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INFLAÇÃO A Lei da Oferta e da Procura (Demanda) busca estabilizar a procura e a oferta de um determinado bem ou serviço. Oferta é a quantidade do produto disponível em mercado, enquanto procura é o interesse existente em relação ao mesmo. INFLAÇÃO A oferta depende do preço, da quantidade, da tecnologia utilizada na fabricação entre outras coisas relacionadas aos produtos e serviços. A procura é influenciada pela preferência do consumidor final, a compatibilidade entre preço e qualidade e a facilidade de compra do produto. INFLAÇÃO Inflação de Demanda Grande safra de maçã O preço,.............. INFLAÇÃO Inflação de Demanda Pequena safra de maçã O preço,.............. INFLAÇÃO Inflação de Demanda O que acontece com o preço se no inicio da feira livre, você, já vendeu quase todo o estoque do dia. INFLAÇÃO Inflação de Demanda O que acontece com o preço se est[a no fim da feira livre, e você, tem ainda muita mercadoria ? INFLAÇÃO Inflação de Demanda No lançamento do produto,............... INFLAÇÃO Inflação de Demanda No lançamento do produto,............... INFLAÇÃO Inflação de Demanda No lançamento do produto,............... Depois de 6 meses,............... INFLAÇÃO Pode-se dizer que o preço de algo é determinado pelo próprio consumidor, pois quando esses passam a buscar mais um produto qualquer, o produtor eleva o seu preço, fazendo com que o consumidor pague mais se deseja adquirir o mesmo. Em contrapartida, quando um produto não é mais procurado o produtor é estimulado a deixar de produzi-lo para que não tenha despesas em relação à oferta sem demanda. INFLAÇÃO Inflação de Custo Ocorre quando há aumentos de custos de produção: - salário - energia - matéria-prima,.... INFLAÇÃO Essas forças de mercado vivem em conflito, fazendo com que o preço dos produtos seja regido pela oferta, que oferecerá pouco para o mesmo elevar-se, e pela demanda, que almejará muitos produtos para ele chegar a preços mais acessíveis. INFLAÇÃO E esta lei econômica serve para qualquer produto. Como exemplo, podemos citar o vídeo-cassete, que no início da década de 80 custava muito caro. Seu preço foi declinando com a chegada de marcas diferentes, e também de produtos concorrentes (como o DVD) no mercado – ou significa, sua oferta aumentou para uma demanda estabilizada. INFLAÇÃO Em épocas especificas como Páscoa, Natal, etc., os produtos de época tendem a ficarem mais caros, pois a demanda pelos mesmos aumenta em uma proporção muito maior que o aumento de sua oferta. INFLAÇÃO Em suma a inflação é a perda de compra da moeda. Inflação de 10% a.m. Isso significa que o que você compra está 10% mais caro em comparação ao mês passado, paralelamente o seu poder de compra também diminuiu, isso se seu salário não acompanhar a inflação. INFLAÇÃO Comprei um carro por R$ 50.000 e após 5 anos de uso vendi pelo mesmo preço da venda. Como pode acontecer uma coisa destas ? Isso quer dizer que recuperei o meu dinheiro investido depois de 5 anos ? INFLAÇÃO Calculando o VPL teremos: 0 1 2 3 4 5 R$ 50.000,00 R$ 50.000,00 Periodo R$ 1 0 2 0 3 0 4 0 5 50000 VPL = R$ 6.584,36 O que isto significa ?? INFLAÇÃO Um equipamento foi adquirido por $100.000 em dinheiro de hoje, podendo ser vendido dentro de 10 anos por $150.000 em dinheiro da época. Considerando uma taxa de inflação de 11% a.a. Qual o VPL deste equipamento ? INFLAÇÃO Calculando o VPL teremos: 0 R$ 100.000,00 R$ 150.000,00 O que isto significa ?? 150.000 / (1,11)¹ = $ 52.827,67 0 10 INFLAÇÃO Ponto para responder a pergunta, se a inflação é ruim, a inflação negativa (deflação) é bom sinal para a economia ? SIM/NÃO e porque ? INFLAÇÃO NO BRASIL INFLAÇÃO NO BRASIL Durante o Plano de Metas, a inflação anual média foi de 30,5% para 51,9% em 1961. Houve também um forte aumento da dependência do capital estrangeiro da dívida externa, que saltou de US$ 1,4 bilhão em 1954 para quase US$ 3,8 bilhões em 1961. INFLAÇÃO NO BRASIL Não existe almoço de graça, portanto alguém deveria pagar a conta,........... INFLAÇÃO NO BRASIL No governo Jânio Quadros, seu objetivo principal era restaurar o crescimento e estabilizar os preços. Entre suas metas estavam: a elevação em 7% do Produto Nacional Bruto (PNB) e o repasse desse crescimento para os salários; redução da inflação para níveis inferiores a 10% até 1965; refinanciamento da dívida externa; promoção das chamadas Reformas de Base, sobretudo a agrária; e a melhoria do ensino. INFLAÇÃO NO BRASIL Para reduzir a inflação, o plano que tentaria diminuir os gastos públicos, aumentar impostos e captar recursos do setor privado. Mas acabou fracassando por causa das resistência às reformas estruturais no conturbado ambiente político que marcou o governo Jango. Em 1963, a inflação subiu a 90,6% e o PIB avançou apenas 0,6%. INFLAÇÃO NO BRASIL Em 1964 o plano do recém-instaurado governo militar. Foi reduzir a renda disponível, restrição ao crédito na economia para frear a alta dos preços. O favorecimento das exportações em detrimento das importações, com a imposição de barreiras alfandegárias. INFLAÇÃO NO BRASIL INFLAÇÃO NO BRASIL A inflação em 1965 foi de 34,5% para 38,8% em 1966 - mas não foi capaz de restaurar o ritmo de crescimento da economia. De 1967 a 1970, o PIB avançou em média 9,9% ao ano, contra 4,17% atingidos no governo anterior. Na primeira metade da década de 1970, o ritmo seria ainda mais acelerado, com média anual de 11,9%. INFLAÇÃO NO BRASIL No governo Médici, elaborou-se o I Plano Nacional de Desenvolvimento (I PND), para o período entre 1972-74. O objetivo era incluir o Brasil no mundo desenvolvido no prazo de uma geração. Entre as metas estavam: a duplicação da renda per capita até 1980 e o aumento da taxa de investimento bruto. INFLAÇÃO NO BRASIL A economia deveria crescer entre 8% e 10% anualmente, e a inflação, estar abaixo de 10%. Obras de integração e infraestrutura importantes, como a Ponte Rio-Niterói, a rodovia Transamazônica, a hidrelétrica de Três Marias e a barragem de Itaipu. INFLAÇÃO NO BRASIL Ponte Rio-Niterói Itaipu Tanto investimento fez do período o de maior crescimento na história do Brasil, uma média de quase 12% ao ano. Apesar do êxito em grande parte das metas, a I PNB não foi capaz de controlar a inflação, provocou elevação da dívida externa. INFLAÇÃO NO BRASIL No governo Geisel, (II PND) o PIB deveria crescer cerca de 10% ao ano entre 1975 e 1979, com a indústria avançando a cerca de 12% e as exportações, 20%. Mas a segunda metade daquela década foi de crise internacional, ocasionada pelos dois choques do petróleo, aumentando dívida externa. INFLAÇÃO NO BRASIL Apesar das metas, o PIB e a produção industrial encerraram 1979 avançando apenas 6,8%. A inflação pelo IGP-DI saltou de 28,6%, em 1973, para 100,21%, em 1979. Nesse período, a dívida externa pulou de US$ 14,9 bilhões para US$ 55,8 bilhões. O II PND foi considerado um fracasso e instaurou uma crise no planejamento econômico brasileiro. INFLAÇÃO NO BRASIL O Brasil entrou nos anos 80 com o pé esquerdo, com inflação e dívida externa em níveis elevados e um parque industrial defasado. O cenário era de crise global - acentuada pela moratória do Méxicoe pela elevação dos juros pelo mundo. Ainda em 1979 – elaborou-se o III PND (1980-85) na tentativa de estabilização. O plano, porém, sequer foi implementado, a ditadura também terminaria em meio ao colapso econômico. INFLAÇÃO NO BRASIL Em média, o avanço anual do PIB no período foi de apenas 2,69%, contra 6,38% nos anos do II PND. A inflação anual média, pelo IGP-DI, foi de 158%, contra 55% durante o plano anterior. A dívida externa cresceu de US$ 55,8 bilhões, em 1979, para US$ 105 bilhões, em 1985. INFLAÇÃO NO BRASIL Data: 25/04/79 Preço de Veja: Cr$ 40,00 Data: 23/01/80 Preço de Veja: Cr$ 60,00 Data: 18/06/80 Preço de Veja: Cr$ 80,00 Data: 28/07/82 Preço de Veja: Cr$ 330,00 9 meses Cr$ 20,00 25 meses Cr$ 250,00 No governo Sarney foram lançados: o Plano Nacional de Desenvolvimento da Nova República (1986-1989) e o Plano de Ação Governamental (1987-1991). Os dois tinham o objetivo de restaurar as taxas de crescimento e reduzir a desigualdade social. Mas acabaram esquecidos, prejudicados pelos efeitos do plano monetário que ficaria na memória dos brasileiros. INFLAÇÃO NO BRASIL O Cruzado, os preços foram congelados enquanto os salários eram elevados. Houve de imediato um boom no consumo, isso logo provocaria desequilíbrio entre oferta e demanda. Ou seja: não havia alimentos e bens de consumo nas prateleiras para dar conta da demanda, causando nova escalada inflacionária. Vários outros planos monetários viriam em seguida, como o Cruzado 2, o Bresser e o Verão. Nenhum deles daria jeito na inflação. INFLAÇÃO NO BRASIL Vários outros planos monetários viriam em seguida, como o Cruzado 2, o Bresser e o Verão. Nenhum deles daria jeito na inflação. INFLAÇÃO NO BRASIL Fiscais do Sarney Com a ascensão do primeiro governo eleito democraticamente. Inflação de 2.000% a.a. o de Collor, durante os dois anos do governo, implementou realizou três planos para estabilização da inflação. Plano Collor I e II, o Plano Marcílio. INFLAÇÃO NO BRASIL O Brasil sofreu por vários anos com a hiperinflação em 1989, o ano antes da posse de Collor, a média mensal da inflação foi de 28,94%. O CONFISCO (18 meses)..... INFLAÇÃO NO BRASIL 50 mil cruzados O principio deste Plano era na lei da oferta e procura, retirar aos poucos o dinheiro de circulação.... INFLAÇÃO NO BRASIL Menos crédito Menos dinheiro em circulação Menos Compras inflação O que aconteceu ? Este Plano causou uma forte redução no comércio e na produção industrial. O governo enfrentou duas escolhas: poderia segurar o congelamento e arriscar uma recessão devido a redução dos ativos, a retornar o credito, através do descongelamento e correr o risco do retorno da inflação. INFLAÇÃO NO BRASIL Confisco Ações na Justiça Segundo o Plano Collor, as quantias bloqueadas seriam transferidas para o Banco Central por 18 meses e a partir daí passariam a receber correção pelo BTNF (Bônus do Tesouro Nacional Fiscal). Mas naquela época o índice calculado era o IPC. IPC do mês de março 84,32% BTNF, do mesmo período 41,28%. Plano Collor 2 O segundo plano Collor iniciou-se em janeiro de 1991. Ele incluiu novos congelamentos de preços. O plano conseguiu produzir apenas um curto prazo de queda na inflação, que retornou a subir novamente em maio de 1991. INFLAÇÃO NO BRASIL INFLAÇÃO NO BRASIL • Substituição da moeda corrente, o Cruzado Novo, pelo Cruzeiro à razão de NCz$ 1,00 = Cr$ 1,00 • Foram congelados preços e salários, sendo determinado pelo governo, • Eliminação de vários tipos de incentivos fiscais: para importações, exportações, • Aumento de preços dos serviços públicos, como gás, energia elétrica, serviços postais, etc. Confisco Ações na Justiça Segundo o Plano Collor, as quantias bloqueadas seriam transferidas para o Banco Central por 18 meses e a partir daí passariam a receber correção pelo BTNF (Bônus do Tesouro Nacional Fiscal). Mas naquela época o índice calculado era o IPC. IPC do mês de março 84,32% BTNF, do mesmo período 41,28%. INFLAÇÃO NO BRASIL Em 19 de maio de 1993, Fernando Henrique Cardoso foi nomeado para o cargo de Ministro da Fazenda pelo Presidente Itamar Franco, assumindo perante o país o compromisso de acabar com a inflação, ou pelo menos reduzi-la. Plano Real foi um programa brasileiro com o objetivo de estabilização e reformas econômicas, iniciado oficialmente em 30 de julho de 1994 instituiu a Unidade Real de Valor (URV), estabeleceu regras de conversão e uso de valores monetários, iniciou a desindexação da economia, e determinou o lançamento de uma nova moeda, o Real. INFLAÇÃO NO BRASIL CR$ 2.750 = 1 Unidade Real de Valor (URV) = R$ 1,00 = USD 1,00 INFLAÇÃO NO BRASIL Em 1 de julho de 1994, foi lançada a nova moeda, o Real (R$). A inflação acumulada até julho foi de 815,60%, e a primeira inflação registrada sob efeito da nova moeda foi de 6,08%, mínima recorde em muitos anos. INFLAÇÃO NO BRASIL O Plano Real foi um programa definitivo de combate a hiperinflação implantado em 3 etapas, a saber: • Período de equilíbrio das contas públicas, com redução de despesas e aumento de receitas, e isto teria ocorrido nos anos de 1993 e 1994; • Criação da URV para preservar o poder de compra da massa salarial, evitando medidas de choque como confisco de poupança e quebra de contratos; • Lançamento do padrão monetário de nome Real, utilizado até os dias atuais. INFLAÇÃO NO BRASIL Após a implantação do plano, durante mais de seis anos, uma grande sequência de reformas estruturais e de gestão pública foram implantandas para dar sustentação a estabilidade econômica, entre elas destacam-se: • Privatização de vários setores estatais, • a Lei de Responsabilidade Fiscal, • a liquidação ou venda da maioria dos bancos pertencentes aos governos dos estados, • a total renegociação das dívidas de estados e municípios com critérios rigorosos (dívida pública), • maior abertura comercial com o exterior, entre outras. INFLAÇÃO NO BRASIL INFLAÇÃO NO BRASIL Desde 1942, foram feitas muitas reformas das quais nasceram seis novas moedas, a saber: Cruzeiro Novo (1967), Cruzeiro (1970), Cruzado (1986), Cruzado Novo (1989), Cruzeiro (1990) e Cruzeiro Real (1993). A inflação acumulada de 1967 até 1994 foi de aproximadamente 1.142.332.741.811.850% (IGP-DI). Antes de 1942 Réis 1942 Cruzeiro 1000 réis = Cr$ 1 corte de 3 zeros INFLAÇÃO NO BRASIL 1 1967 Cruzeiros Novos 1000 cruzeiros = NCr$ 1 corte de 3 zeros INFLAÇÃO NO BRASIL 1942 Cruzeiro 2 1970 Cruzeiro NCr$ 1 = Cr$ 1 INFLAÇÃO NO BRASIL 1967 Cruzeiros Novos 3 1970 Cruzeiro 1986 Cruzado Cr$1000 = Cz$ 1 corte de 3 zeros INFLAÇÃO NO BRASIL 4 1986 Cruzado 1989 Cruzado Novo Cz$1000 = NCz$ 1 corte de 3 zeros INFLAÇÃO NO BRASIL 5 1989 Cruzado Novo 1990 Cruzeiro NCz$1 = Cr$ 1 INFLAÇÃO NO BRASIL 6 1990 Cruzeiro 1993 Cruzeiro Real Cr$1 = CR$ 1 INFLAÇÃO NO BRASIL 7 1993 Cruzeiro Real 1994 Real CR$2.750 = R$ 1 INFLAÇÃO NO BRASIL 8 Fim
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