RELATÓRIO DE COMUNICAÇÃO CONTEMPORÂNEA

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FACULDADE ESTÁCIO EUROPAN 
ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS 
COMUNICAÇÃO CONTEMPORÂNIA 
Tema: Relatório das Aulas da Disciplina de Comunicação Contemporânea
Professor: Vladimir Lucki Junior
	Aluno: Andreza Rodes Mota
	Matricula: 201803231939
	Aluno: Carla Floriano Silva Lima Corrêa
	Matricula: 201807151999
	Aluno: Nicole Carolina Fernandes
	Matricula: 201803045396
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Cotia
2018
RELATÓRIO
DA DISCIPLINA DE COMUNICAÇÃO CONTEMPORÂNEA
Introdução
Serão divulgadas informações referentes ao conteúdo da disciplina de Comunicação Contemporânea, que foram ofertadas no 2º Semestre letivo de 2018 para as turmas de Administração e Gestão de Recursos Humanos, ministrada pelo professor Vladimir Lucki Junior, sendo elas: Componentes de um texto. Sequência de ideias (coerência, coesão, concisão, parágrafos, argumentação e dissertação). Textos – narrativos, descritivos e dissertativos. Comunicações e funções da linguagem. Elementos constitutivos da comunicação (emissor, receptor, mensagem, canal, código e referente). Níveis de fala (norma culta, norma padrão, norma coloquial, norma de gíria. Comunicação verbal e não verbal. Função da Linguagem (emotiva ou expressiva, apelativa ou conotativa, referencial, fática, metalinguística e poética). Relatórios.
A disciplina de Comunicação Contemporânea tem como objetivo ampliar a capacidade de leitura e interpretações de textos técnicos e teóricos. Consolidar a capacidade de julgamento e critica para elaborar textos técnicos e acadêmicos. Ampliar sua capacidade verbal e não verbal. Capacitar quanto ao saber ouvir, para compreender e interpretar com exatidão o conteúdo da mensagem transmitida e a intenção do seu emissor. Colaborar com o pensamento e a concepção de interpretação crítica da realidade, pois assim poderemos dar base a sustentação na vida acadêmica e profissional, no que tange a redação de trabalhos e as suas respectivas apresentações orais.
Desenvolvimento 
28/08/218 – Gêneros Textuais 
A primeira coisa a ser feita é a introdução da matéria. Para isso é utilizado o projetor multimídia e os conceitos teóricos são passados por slides. Em todas as aulas foram feitas perguntas frequentes para os alunos. Sendo falado sobre os diversos tipos de gêneros textuais que são estruturas textuais peculiares que surgem dos tipos de textos:
Narrativo é um tipo de texto que esboça as ações de personagens num determinado tempo e espaço. Geralmente, ele é escrito em prosa e nele são narrados (contados) alguns fatos e acontecimentos. Alguns exemplos de textos narrativos são: romance, novela, conto, crônica e fábula. Estrutura da narrativa: apresentação: também chamada de introdução, nessa parte inicial o autor do texto apresenta os personagens, o local e o tempo em que se desenvolverá a trama. Desenvolvimento: aqui grande parte da história é desenvolvida com foco nas ações dos personagens. Clímax: parte do desenvolvimento da história, o clímax designa o momento mais emocionante da narrativa. Desfecho: também chamada de conclusão, ele é determinado pela parte final da narrativa, onde a partir dos acontecimentos, os conflitos vão sendo desenvolvidos.
Descritivo é um tipo de texto que envolve a descrição de algo, seja de um objeto, pessoa, animal, lugar, acontecimento, e sua intenção é, sobretudo, transmitir para o leitor as impressões e as qualidades de algo. Características do texto descritivo: retrato verbal, ausência de ação e relação de anterioridade ou posterioridade entre as frases, predomínio de substantivos, adjetivos e locuções adjetivas, utilização da enumeração e comparação, presença de verbos de ligação, verbos flexionados no presente ou no pretérito (passado), emprego de orações coordenadas justapostas.
 Ex.: gráfico, tabela, fotografia, charge, tela, mapa.
Dissertativo-argumentativo é um tipo de texto argumentativo e opinativo, uma vez que expõe a opinião sobre determinado assunto ou tema, por meio de uma argumentação lógica, coerente e coesa. A estrutura de um texto dissertativo está baseada em três momentos: introdução, desenvolvimento e conclusão. 
Ex.: artigo de opinião, editorial, artigo cientifico, texto didático.
Atividade: Escolher um poema de sua preferência para apresentá-lo na próxima aula. O poema é um gênero textual em estrofes e versos.
04/09/2018 – Acentuação Gráfica – Leitura do Poema 
A segunda aula foi acentuação gráfica que estuda os acentos gráficos (agudo, grave e circunflexo). As palavras oxítonas são aquelas em que a última sílaba é tônica (mais forte). As palavras paroxítonas são aquelas em que a penúltima sílaba é mais forte. As proparoxítonas são aquelas em que a antepenúltima sílaba é tônica, ou seja, a sua antepenúltima sílaba é aquela que é pronunciada com mais força. Esses são elementos essenciais para estabelecer organizadamente, por meio de regras, a intensidade das palavras das sílabas portuguesas.
Funções da linguagem foi outro assunto abordado, são formas de utilização da linguagem segundo a intenção do falante. Elas são classificadas em seis tipos: função referencial, função emotiva, função poética, função fática, função conativa e função metalinguística. Cada uma desempenha um papel relacionado com os elementos presentes na comunicação: emissor, receptor, mensagem, código, canal e contexto. Assim, elas determinam o objetivo dos atos comunicativos. Embora haja uma função que predomine, vários tipos de linguagem podem estar presentes num mesmo texto.
Função Referencial também chamada de função informativa, a função referencial tem como objetivo principal informar, referenciar algo. 
Ex.: Numa cesta de vime temos um cacho de uvas, uma maçã, uma laranja, uma banana e um morango. (Este informa o que há dentro da cesta, logo, há função referencial).
Apelativa ou Conativa é caracterizada por uma linguagem persuasiva que tem o intuito de convencer o leitor. Por isso, o grande foco é no receptor da mensagem. Essa função é muito utilizada nas propagandas, publicidades e discursos políticos, a fim de influenciar o receptor por meio da mensagem transmitida. 
Ex.: Não perca esta promoção!
Poética é característica das obras literárias que possui como marca a utilização do sentido conotativo das palavras. Note que esse tipo de função não pertence somente aos textos literários. Também encontramos a função poética na publicidade ou nas expressões cotidianas em que há o uso frequente de metáforas (provérbios, anedotas, trocadilhos, músicas). 
 Ex.: “ … a lua era um desparrame de prata. ”
Emotiva também chamada de função expressiva, na função emotiva o emissor tem como objetivo principal transmitir suas emoções, sentimentos e subjetividades por meio da própria opinião. 
Ex.: Meus amores, tenho tantas saudades de vocês … Mas não se preocupem, em breve a mamãe chega e vamos aproveitar o tempo perdido bem juntinhos. Sim, consegui adiantar a viagem em uma semana!!! Isso quer dizer que tenho muito trabalho hoje e amanhã.... Quando chegar, quero encontrar essa casa em ordem, combinado?
Fática esse tipo de função é muito utilizado nos diálogos, por exemplo, nas expressões de cumprimento, saudações, discursos ao telefone, etc.
 Ex.: Alô? Está me ouvindo?
Metalinguística a linguagem que se refere a ela mesma. Um texto que descreva sobre a linguagem textual ou um documentário cinematográfico que fala sobre a linguagem do cinema são alguns exemplos. 
Ex.: Frase é qualquer enunciado linguístico com sentido acabado. (Para dar a definição de frase usamos uma frase).
Neste dia também ouve a leitura dos poemas que cada aluno deviria levar para a sala de aula. Foram recitados poemas de diversos autores.
 Ex.: Receita de Ano Novo de Carlos Drummond de Andrade e
 Vou-me Embora para Pasárgada de Manuel Bandeira. 
11/09/2018 – Onde e Aonde – Vídeo “Cangaço”
A terceira aula foi sobre o uso do Onde e Aonde e um vídeo muito interessante foi exposto em aula com a história deum artesão bem velhinho, que chega na sua casa humilde e começa a trabalhar com seus bonequinhos. 
Porém ele se machuca e deixa cair uma gota de sangue em um dos seus bonecos e vai dormir, enquanto isso um de seus bonecos passa a existir, o cangaceiro acorda e vê que está acontecendo uma festa e sem motivo aparente vai até lá e cria confusão, mas como estava sozinho leva esporro, então ele volta para o lugar dele bem nervoso e começa a pensar no que fazer.
Então ele vê dois bonequinhos e tenta acordá-los, sem vitória então ele olha para a gota de sangue e percebe que isso o deu vida e que todos da festa estão com uma mancha igual, então ele pega a espada joga sangue e os acorda passando a dar ordens só com gestos, e todos partem para a festa com a intenção de lutar com todos. Após ser expulso da festa, ele fica indignado, tenta retornar é ali que ele percebe que uma moça muito bonita o está paquerando, porém ele não pode retornar porque muitos homens estão colando cartazes com sua foto escrito: procura-se. 
Pega a sua faca que desmancha em suas mãos, pega a espingarda o mesmo acontece. Frustrado senta na sua poltrona e ao passar a mão em volta da cabeça percebe que ali tem sangue, e rapidamente encontra a gota que o artesão deixou cair relaciona que aquilo deu vida a ele, então pega um pouco com as mãos e passa em três bonecos que estão parados atrás dele, fazendo assim eles criarem vida.
Assim os 4 vão a festa com espingardas e facas, novamente começa a matança, muitos se escondem e fogem, mesmo com toda a bagunça os músicos não param de tocar sua moda, quando tudo termina e tem vários mortos caídos pelo chão, ele se aproxima da moça bonita e lhe entrega um chapéu que pegou de um dos feridos, quando vai beijá-la, o policial que estava caído sobre o chão lhe dá um tiro. O artesão acorda e muito confuso olha a bagunça entre os bonecos que na noite anterior havia deixado arrumado. Tudo isso se passa com um narrador contando a história com um texto narrativo e com rimas, com sotaque nordestino.
Na mesma aula foi nos ensinado sobre os termos Onde e Aonde que são palavras que indicam lugar, mas que são usados em situações diferentes.
Onde = ideia de permanência
Aonde = ideia de movimento
A palavra "onde" indica o lugar onde está ou em que se passa um acontecimento. Está ligada a verbos que expressam permanência.
Exemplos:
Onde ela está?
Não sei onde começar a caminhada.
Onde está o dinheiro?
Já a palavra "aonde" indica movimento ou aproximação e está ligada a verbos que expressam essa ideia.
Exemplos:
Aonde você quer ir?
Aonde vai com tamanha pressa?
Vamos aonde ele quiser ir.
Atividade: Elabore um pequeno texto narrativo (conto) na 1ª pessoa com o discurso direto.
18/09/2108 – Pronomes Demonstrativos – Coesão e Coerência 
A quarta aula aprendemos sobre Pronomes Demonstrativos e que são utilizados para explicitar a posição de uma certa palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode ocorrer em termos de espaço, tempo ou discurso.
1ª pessoa – este (s), esta (s), isto. 
Ex.: Compro este carro (aqui). O pronome este indica que o carro está perto da pessoa que fala.
2ª pessoa – esse (s), essa (s), isso. 
Ex.: Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de solicitar informações sobre o concurso vestibular. (Trata-se da universidade destinatária).
3ª pessoa – aqueles (s), aquela (s), aquilo. 
Ex.: Aquele ano foi terrível para todos. O pronome aquele está se referindo a um passado distante.
Logo em seguida foi abordado o tema coesão e coerência mostrando o valor de se ter um bom vocabulário junto com uma coerência gramatical.
Coesão é a ligação harmônica entre duas partes, utilizada na gramática como forma de obter um texto claro e compreensível. Nos estudos linguísticos, a coesão textual consiste no uso correto das articulações gramaticais e conectivos, que permitem a ligação harmoniosa entre as frases, orações, termos, períodos e parágrafos de um texto. 
A coesão textual é essencial para a construção de uma boa redação, pois permite o sequenciamento das ideias de modo lógico, facilitando a leitura do texto. Entre os principais recursos que correspondem a coesão de um texto estão as palavras de transição, que são formadas por preposições, conjunções, alguns advérbios e locuções adverbiais.
Exemplo: “inicialmente”, “primeiramente”, “além disso”, “do mesmo modo”, “bem como”, “enfim”, “dessa forma”, “ou seja”, e etc.
Coerência é a relação lógica das ideias de um texto que decorre da sua argumentação resultado especialmente dos conhecimentos do transmissor da mensagem. Um texto contraditório e redundante ou cujas ideias iniciadas não são concluídas, é um texto incoerente. A incoerência compromete a clareza do discurso, a sua fluência e a eficácia da leitura. 
Assim a incoerência não é só uma questão de conhecimento, decorre também do uso de tempos verbais e da emissão de ideias contrárias. Para que um texto seja eficaz na transmissão da sua mensagem é essencial que faça sentido para o leitor. Além disso, deve ser harmonioso, que a mensagem flua de forma segura, natural e agradável aos ouvidos.
Atividade: Elabore 10 frases com diferentes pronomes relativos; 10 frases com diferentes advérbios; 10 frases com diferentes conjunções coordenativas; 10 frases com conjunções subordinativas.
02/10/2018 – Revisão da Matéria para AV1
A quinta aula aconteceu uma revisão da matéria dada para a nossa primeira prova do semestre a Av1, passando por Suporte Textuais, Gêneros Textuais, Funções da Linguagem, o que é um texto Coeso e Coerente e incluindo Variações Linguísticas que podem ser Regionais, Geográficas, Sociais e Situacionais.
09/10/2018 – Sexta aula foi a prova AV1
23/10/2018 – Verbos
A sétima aula começamos com os verbos que são palavras que indicam ações, estados ou fenômenos, situando-os no tempo, exemplos de verbos: patinar, amar, rezar, demorar e correr. O modo verbal indica de que forma o fato pode se realizar:
Indicativo do presente; pretérito perfeito; Pretérito imperfeito; pretérito mais que perfeito; futuro do presente e futuro do pretérito.
Subjuntivo: presente, pretérito e futuro.
Imperativo: afirmativa e negativa (desejo ou ordem).
Infinitivo impessoal é o próprio verbo. Ex.: (amar, vender, partir).
Gerúndio: o que está acontecendo. Ex.: (vendendo, amando, partindo).
Particípio: (vendido, amado, partido).
Atividade: Conjugar os verbos – conversar, estudar, vender, viver, partir e sentir em todos os tempos. 
06/11/2018 – Apresentação do Slide Evolução do Homem e dos Meios de Comunicação
Na oitava aula ocorreu a apresentação do slide a Evolução do Homem e dos Meios de Comunicação, onde nos foi apresentado a história e origem dos meios de comunicação e como ela progrediu ao longo dos anos até chegar aos dias atuais.
A aula serviu para nos explicar que foram necessários séculos de desenvolvimento até chegarmos ao ponto de comunicação que estamos hoje. Descobrimos que depois da escrita, surgiram os suportes como os hieróglifos, papiro, os pergaminhos, e mais tarde, o papel. 
Já no século XVIII, surge o telégrafo, que se baseava na emissão de impulsos eletromagnéticos. Utilizados pelos governos, o telégrafo enviava a mensagem (escrita ou visual) e era transmitida por códigos, daí vem o nome de Código Morse, inventado pelo pintor estadunidense Samuel Morse (1791-1872). 
Falamos também da criação do rádio e do telefone que foram os principais meios de comunicação no século XIX. E finalmente entramos século XX, pois sem dúvida, a televisão e a internet foram (e continuam sendo) os principais meios de comunicação.
20/11/2018 – O uso correto dos Porquês 
Encerrando a última aula abordamos o uso dos porquês que é um dos assuntos da língua portuguesa que mais causam dúvidas entre os falantes. Para que o emprego dos porquês seja feito de forma correta, é essencial entender e distinguir as quatro formas: porque, porquê, por que ou por quê.
Porque (junto e sem acento) é usado principalmenteem respostas e em explicações. Indica a causa ou a explicação de alguma coisa. 
Ex.: Ela não foi à escola porque estava chovendo.
Por que (separado e sem acento) pode ser usado para introduzir uma pergunta ou para estabelecer uma relação com um termo anterior da oração.
Ex.: Por que você não foi dormir?
Possuindo um caráter interrogativo, por que é usado para iniciar uma pergunta, podendo ser substituído por:
por que motivo;
por qual motivo;
por que razão;
por qual razão.
Por quê (separado e com acento) é usado em interrogações. Aparece sempre no final da frase, seguido de ponto de interrogação ou de um ponto final. 
Ex.: Você não comeu? Por quê?
Porquê (junto e com acento) é usado para indicar o motivo, a causa ou a razão de algo. 
Ex.: Todos riam muito e ninguém me dizia o porquê.
Aparece quase sempre junto de um artigo definido (o, os) ou indefinido (um, uns), podendo também aparecer junto de um pronome ou numeral.
Atividade: Elabore um relatório com introdução, desenvolvimento e conclusão com tema: As Aulas de Comunicação Contemporânea.
Conclusão 
Tendo em vista os vários aspectos mencionados, vimos que a metodologia usada pelo professor Vladimir Lucki Junior a cada aula, nos faz relembrar ensinamentos que a muito tempo não colocávamos em pratica, com isso obtendo resultados favoráveis referente a disciplina de Comunicação Contemporânea. 
A cada início de aula o professor nos aborda com assuntos referentes a gêneros textuais, formas de linguagens, acentuações gráficas, funções da linguagem, pronomes, advérbios, variações linguística, verbos, etc. As atividades proposta em sala de aula também devem ser citadas, pois nos ajudam a memorizar o que foi passado naquele dia. 
A conclusão que chegamos é que precisamos reconhecer que a forma de se comunicar está mudando rapidamente, e que as empresas que pretendemos ingressar estão acompanhando este ritmo. Porém devemos lembrar que os ensinamentos que foram nos passados anos atrás ainda continuam os mesmos, pois o que aprendemos no passado, continuaremos aprendendo no futuro, independente das mudanças de contexto. 
Por isso, é fundamental reconhecer a importância da comunicação e desenvolvê-la de maneira clara e precisa, pois, assim seremos capazes de acompanhar essas mudanças.