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ABDOME AGUDO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA – CIRURGIA GERAL DÉBORA SARA DE A. CARDOSO Abdome Agudo CONCEITO “Lesões intra-abdominais que se traduzem por uma sintomatologia abdominal aguda e que geralmente requerem uma intervenção cirúrgica urgente” (OLIVEIRA,1984) “Dor abdominal de etiologia não definida, com menos de uma semana de duração” (DOMBAL, 1991) Abdome Agudo CONCEITO “Dor na região abdominal, não traumática, de aparecimento súbito e de intensidade variável associada ou não a outros sintomas. Geralmente com duração de horas até quatro dias, não ultrapassando sete dias. Em geral, necessita de intervenção médica imediata, cirúrgica ou não”(FLASAR 2006) Dor abdominal aguda, definida como dor severa ou progressiva iniciada de forma súbita, há menos de 7 dias (usualmente menos de 48 horas). (TOWNSEND,2012) Abdome Agudo EPIDEMIOLOGIA A dor abdominal é um dos mais comuns motivos de admissões em pronto-socorro.(KAMIN,2003) EUA: 7 milhões de pacientes procuraram serviços de emergência com quadro de dor abdominal -7,5% do total de atendimentos- e cerca de 50% destes necessitaram de intervenções médicas. (FLASAR,2006) Em aproximadamente 80% dos casos a dor abdominal aguda é de causa inofensiva (dor abdominal não específica). 10% dos doentes com dor abdominal aguda correm risco de vida ou requerem uma intervenção cirúrgica. (CARTWRIGHT,2012) Comparativamente aos doentes mais jovens, os idosos com dor abdominal têm uma mortalidade seis a oito vezes maior (GANS,2015) Entre 5 e 10% de todas as consultas Geralmente os sintomas são benignos e auto limitados, sendo que poucos desses serão diagnosticados com abdome agudo necessitando de intervenção de emergência. #Causa inofensiva (dor abdominal não específica) têm um curso de doença benigno com bom prognóstico 4 Abdome Agudo CLASSIFICAÇÃO Quanto à: 1- Anatomia: 2- Causas abdominais e extra-abdominais 3-. Processo desencadeante: geralmente utilizada pela cirurgia de urgência. Abdome Agudo CLASSIFICAÇÃO 1- Anatomia: Abdome Agudo CLASSIFICAÇÃO 1- Anatomia: Abdome Agudo CLASSIFICAÇÃO 1- Anatomia: Abdome Agudo CLASSIFICAÇÃO 2- Causas abdominais e extra-abdominais Abdome Agudo CLASSIFICAÇÃO 2- Causas abdominais e extra-abdominais Abdome Agudo CLASSIFICAÇÃO 3-. Processo desencadeante: ABDOME AGUDO Inflamatório/Infeccioso Obstrutivo Isquêmico/ Vascular Hemorrágico Perfurativo Apendicite, Colecistite aguda, Pancreatite aguda, Diverticulite, Dça infl. pélvica, Abscessos intra abdominais; Peritonites Úlcera péptica, Neoplasia perf, Amebíase, Febre tifóide, Divertículos - cólon Aderências int. Hérnia estrang. Fecaloma, Obstrução pilórica, Volvo, Intussuscepção, Cálculo biliar, Corpo estranho, Bolo de áscaris Gravidez ectópica rota, Ruptura esplênica Ruptura de aneurisma de aorta abdm, Cisto ovariano hemorrágico, Endometriose, Isquemia intest, Trombose mesent. Torção do omento, Torção de pedículo de cisto ovar; Infarto esplênico Abdome Agudo DIAGNÓSTICO # HISTÓRIA CLÍNICA “Uma anamnese cuidadosa, com uma história da dor assim como as suas características, frequentemente revelam o diagnóstico Estudo minucioso do doente é indispensável. Segundo Dombal: “A entrevista é vital, mas é absolutamente um ‘campo minado’. Uma das principais razões pela qual os jovens médicos não atingem a eficácia diagnóstica dos seus colegas mais velhos, passa por não entrevistarem corretamente os doentes, pois não fazem as perguntas mais adequadas e interpretam incorretamente as respostas” Não existe nada que substitua a capacidade do médico entrevistar e encontrar os sinais físicos associados no doente #estabelecer o diagnóstico etiológico, #fazer o balanço do estado geral do doente #adotar a atitude terapêutica correta em função de cada caso individual Flasar MH, Goldberg E. Acute abdominal pain. Med Clin North Am 2006;90 2:481-5034 Macaluso CR, McNamara RM. Evaluation and management of acute abdominal pain in the emergency department. International Journal of General Medicine. 2012;5:789-797. doi:10.2147/IJGM.S25936 12 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO # HISTÓRIA CLÍNICA Dados gerais: idade, sexo, profissão, escolaridade, condição social, procedência Avaliação da dor e sintomas associados * História de crises semelhantes Hábitos: alcoolismo, etilismo, drogas ilícitas Antecedentes cirúrgicos Comorbidades Uso de medicações: opióides, AINES, anticoagulantes, imunossupressores, ACOH Data da última menstruação, informações sobre ciclos mentruais, antecedentes e queixas ginecológicas. ANAMNESE DEVE SER: Dirigida, Focada no sintoma principal-dor Detalhada, mas objetiva Cronologia precisa Drogas ilícitas: cocaína-isquemia cardíaca e intenstinal Acometimento grave por abuso de alcool tb é conhecido 13 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO # CARACTERIZAÇÃO DA DOR ABDOMINAL Mnemônico: PQRST P3 – Positional, palliating, and provoking factors Q – Quality R3 – Region, radiation, referral S – Severity T3 – Temporal factors (time and mode of onset, progression, previous episodes) P: fatores posturais, de melhora ou piora Colica biliar, ulcera péptica: piora quando come, ulcera duodenal: melhora quando come Q: Carater da dor: Cólica, ´pulsátil, em aperto, aguda, continua, intermitente R: Localização, irradiação ou dor referida T: fatores relacionados ao tempo( quando e como foi o início, progressão e episódios prévios) EVITAR VIESES!!!! PERGUNTA DEVE SER ABERTA: O QUE VC SENTE QUANDO COME PIORA QUANDO COME? OU NEGAR A RESOSTA ESPERADA 14 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO P: fatores posturais, de melhora ou piora Colica biliar, ulcera péptica: piora quando come, ulcera duodenal: melhora quando come Q: Carater da dor: Cólica, ´pulsátil, em aperto, aguda, continua, intermitente R: Localização, irradiação ou dor referida T: fatores relacionados ao tempo( quando e como foi o início, progressão e episódios prévios) 15 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO A: dor gradual, progressiva B: dor em cólica, intermitente C: dor súbita e intensa Pain characteristics: gradual, progressive; B) Pain characteristics: colic, cramping, intermitten; C) Pain characteristics: sudden, severe pain; 16 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO D: dor referida D) Referred pain. The circles indicate primary source or area with very intense pain. 17 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO DOR REFERIDA FIGADO, DUCTO BILIAR, BACO 18 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO 19 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO LLQ = left lower quadrante- QIE RLQ = right lower quadrant; QID RUQ = right upper quadrant - QSD LQ: QUADRANTE INFERIOR SMALL BOWEL- INTESTINO DELGADO TEARING- RASGANTE SHARP- AGULHADA BLUNT-PROFUNDA UPPER THIGH-RAIZ DA COXA BLUNT-BRUSCA SUDDEN - SUBITA 20 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO #SINTOMAS ASSOCIADOS Vômitos Diarreia Constipação Febre Icterícia Alterações nas características de urina e fezes Hematêmese Melena Perda ponderal involuntária. VÔMITOS: NÃO BILIOSO-ESTENOSE PILORICA BILIOSO: OBST INTESTINAL- DETERMINA O NIVEL DA OBST Se vem antes q a dor: abdome clinico Se vem depois da dor : cirúrgico vômitos fecaloides > Obstrução de intestino delgado distal e intestino grosso Diarreia aquosa copiosa > Gastroenterite – Diarreia sanguinolenta > Colite ulcerativa Febre: Leve: Condições inflamatórias mais brandas. Ex: Diverticulite Letargia, desorientação + Febre muito alta ou febre intermitente + calafrios > Choque séptico iminente Pielonefrite, Peritonite avançada e Colangite aguda URINA; COLURA, HEMATURIA 21 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO # EXAME FÍSICO Inspeção Geral: Facies Modo de andar Posição antálgica Decúbito preferido Tipo de respiração Grau de hidratação Coloração de conjuntivas Temperatura Sinais vitais 22 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO # EXAME FÍSICO Exame cardiopulmonar: Arritmias Isquemia miocárdica Pneumonia Derrame pleural 23 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO # EXAME FÍSICO ABDOMINAL Inspeção: Forma do abdome Distensões localizadas Distensão assimétrica Ondas peristálticas Circulação colateral Cicatriz cirúrgica Abaulamentos ou retrações Equimose (periumbilical, flancos) Presença de hérnias O formato adquire valor patológico quando houver alterações que se afastam destes limites, sendo que as alterações podem ser simétricas ou Peristaltismo : obstáculo ao trânsito intestinal; 24 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO 25 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO # EXAME FÍSICO ABDOMINAL Ausculta Ruídos hidroaéreos: Normal: 5 a 30 por minuto Aumentado: gastroenterite, colite ulcerativa. Diminuído: situação pós cirúrgica (íleo adinâmico) Som alterado: som metálico (luta ou fuga) Ausente: obstrução intestinal avançada/peritonite difusa Sopros abdominais Abdome silencioso 26 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO # EXAME FÍSICO ABDOMINAL Percussão Avaliar todas regiões abdominais HCD: esperada macicez Espaço de Traube: esperado timpanismo Esperado: timpanismo com áreas demarcadas de macicez Timpanismo difuso: distensão generalizada de alças (sd. Obstrutiva) Timpanismo na loja hepática: sobreposição de alças, pneumoperitônio, abscesso hepático Pesquisa de ascite Timpan loja hepática: sinal de jobert Semi circulo skoda, macicez móvel, piparote + 27 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO # EXAME FÍSICO ABDOMINAL Palpação Iniciar pela região não dolorosa; Superficial e profunda 1- Defesa abdominal: Sinal patológico: rigidez abdominal involuntária Inflamação peritorial: contratura M. reto abdominal Cólica renal: espasmo M. reto ipsilateral Dor bem demarcada: colecistite, apendicite, diverticulite, salpingite aguda Dor difusa: Gastroenterite Dor leve e pouco localizada: obstrução não complicada de viscera oca 28 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO # EXAME FÍSICO ABDOMINAL Palpação Hiperestesia Descompressão brusca dolorosa Massas palpáveis Vesícula palpável Hemoperitonio 29 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO Hemoperitonio 30 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO # EXAME FÍSICO ABDOMINAL Toque retal Sensibilidade do peritônio pélvico Presença de fezes na ampola retal Presença de sangue Fecaloma Tumores de reto 31 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO # EXAMES COMPLEMENTARES * Sempre considerar risco/beneficio, condições do paciente e invasividade; 1- Laboratoriais Hemograma Função hepática Eletrólitos, creatinina, ureia Gasometria Amilase Estudos da coagulação Esfregaço de sangue periférico • Urina Fezes: Sangue oculto nas fezes Esfregaço de fezes Cultura Beta-Hcg Tgo, tgp, prot totais e frações, fosfatase 32 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO # EXAMES COMPLEMENTARES 2- Radiografia: “Rotina de abdome agudo” São três incidências básicas: Póstero-anterior (PA) de tórax em ortostase. Antero-Posterior (AP) de abdome em decúbito dorsal; Antero-Posterior (AP) de abdome em ortostase Obs: Em casos em que o paciente não consiga ficar em ortostase (em pé), é realizada uma incidência especial, a incidência AP em decúbito lateral com raios horizontais Rotina Abdome Agudo - Posicionamento Radiológico O diagnóstico radiográfico é realizado com uma rotina de três incidências básicas: Antero-Posterior (AP) de abdome em decúbito dorsal; Antero-Posterior (AP) de abdome em ortostase; Póstero-anterior (PA) de tórax em ortostase. Em casos em que o paciente não consiga ficar em ortostase (em pé), é realizada uma incidência especial, a incidência AP em decúbito lateral com raios horizontais. DISTENSÃO GASOSA é regra na OBSTRUÇÃO INTESTINAL - GÁS LIVRE SOB O HEMIDIAFRAGMA é típico nas ÚLCERAS PERFURADAS - DELINEAMENTO DO SISTEMA PORTA POR AR: PILEFLEBITE - AUMENTO DAS SOMBRAS RENAIS OU OBLITERAÇÃO DAS MARGENS DO M. PSOAS: DOENÇA RETROPERITONEAL 33 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO # EXAMES COMPLEMENTARES Rotina Abdome Agudo - Posicionamento Radiológico O diagnóstico radiográfico é realizado com uma rotina de três incidências básicas: Antero-Posterior (AP) de abdome em decúbito dorsal; Antero-Posterior (AP) de abdome em ortostase; Póstero-anterior (PA) de tórax em ortostase. Em casos em que o paciente não consiga ficar em ortostase (em pé), é realizada uma incidência especial, a incidência AP em decúbito lateral com raios horizontais. DISTENSÃO GASOSA é regra na OBSTRUÇÃO INTESTINAL - GÁS LIVRE SOB O HEMIDIAFRAGMA é típico nas ÚLCERAS PERFURADAS - DELINEAMENTO DO SISTEMA PORTA POR AR: PILEFLEBITE - AUMENTO DAS SOMBRAS RENAIS OU OBLITERAÇÃO DAS MARGENS DO M. PSOAS: DOENÇA RETROPERITONEAL 34 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO # EXAMES COMPLEMENTARES Radiografia de abdome Padrão de gases nas vísceras ocas Ar livre ou anormal sob o diafragma, dentro de canalículos biliares ou fora da parede intestinal Contorno dos órgãos sólidos Distensão gasosa é regra na obstrução intestinal Gás livre sob o hemidiafragma é típico nas úlceras perfuradas Delineamento do sistema porta por ar: pileflebite – Aumento das sombras renais ou obliteração das margens do m. psoas: doença retroperitoneal tromboflebite séptica da veia porta pneumonia (sinalizada por infiltrados pulmonares), obstrução intestinal (nível hidroaéreo e alças intestinais distendidas), perfuração intestinal (pneumoperitônio), cálculo biliar, renal e ureteral (calcificações anormais), apendicite (fecalito), hérnia encarcerada (intestino protraindo-se além dos limites da cavidade peritoneal), infarto mesentérico (ar na veia porta), pancreatite crônica (calcificações pancreáticas), pancreatite aguda (sinal do “cut off” colônico), aneurismas viscerais (bordas calcificadas), hematoma ou abscesso retroperitoneal (apagamento da sombra do psoas) colite isquêmica (“impressão digital” na parede colônica). 35 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO # EXAMES COMPLEMENTARES 36 37 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO # EXAMES COMPLEMENTARES Ecografia de abdome Extremamente acurada na detecção de cálculos biliares Espessamento da parede da vesícula biliar e da presença de fluido em torno da vesícula. Diâmetro dos ductos biliares intra-hepáticos e extra-hepáticos Fluido intraperitoneal Massas abdominais Exame limitado tromboflebite séptica da veia porta pneumonia (sinalizada por infiltrados pulmonares), obstrução intestinal (nível hidroaéreo e alças intestinais distendidas), perfuração intestinal (pneumoperitônio), cálculo biliar, renal e ureteral (calcificações anormais), apendicite (fecalito), hérnia encarcerada (intestino protraindo-se além dos limites da cavidade peritoneal), infarto mesentérico (ar na veia porta), pancreatite crônica (calcificações pancreáticas), pancreatite aguda (sinal do “cut off” colônico), aneurismas viscerais (bordas calcificadas), hematoma ou abscesso retroperitoneal (apagamento da sombra do psoas) colite isquêmica (“impressão digital” na parede colônica). 39 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO # EXAMES COMPLEMENTARES tromboflebite séptica da veia porta pneumonia (sinalizada por infiltrados pulmonares), obstrução intestinal (nível hidroaéreo e alças intestinais distendidas), perfuração intestinal (pneumoperitônio), cálculo biliar, renal e ureteral (calcificações anormais), apendicite (fecalito), hérnia encarcerada (intestino protraindo-se além dos limites da cavidade peritoneal), infarto mesentérico (ar na veia porta), pancreatite crônica (calcificações pancreáticas), pancreatite aguda (sinal do “cut off” colônico), aneurismas viscerais (bordas calcificadas), hematoma ou abscesso retroperitoneal (apagamento da sombra do psoas) colite isquêmica (“impressão digital” na parede colônica). 40 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO # EXAMES COMPLEMENTARES Radiografia contrastada INDICAÇÕES: -diverticulose / diverticulite -volvo - intussuscepção - apendicite ). 41 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO # EXAMES COMPLEMENTARES Tomografia computadorizada do abdome O American College of Radiology, sugere que em doentes com dor abdominal aguda no QSD, o método de imagem utilizado deve ser a ecografia e nos restantes quadrantes e na dor abdominal difusa devemos utilizar a TC A TC tem uma maior precisão do que a ecografia, maior capacidade de deteção de outras patologias, especialmente no que se refere a patologia retroperitoneal, óssea, intestinal e deteção de gás livre Stroberg et al afirmaram que a o uso precoce da TC em doentes com dor abdominal aguda pode representar uma vantagem na deteção de emergências vasculares, Um estudo realizado por McCall et al, demonstrou que a TC pré-operatória proporcionou um diagnóstico correto em 82% dos casos, confirmado peri-operatoriamente. tromboflebite séptica da veia porta pneumonia (sinalizada por infiltrados pulmonares), obstrução intestinal (nível hidroaéreo e alças intestinais distendidas), perfuração intestinal (pneumoperitônio), cálculo biliar, renal e ureteral (calcificações anormais), apendicite (fecalito), hérnia encarcerada (intestino protraindo-se além dos limites da cavidade peritoneal), infarto mesentérico (ar na veia porta), pancreatite crônica (calcificações pancreáticas), pancreatite aguda (sinal do “cut off” colônico), aneurismas viscerais (bordas calcificadas), hematoma ou abscesso retroperitoneal (apagamento da sombra do psoas) colite isquêmica (“impressão digital” na parede colônica). 42 tromboflebite séptica da veia porta pneumonia (sinalizada por infiltrados pulmonares), obstrução intestinal (nível hidroaéreo e alças intestinais distendidas), perfuração intestinal (pneumoperitônio), cálculo biliar, renal e ureteral (calcificações anormais), apendicite (fecalito), hérnia encarcerada (intestino protraindo-se além dos limites da cavidade peritoneal), infarto mesentérico (ar na veia porta), pancreatite crônica (calcificações pancreáticas), pancreatite aguda (sinal do “cut off” colônico), aneurismas viscerais (bordas calcificadas), hematoma ou abscesso retroperitoneal (apagamento da sombra do psoas) colite isquêmica (“impressão digital” na parede colônica). 43 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO FAST: examinadas quatro regiões à procura de líquido livre saco pericárdio, fossa hepatorrenal (Espaço de Morrison), fossa esplenorenal e pelve. Após o exame inicial, o mesmo pode ser repetido para detectar hemoperitônio progressivo Vantagens: é de fácil utilização, pode ser portátil, é de rápida execução, pode ser repetido, e não tem risco dos efeitos da radiação. Tem substituído o LPD LAVADO PERITONIAL DIAGNOS 44 Abdome Agudo DIAGNÓSTICO 45 Abdome Agudo -TRATAMENTO Abdome Agudo cirúrgico x não cirúrgico 46 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Flasar MH, Goldberg E. Acute abdominal pain. Med Clin North Am 2006;90 2:481-5034 Macaluso CR, McNamara RM. Evaluation and management of acute abdominal pain in the emergency department. International Journal of General Medicine. 2012;5:789-797. doi:10.2147/IJGM.S25936
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