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Tradução Disciplina: Biologia Molecular Curso: Ciências Biológicas Profa. Dra. Nedenia Stafuzza 2015 Replicação Transcrição Tradução DNA RNA Proteína PROTEÍNAS Componentes mais abundantes na célula (depois da água) → 70% peso seco DNA armazena as informações para a síntese proteica ordem dos aminoácidos determina a função da proteína Tradução: processo onde a sequência de mRNA é traduzida em aminoácidos para a formação da proteína levadas para o citoplasma pelo mRNA, onde ocorrerá a síntese proteica (eucariotos) Elementos que participam da tradução A síntese proteica é semelhante em todas as células, sendo considerada a rota bioquímica mais complexa (~300 moléculas) As principais moléculas que participam desse processo são: RNA mensageiro (mRNA): moldes de genes nucleares (DNA); RNA transportador (tRNA): adaptadores (40-60 moléculas); RNA ribossômico (rRNA): formam as subunidades dos ribossomos; Ribossomos: 2 subunidades (maior e menor) Proteínas: interagem com esses elementos durante o processo RNA mensageiro (mRNA) codifica a informação genética (contida no DNA), sob a forma de uma sequência de bases que por sua vez especifica uma sequência de aminoácidos RNA transportador (tRNA) chave para o código: os aa especificados pela sequência de bases do mRNA são carregados e depositados na extremidade em crescimento da cadeia polipeptídica por tRNA específicos adaptadores para tradução da informação mRNA → aminoácidos; 70 a 90 nt se dobram em estruturas em forma de trevo, onde cada tRNA tem um aminoácido específico ligado em uma ponta (OH), e uma trinca de nucleotídeos (anticodon) na volta 2. 1 a 4 tRNA para cada um dos 20 aminoácidos do código genético tRNAs são denominados em função do aa que representam. Ex.: tRNAMet (tRNA contendo o anticódon da metionina); quando um tRNA está ligado a seu aa, é denominado aminoacil-tRNA. Ex.: Met-tRNA O anticódon de cada tRNA ocorre na alça 2 (região sem pontes de H) No processo de ligação do aminoácido com o tRNA há ligações de alta energia entre o grupo carboxila dos aminoácido e o terminal 3’OH do tRNA aminoacil tRNA sintetases O tRNA deve: 1. ter a sequência correta do anticódon, para se parear com o códon correto; 2. ser reconhecido pela aminoacil-tRNA sintetase correta; cada enzima é capaz de adicionar apenas 1 dos 20 aa; 3.ligar-se aos sítios apropriados nos ribossomos; 4. reconhecer o códon correto do mRNA; 5. Adicionar o aa ao polipeptídio. 3 nucleotídeos (anticódon) são complementares e ficam em uma orientação antiparalela à do códon (3’→5’). anticódon interage com um conjunto de proteínas para formar os ribossomos, que contém sítios para ligação de todas as moléculas que interagem durante o processo de síntese proteica (fatores proteicos, mRNA e tRNA); ribossomos ligados aos tRNAs e proteínas específicas podem se mover, fisicamente, sobre moléculas de mRNA para traduzir as informações. RNA ribossômico (rRNA) constituído por moléculas de RNA individuais e mais de 50 proteínas, arranjados em uma subunidade pequena e uma subunidade grande; proteínas das 2 subunidades diferem, assim como as moléculas de rRNA; comprimento das moléculas de RNA, a quantidade de proteínas e o tamanho das subunidades diferem entre procariotos e eucariotos. Ribossomos Os ribossomos tem 3 sítios: Sítio A: região onde chega o tRNA com o aminoácido ligado; sítio de entrada de um aminoacil-tRNA; Sítio P: região onde ocorre a ligação do aminoácido do tRNA à fita crescente da cadeia polipeptídica; Sítio E: região onde ocorre a liberação do tRNA sem aminoácido O Código Genético P r i m e i r a b a s e T e r c e i r a b a s e Segunda base STOP STOP STOP O Código Genético Composto de trincas de nucleotídeos 1 CODON => 3 nucleotídeos => 1 aminoácido Transcrição Tradução Anticódon -sítio na molécula de tRNA (volta 2) que reconhece um códon no mRNA. Suas bases são complementares e antiparalelas às bases do códon. Códon: 5’ACG 3’ Anticódon: 3’UGC 5’ Composto de trincas de nucleotídeos Não há sobreposição sem ambiguidade: 1códon → somente 1 aminoácido Códons são lidos consecutivamente Degenerado (Redundância) todos aminoácidos são especificados por mais de um códon, exceto: metionina e triptofano 61 códons 20 aa mais de um tRNA para um único aminoácido; Via de regra: 1 tRNA para cada códon Sinônimos: códons que representam mesmo aa porém um determinado tRNA pode parear com mais de 1 códon Degenerado (Redundância) um determinado tRNA pode parear com mais de 1 códon pareamento da 3ª base do códon (com a 1ª base do anticódon) é menos rígida, devido à conformação da molécula de tRNA pareamento oscilante (wobble base-pairing) Pareamentos possíveis (regra de Wobble) considerando a oscilação, entre a 1ª base do anticódon e a 3ª base do códon 1ª base (5’) do anticódon 3ª base (3’) do códon U A/G C G A U G C/G I (Inosina) A/U/C Degenerado (Redundância) Permite que 1 tipo de tRNA carregando um aa possa reconhecer 2 códons no mRNA Ex.: Serina: codificado por 6 códons, porém possui apenas 3 tRNAs Códon tRNA Anticódon UCC,UCU tRNASer1 AGG+wobble UCA,UCG tRNASer2 AGU+wobble AGC,AGU tRNASer3 UCG+wobble Arranjo da tabela ordenado (não aleatório) vários códons para 1 aa organização da tabela baseia-se em propriedades do código: maioria dos sinônimos difere apenas na 3ª posição, agrupados na mesma caixa da Tabela, exceto os que possuem 6 códons. mutações na 3ª posição, em geral, não provocam mudanças de aa (fenotipicamente silenciosas) propriedades químicas ~ (geralmente difere 1 nt) evolução do código tende a minimizar os efeitos deletérios das mutações -maioria das mutações que levam a substituição de 1 aa são provocadas pela mudança de 1 base → mutações de ponto P r i m e i r a b a s e T e r c e i r a b a s e Segunda base STOP STOP STOP Códons de início e de término Códon de Iniciação -todas as proteínas de procariotos e eucariotos começam com um mesmo aa - a metionina, cujo códon é AUG -em bactérias, pode ser utilizado GUG (valina) ou, mais raramente, UUG (leucina) Metionina Códons de terminação - Stop códons -códons que não especificam aa -não são reconhecidos por tRNA, mas por fatores protéicos denominados “fatores de liberação” RF1: UAA e UAG RF2: UAA e UGA UAG - Âmbar UGA - Opala UAA - Ocre Códons de início e de término P r i m e i r a b a s e T e r c e i r a b a s e Segunda base STOP STOP STOP “Universal” (quase universal) mesmo significado em todos organismos Exceções são encontradas em mitocôndrias de mamíferos, protozoários ciliados e em leveduras. Ex: mitocôndrias UGA: que seria término de cadeia, em mitocôndria é triptofano AUA: isoleucina, mas em mitocôndria é metionina AGA e AGG: arginina, mas em mitocôndria é término da cadeia. O código em mitocôndrias é ≠ quando se compara várias espécies, sugerindo que houve uma evolução distinta e não por descendência, a partir de um código genético mitocondrial ancestral. Tradução Pode ser dividido em 3 etapas: Iniciação Elongação Terminação Iniciação: conjunto de reações que precedem a formação da primeira ligação peptídica da proteína. -acoplamento da subunidade menor do ribossomo ao mRNA, -união do primeiro tRNA ao códon de início da proteína (AUG), -junção das 2 subunidades do ribossomo. Elongação: reações que ocorrem desde a formação da primeira ligação peptídica até a incorporação do último aminoácido à proteína. Terminação: processos envolvidos na liberação do polipeptídio. O ribossomo separa-se do mRNA e suas subunidades dissociam-se. Iniciação da Cadeia Polipeptídica- PROCARIOTOS códon de iniciação: geralmente AUG, mas podem ser utilizados GUG ou, mais raramente, UUG; tRNA iniciador (tRNAi): ligado a uma metionina contendo um grupamento formil ligado ao seu radical amino, formando uma molécula N-formil-metionil-tRNA (tRNAfMet), reconhecendo somente os códons iniciadores AUG, GUG e UUG. leitura dos códons depende da localização no mRNA Ex.: AUG (início) – formil-metionina AUG (meio) – metionina GUG (início) – formil-metionina GUG (meio) – valina fMet-tRNA i met + GTP + subunidade pequena ribossômica ligam-se ao mRNA num local próximo ao códon de iniciação Shine-Dalgarno (SR) ou Sítio de ligação do ribossomo (RBS): complementar a uma sequência próxima à região 3' do rRNA 16S. coloca o códon de iniciação AUG na posição correta para que a tradução se inicie. a energia para a síntese proteica é fornecida pela hidrólise de GTP. RBS (sítio de ligação dos ribossomos): 25-40 nt códon de iniciação + sequência Shine-Dalgarno (SD) ou sítio de ligação do ribossomo (RBS) formação do Complexo de Iniciação (ribossomo, mRNA e aminoacil-tRNA) se dá em 2 etapas e depende das subunidades ribossômicas 30S e 50S separadas 1.ligação da subunidade 30S no sítio RBS do mRNA 2.formação do ribossomo pela adição da subunidade maior A ligação da subunidade 30S com o mRNA e o tRNAi necessita de proteínas auxiliares denominadas fatores de iniciação (IFs) envolvidos na formação do complexo de iniciação, dissociando-se durante a formação do ribossomo Há 3 proteínas (Fatores de Iniciação) que se ligam aos ribossomos: IFl, IF2 e IF3 -IF1: 9KDa, cuja função não está ainda bem estabelecida. Pode estar envolvida no processo de estabilização do complexo de iniciação; -IF2: 97KDa, liga-se especificamente ao tRNA iniciador (tRNAfMet) auxiliando na sua apresentação ao complexo de iniciação; -IF3: 23KDa, liga a subunidade 30S com o mRNA além de impedir a ligação da subunidade 50S, mantendo-as separadas. INICIAÇÃO pode ser dividida em 4 etapas: Ligação de IF1 e IF3 com a subunidade ribossômica 30S impede a ligação da subunidade 50S; tRNAfMet interage com IF-2 para iniciar o processo, onde se ligam ao ribossomo 30S em resposta ao códon de iniciação. 1ª Etapa 2ª Etapa ligação da subunidade 30S do ribossomo com o mRNA (RBS) posicionando o códon de iniciação no sítio P ribossômico; ligação códon-anticódon do tRNAi (tRNAfMet) no sítio P; complexos tRNAfMet + IF-2 e sub 30S + mRNA + IF-3 se combinam e são adicionados IF-1 + GTP 3ª Etapa COMPLEXO DE INICIAÇÃO 30S COMPLETO liberação dos fatores IF1, IF2 e IF3 e associação da subunidade 50S formando o ribossomo completo (70S). O sítio P contém o tRNAi e no sítio A está o códon para o aminoácido seguinte da cadeia polipeptídica. 4ª Etapa 4ª Etapa ribossomo 70S tRNAi posiciona-se no Sítio P com seu anticódon alinhado ao códon de iniciação do mRNA; 2º códon do mRNA se alinha ao SÍTIO A, preparando para o Alongamento da Cadeia Peptídica em procariotos, um ribossomo pode se ligar a uma molécula de mRNA incompleta, enquanto ela ainda está sendo sintetizada no molde de DNA. isto não ocorre em eucariotos, já que a transcrição ocorre no núcleo e a tradução no citoplasma Iniciação da Cadeia Polipeptídica- EUCARIOTOS 1 códon de iniciação: AUG reconhecimento do sinal de iniciação do mRNA em eucariotos é diferente reconhecimento da extremidade 5' do mRNA (CAP). Iniciação da Tradução envolve o reconhecimento do "cap", seguido por um deslizamento da subunidade 40S até o códon AUG. resíduo metilado de guanilato ligado ao primeiro nt normal da cadeia do mRNA por uma ligação 5‘--5' O processo de iniciação da síntese protéica é, em vários aspectos, semelhante ao processo em procariotos, exceto: muitos fatores de tradução (chamados"eIFs"); Met-tRNA i Met é utilizado, mas a metionina do tRNA iniciador não é formilada no grupo N-terminal; terminal 5' com "cap" no mRNA é necessária para a iniciação subunidades dos ribossomos: 60S e 40S (completo 80S) Complexo de Iniciação forma-se na 5’ do mRNA e não em um sítio específico (Shine Dalgardo) como em E. coli. AUG mais próximo da região 5’do mRNA tRNAi Met interage com eIFs; Ligação da subunidade 40S; Proteína de ligação ao revestimento (CBP) liga-se ao cap na extremidade 5’ mRNA; eIFs ligam-se ao complexo CBP- mRNA; Complexo se move 5’→3’ até encontrar AUG; eIFs se dissociam e sub. 60S liga-se para formar ribossomo 80S Iniciação: conjunto de reações que precedem a formação da primeira ligação peptídica da proteína. -acoplamento da subunidade menor do ribossomo ao mRNA, -união do primeiro tRNA ao códon de início da proteína (AUG), -junção das 2 subunidades do ribossomo. Elongação: reações que ocorrem desde a formação da primeira ligação peptídica até a incorporação do último aminoácido à proteína. Terminação: processos envolvidos na liberação do polipeptídio. O ribossomo separa-se do mRNA e suas subunidades dissociam-se. TRADUÇÃO Pode ser dividido em 3 etapas: cada ribossomo tem dois sítios para ligação de tRNA: sítios Peptidil (P) e Aminoacil (A), além do sítio de Saída (E); especificidade para um determinado aminoacil-tRNA é dada pelo códon específico do mRNA; Elongação da Cadeia Polipeptídica cavidade do ribossomo pode aceitar qualquer aminoacil-tRNA, mas o mRNA a torna específica para um aminoacil-tRNA Met-tRNA i met entra no sítio P; todos os aminoacil-tRNAs subsequentes entram no sítio A; depois que o segundo aminoacil-tRNA é colocado no sítio A, uma ligação peptídica se forma entre a carboxila do primeiro aa e o grupo amina do segundo; o dipeptídeo resultante fica ligado através da carboxila do segundo aminoácido, ao segundo tRNA. Pode ser dividido em 3 etapas: 1.Ligação do aminoacil-tRNA ao sítio A do ribossomo 2.Transferência do peptídeo do tRNA no sítio P para o tRNA do sítio A 3.Translocação do polipeptídio crescente do sítio A para o sítio P, e saída do tRNA pelo sítio E 4.Repetição cíclica dessas 3 etapas Os ribossomos deslocam-se ao longo do mRNA 5’→3’, sintetizandoa proteína no sentido amino-terminal para carboxi-terminal; Um mRNA é traduzido simultaneamente por vários ribossomos. iniciação terminação 1ª Etapa entrada do Met-tRNA i met no sítio P; aminoacil-tRNA entra no ribossomo e se liga ao SÍTIO A com especificidade determinada pelo codon do mRNA alinhado ao SÍTIO A pareamento ANTICODON – CÓDON no SÍTIO A Clivagem de GTP EF-Tu GDP é liberado do ribossomo requer fator de alongamento Tu levando uma molécula GTP (EF-Tu GTP) 2ª Etapa formação da ligação peptídica entre grupo amino dos tRNA no SÍTIO A e o terminal carboxila da cadeia crescente ligada ao tRNA no SÍTIO P PEPTIDIL TRANSFERASE (atividade enzimática na subunidade maior ribossômica) grupo OH do ácido carboxílico do aminoácido se liga ao hidrogênio da amina do outro aminoácido, formando uma molécula de água ligação covalente entre dois aminoácidos Ligação Peptídica N H R C OH O H H C N H R C OH O H H C H2O 2ª Etapa Ligação Peptídica ligação covalente entre C e N ligação peptídica 2ª Etapa N H R C O H H C N H R C OH O H C Ligação Peptídica 3ª Etapa tRNA do sítio A translocado para sítio P; tRNA descarregado no sítio P translocado para sítio E onde será ejetado; ribossomo se move 3 nucleotídeos sentido 5’→3’ do mRNA Translocação requer GTP e fatores de alongamento sítio A fica livre para aceitar um novo aminoacil-tRNA, cuja especificidade é determinada pelo pareamento anticódon/códon etapa de elongação necessita de vários fatores de elongação (EFs) Iniciação: conjunto de reações que precedem a formação da primeira ligação peptídica da proteína. -acoplamento da subunidade menor do ribossomo ao mRNA, -união do primeiro tRNA ao códon de início da proteína (AUG), -junção das 2 subunidades do ribossomo. Elongação: reações que ocorrem desde a formação da primeira ligação peptídica até a incorporação do último aa à proteína. Terminação: processos envolvidos na liberação do polipeptídio. O ribossomo separa-se do mRNA e suas subunidades dissociam-se. TRADUÇÃO Pode ser dividido em 3 etapas: Quando um dos 3 códons de término de cadeia entra no sítio A UAA UAG UGA FATORES DE LIBERAÇÃO (RF) Procariotos: 3 RFs bem caracterizados: -RFl: reconhece os códons UAG e UAA -RF2: reconhece UGA e UAA. -RF3: se liga a GTP estimulando a ligação de RF1 e RF2. ligam-se ao sítio A, liberando o peptídeo do tRNA, o tRNA do ribossomo e dissociando as subunidades ribossômicas; Eucariotos: um fator de terminação reconhece os três códons de terminação. com o término da cadeia, a subunidade maior do ribossomo (50S em procariotos e 60S em eucariotos) é liberada do mRNA antes da subunidade menor (30S em procariotos, 40S em eucariotos); subunidades ficam disponíveis para iniciar a síntese de outro polipeptídeo. PROTEÍNAS Componentes mais abundantes na célula (depois da água) 70% peso seco Polipeptídios: longa sequência de aa ligados covalentemente -51aa (insulina) até mais de 1.000 (fibra da proteína da seda). Diferentes combinações Inúmeras proteínas Estrutura das Proteínas Há 20 aa com a mesma estrutura básica, o que varia de um aa para o outro é o radical livre (cadeia lateral) Níveis de Organização das Proteínas 4 diferentes níveis de organização: 1. Estrutura Primária 2. Estrutura Secundária 3. Estrutura Terciária 4. Estrutura Quaternária Estrutura das Proteínas 1. Estrutura Primária -sequência de aminoácidos (ligações peptídicas) formada pela ligação peptídicas entre o grupo amino de um aminoácido e o grupo carboxila de outro com a eliminação de 1 molécula de água -determina a forma e a função da proteína -as interações intermoleculares entre os aa fazem com que a cadeia proteica assuma uma estrutura secundária e uma terciária 2. Estrutura Secundária -inter-relações espaciais dos aminoácidos nos segmentos do polipeptidio tipos mais comuns: alfa hélices e as folhas beta (estruturas mantidas por pontes de hidrogênio entre as ligações peptídicas) 2. Estrutura Secundária a) -Hélice forma mais comum de estrutura secundária regular; caracteriza-se por uma hélice em espiral formada por 3,6 resíduos de aminoácidos por volta; cadeias laterais dos aa se distribuem para fora da hélice; principal força de estabilização: pontes de hidrogênio. 2. Estrutura Secundária b) -Folha envolve 2 ou mais segmentos polipeptídicos da mesma molécula ou de moléculas diferentes, arranjados em paralelo ou no sentido anti-paralelo; adquirem aspecto de uma folha de papel dobrada em pregas; principal força de estabilização: pontes de hidrogênio. 2. Estrutura Secundária conformação espacial é mantida por interações intermoleculares (pontes de hidrogênio) entre os H dos grupos amino e os átomos de O dos aa. 3. Estrutura Terciária refere-se ao seu dobramento no espaço tridimensional; mantida por ligações não-covalentes relativamente fracas (ligações iônicas, pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas, interações de Van der Waals) e ligações covalentes (ligações dissulfetos S-S); a forma da proteína está relacionada diretamente com sua estrutura terciária (proteínas globulares, fibrosas, etc.) 3. Estrutura Terciária determinada pelas cadeias laterais dos aminoácidos; partes hidrofóbicas da proteína agrupam-se no interior da proteína dobrada; sítio ativos e sítios regulatórios são propriedades da estrutura terciária. cadeias longas e hidrofóbicas perturbam a estrutura secundária helicoidal, provocando a dobra (looping) da proteína. 4. Estrutura Quaternária apenas nas proteínas que contém mais de um polipeptídeo. Ex: hemoglogina – 2 cadeias alfa e 2 Beta, mais 4 grupos hemes -associação de 2 ou + polipeptídeos em uma proteína multimérica As proteínas podem ser: •Simples –Constituídas somente por aminoácidos •Conjugadas –Contêm grupos prostéticos, isto é, grupos não aminoácidos, tais como carboidratos, íons, pigmentos, etc. Ex. hemoglobina: contém 4 grupos prostéticos, cada um consistindo de um íon de ferro. São estes grupos que habilitam a hemoglobina a carregar o oxigênio através da corrente sanguínea. Estrutura das Proteínas http://www.johnkyrk.com/DNAtranslation.html http://highered.mcgraw-hill.com/sites/0072437316/student_view0/chapter15/animations.html# http://www.wisc-online.com/objects/index_tj.asp?objid=AP1302 http://telstar.ote.cmu.edu/Hughes/HughesArchive/tutorial/polypeptide/tutorial.swf http://www.biostudio.com/demo_freeman_protein_synthesis.htm http://vcell.ndsu.nodak.edu/animations/translation/movie.htm
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