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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO ___º JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE FORTALEZA/CE ANTONIO DANUZIO TEIXEIRA ALMEIDA, brasileiro, casado, profissão, com RG de nº xxx, inscrito sob CPF nº xxx, residente e domiciliado na rua Barão de Aracati, número 145, Meireles, CEP 601.150-80, Fortaleza/Ceará, vem, respeitosamente, por meio de seu advogado com procuração com poderes especiais em anexo, perante Vossa Excelência, oferecer QUEIXA CRIME, com fundamento legal no artigo 100, parágrafo 2, do Código Penal, em face de CHEILA DO VALE, casada, brasileira, profissão, com RG de nº xxx, e CPF de nº xxx, residente e domiciliada na Rua Dr. Atualpa Barbosa Lima, 840, apto. 2201, Edifídio Marville, Meireles, Fortaleza/CE, com base no que será exposto seguir: I. DOS FATOS: Danuzio, desta ação querelante, foi por muitos anos vizinho de Cheila, ora querelada. Esse vínculo se perdeu quando a querelada resolveu alugar seu apartamento para um casal, cujo os nomes não se faz necessário serem mencionados, e iniciou- se uma série de desentendimento entre ambos. De todo modo, que fique claro que o querelante nunca teve grande amizade ou profunda consideração pela querelada. Prova desta afirmação são os adjetivos de baixo calão empregados a ele por parte da querelada que, como se pode constatar nas conversas de WhatsApp aqui anexadas, se referiu a ele como sendo “hipócrita, encrenqueiro, monstro, confuseiro, traidor” e outras coisas mais. Tudo isso porque a querelada acredita que o querelante e antigo vizinho vem tentando impossibilitar sua entrada no condomínio que dividiam. É certo que a querelada vem, há algum tempo, tirando o sossego do querelante com suas visitas barulhentas e conturbadas ao prédio, mas mesmo incomodado com a situação, o querelado fez o que chamamos de “vista grossa” para não gerar maiores problemas e um a confusão desnecessária, postura que de logo não foi igualmente apresentada pela querelada, que veio a ofendê-lo de maneira injusta, como se mostrou anteriormente. II. DO DIREITO: O fato maior a ser abordado aqui é que nunca se restou provado que o querelante tenha tomado qualquer atitude que prejudicasse a passagem da querelada ao prédio, não havendo sequer uma única razão para que a mesma dirigisse a ele todos os insultos já mencionados na síntese dos fatos. Dessa forma, fica claro que houve o crime de INJÚRIA contra a imaculada honra do querelante, nunca, em outra ocasião, questionada por qualquer um. O nosso Código Penal, em seu artigo 140 em c/c 141, III, fundamenta o que trazemos, retratando bem a atitude da querelada, já que a injúria se deu por meio de rede social, veículo de comunicação ágil, de fácil manuseio e instrumento prático para compartilhamento de muitas infamações, inclusive as equivocadas, como está. III. DOS PEDIDOS: Ante o exposto, requer à Vossa Excelência, após a manifestação do Ministério Público, o recebimento, processamento e autuação da presente queixa-crime, citando-se a querelada para responder aos termos da presente ação penal, sob pena de revelia e ao final seja condenada nos termos do artigo 140, do Código Penal, tendo sua pena aumentada em 1/3, como dispõe o artigo 141, inciso III do mesmo Código, bem como seja marcada audiência preliminar. Requer, outrossim, a produção de todas as provas admitidas em direito e a intimação das testemunhas do rol abaixo. Pleiteia, por fim, nos termos do artigo 387, inciso IV, do Código de Processo Penal, que seja ao final fixado valor mínimo de indenização à querelada. Nestes termos, Pede deferimento. Fortaleza, data. Advogado/OAB. ROL DE TESTEMUNHAS: 1. Vitória; 2. Marly.
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