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O Uso do Crack no Brasil

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
eliane maria da silva gonçalves 
O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÀS METRÓPOLIS?
BELO HORIZONTE 
2015
 ELIANE MARIA DA SILVA GONÇALVES 
 
O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÀS METRÓPOLIS?
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas: Metodologia Científica, Formação Social, Política Econômica do Brasil, Acumulação Capitalista
 
antropologia do I Semestre.
Professores: Clarice da luz 
Kernkamp
, 
Gleiton
 Luiz de Lima, Rosane Aparecida 
Belieiro
 
Malvezzi
, Mariana de Oliveira Lopes 
Vieira
 
 
BELO HORIZONTE 
2015
SUMÁRIO
 SUMÁRIO
1 RESUMO	3
2	INTRODUCÃO	4
3	DESENVOLVIMENTO	4
3.1	O que e o Crack?	5
3.2	Sintomas	5
3.3	Danos causados:	5
3.4	Tratamento:	6
3.5	Quem tem responsabilidade a saúde ou a sociedade?	6
3.6	Família x usuários	6
4	Conclusão	7
5 REFERÊNCIAS.......................................................................................................................8
1 RESUMO 
O crack no Brasil vem crescendo de forma alarmante as pesquisas indicam que o crack já esta em 98% dos municípios a situação já destruiu muitos usuários que perdem a dignidade e o respeito diante da sociedade. O principal problema do vicio e a desigualdade social. A droga foi descoberta com a chegada da família real no Brasil que buscavam recursos para exportação dos produtos naturais que existiam no país. No Brasil, o consumo cresceu motivando pressões diversas sobre a população pela necessidade de ações que deem aos usuários de crack a oportunidade de viverem de forma digna e com saúde. No Brasil, o consumo cresceu motivando pressões diversas sobre a população pela necessidade de ações que deem aos usuários de crack a oportunidade de viverem de forma digna e com saúde. 
Para ajudar esses usuários de crack e preciso o apoio da família da sociedade e de entidades que possam dar apoio para a recuperação desses jovens que estão perdendo a vida por motivos fúteis e dividas a traficantes. Muitos querem ajudar para sair o que precisa e de apoio e segurança para aprenderem a recuperar a dignidade e o caráter para se ingressa na sociedade novamente.
INTRODUCÃO 
O consumo de crack já se alastrou pelo País, atingindo sem distinção grandes centros urbanos e cidades do interior, aponta pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) em 11 de dezembro de 2011. Levantamento feito com 3.950 cidades mostra que 98% dos municípios (3.871) enfrentam problemas relacionados ao crack. As cracolândias expandiram-se para as pequenas cidades deixando a ser apenas um problema de polícia, mas, um problema social que envolve múltiplas dimensões, incluindo aspectos jurídicos e de saúde. Compreender esta realidade nos ajudará em nossa atuação na implementação e manutenção de políticas públicas em nível local.
DESENVOLVIMENTO 
Mas primeiro não podemos falar das drogas sem falar nas desigualdades sociais. Tudo iniciou com a chegada da família real ao Brasil. Para exploração dos recursos naturais que aqui existiam, o rei precisou buscar em outros países pessoas para trabalharem na extração da matéria prima e os recursos naturais. 
Mas o processo de urbanização do Brasil aconteceu no período da indústria cafeeira, impulsionado pela a revolução industrial na Europa, houve grande imigração da zona rural para a urbana, chegando a triplicar os habitantes em algumas cidades. A vinda desses imigrantes foi o fator principal para o contexto inicial para a geração das desigualdades sociais no Brasil se detiveram principalmente nas periferias das grandes metrópoles, enfim processo de urbanização. Depois disso a classe menos favorecida foi se identificando, a má distribuição de renda, o preconceito e a discriminação foi se assimilando aos mais pobres gerando assim as desigualdades sociais. No Brasil o processo de urbanização se consolidou em meados do século XX, onde ocorreram varias transformações políticas, sociais e econômicas. Permitindo assim o nascimento, crescimento e desenvolvimento de muitas cidades. E uma dessas transformações de urbanização mais ousada foi a de Pereira Passos, que segundo pesquisas, para dar continuidade o processo de urbanização, na qual teve um alto custo social, muitos moradores foram retirados dos locais em que viviam. No entanto quase a mesma coisa aconteceu em São Paulo, com a retirada dos chamados ‘nóias’ da Cracolândia, para fazer de São Paulo uma cidade de melhor aparência, ou seja, fazer uma faxina nas ruas.O surgimento e o aumento rápido do consumo do crack desde a década de noventa aumentam e agravam os problemas sociais. No Brasil, o consumo cresceu motivando pressões diversas sobre a população pela necessidade de ações que deem aos usuários de crack a oportunidade de viverem de forma digna e com saúde. A pouca efetividade nas estratégias governamentais, que garantam uma verdadeira intervenção na prevenção e no combate ao uso de drogas, faz com que o uso de crack se espalhe pelas cidades de forma gritante e preocupante. Sabemos que para enfrentarmos a epidemia do crack, não bastam apenas operações militares agressivas. O uso e os problemas relacionados ao consumo do crack não são diferentes dos que acontece com outras drogas. Há a necessidade de conhecer de forma mais profunda os problemas relacionados ao uso desta droga.
O que e o Crack?
O crack é a conversão do cloridrato de cocaína para base livre através de sua mistura com bicarbonato de sódio e água. É a forma de cocaína mais viciante e também a mais viciante de todas as drogas. As pedras de crack oferecem uma curta mas intensa euforia aos fumantes.
Sintomas 
Ao ser fumado, é absorvido pelo pulmão e chega ao cérebro em 10 segundos. Após a “pipada” (ato de inalar a fumaça), o usuário sente grande prazer, intensa euforia, sensação de poder, excitação, hiperatividade, insônia, perda de sensação de cansaço e falta de apetite. O uso passa a ser compulsivo, pois o efeito dura apenas de 5 a 10 minutos e a “fissura” (vontade) em usar novamente a droga torna-se incontrolável. Segue-se repentina e profunda depressão e surge desejo intenso de uso repetido imediato. Assim, serão usadas muitas pedras em seguida para manter o efeito estimulante. 
Por ser fumado, expande-se pela grande área da superfície do pulmão e é absorvido em grande quantidade pela circulação sanguínea. O efeito é rápido e potente, porém passa depressa, o que leva ao consumo desenfreado. 
Danos causados:
Físicas: Danos ao pulmão, associado a fortes dores no peito, bronquite e asma; aumento da temperatura corporal com risco de causar acidente vascular cerebral; destruição de células cerebrais e degeneração muscular, o que confere aquela aparência esquelética do usuário frequente. Inibição da fome e insônia severa. Além disso, os materiais utilizados para a confecção dos cachimbos são muitas vezes coletados na rua ou no lixo e apresentam risco de contaminação infecciosa, gerando potencial elevação dos níveis de alumínio no sangue, de modo a aumentar os danos no sistema nervoso central. São comuns queimaduras labiais, no nariz e nos dedos dos usuários. 
Psicológicas: Fácil dependência após uso inicial. Grande desconforto durante abstinência gerando depressão, ansiedade e agressividade contra terceiros. Há diminuição marcante do interesse sexual. A necessidade do uso frequente acarreta delitos, para obtenção de dinheiro, venda de bens pessoais e familiares, e até prostituição, tudo para sustentar o vício. A promiscuidade leva a grave risco de se contrair AIDS e outras DSTs (doençassexualmente transmissíveis). O usuário também apresenta com frequência atitudes bizarras devido ao aparecimento de paranoia (“nóia”), colocando em risco a própria vida e a dos outros. Sociais: Abandono do trabalho, estudo ou qualquer outro interesse que não seja a droga. Deterioração das relações familiares, com violência doméstica e frequente abandono do lar. Grande possibilidade de envolvimento com criminalidade. A ruptura ou a fragilização das redes de relação social, familiar e de trabalho normalmente leva a aumento da estigmatizarão do usuário, agravando sua exclusão social. É comum que usuários de crack matem ou sejam mortos.
Tratamento: 
Atualmente várias abordagens de tratamento para dependência de cocaína e crack no Brasil vêm sendo discutidas, porém existem muitas controvérsias sobre qual abordagem demonstra maior efetividade na literatura científica. Há um consenso de que a dependência de crack exige um tratamento difícil e complexo, por ser uma doença crônica e grave que deverá ser acompanhada por longo tempo. Não existe um único tratamento para eliminar o vício de crack: o dependente precisa ser atendido nas diversas áreas afetadas, tais como social, familiar, física, mental, questões legais, qualidade de vida e trabalho de estratégias de prevenção de recaída.
Quem tem responsabilidade a saúde ou a sociedade? 
Em geral as drogas é um problema gravíssimo e de responsabilidade de toda sociedade em conjunto. Mas principalmente um problema de saúde pública, primeiro um dependente químico necessita de atenção e cuidados médicos e só depois da assistência, do qual o assistente social exerce um papel fundamental, num processo onde o trabalho enfrentado deve ser sobre avaliações criteriosas para que possam ser estáveis e coerentes, para que após o tratamento na hajam “recaídas”. O tratamento é visado no trabalho preventivo, educacional e comportamental para dar um suporte tanto para o dependente químico quanto à família.
Família x usuários 
O uso do crack fragiliza a vida de todas as pessoas que fazem parte da vida do dependente e a angústia, a desconfiança e o desespero tendem a tornar-se a tônica das relações familiares. Diante das drogas, as famílias escondem-se ou culpam-se, tendo que enfrentar muito mais problemas do que já os demandaria enfrentar. Esse movimento gera mais fragilidade e impotência e reforça o espaço da droga na vida da pessoa.O papel da família e fundamental no processo de estruturação e apoio ao usuário,tem que reforça seu carinho, compreensão, evitando julgamento morais, mas também possuindo pulso forte para enfrentar a situação de frente.. os usuários tem que deixar de vê-los como delinquentes e terem certezas que podem ser visto como cidadãos que estão passando por situações de problemáticas e conflituosas.
O assistente social possuir um papel importante nestes casos, buscando fazer com que os usuários procurem ajudas, sejam acompanhados pela família e pra que possam ser incluídos na sociedade novamente, que na maioria das vezes e marcada pelo descaso e pelo fator de exclusão social. Além disso o assistente social possuir diversas capacidades para intervir mediante a manifestações e expressões da questão social aplicando mecanismo técnico-operativo e éticos políticos com a finalidade de garantir direitos e proporcionar melhoria na qualidade de vida dos dependentes e famílias afetadas pela situação problemáticas.
Conclusão
Não há tratamento único para o crack, mas é nos Municípios, local onde as pessoas vivem, que deve ocorrer a atenção integral ao usuário de drogas e às famílias. A detecção precoce e imediata intervenção são importantes aliados no enfrentamento da questão. A ajuda profissional é indispensável, porém, amor, compreensão e paciência não são apelos demagógicos; mas, sim, estratégias concretas de ajuda, que qualquer decisão pode proporcionar ao seu semelhante em risco. Manter-se bem informado e ter boa vontade são atitudes que podem contribuir muito para o tratamento dos dependentes químicos. O enfoque descrito sustenta-se em uma compreensão de que o consumo e os problemas relacionados ao crack devem ser entendidos como determinados por múltiplos aspectos da existência humana, incluindo as dimensões biológicas, psíquicas e socioculturais, tanto na origem dos problemas como nas propostas de sua abordagem. A profissão é interventiva, em que o assistente social necessita de conhecimentos específicos para desenvolver suas ações e compreender as relações que determinam fatos e situações, sendo assim necessário que se apresente o conhecimento, posicionamento e a operacionalidade de um profissional, para interceder em uma determinada realidade social.
REFERÊNCIAS
Tavares, B. F., Béria, J. U. & Lima, M. S. (2004). Fatores associados ao uso de drogas entre adolescentes escolares . O Crack e sua espiral compulsiva. O Estado de S. Paulo, 12 jul. 2009. Supl. Aliás, p. 15.
Soares, F. N. (2003). Prevalência de tentativas e ideação suicida em pessoas com transtornos mentais graves na cidade de São Paulo. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo.
CARLINI, A. E. ET AL. I Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil: estudo envolvendo as 108 maiores cidades do país – 2001. São Paulo: CEBRID – UNIFESP, 2002. LEITE, Marcos da Costa e col. Cocaína e crack: do fundamento ao tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
 MINISTÉRIO DA SAÚDE – Coordenação Nacional de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas – www.saude.gov.br MACFARLENE, A. et al.Que droga é essa? São Paulo:
 ED. 34.2003 RIBEIRO, M. e Laranjeira, R.R. e col. O Tratamento do usuário de Crack. São Paulo: Leitura Médica, 2010. www.abead.com.br – 
Associação Brasileira de Estudos sobre Álcool e outras Drogas 17 Secretarias Estaduais de Saúde Secretaria de Estado da Saúde do Acre Rua Benjamim Constant, 830 - Centro - Rio

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