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1 DIREITO CONSTITUCIONAL Prof. Luiz Gustavo de Andrade 1. Nos termos da Constituição Federal: I. A decretação do estado de sítio e do estado de defesa necessita de prévia autorização do Congresso Nacional. R:(O Estado de Defesa necessita de posterior aprovação do Congresso e o Estado de Sítio de prévia autorização – Art. 136 e 137 CF) II. No estado sítio e no estado de defesa, a Mesa do Congresso Nacional designa comissão composta por cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas. R: Art. 140 CF. III. A liberdade de reunião sofre restrições tanto no estado de defesa, quanto no estado de sítio. R: Estado de Defesa – Art. 136 I, a) CF Estado de Sítio – Art. 139 IV CF IV. A autorização do Congresso Nacional ao Presidente da República para que permita que forças estrangeiras transitem pelo território nacional impõe a decretação de estado de defesa. R: A permissão de trânsito de forças estrangeiras em território nacional não obriga a decretação de Estado de Defesa e/ou de Sítio – Art.49 , II CF. a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas b) Apenas as afirmativas II e III estão corretas c) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas d) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas e) Todas estão corretas 2. Sobre o estado sítio, indique a alternativa correta: a) O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar o estado sítio em qualquer das unidades federadas, submetendo tal decretação à aprovação do Congresso. R: O Presidente da República deverá pedir autorização para decretar o Estado de Sítio e o decreto é para a totalidade do território nacional – art. 137 CF. b) O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado sítio em qualquer das unidades federadas. R: O Decreto não é territorial, ocorre em todas as unidades federadas. – Art. 137 CF c) O Presidente da República pode, em casos excepcionais, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado sítio, sem ouvir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional. R: Deve ouvir os Conselhos, não há exceção. – Art. 137 CF d) O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado sítio em caso de guerra, hipótese em que será permitida a requisição de bens de particulares. 2 R: O art. 139 aponta os direitos que podem ser restringidos na hipótese do 137, I. Duas correntes surgem então:A) Alguns doutrinadores acreditam que o Estado de Guerra Declarada , por ser de maior gravidade, compõe a restrição dos mesmos direitos do 137, I e mais o direito à Vida, apenas. B) Outros Doutrinadores acreditam que se o direito à Vida pode ser restringido, qualquer outro direito fundamental também pode, o que incluí requisição de Bens. e) Nda. 3. (Magistratura/SP adaptada) leia as afirmativas quanto à segurança pública. I- É exercida pela polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, policias civis, polícias militares e corpo de bombeiros militares. R: Art. 144 CF. II- Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, atuando, esta, em auxílio às polícias ostensivas R: Art. 144, §8º III- Compete à União organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal R: Art. 21, XIV IV- Compete à polícia federal exercer, em concorrência com as polícias civis estaduais, as funções de polícia judiciária da União. R: Art. 144, §1º, IV. Exclusividade da Polícia Federal. É correto apenas o que se afirma em: a) II, III e IV b) I, III e IV c) I e II d) I, II e III e) todas 4. (Analista de Orçamento/RJ-2005) As receitas que compreendem as rendas que o Estado, por meio do poder de coerção, arrecada do setor privado são classificadas como: a) especiais b) derivadas R: Ocorrem através do Estado por meio de tributos e multas do particular c) originárias d) extraordinárias e) empréstimos privados 5. (Técnico Judiciário/PA-2006) Entre os itens listados a seguir, o único que NÃO contém um objetivo da Lei de Responsabilidade Fiscal é: a) Obrigar à obediência a limites, visando ao equilíbrio das contas públicas; b) Estabelecer os crimes penais para as infrações aos seus dispositivos; R: Lei de Responsabilidade Fiscal L. Comp. 101/2000; art. 1º, §1º c) Buscar prevenção de riscos e a correção de desvios; d) Obrigar ao comprimento de metas de resultados entre receitas e despesas; 3 e) Obrigar a adoção de ações planejadas e transparentes na gestão pública; 6. (Técnico em Gestão Pública/PA-2006 adaptada) Leia as afirmativas e assinale a correta: FINANÇAS PÚBLICAS – Início art. 163 CF I- As receitas ordinárias são aquelas recebidas de modo constante pelo Estado, incluindo-se, aqui, a herança vacante a que faz menção o art. 1.820 no NCC. R: Herança Vacante é receita extraordinária. Compreende aquela herança que não possuí herdeiro, sendo assim é transferida à União. II- A receita corrente constitui-se no somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências corretes e ouras receitas também correntes. R: Art. 2º Lei Resp. Fiscal 101/00 III- A receita corrente líquida é apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores. R: Art. 2º, §3º Lei de Resp. Fiscal 101/00 IV- É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesas correntes, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos. R:Art. 44 Lei de Resp. Fiscal 101/00 a) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. b) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. c) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas. d) Apenas as alternativas II e III estão corretas. e) Todas estão corretas. 7. Leia as afirmativas e assinale a correta: I- As pessoas jurídicas direito público efetuam os pagamentos decorrentes de condenação judicial por meio de precatório ou requisição de pequeno valor. R: Art. 100 CF II- Os bens públicos são impenhoráveis. R: Art. 100 CCB III- Pelo principio da legalidade orçamentária a Administração Pública somente pode realizar despesas públicas mediante autorização legal. R: Doutrina. ALEXANDRINO, Marcelo e PAULO, Vicente. Direito Constitucional Descomplicado. São Paulo: Método, 2014. IV- Segundo regra de ouro do orçamento, é possível a alienação de bem público para saldar despesa corrente, ainda que haja excesso de receita. R:É vedado utilizar Despesa de Capital (aumento da máquina pública) para saldar Despesa Corrente. Despesa de Capital está ligada somente à Receita de Capital. Art. 167, III CF. V- Os recursos públicos que extrapolam a arrecadação prevista podem ser utilizados de forma discriminatória, sem previsão legal específica. R: Art. 167 CF. 4 a) A afirmativa I está correta e é uma das justificativas para o acerto da afirmativa II. b) A afirmativa III está incorreta, pois a requisição de pequeno valor, a que faz menção o inciso II é uma exceção ao princípioda legalidade orçamentária. c) As afirmativas II e III estão corretas e são as causas que justificam a afirmativa I. d) A afirmativa IV é inverídica, pois não há relação entre excesso de despesas e permissão de alienação de bens públicos, sendo correta a afirmativa V, na medida que a aplicação prática dos recursos públicos dá-se sempre de formas discriminatórias, a juízo do governante. e) A afirmativa III está correta e a I incorreta. 8. Sobre o atual regime jurídico constitucional que rege o pagamento das condenações judiciais transitadas em julgado, proferidas contra a administração pública, complete com V(verdadeiro) ou F (falso): ( F ) Supondo que Banco do Brasil S.A., sociedade de economia mista federal, integrante da Administração Pública Indireta, tenha sofrido condenação judicial, transitada em julgado, impondo-lhe o pagamento da quantia de R$5.000,00, é possível afirmar que tal condenação será paga mediante requisição de pequeno valor, por tratar-se de condenação de pequeno valor, a qual dispensa precatório. R: Esta SEM não é uma pessoa jurídica de direito público, e tão pouco exerce atividade considerada serviço público (que é a exceção). Não utiliza Precatório. ( F ) É possível afirmar que as condenações sofridas pela Anatel (agência reguladora) são pagas mediante precatório, em virtude do principio da legalidade orçamentária e impenhorabilidade dos bens públicos, excetuando-se as condenações consideradas de pequeno valor, as quais dispensam precatório. R: Anatel, Autarquia Federal, Pessoa Jurídica de Direito Pública pode utilizar o RPV, não há vedação. ( V ) Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado. R: Art. 100 §1º CF ( F ) Os débitos de natureza alimentícia serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, exceto aqueles cujos titulares sejam idosos (assim considerados apenas os que tenham 65 anos de idade ou mais na data de expedição do precatório), ou sejam portadores de doença grave, hipótese em que a condenação será paga com maior preferência, porém até o limite equivalente ao triplo do valor fixado em lei para a condenação de pequeno valor, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do referido precatório. R: O correto é 60 Anos. Art. 100 § 2º ( V ) Poderão ser fixados, por leis próprias, os valores que corresponderão a “condenação de pequeno valor” para cada entidade de direito público, segundo as diferentes capacidades econômicas, sendo o mínimo igual ao valor do maior benefício do regime geral de previdência social. Entretanto, enquanto não fixado por lei, prevalecem os seguintes patamares: 40 (quarenta) salários mínimos para Estado e para o Distrito Federal e 30(trinta) salários mínimos para Municípios. R: Art. 87 ADCT. ( V ) Supondo que o INSS (AUTARQUIA) tenha sido condenado ao pagamento de R$ 80.000,00 a título de diferenças e complementação de benefício 5 previdenciário(Alimentício) em favor de determinado segurado aposentado, de 70 anos (maior de 60, Maior Preferência) de idade, e que referida condenação tenha transitado em julgado; é possível afirmar que do montante total da condenação, haverá a cisão do precatório para pagamento de apenas três vezes (RPV) o que for considerado condenação de pequeno valor para referida autarquia, com maior preferência, permanecendo o valor remanescente na fila de precatórios alimentícios para pagamento na ordem cronológica de apresentação. ( F ) Supondo que a União tenha sido condenada ao pagamento de R$200.00,00 a título de indenização por danos morais (Não Alimentício) em favor de determinado cidadão, e que referida condenação tenha transitado em julgado, é possível afirmar que do montante total de condenação, haverá a cisão do precatório para pagamento de apenas 60 salários mínimos atuais, permanecendo o valor remanescente na fila de precatório para pagamento sem preferência, na ordem cronológica de apresentação. R: Será pago na totalidade, porém na ordem cronológica de apresentação. Para resolver as questões a seguir, considere que o valor do salário mínimo nacional é, hoje, de R$500,00. 9. Suponha que João tenha sido contratado como advogado de Maria para propor ação judicial em face do Banco Central (Autarquia). A ação decorre de acidente de trânsito que vitimou a mãe de Maria (indenização por morte; Alimentício), Sra. Lucia, atropelada pelo carro de propriedade do Banco Central que avançou o sinal vermelho. Foi proferida decisão, transitada em julgado, condenado o Banco Central ao pagamento de R$100 mil reais a título de indenização por morte, em favor de Maria, que possui 19 anos, filha e única herdeira da falecida Lucia(não é maior de 60 anos e não possui doença grave, Apenas Alimentício). A sentença condenou o Banco Central, ainda, ao pagamento dos honorários advocatícios do advogado de Maria, estes em 10% sobre o valor da condenação. Considere como sendo de pequeno valor, para fins de solução desta questão, aquela limitada a sessenta salários mínimos, sendo o salário mínimo, também para fins de solução desta questão, igual a quinhentos reais. Neste caso: I- A condenação será paga pelo Banco Central por precatório, sem qualquer prioridade ou preferência. R: Art. 100 §1º II- Em que pese o Banco Central integre a administração pública federal, é certo que a condenação não será paga por precatório, na medida que o banco em questão, por ser um banco estatal, pessoa jurídica de direito privado, responde pelas condenações judiciais com seu próprio patrimônio. R: O Banco Central é uma Autarquia Federal, Pessoa Jurídica de Direito Público. III- É possível a cisão da condenação, com a expedição de uma RPV de R$30 mil reais, a ser paga em sessenta dias, e um precatório com o valor restante. R: Não é possível fazer RPV, pois a Herdeira não se enquadra na Hipótese de Maior Preferência (doença ou idade). IV- O advogado receberá R$ 10 mil reais, em um precatório próprio, do qual é titular. Porém, diferentemente de sua cliente, o seu precatório possui preferência por ser alimentício. R: Por decisão recente do STF, e súmula vinculante editada, é possível o advogado receber honorários fora do montante principal, de forma 6 destacada, bem como utilizar-se de RPV, se for o caso, ademais por se enquadrar em precatórios de natureza alimentícia. No caso em tela os dois possuem precatórios alimentícios. V- Por se tratar de entidade federal (autarquia da União), o Banco Central terá o prazo de quinze anos para efetuar o pagamento precatório, desde que a Administração Pública Federal tenha aderido ao regime especial de pagamento de precatórios, considerando a decisão do STF que considerou constitucional tal regime instituído pela EC 62 R: Considerando a decisão do STF acerca da EC 62, está incorreta. A decisão considerou o regime especial inconstitucional, porém por se tratar de uma questão problemática aplicou à modulação dos efeitos temporais da decisão, de modo que apenas surtirá efeitos a partir de 2020, anulando, então, o Regime Especial de Pagamentos de Precatórios. a) Apenas uma afirmativa está correta. b) Apenas duas afirmativas estão corretas. c) Apenas três afirmativas estão corretas. d) Nenhuma das afirmativas estão corretase) Todas estão corretas. 10. Suponha que a Sra. Natasha tenha lhe efetuado uma consulta sobre condenação judicial transitada em julgado que obteve contra a União(PJ D. Público). Questionou se a condenação era de natureza alimentícia já que decorrente de benefício previdenciário(alimentício). Informou que contava com 58 anos na data da expedição do precatório, mas que hoje possui 61 anos (maior Preferência). Questionou se haveria a possibilidade de receber a condenação com alguma prioridade, considerando que o valor era de R$100.000,00 à época da expedição do precatório. Questionou o que aconteceria se fosse preterida(sequestro de Valores) na ordem de pagamento. Você emitiu parecer em resposta à consulta e, em síntese, informou a sua cliente que: I- O precatório da Sra. Natasha não é de natureza alimentícia, pois segundo a Constituição esta espécie de precatório limita-se aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, e indenizações por morte ou invalidez, fundadas na responsabilidade civil, em virtude de sentença transitada em julgado. R: Benefício Previdenciário é de natureza Alimentícia. II- Para o caso de preterimento do direito de precedência de sua cliente, o juiz de primeiro grau que proferiu a condenação poderia determinar o sequestro da quantia necessária à satisfação do débito. R: O sequestro de valores deve ser determinado pelo Presidente do Tribunal Competente. III- Pelo valor da condenação e em virtude da idade, será pago com preferência sobre todos os demais débitos, o valor equivalente até o triplo da quantia fixado em lei, como sendo “condenação de pequeno valor”, ou seja, no caso em tela, até 3 vezes 60 salários mínimos, admitindo-se, assim, o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restando (remanescente)será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório. R: Art. 100 §2º a) Apenas a afirmativa I está incorreta. b) Apenas a afirmativa II está incorreta. c) Apenas a alternativa III está incorreta. 7 d) Apenas as afirmativas I e II estão incorretas. e) Todas as afirmativas estão incorretas. 11. Das alternativas abaixo, assinale a que representa condenação que será efetuada obrigatoriamente por meio de precatório, sem qualquer preferência, não se enquadrando, portanto, nas hipóteses de RPV, tampouco de penhora de bens junto à Administração Pública Indireta: a) Decisão transitada em julgado proferida pelo Juiz da 3°Vara Cível de Curitiba condenando o Banco do Brasil(Soc. Econ. Mista; não usa precatório) ao pagamento de R$85.000,00 a titulo de restituição em dobro por cobrança indevida de juros capitalizados em contrato bancário firmado com certo consumidor. b) Decisão transitada em julgado proferida pelo Juiz da 3°Vara do Trabalho de Curitiba condenando a Caixa Econômica Federal(Empr. Pública; não usa Precatório) ao pagamento de R$35.000,00 a titulo de diferenças salariais a João Antônio, jovem empregado de 28 anos de idade. c) Decisão transmitida em julgado proferida pelo Juiz da 3°Vara Federal de Curitiba, condenando a União ao pagamento de R$3.000,00 a título de diferenças salariais a João Ricardo (alimentício e RPV), servidor público federal de 30 anos de idade. d) Decisão transitada e julgado proferida pelo Juiz da 3° Vara do Trabalho de Curitiba condenando a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, os Correios,(exceção que utiliza precatório) pessoa jurídica de direito privado, ao pagamento de R$75.000,00 a título de indenização por danos morais(Não alimentício) a João Francisco, empregado de 78 anos de idade(apesar da idade não se enquadra em maior prioridade, pois não é alimentício). e) Decisão transitada e julgado proferida pelo Juiz da 3° Vara Federal de Curitiba condenando o Banco Central(autarquia) ao pagamento R$85.000,00 a titulo de diferenças remuneratórias(alimentícia) a João Paulo, servidor concursado daquela entidade. 12. Leia as duas notícias a seguir: 1. Despesas com a folha dos servidores ultrapassam limite prudencial. As despesas com pessoal do Poder Executivo no período de maio de 2012 a abril de 2013 [ultrapassaram] o limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Como em abril ocorrem as avaliações (...) da LRF, que considera os últimos 12 meses, o Estado de SC ficará impedido de conceder aumentos de salários, criar cargos ou funções, nomear novos servidores e contratar horas extras. Além disso, deverá adotar as medidas previstas no art. 169, par. 3o, da Constituição. (Disponível no site do Governo do Estado de Santa Catarina, adaptada para fins de formulação da questão: http://www.sea.sc.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1676&Itemid=1 &lang=) 2. Celesc [contratou] novos empregados. O Conselho Diretivo da Celesc, sensível à necessidade de reposição de pessoal para os trabalhos na chamada linha de frente, autorizou o chamamento de 116 profissionais para cargos na área técnica e comercial, cita o presidente. A Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – Celesc, é uma sociedade de economia mista catarinense, controladora de empresas concessionárias de serviços de geração e distribuição de energia elétrica. (Disponível em http://celesc.com.br/portal/index.php/noticias/1127-celesc-vai-contratar-novos- empregados, adaptada para fins de formulação da questão) I- Ultrapassa-se o limite prudencial, a que se refere a primeira notícia, quando a despesa total com pessoal excede a noventa e cinco por cento do percentual 8 limite, que, no caso das despesas de pessoal do Estado, corresponde a 60% da receita corrente líquida deste. R: Art. 19 da Lei de Resp. Fisc. 101/00 – e Art. 169 CF. II- Quando a primeira notícia afirma que “as avaliações (...) da LRF [consideram] os últimos 12 meses”, está a se referir, na verdade, a sua forma de apuração, bem como a da receita corrente líquida, que considera o mês em referência e os onze meses anteriores. R: Art. 2º, IV, §3º da Lei de Resp. Fisc. 101/00 III- A primeira das medidas a que se refere à Constituição, adotada com o fim de reduzir as despesas com pessoal, é a redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança. R: Art. 169, §3º I, CF IV- Como segunda medida, encontra-se a exoneração dos servidores não estáveis, aqui enquadrando-se, por exemplo, os empregados da Celesc, mencionada na segunda notícia. R: Os empregados da Celesc são considerados Empregados Públicos, e assim não possuem estabilidade. Está(ao) correta(s), apenas: a) uma afirmativa d) nenhuma afirmativa b) duas afirmativas e) todas as afirmativas c) três afirmativas 13. João e José são irmãos, pobres, sem nunca terem sido proprietários de um imóvel. Vieram do interior e não tinham onde morar na capital. Passaram, então a ocupar, cada qual, um terreno urbano abandonado. O terreno ocupado por João serviu de moradia à sua família que lá permaneceu por mais de cinco anos contínuos e sem oposição, porém este não residiu em referido imóvel, pois logo arranjou um emprego em outra cidade. José, por outro lado, permaneceu com sua esposa no outro terreno por ele ocupado por mais de cinco anos contínuos e sem oposição do proprietário. Ambos os terrenos tinham menos de 250 m2. Ambos os irmãos postularam judicialmente a aquisição da propriedade por usucapião constitucional urbano. A sentença de José foi a primeira a sair, julgando procedente o pedido. José, então, vendeu o seu terreno e passou a ocupar outro imóvel de igual dimensão e em iguais condições, com sua família.Neste caso: I. João possui direito a aquisição da propriedade por usucapião constitucional urbano, apesar de não utilizar o imóvel em questão para sua própria moradia. R: art. 183, CF – “Para sua moradia ou de sua família” II. Incidiu em equívoco a primeira sentença de José ao deferir-lhe a aquisição da propriedade por usucapião, pois o imóvel por ele ocupado possui mais de 200 m2, limite máximo que um terreno pode ter para ser objeto da pretensão deduzida em juízo. R: art. 183, CF III- José conseguirá, no segundo imóvel por ele ocupado, novamente, adquirir-lhe a propriedade por usucapião constitucional urbano, desde que permaneça, de novo, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, utilizando-o para fins de moradia e considerando que não é proprietário de outro bem. R: art. 183, CF Está(ão) incorreta(s) apenas: a) a afirmativa II 9 b) a afirmativa III c) as afirmativas I e II d) as afirmativas II e III e) todas 14. Leia a reportagem e assinale a assertiva correta: A volta do Estado empresário (Por Octávio Costa) Desde a Era Vargas até meados da década de 80, o Brasil foi marcado pela forte presença do Estado na economia. Era o tempo do Estado-empresário, com a Petrobras, a CSN e a Vale do Rio Doce à frente. Nos anos 90, veio a época das privatizações, com resultados positivos e negativos que ainda estão por aí. Depois de muita polêmica, o prestígio do Estado voltou a crescer no governo Lula. (...) (Fonte: IstoÉ Dinheiro In: www.istoedinheiro.com.br; Edição n. 505, 30.mai.07) a) No ordenamento constitucional vigente, em relação à Ordem Econômica, o Brasil adota, como regra, o intervencionismo estatal, sistema no qual o Estado interfere direta e indiretamente na economia; b) No ordenamento constitucional vigente, em relação à Ordem Econômica, o Brasil adota, como regra, o liberalismo econômico, sistema no qual o Estado não interfere na economia, nem de forma indireta; c) No ordenamento constitucional vigente, em relação à Ordem Econômica, o Brasil adota o liberalismo econômico como regra, e o intervencionismo estatal excepcionalmete, de modo que o Estado só interfere indiretamente na economia. d) No ordenamento constitucional vigente, em relação à Ordem Econômica, o Brasil adota o liberalismo econômico como regra, e o intervencionismo estatal excepcionalmete, podendo o Estado interferir diretamente e indiretamente na economia. e) Nenhuma das alternativas está correta. 15. Leia e assinale a alternativa correta: I- São institutos constitucionais que impõe ao proprietário a perda de sua propriedade por inobservância da função social, o usucapião constitucional e a desapropriação sancionatória. R: Arts. 182 a 191 CF. II- Na desapropriação sancionatória urbanística, a União procederá a desapropriação mediante justa e prévia indenização em títulos da dívida pública. R: a Desapropriação Sancionatória Urbanística é realizada pelo MUNICÍPIO, e ocorre de acordo com o Plano Diretor da Cidade. Art. 182, §4º CF III- Os títulos da dívida pública constituem receita de capital (aquela forçada) , na classificação quanto à natureza, sendo que no caso de desapropriação urbanística, o ente competente deverá resgatá-los em até 10 anos. R: Art. 182, §4º, III, CF IV- No pagamento da indenização decorrente de desapropriação urbanística, as benfeitorias úteis e necessárias serão pagas previamente em dinheiro, sendo o restante do valor da indenização pago em títulos da dívida pública. 10 R: Art. 182, §4º, III c/c 184, §1º CF V- Poderá o Estado do Paraná desapropriar imóveis que se situem em seu território, sem pagamento de qualquer indenização, caso o proprietário os esteja utilizando para o plantio de plantas psicotrópicas, conforme expressa autorização constitucional. R: Art. 243, CF + L. 8257/91. – O patrimônio deve ser destinado à União. Logo, a competência é dela. a) Todas as afirmativas estão corretas. b) Apenas quatro afirmativas estão corretas. c) Apenas uma afirmativa está correta. d) Apenas três afirmativas estão corretas. e) Apenas duas afirmativas estão corretas.
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