a atmosfera. RUMINANTES CO2, CH4 E OUTROS GASES TRAÇO -> EFEITO ESTUFA ATIVIDADE ANTRÓPICA • Combustão • Desmatamento• Gado • Lixões Aquecimento Global EMISSÃO DE CARBONO VARIAÇÃO DA TEMPERATURA ANUAL GLOBAL EUTROFIZAÇÃO • O aumento em matéria orgânica em lagos e rios lentos – Despejo de esgoto não tratado – Fertilizantes e outros nutrientes, que estimulam o acréscimo de plantas superficiais e algas • A matéria orgânica morta Aumenta pelo o que resulta num incremento da comunidade decompositora aeróbia, sendo assim a demanda biológica de oxigênio da região aumenta bastante o que resulta no decréscimo desse gás no corpo d água. Primeiramente os organismos multicelulares que mais dependem desse gás começam a morrer e se a situação continuar as próprias bactérias aeróbias passam a ser substituídas pelas anaeróbias • Qualidade da água • Turbidez • O2 • Nitrato, Fosfato... • Clorofila CHUVA ÁCIDA • A queima de combustíveis fósseis além de liberar gás carbônico também liberam compostos como SO2 , NO e NO2. • Ao reagirem com a água da atmosfera geram: • H2SO4, HNO2 e HNO3 • Chuva mais ácida que o normal (o pH normal oscila em torno de 5,6). MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA Consiste na bioacumulação de compostos não biodegradáveis (DDT, chumbo, metil-mercúrio, etc) ao longo dos níveis tróficos. Como essas substâncias não são excretadas com facilidade, os predadores de topo são os que mais são prejudicados. Exemplo Minamata, década de 50, Gatos, gaivotas, e pessoas com distúrbios neurológicos Envenenamento por metilmercúrio. Frutos do mar contaminados . Origem na indústria que usava o cloreto de mercúrio como catalisador Magnificação trófica. POLUIÇÃO BIOLÓGICA É introdução de uma espécie exótica em um novo ecossistema. Como a espécie exótica não coevoluiu com as nativas estas podem atuar como excelentes competidores, predadores e parasitas causando o deslocamento das que não possuem “defesas” naturais. Exemplo Perca do Nilo no lago Vitória, na década de 50 Introduzida para poupar a comunidade de peixes endêmicos Habitat não ofereceu fatores de resistência Em Aproximadamente 20 anos houve a extinção de mais de 200 espécies endêmicas Intenso predatismo e exclusão competitiva. O CARAMUJO-AFRICANO, ACHATINA FULICA • Introduzido ilegalmente no Brasil na década de 80 • Tentativa de substituir o escargot verdadeiro (Helix aspersa) O CARAMUJO-AFRICANO, ACHATINA FULICA • Bons competidores • Pode ser hospedeiro de: • Angiostrongylus cantonensis: responsável pela angiostrongilíase meningoencefálica. • Angiostrongylus costaricensis: responsável pela angiostrongilose abdominal. CONTROLE DE PRAGAS •Ex.: O DDT que pode desregular nossos hormônios sexuais e interferir na nossa fertilidade. Foi banido dos EUA em 1972. •Ex.: A Embrapa, em 1978, iniciou trabalhos com um tipo de vírus que infecta as larvas de insetos, que devoram plantações de soja, esse controle pode ocorrer sem grandes efeitos negativos ao meio. Hoje, esse vírus é amplamente utilizado diminuindo a demanda por inseticidas químicos. •percevejos-da-soja, a cigarrinha e a broca da cana-de-açúcar, a lagarta do cartucho-do-milho, a cigarrinha-das-pastagens, a vespa-da-madeira, a mosca-de-renda da seringueira e o pulgão-do-trigo POLUIÇÃO ATÔMICA OU NUCLEAR Testes de explosões atômicas Acidentes em usinas nucleares Lixo atômico Temos como exemplo o césio 137, em 1987 em Goiânia Fukushima ILHAS DE CALOR • Cidades com elevado grau de urbanização. • Temperatura média mais elevado do que nas regiões rurais próximas. ILHAS DE CALOR • Muito asfalto, concreto e pouca arborização • Maior retenção de calor • As ilhas de calor espalhadas ao longo do globo favorecem o aquecimento global. • Importância da conservação de áreas verdes DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO • Anos 1930 • Causa: Principalmente, pelos clorofluorcarbonetos (CFCs), com destaque para CF2Cl2 e CFCl3. DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO •CFCs podiam ser utilizados para dar pressão em embalagens spray (aerossóis) de inseticidas, desodorantes, etc. •Gás de refrigeração em geladeiras e aparelhos de ar condicionado. CF2Cl2 CF2Cl + Cl Cl + O3 ClO + O2 ClO + O Cl + O2 Consequências da maior intensidade de UV • Lesões nos epitélios; • Morte de seres planctônicos; • Câncer de pele. Medida para dirimir o problema Substituição dos CFCs por hidroclorofluorcarbonos (HCFCs) Potencial de destruição do ozônio menor • Obs.: CO2 também pode contribuir • CO2 + H2O H2CO3 . • O dióxido de carbono reage com a água resultando em ácido carbônico, um ácido fraco, mas que em excesso pode tornar chuva ainda mais ácida.
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