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* * * * É constituído por um conjunto de regras destinadas a reger um grupo social, cujo respeito é garantido pelo Estado (norma agendi) É aquele proclamado como ordenamento jurídico. Essas normas vêm através de sua fonte formal: a lei. * * O direito objetivo, através das normas, determina a conduta que membros da sociedade devem observar nas relações sociais. Mas não devemos confundir a norma propriamente dita com a lei, pois a norma é o mandado, a ordem, enquanto a lei é o signo, o símbolo mediante o qual se manifesta a norma. * * Quando surgem as estruturas normativas ou modelos jurídicos, eles se põem ou se positivam como uma realidade objetiva. As regras e modelos jurídicos se positivam e se objetivam. São, por outras palavras, Direito positivo objetivo: vigem e têm eficácia, em certo tempo, como realidades culturais, postas e garantidas pela sociedade e pelo Estado. * * O Direito Objetivo, como conjunto de normas e modelos jurídicos, - exatamente porque se destina a ter vigência e eficácia na universalidade de um território, - constitui, no seu todo, um sistema global que, através de um termo italiano já integrado em nossa língua, se denomina ordenamento jurídico. * * O que cumpre logo desfazer é o equívoco da redução do ordenamento jurídico a um sistema de leis, e até mesmo a um sistema de normas de direito entendidas como simples “proposições lógicas”. * * Mais certo será dizer que o ordenamento é o sistema de norma jurídicas in acto, compreendendo as fontes de direito e todos os seus conteúdos e projeções. É, pois, o sistema das normas em sua concreta realização, abrangendo tanto as regras explícitas como as elaboradas para suprir as lacunas do sistema. * * Mas se o sistema legal pode ter casos omissos, o ordenamento jurídico não pode deixar de conter soluções para todas as questões que surgirem na vida de relação. É o princípio da plenitude da ordem jurídica positiva, mais um dos postulados da razão prática jurídica. * * Direito positivo: apenas o direito que é legalizado pelo estado. Direito objetivo: conjunto de todas as normas em vigor do estado formada pela união do direito estatal e não estatal(normas obrigatórias elaboradas por diferentes grupos sociais institucionalizados). * * As regras jurídicas têm, como seus destinatários, as pessoas que compõem a sociedade. Costuma-se ligar o conceito de direito subjetivo a uma antiga distinção, de origem latina, entre facultas agendi e norma agendi. * * O Direito subjetivo não pode ser concebido sem a correspondência com o direito positivo, mas como a norma é, uma integração de fatos e valores, ela se destina a alguém para que algo se realize. * * É impossível conceber-se o direito subjetivo antes ou independente da regra jurídica, devendo ambos ser vistos como elementos concomitantes e complementares. Uma regra de direito só prevê uma pretensão, in abstracto, se puder ocorrer alguma ação ou pretensão efetivas que representem a atualização da mesma regra in concreto. * * Direito subjetivo, no sentido específico, só existe quando a situação subjetiva implica a possibilidade de uma pretensão, unida à exigibilidade de uma prestação ou de um ato de outrem. Direito subjetivo é a possibilidade de exigir-se, de maneira garantida, aquilo que as normas de direito atribuem a alguém como próprio. * * No âmbito dos direitos subjetivos, devem ser citados os direitos potestativos. Nesses direitos existe a potestas do titular, isto é, a possibilidade de o sujeito exercê-los a qualquer momento, enquanto perdurar determina situação. Exemplo: Pedido de divórcio; sócio retirar-se da sociedade.
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