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1.INTRODUÇÃO
A globalização é um processo de integração cultural, socioeconômico, político e social visando diminuir as barreiras existentes entre os países. Dentro deste contexto pode-se observar que a forma como a Contabilidade é tratada. Desta forma a globalização atingiu o cenário internacional da contabilidade o que gerou a necessidade de um padrão contábil e uma tendência à adoção do mesmo, por parte da maioria dos países. No meio deste processo do cenário internacional é inserido o Brasil. Comparando-se a situação contábil brasileira com as internacionais surge a necessidade da adoção das normas contábeis internacionais, como forma de ganhar confiabilidade no meio internacional. A equiparação das normas brasileiras com as internacionais tem sido efetuada de forma gradativa. Com a confiabilidade internacional, por consequência, haverá um aporte maior investimentos. Este artigo tem o objetivo de mostrar a contabilidade no cenário brasileiro e a relação com a contabilidade no mundo, devido ao advento da globalização, a fim de atender as normas internacionais de contabilidade e estabelecer relação entre os mesmos. As ciências contábeis são importantes no mundo socioeconômico e possuem uma longa bagagem tanto conceitual como histórica. Baseada na importância desta, foi utilizada uma metodologia que abrangesse de forma teórica o assunto pesquisado. De acordo com Santos et al (2001) a metodologia utilizada nesta pesquisa foi uma revisão da bibliografia disponível. Devido ao seu importante papel na sociedade contemporânea, tem sido produzido muito sobre Contabilidade, e nestas valiosas informações científicas, foi embasado este trabalho. Seguindo Raupp e Beuren (2006), foram utilizados materiais públicos relacionados ao tema, contendo desde publicações avulsas, boletins, artigos científicos, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, dissertações, teses, leis nacionais entre outros.
Para fazer uma citação, bastamos utilizar a seguinte formatação:
Fonte: 
Arial
, Tamanho: 
10, Parágrafo
: Justificado e clicar na parte de baixo da régua e mover até o número 4.
Sempre cuidar para não ter espaçamentos antes e depois do parágrafo.2.1 Ciências social
A Contabilidade data praticamente, de tempos remotos da humanidade. Surgiu pela necessidade e evoluiu com o passar dos anos adequando-se ao desenvolvimento da sociedade, assim, é importante definir que a contabilidade surgiu com uma necessidade, que hoje pode ser considerada simples, que é controlar o patrimônio e evoluiu para um sentido muito mais amplo. Com o passar do tempo a Contabilidade ganhou mais significado e uso, visto que pode ser utilizada para analisar tendências e encontrar não só possíveis problemas, mas também verificar os pontos fortes da entidade. A ciência contábil atualmente é essencial, não somente para as empresas de diversos setores, mas também para o governo e para as pessoas físicas. De acordo com Hendriksen e Breda (1999), o primordial é a Contabilidade sempre ser ágil, confiante, transparente e deve realmente ser utilizada como ponto de referência na tomada de decisão das empresas. Ela é uma ferramenta de suma importância no mundo, pode e deve ser utilizada como referência em decisões.
Com o aumento tanto na quantidade de negociações, quanto no volume de dinheiro, a Contabilidade ganhou impulso como ferramenta imprescindível, para ajudar as empresas a não perder o controle do que acontece. É incansável a luta das empresas para se manterem no mercado econômico, portanto é fundamental que obtenham o controle do patrimônio, pesando os gastos e recebimentos, procurando sempre se apoiar em um bom nível de segurança, que o contador pode lhe informar.
2.2 Globalização e sua relação com a contabilidade
 A globalização influenciou os aspectos socioeconômicos de diversos países. Esse processo global trouxe alterações na Contabilidade dos mesmos, fazendo com que o Brasil entre outros, mudassem seus paradigmas e adentrassem a realidade da internacionalização das normas contábeis nacionais. De acordo com Sá (1998) a globalização influencia diretamente as atividades contábeis do Brasil, tanto de forma positiva quanto de forma negativa. A globalização também levou a disseminação do conhecimento contábil, possibilitando a países pequenos e em desenvolvimento, acesso a esse conteúdo. Iudícibus, Marion e Faria (2009) embasam esta afirmação mostrando que a globalização dos mercados faz com que os pesquisadores, profissionais, professores e alunos se adaptem às mudanças em relação às novas normas, práticas, objetivos e conceitos contábeis. Esse acesso ao conhecimento contábil, traz benefícios a economia dos países em desenvolvimento, como observado por Dolabella (1996) a adoção aos padrões internacionais, impulsionado pela globalização, permitiu a estes países uma integração maior com a economia mundial. A adequação aos moldes internacionais de Contabilidade também busca alcançar objetivos tais como: difundir competências na área contábil, atender as necessidades dos investidores e facilitar as atividades das empresas transnacionais entre outros, como foi mostrado por Blake e Amat (1993). A convergência para os padrões internacionais de Contabilidade identifica um grande passo para a valorização da Contabilidade dos países em termos de mais eficiência contábil e valorização da economia nacional. Desta forma a globalização da economia é um fenômeno irreversível que ultrapassa o campo da economia e das relações financeiras. Globalização tem sido a palavra-chave para a Economia nos anos 90 e isso não é diferente para o Brasil. Diante destes fatos a harmonização da globalização com a Contabilidade se torna inegável e inevitável. Porém, Feitosa (2001) nos mostra que: “a padronização de uma estrutura global para as demonstrações contábeis tem avançado, mas ainda não é uma realidade.” Desta forma cada dia mais os países se adéquam ao padrão internacional, as alterações nas normas contábeis acontecem a todo momento caminhando para uma possível unificação futura.
Caso utilize o título 
2
, ele já está pronto, somente teremos que trocar o nome por aquele desejado.
Para digitar, basta seguir o exemplo da introdução e seu texto não perderá a formatação.
Caso não utilize os demais títulos, é só remover e depois quando atualizar o sumário ele vai sumir.
Sempre cuidar para não ter espaçamentos antes e depois do parágrafo.
2.3 Globalização e o Brasil
Como o Brasil, mesmo que de forma mais branda em tempos antigos, teve na globalização uma das suas principais influências de modelo econômico, se espelhando em países desenvolvidos. De acordo com Antunes (2004), os avanços tecnológicos surgidos na década de 90 impulsionaram, de forma acentuada a globalização, propiciando ao mundo inteiro uma substancial melhora nos sistemas de comunicação, o que interferiu diretamente na economia e nas finanças dos países. A década de 90 foi essencial para o fortalecimento da globalização no Brasil, com a abertura econômica, a entrada dos grandes sistemas de telecomunicações e a Internet de banda larga, que impulsionou a globalização de forma definitiva. De acordo com Morais (2013), a globalização trouxe ao país inúmeros investidores, e muitos destes participam da economia brasileira, através da Bolsa de Valores, porém quando os mercados mundiais entram em queda, o Brasil sai bastante prejudicado. Isso se deve ao outro lado do processo de globalização uma vez que estão interligados. A economia brasileira é afetada com oscilações do mercado e com as variações cambiais, mostra a necessidade de solidificação da economia, no sentido de não ser afetada por fatores externos. Como o Brasil tem sua jovem economia plenamente ligada aos mercados financeiros internacionais, a valorização e desvalorização do dólar e do euro, fazem com que nossa economia oscile diariamente (ZANLUCA, 2013). Apesar da globalização permitir uma distância menor entre a maioria dos países, ainda há um abismo que separa ospaíses desenvolvidos dos subdesenvolvidos, mostrando que pode-se evoluir para reduzir este desnivelamento
2.3 Comparativo de mercados
 Atualmente o mercador consumidor é algo estarrecedor, parece-se que estamos em meio a uma "guerra" compra o que puder, sim, hoje as pessoas são valorizadas pelo que possuem e, nessa corrida todos querem comprar, os que possuem  um poder aquisitivo menor deixa de comprar muitas vezes o básico para poder fazer parte desse mundo que  "escraviza" cada vez a população; população essa que não não faz uma reflexão do quanto ela é vulnerável, o quanto ela está presa a um sistema, a um grupo de indivíduos que estão no poder controlando-o, inclusive a nós, pois, eles ditam o que devemos comer, vestir, fazer e mais o quanto valemos. Porém, em meio a essa luta esvairada, todos se chocam, debatem e continuam como se fossem zumbis. Sim, Zumbis, parece que estamos a deriva em um oceano sem saber para onde ir, esperando os que estão no comando dar as próximas coordenadas para sairmos correndo novamente trocando tudo o que "temos" por novos, ou assim se faz, ou seremos "abatidos" a, pois se não tenho o novo, 
fico a margem da sociedade.
Na época das teorias clássicas e científicas, as pessoas viviam, o manipular do sistema era menor, até porque os meios necessários ao processo de manipulação eram mecanismos de acesso a poucos, pois ter um rádio ou uma televisão era para quem tinha um poder aquisitivo alto, não sendo portanto, para qualquer um. Contudo, nota-se que existia-se a ânsia por inovar, buscar alcançar os objetivos, porém, as pessoas pensavam, ou pelo menos elas tinham a liberdade de escolhas, diferente de hoje, que alguém escolhe por "nós"e,nós simplesmente aceitamos.
Enfim, hoje vivemos num instabilidade total, pois esperamos qual vai ser o próximo produto que deveremos comprar, que roupa que deveremos vestir, que tipo de cabelo devemos usar, e assim por diante
.
 4. A Visão de Zygmunt Bauman
As mudanças experimentadas pela sociedade contemporânea modificaram a forma de interpretar o mundo e, consequentemente, o consumo. O modo de vida produzido pela pós-modernidade desvencilha-se de todos os tipos tradicionais de ordem social, de uma maneira que não tem precedente. O contemporâneo passa a ser marcado pelo fim dos padrões, da estabilidade, da segurança e das certezas. Surge o tempo da indefinição, do medo e da insegurança. Para realizar estudos e análise da sociedade contemporânea é imprescindível compreender a linha de pensamento do sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Autor de uma produção intelectual prodigiosa e reconhecido como o pensador dos tempos líquidos evidência o problemas gerados pela sociedade moderna. Na sua obra “Vida para Consumo” o autor esclarece os efeitos da evolução da sociedade de produtores estruturada na segurança stabilidade para a sociedade consumista, instável e líquida. Desta maneira, o autor relata como a sociedade de produtores foi basicamente direcionada para segurança e apostava nos desejos humanos em um ambiente confiável, ordenado, regular e transparente e como prova disso resistente ao tempo e ao apego as coisas seguras. Os desejos eram orientados para aquisição de posse e bens com grande visibilidade na sociedade, pois nessa época o tamanho dos bens era ligado como poder e status. Consumir mercadorias pesadas e duráveis como imóveis e joias, para remeter ao status de posse, poder, conforto e principalmente respeito pessoal. Possuir uma grande quantidade de bens duráveis remetia a segurança contra as incertezas do destino. Desta maneira, a segurança era a maior posse da sociedade dos produtores e o prazer de desfrutar era postergado, ou seja, nada era imediato. Esse comportamento fazia sentido na sociedade dos produtores, que acreditava na prudência e na segurança, sobretudo na durabilidade em longo prazo. Mas a transição dessa concepção da “sociedade dos produtores” para a nova configuração da sociedade, apresenta uma mudança extremamente significativa no comportamento e nos desejos do indivíduo. Bauman destaca que este ambiente existencial tornou-se conhecido como “sociedade de consumidores” e distingue-se por uma reconstrução das relações humanas a partir do padrão, e a semelhança, das relações entre consumidores e os objetos de consumo. A passagem da sociedade de produtores para a de consumidores, em geral, pode ser apresentada de forma gradual, com a emancipação dos indivíduos das condições originais de não escolher, posteriormente para uma escolha limitada e finalmente para uma sociedade livre de responsabilidades, ou seja, indivíduo possui sua liberdade de escolher e decidir como e da maneira que atender suas necessidades naquele momento, ou seja, inicia a sociedade “à la carte”. O novo indivíduo consumista assume características líquidas e extrai a postergação do prazer de consumir e desloca-o para o imediato. O ponto durável das mercadorias é descartado por essa nova sociedade e não existe mais lealdade aos objetos que obtêm com a intenção de consumir. Os consumidores, segundo Bauman, são bombardeados de todos os lados por sugestões de que precisam se equipar com um ou outro produto fornecido pelas lojas se quiserem ter a capacidade de alcançar e manter a posição social que desejam desempenhar, suas obrigações sociais e proteger a autoestima. ponto social colocado pelo autor refere-se como as pessoas são forçadas a uma situação na qual têm de gastar o pouco de dinheiro ou os poucos recursos que dos quais dispõe com objetos de consumo sem sentido, e não com suas necessidades básicas, para evitar tal humilhação social e evitar a perspectiva de ser provocado e ridicularizado. A economia consumista possui como regra primária desenvolver e materializar os produtos e posteriormente encontrar alguma aplicação. Nessa linha de pensamento o autor afirma que além do mercado cultivar o excesso de mercadorias e o anseio de cultivar os desejos, tal economia configura-se como economia do engano, que aposta na irracionalidade dos consumidores e não em suas estimativas sóbrias e bem informadas. Criar o excesso de mercadorias projeta o aumento das incertezas das escolhas para os indivíduos. Diante do consumo excessivo, a necessidade de mobilidade e visibilidade é cada vez maior, deflagrando uma constante reformulação das identidades como formas de assegurar os princípios de inclusão/exclusão elaborados pelo mercado. Para Bauman, não existe um não-consumidor, mas sim um consumidor falho. Essa instabilidade dos desejos e a insaciabilidade das necessidades harmonizaram-se bem com a nova liquidez do ambiente em que as atividades existenciais foram inscritas no futuro previsível, como na sociedade dos produtores. Mas outro aspecto fundamental que Bauman esclarece sobre a sociedade de consumo é que os membros dessa sociedade são eles próprios mercadorias de consumo, e são a qualidade de ser uma mercadoria de consumo que os torna membros autênticos dessa sociedade. Para Bauman, a formatação pós-moderna da vida social suscita uma condição humana na qual predominam o desapego, a versatilidade em meio à incerteza e a vanguarda constante de um “eterno recomeço”. Assim, Bauman faz um diagnóstico instigante deste modelo apressado e artificial que se apresenta na forma de sociedade de consumidores. A vida de consumo não pode ser outra coisa senão uma vida de aprendizado rápido, mas também precisa ser uma vida de esquecimento veloz. Muitas vezes esse contexto implica em sensação de inadequação, de deslocamento, de inconformidade com seu espaço e tempo. É a origem da crise de identidade do ser que, de tão múltiplo, perdeu-se em si mesmo e luta para buscar-se. Tamanha incerteza, contradição e multiplicidade do indivíduo, muitas vezes, levam alguns a estados tão severos de questionamento, sensação de inadequação e erda em si mesmo, que se tornam depressivos, criam medos e insegurança. Como proposto também por Canevacci (2005), antropólogo italiano, cunhou o conceito de multivíduo para definir o homem contemporâneo, que não é mais “indi” de indivisível,mas “multi”, complexo, fugidio, fugaz. Não há mais uma única identidade, mas identidades no plural. Identidade móvel e flutuante, em trânsito, passageira. Personalidades múltiplas, limiares, boas e más, contraditórias, mas tão familiares. Porém, estes conflitos de múltiplas personalidades não seguem uma ordem cronológica, não faz sentido facilmente e surgem de maneira aleatória. As incertezas não são as causas do medo, mas sim o ambiente dos perigos e das ameaças que casam medo, pois no desconhecido tudo pode acontecer. O surgimento desse medo apresenta de forma confusa, difusa e atinge todas as faixas sociais. Todo esse clima é gerado pela configuração que a sociedade pós-moderna assumiu, ou seja, a esfera do desconhecido, a busca constante pelo novo, do incompreensível, do incontrolável. Desta maneira, o pior dos medos é a incapacidade de evitar a condição de estar com medo ou simplesmente não conseguir escapar dela. Nas palavras de Bauman (2008), em sua obra “O Medo Líquido”, o medo se torna capaz de se impulsionar e se intensificar por si mesmo. Assim, o principal aspecto a ser ressaltado na obra “Vida para Consumo” é que o homem contemporâneo não vive imerso em certezas, padrões e modelos, mas sim no seu extremo oposto. A busca do indivíduo é por si em si mesmo, com suas ambigüidades e em sua história de vida. A sua completude, ainda que momentânea, o impulsiona para o “consumo” fanático das religiões, do trabalho excessivo dos workaholics, das superficiais relações interpessoais e, de fato, do consumismo exacerbado. O resultado final esperado é o encontro com sua felicidade para atingir sua máxima plenitude. O autor recorre à promessa de felicidade enraizada no discurso líquido moderno e analisa se esse sentimento é, de fato, vivenciado pelos sujeitos consumidores no próprio processo que é tomado como valor nesse tipo de sociedade. Para ele, o que vigora como valor é justamente o motivo por meio do qual tal promessa não se confirma, já que o fascínio perdura apenas na ansiedade pela satisfação e, portanto, para cada vontade adquirida, implica a criação de uma nova. por isso, a ideia de felicidade só pode ser entendida por Bauman como um lugar ilusório em que o vasto empreendimento de novas promessas esmaece o excesso de decepções, fazendo com que a crença nessa busca não seja perdida e permaneça re-atualizando a cultura consumista. Lipovetsky completa que a questão sobe a felicidade transformou-se em imperativo de euforia, criando vergonha ou mal-estar naqueles que dela se sentem excluídos. Desta maneira reina a “felicidade despótica”, onde os indivíduos não são mais apenas infelizes, mas sentem a culpabilidade de não se sentir bem. O nível de cobrança para buscar a felicidade apresenta de maneira sofrida e praticamente uma obrigação, mesmo que essa sensação seja por instantes, ou como afirma Bauman, a sociedade pontilhista, o essencial é a intensidade daquele único momento. A obsessão da sociedade dos consumidores é amenizar esses medos, diminuir o pavor das incertezas e mais profunda a felicidade é o núcleo central dessa jornada com a manipulação de identidades, mas com pouco sacrifício e o mínimo de esforço diário. Para isso, apenas uma ligeira mudança no ego permite que o indivíduo assuma uma nova personalidade, um novo conceito ou simplesmente transforma-se em um novo produto para ser inserido no mercado. A transformação da identidade permite descartar as que já foram construídas anteriormente e experimentar novas sensações e oportunidades infinitas até certo momento. Bauman é um importante pensador e,em “Vida para o Consumo” permite o desmascaramento de um modo de organização social, a forma como “nós” sujeitos fazemos usos não só dos produtos, mas também do que se arquiteta como sentido no mundo do consumo permite aprofundar outros modos de organização, indicando que as disputas por significação é parte constituinte do arenoso terreno da cultura. O autor apresenta de maneira clara e objetiva conceitos da pós-modernidade e os impactos na sociedade. Seus pensamentos esclarecem de maneira lógica e fundamentada como compreender várias dúvidas sobre o posicionamento e comportamento dos consumidores na sociedade de consumista. Mas o autor consegue ir além e evidencia como o mercado é uma instância central e as relações de inclusão e exclusão são determinadas pelas suas regras.
5. CONCLUSÃO
Com os avanços tecnológicos, a facilidade da troca de informações, a globalização passa, a cada dia mais, fazer parte do cotidiano dos países, tendo reflexos sob suas economias. As ciências contábeis remontam da antiguidade, dos primórdios das sociedades organizadas. Apesar do paradoxo, a globalização, ferramenta atual, e a contabilidade, ferramenta antiga, estão totalmente relacionadas. Percebe-se que a contabilidade evolui lado a lado com o país, galgando níveis econômicos e conquistando espaço no cenário mundial. Participando ativamente da atividade monetária do país. No Brasil, não foi diferente, desde a colônia a contabilidade esteve presente, assim como nos dias de hoje. Quando o país em desenvolvimento mostra os resultados de sua contabilidade, de acordo com o IFRS, dá aos seus possíveis investidores mais segurança para analisar e realizar um possível investimento como é o caso do Brasil. Porém, não basta apenas à adequação aos padrões globalizados de contabilidade, é necessário, uma economia estável também. Concluí - se que a adesão da contabilidade brasileira à IFRS trará um fator positivo para a economia nacional. A globalização e as ciências contábeis caminham lado a lado no que diz respeito a forma de como trabalhar com o patrimônio de entidades. Acredita-se que as normas internacionais de contabilidade não ficarão imutáveis, pois o mesmo deverá acompanhar a evolução da sociedade, ciências estas em recorrente transformação, reciclagem sempre buscando a melhor maneira de lidar com os patrimônios.

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