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AULA 05 EMPRESARIAL

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AULA 05 
1) EMPRESÁRIO INDIVIDUAL 
� pessoa física (art. 966 do Código Civil); 
� legislador - conceituou o empresário individual e estabeleceu 
regras gerais; 
� Código Civil - vedações ao exercício individual de empresa; 
� Decorrem ou de proibições que a legislação estabelece 
(impedimentos legais), ou da incapacidade do agente econômico; 
 
E ONDE ESTÁ FUNDAMENTADO ESSA AFIRMAÇÃO ????????? 
� art. 972,CC - que “podem exercer a atividade de empresário os 
que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente 
impedidos”. 
� Caracterização do Empresário Individual 
 Caracteriza-se o empresário unipessoal pela reunião de cinco elementos: 
1) Capacidade jurídica; 
2) Ausência de impedimento legal para o exercício da empresa; 
3) Efetivo exercício profissional da empresa; 
4) Regime jurídico peculiar regulador da insolvência; e 
5) Registro. 
 
 
 
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2) IMPEDIMENTOS LEGAIS 
� Art 5º, XIII da CF - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou 
profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; 
� O Código Civil de 2002 X Código Comercial de 1850 
Código Comercial de 1850 
ART. 2 - SÃO PROIBIDOS DE COMERCIAR: 
1 - os presidentes e os comandantes de armas das províncias, os magistrados vitalícios, 
os juízes municipais e os de órfãos, e oficiais de Fazenda, dentro dos distritos em que 
exercerem as suas funções; 
2 - os oficiais militares de 1 linha de mar e terra, salvo se forem reformados, e os dos 
corpos policiais; 
3 - as corporações de mão-morta, os clérigos e os regulares; 
4 - os falidos, enquanto não forem legalmente reabilitados. 
 
CC, Art. 1.011. O administrador da sociedade (...) 
§ 1o NÃO podem ser administradores, além das pessoas impedidas 
por lei especial, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o 
acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação (faltar ao 
cumprimento do dever por interesse ou má-fé), peita ou suborno, concussão (exigir 
para si ou para outrem, dinheiro ou vantagem em razão da função), peculato 
(consiste na subtração ou desvio, por abuso de confiança, de dinheiro público 
ou de coisa móvel apreciável – funcionário público); ou contra a economia popular, 
contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, 
contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem 
os efeitos da condenação. (...) 
 
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� Art. 1.011. O administrador da SOCIEDADE (...) 
� autores - impedimentos AOS EMPRESÁRIOS INDIVIDUAIS; 
� impedimentos - espalhados nas normas de direito público com 
a finalidade de proteção da coletividade (veremos abaixo); 
 
� evitar vícios em negócios devido sua função ou condição; 
 
EXEMPLOS: 
 
� o art. 117, X, da Lei 8.112/1990, relativo aos servidores públicos 
federais: “ Art. 117. Ao servidor é proibido: (…) X - participar de gerência ou administração 
de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, EXCETO 
na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; 
 
� Art 36, I da LC 35/1979, Lei Orgânica da Magistratura Nacional: “Art. 
36 - É vedado ao magistrado: I - exercer o comércio ou participar de sociedade 
comercial, inclusive de economia mista, EXCETO como acionista ou quotista; 
 
� Art 44, III da Lei 8.625/1993, relativo aos membros do Ministério Público: 
“Art. 44. Aos membros do Ministério Público se aplicam as seguintes vedações: 
(...), III - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, EXCETO como 
cotista ou acionista; 
 
� Art 29 da Lei 6.880/1980, relativo aos militares: “Art. 29. Ao militar da 
ativa é vedado comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade 
ou dela ser sócio ou participar, EXCETO como acionista ou quotista, em sociedade 
anônima ou por quotas de responsabilidade limitada. 
 
 
 
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� CONCLUSÕES: 
1. impedidos não podem ser empresários individuais, mas podem ser sócios 
(cotista ou acionista); 
2. impedidos não podem se registrar na JC como empresários individuais; 
3. impedidos não podem exercer funções de gerência ou administração. 
4. impedidos não podem ser sócios de responsabilidade ILIMITADA ; 
 
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**** O que É RESPONSABILIDADE LIMITADA????? 
 “Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é 
restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela 
INTEGRALIZAÇÃO do capital social.” 
 SUBSCREVER (o que é????) 
� E o que acontece se (exemplo) um militar da ativa resolver montar 
uma empresa, mesmo ele estando legalmente impedido?????: 
art. 973,CC: “a pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de 
empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas” 
� as obrigações contraídas por um “empresário” impedido NÃO 
SÃO NULAS - terão plena validade 
� *******VEREMOS LOGO MAIS
 
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3) INCAPACIDADE 
� OUTRA VEDAÇÃO: 
 LIVRO II 
Do Direito de Empresa 
 TÍTULO I 
Do Empresário 
 CAPÍTULO I 
Da Caracterização e da Inscrição 
 CAPÍTULO II 
Da Capacidade 
Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em 
pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos. 
 
EXCEÇÕES NO CASO DE EXERCÍCIO INDIVIDUAL DE EMPRESA POR INCAPAZ 
� Duas exceções:, 
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, 
CONTINUAR a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou 
pelo autor de herança. 
� Observações iniciais: 
a) Refere ao exercício INDIVIDUAL de empresa - incapaz será 
autorizado a explorar atividade empresarial individualmente, ou seja, na 
qualidade de empresário individual (pessoa física); 
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b) A possibilidade de o incapaz ser sócio de uma sociedade 
empresária configura situação totalmente distinta, já que o sócio de uma 
sociedade não é empresário; 
c) (PULO DO GATO) CONTINUE a exercer empresa 
e NUNCA para iniciar o exercício de uma atividade empresarial; 
 
d) O incapaz será autorizado nos seguintes casos: a) ele mesmo já 
exercia a atividade empresarial, sendo a incapacidade, portanto, 
superveniente e b) a atividade empresarial era exercida por outrem, de quem 
o incapaz adquire a titularidade do seu exercício por sucessão causa mortis. 
 
 
� Enunciado 203 do CJF - “o exercício de empresa por empresário 
incapaz, representado ou assistido, somente é possível nos casos de 
incapacidade superveniente ou incapacidade do sucessor na sucessão por 
morte”; 
� Quem dá a autorização???????? O JUIZ, em procedimento de 
jurisdição voluntária (também chamada de administração pública de interesses 
privados"),e após a oitiva do Ministério Público (art. 82, I,CPC) 178,II do NCPC 
Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir 
como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição 
Federal e nos processos que envolvam: 
I – (...) II - interesse de incapaz; 
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� O que é jurisdição voluntária????? 
Na jurisdição voluntária não há lide, mas somente administração pública 
de interesses privados. É uma das funções do Estado, confiada ao Poder Judiciário, 
em virtude da idoneidade, responsabilidade e independência dos juízes perante a 
sociedade, visando evitar litígios futuros, ou irregularidades e deficiências na 
formação do ato ou negócio jurídico. 
 
� O juiz verificará a conveniência: 
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente 
assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seuspais ou pelo autor de herança. 
§ 1o Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das 
circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-
la, podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou 
representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos 
por terceiros. 
� Se entender conveniente a continuação: um alvará de 
autorização o exercício de empresa por meio de representante ou assistente, 
conforme o grau de sua incapacidade; 
 
SE O ASSISTENTE OU REPRESENTANTE FOR IMPEDIDO??? 
Art. 975. Se o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição de lei, não 
puder exercer atividade de empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, um ou mais gerentes. 
§ 1o Do mesmo modo será nomeado gerente em todos os casos em que o juiz entender ser 
conveniente. 
§ 2o A aprovação do juiz não exime o representante ou assistente do menor ou do interdito da 
responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados. 
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XXXXXXXXXXXXXXXX 
� E os bens da empresa??????? 
Veja o que prevê o § 2.° do art. 974 do Código Civil: 
Art. 974. .................(referência ao empresário individual) 
§ 2o Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz JÁ POSSUÍA, 
ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais 
fatos constar do alvará que conceder a autorização. 
� No alvará em que se autorizará a continuação do exercício da 
empresa o juiz deverá relacionar os bens que o incapaz já possuía antes da 
interdição (não poderão ser executados por dívidas contraídas); 
 
� Mas aí complica tudo.......o empresário individual não tem a sua 
RESPONSABILIDADE ILIMITADA??????? 
 
� Sociedade empresária X Empresário Individual – como fica a 
responsabilidade........ 
� (SPL) Sociedade Empresária: separação patrimonial só ocorre 
em se tratando de sociedade empresária, hipótese em que a sociedade – uma 
pessoa jurídica – terá seu próprio patrimônio (patrimônio social), que não se 
confunde com o patrimônio particular de seus sócios; 
� o patrimônio do empresário individual, em regra, é um só. Não há 
uma distinção entre os bens afetados ao exercício da empresa e os bens 
particulares; 
 
Pracz
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� ART 974, § 3o O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas 
Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva 
sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos: 
I – o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; 
 II – o capital social deve ser totalmente integralizado; 
 III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente 
incapaz deve ser representado por seus representantes legais. 
TJ Minas Gerais: 
(...) sendo o comerciante singular, ou empresário individual, a própria pessoa 
física ou natural, respondem seus bens pelas obrigações que assumiu, quer 
sejam civis, quer sejam comerciais, uma vez que a transformação de firma 
individual em pessoa jurídica é ficção do Direito Tributário, válida somente 
para efeito de imposto de renda. 
 
E SE O EMPRESÁRIO INDIVIDUAL FOR INCAPAZ???? 
� Permite, excepcionalmente, a separação patrimonial no caso de 
o incapaz ser autorizado a continuar o exercício; 
� Os bens deverão ser indicados no alvará - constituirão um 
patrimônio particular especial (PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃO); 
 
 
 
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PRECISA REGISTRAR NA JC O PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃO????????? 
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente 
assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou 
pelo autor de herança. 
(...) 
§ 3o O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais 
deverá registrar contratos OU ALTERAÇÕES CONTRATUAIS de sociedade que 
ENVOLVA SÓCIO INCAPAZ, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes 
pressupostos: 
I – o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; 
 II – o capital social deve ser totalmente integralizado; 
 III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente 
incapaz deve ser representado por seus representantes legais. 
 
 
 
 
 
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ATENÇÃO 
 
NÃO SE DEVE CONFUNDIR O SEGUINTE: 
1) exercício de atividade empresarial por incapaz, mediante autorização judicial; 
2) o incapaz com 16 (dezesseis) anos completos que preenche os requisitos para 
a sua emancipação em decorrência do estabelecimento comercial em função do 
qual tenha economia própria (art. 5.°, parágrafo único, inciso V, do Código Civil). 
Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à 
prática de todos os atos da vida civil. 
Parágrafo único. CESSARÁ, PARA OS MENORES, A INCAPACIDADE: 
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, 
desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. 
(EMANCIPAÇÃO) 
� Nesse caso, não se está diante de um incapaz, mas de um menor 
capaz. 
� A emancipação, antecipa a capacidade, permitindo então que o menor 
emancipado exerça a empresa independentemente de autorização judicial. 
Art. 976. A prova da emancipação e da autorização do incapaz, nos casos do art. 
974, e a de eventual revogação desta, serão inscritas ou averbadas no Registro 
Público de Empresas Mercantis. 
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� Há controvérsias sobre o menor emancipado ser empresário, pois 
somente o maior de 18 anos pode ser condenado por crimes falimentares que 
eventualmente venha a praticar, em razão de os menores de 18 anos serem 
penalmente inimputáveis. 
O MENOR (16 A 18 ANOS) PODE SER CONDENADO POR CRIMES 
FALIMENTARES???? 
� Enunciado 197 (CJF): 
“A pessoa natural, maior de 16 e menor de 18 anos, é reputada empresário 
regular se satisfizer os requisitos dos arts. 966 (empresário) e 967 (registro); 
todavia, não tem direito a recuperação judicial, por não exercer regularmente 
a atividade por mais de dois anos”. E Por que????? Por que a lei 11.101/2005 
em seu 
Art. 48. Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do 
pedido, exerça regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda aos 
seguintes requisitos, cumulativamente(...) 
 
4) DA CAPACIDADE 
� Para se praticar ato jurídico tem que ter capacidade; 
� No Código Civil: (OBSERVAR O CC ATUALIZADO) 
Art. 3o - São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da 
vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. 
 
 
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Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 
 I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 
 III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir 
sua vontade (EXCEPCIONAIS); 
IV - os pródigos - (É aquele que dilapida seus bens de forma compulsiva). 
 
Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa 
fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. 
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante 
instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, 
ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos (EMANCIPADOS); 
II - pelo casamento; 
III - pelo exercício de emprego público efetivo;IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; 
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação 
de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos 
tenha economia própria. 
 A TÍTULO DE CURIOSIDADE: não têm capacidade civil (são tutelados) : 
ÍNDIOS (a capacidade dos índios está regulada pela Lei 6.001/1974 – Estatuto do Índio), 
porém.......... 
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� Art. 9º Qualquer índio poderá requerer ao Juiz competente a sua liberação 
do regime tutelar (que é da União) previsto nesta Lei, investindo-se na plenitude da 
capacidade civil, desde que preencha os requisitos seguintes: 
 I - idade mínima de 21 anos; 
 II - conhecimento da língua portuguesa; 
 III - habilitação para o exercício de atividade útil, na comunhão nacional; 
 IV - razoável compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional. 
Parágrafo único. O Juiz decidirá após instrução sumária, ouvidos o órgão de 
assistência ao índio e o Ministério Público, transcrita a sentença concessiva no registro 
civil. 
� Art. 10. Satisfeitos os requisitos do artigo anterior e a pedido escrito do 
interessado, o órgão de assistência poderá reconhecer ao índio, mediante declaração 
formal, a condição de integrado, cessando toda restrição à capacidade, desde que, 
homologado judicialmente o ato, seja inscrito no registro civil. 
 
 
5) EMPRESÁRIO CASADO (em caso de empresário individual) 
 
� “Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de 
outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que 
integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.” 
� Pacto Antenupcial, Decisão Judicial que decreta ou homologa 
separação ou reconciliação devem ser arquivados e averbados no Registro 
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Público de Empresas Mercantis, para condição eventual de oposição a 
terceiros. 
� Enunciado 6, CJF, com o seguinte teor: “O empresário individual 
regularmente inscrito é o destinatário da norma do art. 978 do Código Civil, 
que permite alienar ou gravar de ônus real o imóvel incorporado à empresa, 
desde que exista, se for o caso, prévio registro de autorização conjugal no 
Cartório de Imóveis, devendo tais requisitos constar do instrumento de 
alienação ou de instituição do ônus real, com a consequente averbação do ato 
à margem de sua inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis”. 
 
� Já o art. 979 do Código Civil, por sua vez, determina que, “além 
de no Registro Civil, serão arquivados e averbados, no Registro Público de 
Empresas Mercantis, os pactos e declarações antenupciais do empresário, o 
título de doação, herança, ou legado, de bens clausulados de 
incomunicabilidade ou inalienabilidade”; 
 
� Devem estes atos estarem registrados na JC 
 
Art. 980. A sentença que decretar ou homologar a separação judicial do empresário e o ato 
de reconciliação não podem ser opostos a terceiros, antes de arquivados e averbados 
no Registro Público de Empresas Mercantis. 
 
 
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