Buscar

bioestatistica trabalho sobre Doenças Crônicas Não Transmissíveis DCNT

Prévia do material em texto

Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) 
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO ........................................................................1
2	JUSTIFICATIVA.......................................................................1
3	OBJETIVOS	............................................................................3
3.1	Objetivo Geral..........................................................................3
3.2	Objetivos Específicos ..............................................................4
4	MÉTODOS	............................................................................4
4.1	Desenho do estudo	..................................................................4
4.2	Local	.......................................................................................4
4.3	Amostra....................................................................................4
4.4	Avaliação .................................................................................4
4.5	Análises dos resultados............................................................4
 4.5.1 Análise dos Resultados de Sexo e Idade ...............................5
	 4.5.2 Análise dos Resultados de peso, altura e IMC .......................5
 4.5.3 Análise dos Resultados de Glicemia ......................................6
 4.5.4. Análise dos Resultados de Colesterol ...................................7
 4.5.5. Análise de Atividade Física e Tabagismo ..............................9
5 CONCLUSÃO .................................................................................10
6 REFERÊNCIAS ..............................................................................11
	ANEXOS
												1
1 INTRODUÇÃO
As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são causadoras de patologias variadas que correspondem à mortalidades e incapacidades que afetam a população brasileira e também mundial. Índices de óbitos das doenças crônicas não transmissíveis chegam a representar 72% óbitos no Brasil.
Outro dado que demonstra a relevância do estudo e de análises acerca das DCNTs é de que são doenças silenciosas, que de acordo com o Ministério da Saúde, afeta aproximadamente 57,4 milhões de pessoas com a presença de pelo menos uma doença crônica não transmissível no país. 
Dentre as patologias pode-se destacar as doenças cardiovasculares, câncer, diabetes mellitus e doenças respiratórias crônicas em ordem de prevalência; representando prejuízos variados ao país como um todo. Essa problemática significativa atinge economicamente e socialmente país, seja onerando sistema de saúde pública ou ainda pela perda de indivíduos produtivos por exemplo, vez que não apenas leva à óbito como também é incapacitante. Deste modo a utilização de parâmetros (dados) cruzados através da estatística, campanhas de conscientização podem ser realizadas por exemplo, no intuito de alertar quanto aos riscos à população. Identificação de possíveis grupos de prevalência, regiões de maior ocorrência ou ainda causas principais evitáveis para nortear a saúde, permitindo ações variadas de controle das patologias.
2.JUSTIFICATIVA
De acordo com dados obtidos durante a pesquisa, percebe-se a importância das doenças crônicas não transmissíveis no âmbito mundial, sendo que são responsáveis por mais de 65% de óbitos. 
Devido ao cenário que ocupam, essas patologias receberam atenção especial da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2005 para o enfrentamento e controle. Graças à estatística averiguaram que a incidência das patologias DCNTs são maiores em países de baixa ou média renda e que óbitos abaixo de 60 (sessenta) anos de idade ocorrem em 29% dos casos, portanto conferem prejuízos para os países ao considerar-se tanto os fatores sociais quanto econômicos.
O cenário brasileiro apresenta imensa incidência destas patologias, significando um total de 80,7% dos óbitos por doenças crônicas.
O índice se mostra relevante para que haja um maior controle das patologias crônicas não transmissíveis que mais matam no cenário interno, deste modo com o objetivo de prestar auxílio, a OMS definiu fumo, inatividade física, alimentação 
												 2
inadequada e uso prejudicial de álcool como os que devem ser os principais alvos de ação.
Segundo resultados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que faz parte das ações do Ministério da Saúde, o grupo de adultos de 18 anos ou mais, residentes nas capitais brasileiras, em 2010, 15% eram fumantes;apenas 30% referiam consumir frutas e hortaliças regularmente (cinco ou mais porções/semana), enquanto 34% referiam consumir carne com excesso de gordura;apenas 30% relatavam praticar atividade física no lazer e/ou no deslocamento ao trabalho, atendendo às recomendações de hábitos saudáveis; o percentual se reduziu para 15% ao se considerar apenas o lazer; em contraposição, 28% assistiam três ou mais horas de televisão por dia;
Ingestão alcoólica classificada como bebedores excessivos esporádicos representaram 8% O uso prejudicial de álcool pode ser avaliado também pelos problemas associados a esse hábito. Dados de inquéritos nacionais estimam que 25% dos adultos relatam pelo menos um problema de natureza social, ocupacional, familiar, legal ou física relacionado a seu uso,16 e que entre 9% e 12% de toda a população adulta do País apresenta dependência de álcool.
Os dados estatísticos são ferramentas que promovem o conhecimento do quadro brasileiro no que tange as DCNTs, deste modo a existência do chamado Vigitel, que foi implantado em 2006 em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, objetiva monitorar a frequência e a distribuição de fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis por inquérito telefônico e também descreve a evolução anual desses indicadores. As entrevistas telefônicas são realizadas anualmente em amostras da população adulta (18 anos ou mais) residente em domicílios com linha de telefone fixo.
Na busca de prevenção, não apenas a conscientização é relevante, como também ações preventivas que incluem nutrição adequada durante a vida intrauterina, infância e adolescência para a prevenção futura de DCNT no adulto, por exemplo.
De acordo com o site eletrônico do governo, do Minsitério da Saúde, os indicadores avaliados estão dispostos nos seguintes assuntos:” tabagismo, excesso de peso e obesidade, consumo alimentar, atividade física, consumo de bebidas alcoólicas, condução de veículo motorizado após consumo de qualquer quantidade de bebidas alcoólicas, autoavaliação do estado de saúde, prevenção de câncer e morbidade referida” (Min.da Saúde, acessado em out.2018,às17:00h).
Objetivando as ações de controle e prevenção pode-se destacar alguns planos, como por exemplo o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil 2011–2022; Vigitel; Plano Regional de DCNT (Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS) e Plano Global para o Enfrentamento das DCNT (Organização Mundial da Saúde).
												 3
As doenças crônicas não transmissíveis apresentam alguns fatores de risco, sendo que pode-se dividir estes fatores como modificáveis e não modificáveis. Entre os modificáveis, ou seja, aquelas patologias onde s ações de controle e prevenção podem agir de modo a beneficiar encontram-se patologias como a hipertensão arterial, a ingestão de álcool em grandes quantidades, o diabetes mellitus, o tabagismo, sedentarismo, estresse, obesidade e colesterol elevado. Já fatores como sexo, idade, condições clínicas variadas preexistentes e raça não podem ser modificáveis, assim como a hereditariedade, portanto não é possível realizar uma ação de prevenção e controle para este grupo.
Ao consultar para a revisão bibliográfica dados temos disponíveis informações publicadas pelo OPAS e OMS (http://www.bvs.br). Assim, dos 12 estudos analisados, seis foram realizados por meio telefônico; tendo como resultados investigaçãode maior incidência sobre o índice de massa corporal (IMC) - obesidade, excesso de peso - e dislipidemia apareceram como os fatores de risco mais investigados, seguidos do tabagismo, hipertensão arterial referida, diabetes mellitus, atividade física, consumo excessivo de álcool e consumo de frutas, verduras e hortaliças.
As ações e coleta de dados permitiram o conhecimento de que o comportamento apresenta relação direta com as patologias de caráter modificável; portanto é correto afirmar que um plano de maior conscientização se faz necessário para que estes comportamentos não venham a representar patologias crônicas não transmissíveis.
3.OBJETIVOS
Coletar e analisar dados que possibilitem identificar, através da análise estatística, como a amostra se caracteriza diante dos componentes indicativos de saúde em razão das DCNT.
3.1 OBJETIVO GERAL
Analisar, usando com técnicas estatísticas, os dos dados referentes aos alunos de Nutrição do 1° e 2° semestres de acordo com as variáveis comumente utilizadas como critérios diagnósticos para avaliação de saúde.
										 4
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Coletar e analisar dados referentes a amostra de alunos, no tocante ao gênero, idade, peso, altura, IMC, Glicemia, Colesterol, Atividade Física e Tabagismo.
4.MÉTODOS 
4.1 Desenho do Estudo
Trata-se de um estudo transversal com dados primários e de caráter exploratório. 
Os cálculos apresentam a visão do todo com as variáveis utilizadas como critérios diagnósticos de DCNTs. Para uma melhor visualização serão apresentadas as interpretações e resultados de modo separado.
 4.2 Local
Local da realização da pesquisa foi a Faculdade Paulista - Unip.
 4.3 Amostra
Foram selecionados, em uma amostra não probabilística, 47 alunos de 1º e 2º semestres da faculdade, matriculados no curso de nutrição, adultos na faixa etária entre 17 e 52 anos, de ambos os sexos. 
 4.4 Avaliação
Foi realizado um inquérito entre os alunos do 1º e 2º semestre do curso de nutrição no qual foram investigadas as seguintes variáveis: sexo, idade, peso, altura, IMC, glicemia, colesterol, prática de atividade física (sedentário, ativo, muito ativo), tabagismo (sim ou não).
4.5 Análises dos resultados
Para melhor visualização, os dados obtidos são apresentados de acordo com o tópico, de modo separado. Os gráficos e tabelas referentes aos dados obtidos exibem cálculos que visam caracterizar a amostra através de medidas estatísticas como média, mediana, tabelas de frequência e gráficos, sendo inseridos como anexos, de acordo com a ordem em que cada qual aparece disposto nos tópicos, respeitando assim à regra de trabalho científico vigente no país.
										 5
	4.5.1 Análise dos Resultados de Sexo e Idade
	A amostra selecionada é composta, como mostra a Tabela 1 (Histograma que mostra a distribuição por faixa etária), por 47 alunos, sendo 4 do sexo masculino, o que corresponde a 8.51 % do total, e 43 do sexo feminino, 91.49 %, como mostra a Figura 1. (Gráfico de pizza que mostra os percentuais de homem e mulher na sala) .
 Os dados também nos revelam, como mostram o Gráfico 2 e a Tabela 2 (que mostra a distribuição por faixa etária), que há mais da metade da sala, 24 pessoas, acima de 22 anos cursando o primeiro ou segundo semestre. O que pode nos sugerir que os alunos de nutrição, dessa amostra pelo menos, começaram a cursar a faculdade mais tarde, alguns anos após o término do ensino médio, ou escolheram nutrição como outra graduação.
	4.5.2 Análise dos Resultados de peso, altura e IMC
	O presente trabalho coletou informações quanto ao IMC da amostra, sendo que tais valores são importantes visto que o Índice de Massa Corporal é um padrão internacional de cálculo da obesidade de um indivíduo adotado pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Uma vez que a obesidade faz parte do quadro de doenças crônicas não transmissíveis, a análise se faz necessária de observação.
Durante a coleta de dados bibliográficos, houve estudos vistos em que a obesidade é uma significativa causa de morte no país, correspondendo a 30% destas com ligação à doenças do aparelho circulatório, por exemplo. A obesidade que pode ser avaliada através do cálculo do IMC é uma doença mundial crescente e atual, em que acomete indivíduos independente de fatores socioeconômicos, deste modo, considerando as informações pertinentes à obesidade, na amostragem de alunos temos que a maioria está dentro dos padrões normais, sem haver significativa incidência de sobrepeso e obesidade.
Resultados de Peso
	Há concentração de indivíduos da amostragem considerando ambos os sexos com peso entre 50 a 69 kilos, num total de 61,70% seguidos de indivíduos com peso entre 70 e 89 kilos que correspondem a 27,67%. Demais pessoas da amostra se dividem em pesos que oscilam entre até 49 kilos num total de 8,51% e e com peso entre 90 a 109 kilos, de 2,12%, confome mostram gráfico 3 e tabela 3.
											 6
Resultados de Altura
A análise dos dados permite observar, entre outras observações, que 70,21 %, ou 33  dos alunos da turma, mede menos de 1.70 m e desses apenas 12 medem mais que 1.65m.
Resultados de IMC
A análise dos dados referentes ao Índice de Massa Corpórea, expostos na Figura 5 e Tabela 5, dos alunos que integram a amostra nos permite afirmar que 70,21 %, ou 33 alunos, da turma pode ser classificada, de acordo com a OMS, de 1997, como Baixo Peso Leve ou Eutrofia. Destes, 10,64% apresentam Baixo Peso Leve e 59,57% apresentam situação de Eutrofia, ou seja, dentro do peso ideal. 
Entretanto, 29,79% da sala, ou seja 14 alunos, apresentam quadro de Pré-Obesidade ou Obesidade de Grau I, conforme classificação da OMS.
Considerando o IMC – índice de massa corporal da amostragem, temos uma prevalência de indivíduos entre 22 a 27kg/m2, num total de 48,94% , seguidos de um total de 36,17% de indivíduos que se encontram entre 16 e 21 kg/m2 como mais relevantes. Quantidade menos significativa está entre 28 e 33 kg/m2 , correspondentes à 14,89% do total da amostra.
É relevante ressaltarmos que o IMC está relacionado de acordo com estudos às doenças crônicas não transmissíveis quando indivíduos estão dentro dos índices de sobrepeso e obesidade, situação não encontrada na amostragem estudada. 
 4.5.3 Análise dos Resultados de Glicemia
	Outro fator passível de diagnóstico através de avaliação clínica diz respeito à glicemia, onde há destaque para a doença crônica não transmissível denominada Diabetes Mellitus, considerada de acordo com a pesquisa realizada como uma das doenças crônicas mais prevalentes no mundo. Ela é responsável pela primeira causa de mortalidade no Brasil, com 61,85% do total de óbitos, de acordo com o que consta no segundo Capítulo do CID-10, do ano de 2015 (Departamento de Informática do SUS, acessado em out.de 2018, às 15:31h).
Nos indivíduos analisados tem-se o seguinte comportamento para o dado Glicemia:
- Prevalência na faixa entre 70 a 79 mg/Dl, num total de 53,49% de indivíduos;
- 23,26% de indivíduos entre 80 a 89mg/Dl;
										 7
- Entre 90 a 99mg/dL há um total de 18,60% e até 70mg/dL uma incidência de 4,65%. 2015. 
Existem 4 exames diferentes que podem confirmar a diabetes: glicose em jejum, teste de glicemia capilar, teste de tolerância à glicose e o teste da hemoglobina glicada; sendo que o trabalho coletou junto aos indivíduos da amostra a glicemia em jejum.
Após realização de cálculos, considerando que as condições de diagnóstico para Diabetes Mellitus se comporta com parâmetros definidos, como consta abaixo:
Normal: menor do que 110 mg/dl;
Risco de diabetes: entre 110 e 126 mg/dl;
Diabetes: maior do que 126 mg/dl.
Temos que a maioria das pessoas da amostra estão abaixo de 110mg/dl, portanto dentro do parâmetro de normalidade, não havendo indivíduos que fazem parte d0 grupo de risco ou de diabetes.
A análise referente a Glicemia em Jejum foi realizada com base em um subconjunto da amostra que forneceu osdados referente a essa variável, no caso 91,49% ou 43 pessoas, como é possível conferir no gráfico apresentado na Figura 6 (gráfico dos que informaram a glicemia). Considerando os dados disponíveis, podemos ver, observando as Figuras 6.1 e tabela 6, que todos os alunos que informaram o índice de glicemia apresentam a situação de Normoglicemia, conforme a classificação da Sociedade Brasileira de Diabetes.
 4.5.4. Análise dos Resultados de Colesterol
Uma vez que o colesterol também integra o rol de doenças crônicas não transmissíveis, foram coletados dados dos níveis de colesterol dos indivíduos da amostragem, ressaltando que de acordo com dados bibliográficos o colesterol tende a aumentar na população de idosos, embora seja encontrado em qualquer faixa etária e condição socioeconômica a que um indivíduo possa pertencer.
Dentre as pessoas pesquisadas no trabalho tem-se uma parcela de indivíduos que responderam e de indivíduos que não souberam informar seus índices de colesterol total, estes últimos correspondem à 38,30% do total.
Ao levar-se em consideração a parcela de respondentes da pesquisa efetuada, tem-se o seguinte comportamento de prevalência entre 160 a 179mg/dl, com 37,93%; 27,59% que estão entre 120 a 139mg/dl e, em terceiro lugar tem-se 180 a 199 e ainda com igual percentual entre 200 a 219mg/dl totais de 30,34%. Além destes grupos mais exponenciais tem-se indivíduos que se encontram entre 100 a 119mg/dl que somam 6,90% e apenas uma pessoa entre 220 a 239mg/dl com 
											8
3,44% e outro indivíduo também único entre 140 a 159mg/dl correspondendo a também 3,44% do total.
De acordo com os parâmetros de diagnóstico estabelecidos, tem-se o seguinte para a avaliação de colesterol total (considerando tanto o HDL quanto o LDL):
Para averiguação do LDL, estabelece-se que:
Menor que 100 mg/dL – Ótimo
Entre 101 e 130 mg/dL – Normal
Entre 131 e 160 mg/dL – Normal/alto
Entre 161 e 190 mg/dL – Alto
Maior que 190 mg/dL – Muito alto
Para averiguação do HDL, estabelece-se que:
Menor que 40 mg/dL – Baixo (ruim)
Entre 41 e 60 mg/dL – Normal
Maior que 60 mg/dL – Alto (ótimo)
Em relação ao colesterol total estipula-se que o índice de resultado deve desejável é abaixo de 190 mg/dl. Portanto, a amostragem do trabalho que respondeu à pesquisa está dentro do considerado desejável, havendo no entanto indivíduos que estão acima do valor desejável, conforme pode ser melhor visualizado na tabela correspondente, através dos números dispostos.
A análise referente ao Colesterol Total(CT) foi realizada com base em um subconjunto da amostra que forneceu os dados referente a essa variável, no caso 61,70% ou 29 pessoas, como é possível conferir no gráfico apresentado na Figura 7(gráfico dos que informaram o colesterol). Considerando os dados disponíveis, podemos ver, observando as Figuras 7.1 e tabela 7 (Gráfico com o Índice de CT e tabela de frequência para CT), que das 29 pessoas que informaram o CT, 25 delas, ou 86,22 %, apresentam CT abaixo de 200 mg/dl, o que indica uma situação Desejável quanto ao índice de CT. Entretanto, 4 pessoas, 13,78 %, estão em situação Limítrofe, ainda de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2013.
										 9
 4.5.5. Análise de Atividade Física e Tabagismo
	No tocante ao quesito atividade física, é possível observar-se que o grupo de alunos se divide entre sedentários, ativos e muito ativos, com representação prevalente de sedentarismo e ativos, ambos totalizando 44,68%, entre os muito ativos, apenas 5 indivíduos se enquadram, num total de 10,64%.
	Podemos com estes dados afirmar que os sedentários podem vir a ter um prejuízo da saúde quando englobados à outros fatores como por exemplo má alimentação, presença de patologia e peso fora da eutrofia. Estudos analisados para a realização do trabalho, demonstraram que há casos em que não raramente os dados de peso e atividade física, significam correspondência, em que um interfere no outro, excluindo os casos em que foram observadas patologias ou outros fatores.
	Em relação ao quesito tabagismo a amostra se mostrou com incidência absoluta de não fumantes, significando que este grupo não apresenta o fumo como um tópico presente para os critérios de desenvolvimento de doenças não crônicas de serem desenvolvidas ao longo da vida por hábitos não saudáveis adquiridos.
											 10
5.CONCLUSÃO
	As doenças crônicas não transmissíveis como por exemplo as cardiovasculares, neoplasias, obesidade, diabetes e hipertensão representam um dos maiores problemas de saúde pública, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).A etiologia é complexa e no que tange aos riscos, tem-se fatores que podem ser modificados (tabagismo, inatividade física, alimentação não saudável e consumo excessivo de bebidas alcoólicas) e fatores de risco não modificáveis (genética, sexo e idade) e modificáveis.
Dentre os fatores modificáveis analisados no trabalho que sofrem influência dos hábitos e estilo de vida como atividade física e tabagismo a amostra mostra que há indivíduos sedentários, portanto estes estão mais propensos à aquisição de alguma patologia não crônica. Quanto ao fator tabagismo, nenhum indivíduo da amostra oferece predisposição à uma DCNT neste quesito que é um dos fatores que englobam os riscos, no entanto não é o único fator, então não pode ser apreciado de modo isolado.
Manter-se com as taxas de colesterol adequados e IMC equilibrados, conforme recomendação da OMS são vitais, assim como hábitos e estilos de vida saudáveis, a amostra se mostrou dentro dos parâmetros, em sua maioria, desejáveis. As variáveis dos quesitos apreciados para a elaboração do trabalho demonstram que de um modo geral a amostra é saudável até o presente momento, tendo que manter mesmos parâmetros ou realizar algumas ações de ordem modificável, conforme mostra a tabela 10.
6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigitel Brasil, 2016: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.
Organização Pan-Americana de Saúde. Plano estratégico da Organização Pan-Americana de Saúde, 2014-2019. Washington, DC: OPAS, 2014.
https://saude.to.gov.br/vigilancia-em-saude/doencas-transmissiveis-e-nao-transmissiveis-/dant/doencas-cronicas-nao-transmissiveis/ 
https://saude.to.gov.br/vigilancia-em-saude/doencas-transmissiveis-e-nao-transmissiveis-/dant/doencas-cronicas-nao-transmissiveis/ 
https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0034-89102012000700017&script=sci_arttext&tlng=en 
http://portalms.saude.gov.br/o-ministro/938-saude-de-a-a-z/doencas-cronicas-nao-transmissiveis/17908-o-que-e-o-vigitel 
http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/indicadores-de-saude/vigilancia-de-fatores-de-risco-e-protecao-para-doencas-cronicas-por-inquerito-telefonico-vigitel 
http://www.inca.gov.br/rbc/n_55/v04/pdf/379_revisao_literatura1.pdf 
ANEXOS
Figura1
Tabela1
Figura2
Tabela2
Figura 3
Tabela3
Figura 4
Tabela 4
Figura 5
Tabela 5
Figura 7
Figura7.1
Tabela 7
Figura 8
Figura 9
Tabela 10

Continue navegando

Outros materiais