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Aula 08 INFORMÁTICA E GESTÃO HOSPITALAR

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INFORMÁTICA E GESTÃO HOSPITALAR
Aula 8: Estratégia para implantação em uma 
organização hospitalar
Aula 8: Estratégia para implantação em uma organização hospitalar
INFORMÁTICA E GESTÃO HOSPITALAR
Conteúdo Programático desta aula:
Identificar a necessidade de adotar uma sequência estratégica na implantação de um sistema de informação para uma organização hospitalar. 
Relacionar requisitos técnicos importantes que devem ter um sistema de Gestão de Gestão Hospitalar.
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INTRODUÇÃO
A tecnologia da informação associada a uma visão de gestão inovadora tem estabelecido um padrão de qualidade na prestação de serviço hospitalar.
 
A informatização dos processos de trabalho de uma organização hospitalar, como vimos na aula passada, pode estar representada em múltiplas disciplinas, da administração às áreas técnicas, cirúrgicas, farmacêuticas, laboratoriais e etc.
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Um bom exemplo é o prontuário eletrônico do paciente (PEP), que tem por objetivo guardar de forma unificada todos os dados dos pacientes e dos tratamentos por eles realizados. Os esforços para a criação de padrões por organismos internacionais como o LOINC, DICOM, CORBA, SNOMED, CID-10 propõem facilitar o acesso às informações necessárias ao atendimento do paciente e aperfeiçoamento das atividades do corpo profissional.
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A administração hospitalar está passando por um processo de adaptação em consequência da evolução das tecnologias. A construção de sistemas próprios, realizados por técnicos de informática de sua própria estrutura, ou a aquisição de solução por empresas especializadas é uma decisão estratégica. Construir ou adquirir a solução devem estar focados em alguns fatores importantes que tenham a padronização como elementos de integração para a área da saúde. 
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Diversidade de conceitos e termos; 
b) Plataformas de hardware e software distintas;
c) Facilitar a busca e comunicação de informações; 
d) Viabilizar o uso de sistemas de apoio à decisão.
Esses fatores são destacados por Costa, 2001: 
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A “Diversidade de conceitos e termos” é o que caracterizamos de Interoperabilidade semântica em que destacamos a importância de sistemas proporcionarem acessos e a possibilidade de construção colaborativa de termos e conceitos da área da saúde. 
Com relação a “Plataformas de hardware e software distintas” e “Facilitar a busca e comunicação de informações” é o que caracterizamos por Interoperabilidade funcional, como já vimos, é a integração das atividades entre as áreas de um mesmo hospital ou entre hospitais diferentes de uma mesma organização ou organizações diferentes. 
Nesta aula vamos aprofundar estas questões.
Com relação a “Viabilizar o uso de sistemas de apoio à decisão”, estudaremos esse tema nas próximas aulas
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UM SISTEMA DE GESTÃO HOSPITALAR: DECISÃO E AÇÃO
Ao realizarmos, uma busca através do Google com os termos "software de gestão hospitalar" receberemos 329.000 citações, em outra pesquisa com os termos "sistema de gestão hospitalar" receberemos 192.000 citações, se realizarmos com "Hospital Information System" receberemos 661.000 citações. 
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Esse número expressivo de citações pode demonstrar a importância do tema. Muitas são as opções de oferta de sistemas prontos, de serviços de desenvolvimento, estudos acadêmicos, experiências bem ou más sucedidas ou simples citações coloquiais.
Em qualquer que seja a opção, aquisição ou construção de um sistema de Gestão Hospitalar, as atividades a seguir, precisam ser definidas:
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Estabelecer o escopo do software do projeto
Exibir pelo menos uma opção de arquitetura básica
Estimar o custo geral e a programação para o projeto inteiro.
Conforme nos aponta o Processo Unificado da Rational conhecido como RUP (Rational Unified Process), visto na aula anterior.
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ESCOPO DO SOFTWARE DO PROJETO 
Na aula anterior (Aula 7: Sistemas de informação para uma organização de saúde) definimos o Escopo do Projeto e o Escopo do Produto conforme mencionamos através de reuniões, entrevistas e negociações, com aplicação das técnicas propostas pelo RUP.
Caracterizamos, portanto, o escopo do nosso Projeto com “a construção de um Sistema de Gestão Hospitalar para os setores de Administração, Internação, Ambulatório, Laboratório, Centro Cirúrgico, Farmácia e Urgência e emergência”. 
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Também estabelecemos o Escopo do Produto para cada um dos subsistemas ou módulos, como chamamos as partes do nosso Sistema de Gestão Hospitalar, através das descrições das suas funções (por exemplo Identificação do paciente, emissão de documento de identificação do paciente, Agendamento de consulta, internação, exame ou terapia, Encaminhamento do paciente do Subsistema ou módulo de Administração).
Portanto, para a etapa de definição do Escopo do software do projeto, vamos considerá-la já realizada.
 Agora vamos adiante com as etapas de Exibir pelo menos uma opção de arquitetura básica e Estimar o custo geral e a programação para o projeto inteiro..
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ARQUITETURA BÁSICA E CUSTOS DO PROJETO (HARDWARE E SOFTWARE) 
Cenários de trabalho, para cada um dos setores do hospital, precisam ser pensados. Por exemplo, as atividades que serão contempladas, pelo Subsistema ou módulo de Administração são:
Identificação do paciente;
Emissão de documento de identificação do paciente;
Agendamento de consulta, internação, exame ou terapia;
Encaminhamento do paciente;
Recursos humanos;
Faturamento hospitalar;
Gerenciamento e Apoio à Decisão.
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Uma estação de trabalho para a Identificação do paciente, Emissão de documento de identificação do paciente, Agendamento (consulta, internação, exame ou terapia) e Encaminhamento do paciente;
Duas estações de trabalho para as atividades de Recursos humanos;
Uma estação de trabalho para o Faturamento hospitalar;
Uma estação de trabalho para cada um dos diretores do hospital para Gerenciamento e Apoio a Decisão.
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Assim deve ser pensado para cada um dos outros subsistemas ou módulos (Internação, Ambulatório, Laboratório, Centro Cirúrgico, Farmácia e Urgência e emergência).
O que chamamos de estação de trabalho podemos denominá-los de Cliente. Estes clientes deverão estar interligados através de uma rede corporativa com capacidade de acesso e execução dos softwares para desempenho das suas atividades. 
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O conceito cliente/servidor foi definido na Aula número 1:
A tecnologia da informação e comunicação – Histórico e Conceito como:
O Servidor é aquele que tem o papel de armazenamento
de arquivos e programas para compartilhamento por outros computadores. Para realização de acesso pelos outros computadores, os chamados Clientes, regras de compartilhamento são estabelecidas.
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Um sistema para funcionar precisa armazenar, organizar e compartilhar informações. Um ou mais banco de dados precisam ser utilizados. Acessos a fontes de dados ou mesmo aplicações podem estar externos a sua rede corporativa, ou seja, construído para operação distribuída na internet.
A técnica para definir ambientes computacionais (hardware e software), comumente utiliza representação em camadas.
A figura a seguir estabelece um ambiente em quatro camadas: cliente, Servidor de aplicações, servidor de banco de dados e servidor de Web. Eles estão interligados através de uma rede para operação de aplicação localizada em sua própria rede ou na “rede mundial”.
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Para a construção do software, a ideia de camadas também deve ser estabelecida. Vamos retornar a Aula de número 5 em que falamos de Interoperabilidade. Lá entendemos que componente de software é o termo utilizado para descrever uma unidade independente, que pode ser utilizado com outros componentes para formar um sistema que pode tornar esse sistema, modular, mais eficiente e em especial com a possibilidade do código (linguagem de programação) reutilizável.
A figura a seguir mostra uma estrutura clássica de construção de software em 3 camadas. A construção compartimentada estabelece alto grau de confiabilidade, estabilidade e manutebilidade do código, tendo em vista que cada “pedaço” deve ser construído e testado para “esgotar” todas as possibilidades de uso e conectividade com outros componentes.
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Lógica de Apresentação
Lógica de Negócio
Lógica de Acesso a Dados
Banco de Dados 
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SEQUÊNCIA PARA IMPLANTAÇÃO:ESTRATÉGIA PARA ABSORÇÃO DA NOVA ORGANIZAÇÃO DE TRABALHO
Um sistema construído com características de modularidade, pode ser instalado e operado setorizadamente em que funções independentes podem ser colocadas em produção sem prejuízo das demais, isto pode facilitar enormemente o planejamento da implantação e consequentemente a diminuição das resistências das pessoas.
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O Processo Unificado da Rational - RUP alerta que “O sucesso da finalização de um projeto de software pode ser gravemente afetado por fatores externos ao escopo do desenvolvimento do software como as instalações físicas, uma infraestrutura de hardware não adequada e uma equipe mal preparada para utilizar o novo sistema”. 
Portanto, o Plano de Implantação deve ser composto com definições de sequência factível de entrada em operação para cada módulo com o material de divulgação e treinamento, testes e aceitação e plano de capacitação e acompanhamento bem realizados. 
Obviamente, as instalações físicas, e infraestrutura de hardware adequadas prontas para entrar operação.
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Um Sistema de Gestão Hospitalar construído para operar nos setores de Administração, Internação, Ambulatório, Laboratório, Centro Cirúrgico, Farmácia e Urgência e emergência poderia ser implantado gradualmente obedecendo a várias sequências. Cada uma dessas alternativas deve ser analisada e negociada com as esferas técnicas e administrativas, estabelecendo cronogramas e responsabilidades.
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Vamos pensar numa alternativa hipotética em que o Prontuário Eletrônico de Paciente seja nossa prioridade e ele o norteador da implantação. 
Portanto, nesta hipótese, os primeiros módulos a serem implantados serão aqueles que possuam informações de identificação e condições de saúde e doença do paciente, previstos para o Sistema. 
ITERAÇÃO DE IMPLANTAÇÃO
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Analisando todas as funções previstas pela definição de Escopo de Produto (estudado na Aula 7: Sistemas de informação para uma organização de saúde) e a decisão de priorizar as funções que levem informações para o Prontuário Eletrônico de Paciente, teríamos a primeira iteração de implantação.
O terno iteração é definido pelo RUP como “Um conjunto de atividades e tarefas divididas por sequências de tempo, com recursos atribuídos e dependências de tarefas”.
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Módulo de Administração: as funções de identificação e encaminhamento do paciente;
Módulo de Internação: as funções de encaminhamento de paciente (alta, exame ou terapia) e Prescrição de medicamentos; 
Módulo de Laboratório: as funções de Registro de resultados de exames e Encaminhamento de resultados;
Módulo de Farmácia : Dispensação de medicamentos.
Portanto a primeira iteração de implantação seria composta por:
Após um período, em que o processo esteja absorvido pelos profissionais e em plena operação, novas iterações devem ser planejadas e implantadas, até que todas as funções sejam contempladas.
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Nesta aula, você:
Estudou e analisou aspectos de organização dos Sistemas de Informação para os hospitais e como as áreas como a administrativa, clínica, farmácia, terapia, apoio operacional, enfermagem, apoio à diagnose e centros cirúrgicos podem mudar sua rotina a partir de um Sistema de Gestão Hospitalar. 
Pode aprender também algumas etapas importantes do processo de desenvolvimento de um sistema.
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NA PRÓXIMA AULA:
Estudaremos os Sistemas de Informação como ferramenta estratégica. 
Aprenderemos os caminhos de uso das informações coletadas pelos sistemas como ferramenta estratégica de uma organização e o alinhamento da Tecnologia de Informação ao Negócio, o uso da TI no planejamento, programação e gestão de mudança.
A Psicologia e sua importância nas relações humanas 
A Psicologia e sua importância nas relações humanas

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