Buscar

FITOTERAPIA NA SAUDE DA MULHER.pdf.pdf 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Palestrante: Danilo Carneiro 
04 de outubro de 2008. 
Curso: Fitoterapia na saúde da Mulher 
 
 
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS 
RESOLUÇÃO No- 402, DE 30 DE JULHO DE 2007 
 
Regulamenta a prescrição fitoterápica pelo nutricionista de plantas in natura frescas, 
ou como droga vegetal nas suas diferentes formas farmacêuticas, e dá outras providências. 
O Conselho Federal de Nutricionistas, no exercício das competências previstas na Lei n° 
6.583, de 20 de outubro de 1978, no Decreto n° 84.444, de 30 de janeiro de 1980 e no 
Regimento Interno aprovado pela Resolução CFN n° 320, de 2 de dezembro de 2003, e tendo 
em vista o que foi deliberado na 186ª Sessão Plenária, Ordinária, realizada nos dias 16 e 17 de 
junho de 2007; e CONSIDERANDO que a fitoterapia tem grande interface com a Nutrição e 
que as plantas medicinais têm finalidades terapêuticas, bioativas e em alguns casos funções 
nutricionais evidenciadas cientificamente por estudos específicos; 
CONSIDERANDO que órgãos internacionais, em especial a Organização Mundial de Saúde vêm 
reconhecendo, valorizando e incentivando o uso de plantas medicinais e fitoterápicos 
dentro dos serviços públicos de saúde; 
CONSIDERANDO que a II Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional realizada em 2004, 
ratificou o valor das plantas medicinais e fitoterápicos na saúde da população; 
CONSIDERANDO o reconhecimento crescente do Ministério da Saúde e o uso da Fitoterapia 
nas áreas de plantas medicinais e fitoterápicos, nas unidades de saúde do Sistema Único de 
Saúde - SUS em diversos Estados e Municípios; 
CONSIDERANDO a Portaria do Ministério da Saúde no- 971, de 03/05/2006, que aprova 
a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, que inclui plantas 
medicinais e fitoterapia com um caráter de atuação multidisciplinar no SUS; 
CONSIDERANDO o Decreto Presidencial no- 5.813, de 22/06/06, que aprova a Política Nacional 
de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e dá outras providências; CONSIDERANDO que o uso das 
plantas medicinais e fitoterápicos deve se dar de forma segura e eficaz, buscando promover o 
uso sustentável da biodiversidade brasileira; 
CONSIDERANDO as informações levantadas e avaliadas pelo Conselho Federal de 
Nutricionistas sobre o tema desde julho de 2002, com a criação, em janeiro de 2004, do Grupo 
Técnico Nacional de Terapias Complementares, que inclui a fitoterapia; 
CONSIDERANDO que a prática da prescrição das plantas e drogas vegetais constitui estratégia 
complementar à prescrição dietética elaborada pelo Nutricionista; 
CONSIDERANDO o art. 2o- , o inciso VI do art. 6o- e os incisos IV e X do art. 7o- , da Resolução 
CFN no- . 334/2004, que dispõe sobre o Código de Ética do Nutricionista; 
CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar a prática da prescrição fitoterápica, para uma 
atuação ética e a qualidade na prestação de serviços individuais ou coletivos; 
 
RESOLVE: 
Art. 1o- . Regulamentar a prescrição fitoterápica pelo nutricionista de plantas in natura frescas, 
ou como droga vegetal nas suas diferentes formas farmacêuticas. 
 
Art. 2o- . Considera-se para os fins desta Resolução as seguintes definições: 
Fitoterapia: terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes 
formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem 
vegetal. Fitoterápico: é o produto obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas 
ativas vegetais, caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim 
como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Sua eficácia e segurança é validada 
através de levantamentos etnofarmacológicos de utilização, documentações tecno-científicas 
em publicações ou ensaios clínicos fase 3. 
Plantas Medicinais: todo e qualquer vegetal que possui, em um ou mais órgãos, substâncias 
que podem ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam precursores de fármacos semi-
sintéticos. Droga Vegetal: planta medicinal ou suas partes após processo de coleta, 
estabilização e secagem, podendo ser íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada. 
Pós: plantas cortadas e depois moídas. Os pós devem ser empregados na obtenção de extratos 
ou algumas vezes podem ser usados como tal. 
Infuso: preparação extrativa que resulta do contato da planta com água fervente. Indicado 
para folhas e flores. 
Decocto: preparação extrativa onde os princípios ativos são extraídos com água até a ebulição. 
Mais indicado para raízes, cascas e rizomas. 
Macerado: Preparação extrativa realizada a frio, que consiste em colocar a parte da planta 
dentro de um recipiente contendo água, álcool ou óleo. Ao fim do tempo previsto, filtra-se o 
líquido. Extratos: São preparações líquidas, sólidas ou semi-sólidas obtidas pela extração de 
drogas vegetais frescas ou secas, por meio líquido, extrator adequado, seguida de uma 
evaporação total ou parcial e ajuste do concentrado a padrão previamente estabelecido. 
Tintura: extração hidroalcóolica, onde se utiliza sempre a planta seca na proporção de 20% 
(vinte por cento). 
Alcoolatura: extração hidroalcóolica, onde se utiliza sempre a planta fresca na proporção de 
50% (cinqüenta por cento). 
Nomenclatura botânica: gênero e espécie. 
 
Art. 3o- . A Prescrição Fitoterápica é parte do procedimento realizado pelo Nutricionista na 
prescrição dietética que deverá conter, obrigatoriamente: 
I – nomenclatura botânica, sendo opcional o nome popular; 
II - parte usada; 
III - forma farmacêutica/modo de preparo; 
IV - tempo de utilização; 
V - dosagem; VI - freqüência de uso; 
VII - horários. 
Parágrafo único. As formas farmacêuticas permitidas para o uso pelo profissional nutricionista 
são exclusivamente as de uso oral, tais como: I - infuso; II - decocto; III - tintura; IV - 
alcoolatura; V - extrato. 
 
Art. 4o- . O Nutricionista terá total autonomia para prescrever os produtos objetos desta 
Resolução, quando julgar conveniente a necessidade de complementação da dieta de 
indivíduos ou grupos, atuando isoladamente ou como membro integrante de uma equipe 
multiprofissional de saúde. Parágrafo Único. O Nutricionista, quando integrante da equipe 
multiprofissional de saúde, poderá contribuir com orientações técnicas para a utilização de 
produtos fitoterápicos sob prescrição médica, no que se refere às possíveis interações entre 
estes produtos e os alimentos, bem como no melhor aproveitamento biológico da dieta 
prescrita. 
 
Art. 5o- . O Nutricionista, quando prescrever os produtos objetos da presente Resolução, 
deverá fazê-lo recomendando os de origem conhecida, quando industrializados, com 
rotulagem adequada às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, e, 
quando in natura, que o consumidor observe as condições higiênico-sanitárias da espécie 
vegetal prescrita. 
 
Art. 6o- . O Nutricionista não poderá prescrever aqueles produtos cuja legislação vigente exija 
prescrição médica. Art. 7o- . O Nutricionista somente poderá prescrever aqueles produtos que 
tenham indicações terapêuticas relacionadas ao seu campo de conhecimento especifico. Art. 
8o- . O Conselho Federal de Nutricionistas recomenda que o Nutricionista, que optar por 
utilizar em suas prescrições os produtos objetos desta Resolução, seja devidamente 
capacitado. Art. 9o- . Os casos omissos nesta Resolução serão resolvidos pelo Plenário do 
Conselho Federal de Nutricionistas. Art. 10. Esta Resolução entra em vigor na data de sua 
publicação. 
 
RESOLUÇÃO - RE Nº 89, DE 16 DE MARÇO DE 2004 
 
LISTA DE REGISTRO SIMPLIFICADO DE FITOTERÁPICOS 
 
Aesculus hippocastanum L. 
Nome popular : Castanha da Índia 
Parte usada : Sementes 
Padronização/Marcador : Escina 
Formas de uso : Extratos 
Indicações / Ações terapêuticas : Fragilidade capilar, insuficiência venosa 
Dose Diária : 32 a 120 mg de escina 
Via de Administração : OralRestrição de uso : Venda sem prescrição médica 
 
Allium sativum L. 
Nome popular :Alho 
Parte usada : Bulbo 
Padronização/Marcador : Aliina ou Alicina 
Formas de uso : Tintura, óleo, extrato seco 
Indicações / Ações terapêuticas : Coadjuvante no tratamento da hiperlipidemia e 
hipertensão arterial leve; prevenção da aterosclerose 
Dose Diária : Equivalente a 6-10 mg aliina 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica 
 
Aloe vera ( L.) Burm f. 
Nome popular : Babosa ou áloe 
Parte usada : folhas - gel mucilaginoso 
Padronização/Marcador : 0,3% polissacarídeos totais 
Formas de uso : Creme, gel 
Indicações / Ações terapêuticas : Tratamento de queimaduras térmicas (1o e 2o graus) 
e de radiação 
Dose Diária : Preparação com 35 a 70% do gel duas vezes ao dia 
Via de Administração : Tópico 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica 
 
 
 
 
Arctostaphylos uva-ursi Spreng. 
Nome popular : Uva-ursi 
Parte usada : Folha 
Padronização/ Marcador : Quinonas calculadas em arbutina 
Formas de uso : Extratos, tinturas 
Indicações / Ações terapêuticas : Infecções do trato urinário 
Dose Diária : 400 a 840 mg quinonas (arbutina) 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sob prescrição médica; não utilizar continuamente por mais 
de 1 semana nem por mais de 5 semanas/ano; não usar em crianças com menos de 12 
anos. 
 
Calendula officinalis L. 
Nome popular : Calêndula 
Parte usada : Flores 
Padronização/Marcador : Flavonóides totais expressos em quercetina ou hiperosídeos. 
Formas de uso : Tintura, extratos 
Indicações / Ações terapêuticas : Cicatrizante, anti-inflamatório 
Dose Diária : 8,8-17,6 mg de flavonóides 
Via de Administração : Tópico 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica 
 
Centella asiatica (L.) Urban, Hydrocotile asiatica L. 
Nome popular : Centela, “Gotu kola” 
Parte usada : Caule e Folhas 
Padronização/Marcador : Ácidos triterpênicos (asiaticosídeos, madecassosídeo) 
Formas de uso : Extrato seco 
Indicações / Ações terapêuticas : Insuficiência venosa dos membros inferiores 
Dose Diária : 6,6-13,6 mg de asiaticosídeos 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sob prescrição médica 
 
Cimicifuga racemosa (L.) Nutt. 
Nome popular : Cimicífuga 
Parte usada : Raiz ou rizoma 
Padronização/Marcador : 27-deoxyacteína ou ácido isoferúlico 
Formas de uso : Extratos 
Indicações / Ações terapêuticas : Sintomas do climatério 
Dose Diária : 1-8 mg de 27-deoxyacteína 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sob prescrição médica 
 
 
 
 
Cynara scolymus L. 
Nome popular : Alcachofra 
Parte usada : Folhas 
Padronização/Marcador : Cinarina ou Derivados do ácido cafeoilquínico expressos em 
Ácido Clorogênico 
Formas de uso : Tintura, extratos 
Indicações / Ações terapêuticas : Colerético, colagogo 
Dose Diária : 7,5 mg a 12,5 mg de cinarina ou derivados 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica 
 
Echinacea purpurea Moench 
Nome popular : Equinácea 
Parte usada : Caule e Folhas (partes aéreas) 
Padronização/Marcador : Derivados do ácido cafeico - ác. Clorogênico, ác. Chicórico 
Formas de uso : Extratos 
Indicações / Ações terapêuticas : Preventivo e coadjuvante na terapia de resfriados e 
infecções do trato respiratório urinário 
Dose Diária : 12-31 mg de ácido Chicórico 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sob prescrição médica 
 
Ginkgo biloba L. 
Nome popular : Ginkgo 
Parte usada : Folhas, partes aéreas (caule e flores) 
Padronização/Marcador : Extrato a 24% ginkgoflavonóides (Quercetina, Kaempferol, 
Isorhamnetina), 6% de terpenolactonas (Bilobalide, Ginkgolide A,B,C,E) 
Formas de uso : Extrato 
Indicações / ações terapêuticas : Vertigens e zumbidos (tinidos) resultantes de 
distúrbios circulatórios; distúrbios circulatórios periféricos (claudicação intermitente), 
insuficiência vascular cerebral 
Dose Diária : 80-240 mg de extrato padronizado, em 2 ou 3 tomadas ou 28,8-57,6 mg 
de ginkgoflavonóides e 7,20-14,4 mg de terpenolactonas. 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sob prescrição médica 
 
Hypericum perforatum L. 
Nome popular : Hipérico 
Parte usada : Partes aéreas 
Padronização/Marcador : Hipericinas totais 
Formas de uso : Extratos, tintura 
Indicações / Ações terapêuticas : Estados depressivos leves a moderados, não 
endógenos 
Dose Diária : 0,9 a 2.7 mg hipericinas 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sob prescrição médica 
 
 
Matricaria recutita L. 
Nome popular : Camomila 
Parte usada : Capítulos 
Padronização/Marcador : Apigenina -7 - glucosídeo 
Formas de uso : Tintura, extratos 
Indicações / Ações terapêuticas : Antiespasmódico, anti-inflamatório tópico, distúrbios 
digestivos, insônia leve. 
Dose Diária : 4 a 24 mg de Apigenina -7 - glucosídeo 
Via de Administração : Oral e tópico, tintura apenas tópico 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica 
 
Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss. 
Nome popular : Espinheira-Santa 
Parte usada : Folhas 
Padronização/Marcador : Taninos totais 
Formas de uso : Extratos, tintura, 
Indicações / Ações terapêuticas : Dispepsias, coadjuvante no tratamento de úlcera 
gástrica 
Dose Diária : 60 a 90 mg de Taninos ao dia 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica 
 
Melissa officinalis L. 
Nome popular : Melissa, Erva-cidreira 
Parte usada : Folhas 
Padronização/Marcador : Ácidos hidroxicinâmicos calculados como ácido rosmarínico 
Formas de uso : Tintura, extratos 
Indicações / Ações terapêuticas : Carminativo, antiespasmódico, distúrbios do sono 
Dose Diária : 60-180 mg de ácido rosmarínico 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica 
 
Mentha piperita L. 
Nome popular : Hortelã-pimenta 
Parte usada : Folhas 
Padronização/Marcador : Mentol 30%-55% e mentona 14%-32% 
Formas de uso : Óleo essencial 
Indicações / Ações terapêuticas : Carminativo, expectorante, cólicas intestinais 
Dose Diária : óleo 0,2g a 0,8 g 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica 
 
Panax ginseng C. A. Mey. 
Nome popular : Ginseng 
Parte usada : Raiz 
Padronização/Marcador : Ginsenosídeos 
Formas de uso : Extratos, tintura 
Indicações / Ações terapêuticas : Estado de fadiga física e mental, adaptógeno 
Dose Diária : 5mg a 30 mg de ginsenosídeos totais (Rb1, Rg1) 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica (utilizar por no máximo 3 meses) 
 
Passiflora incarnata L. 
Nome popular : Maracujá, Passiflora 
Parte usada : Folhas 
Padronização/Marcador : Flavonóides totais expressos na forma de isovitexina ou 
vitexina 
Formas de uso : Tintura, extratos 
Indicações / Ações terapêuticas : Sedativo 
Dose Diária : 25mg a 100 mg de vitexina/isovitexina 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica 
 
Paullinia cupana H.B.&K. 
Nome popular : Guaraná 
Parte usada : Sementes 
Padronização/Marcador : Trimetilxantinas (cafeína) 
Formas de uso : Extratos, tinturas 
Indicações / Ações terapêuticas : Astenia, estimulante do SNC 
Dose Diária : 15 a 70 mg de cafeína 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica 
 
 
Peumus boldus Molina 
Nome popular : Boldo, Boldo-do-Chile 
Parte usada : Folhas 
Padronização/Marcador : Alcalóides totais calculados como boldina 
Formas de uso : Tintura e extratos 
Indicações / Ações terapêuticas : Colagogo, colerético, tratamento sintomático de 
distúrbios gastrointestinais espásticos 
Dose Diária : 2 a 5 mg de boldina 
Viade Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica 
 
 
Pimpinella anisum L. 
Nome popular : Erva-doce, Anis 
Parte usada : Frutos 
Padronização/Marcador : Trans-anetol 
Formas de uso : Tinturas, extratos 
Indicações / Ações terapêuticas : Antiespasmódico, carminativo, expectorante, 
distúrbios dispépticos; 
Dose Diária : 0-1 ano: 16-45mg de trans-anetol; 1-4 anos: 32-90 mg de trans-anetol; 
adultos: 80-225mg de trans-anetol 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica 
 
Piper methysticum Forst. f. 
Nome popular : Kava-kava 
Parte usada : Rizoma 
Padronização/Marcador : Kavapironas Kavalactonas 
Formas de uso : Extratos, tintura, 
Indicações / Ações terapêuticas : Ansiedade, insônia, tensão nervosa, agitação 
Dose Diária : 60-120 mg de kavapironas 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sob prescrição médica - utilizar no máximo por 2 meses 
 
Rhamnus purshiana DC. 
Nome popular : Cáscara Sagrada 
Parte usada : Casca 
Padronização/Marcador : Cascarosídeo A 
Formas de uso : Extratos,Tintura 
Indicações / Ações terapêuticas : Constipação ocasional 
Dose Diária : 20-30 mg cascarosídeo A 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica 
 
Salix alba L. 
Nome popular : Salgueiro branco 
Parte usada : Casca 
Padronização/Marcador : Salicina 
Formas de uso : Extratos 
Indicações / Ações terapêuticas : Antitérmico, antiinflamatório, analgésico 
Dose Diária : 60-120 mg de salicina 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica 
 
 
 
 
Senna alexandrina Mill. 
Nome popular : Sene 
Parte usada : Folhas e frutos 
Padronização/Marcador : Derivados hidroxiantracênicos (calculados como senosídeo 
B) 
Formas de uso : Extratos 
Indicações / Ações terapêuticas : Laxativo 
Dose Diária : 10-30 mg de derivados hidroxiantracênicos (calculados como senosídeo 
B) 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica 
 
Serenoa repens (Bartram) J.K. Small 
Nome popular : “Saw palmetto” 
Parte usada : Frutos 
Padronização/Marcador : Ácidos graxos 
Formas de uso : Extrato 
Indicações / Ações terapêuticas : Hiperplasia benigna da próstata 
Dose Diária : 272mg a 304 mg de ácidos graxos 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sob prescrição médica 
 
Symphytum officinale L. 
Nome popular : Confrei 
Parte usada : Partes aéreas e raízes 
Padronização/Marcador : Alantoína 
Formas de uso : Extrato 
Indicações / Ações terapêuticas : Cicatrizante 
Dose Diária : Preparação com 5% a 20% da droga seca 
Via de Administração : Tópico 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica. 
Utilizar por no máximo 4-6 semanas / ano 
 
Tanacetum parthenium Sch. Bip. 
Nome popular : Tanaceto 
Parte usada : Folhas 
Padronização/Marcador : Partenolídeos 
Formas de uso : Extratos, tintura 
Indicações / Ações terapêuticas : Profilaxia da enxaqueca 
Dose Diária : 0,2-1 mg de partenolídeos 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sob prescrição médica 
 
 
 
Zingiber officinale Rosc. 
Nome popular : Gengibre 
Parte usada : Rizomas 
Padronização/Marcador : Gingeróis (6-gingerol, 8-gingerol, 10-gingerol, 6-shogaol, 
capsaicin) 
Formas de uso : Extratos 
Indicações / Ações terapêuticas : Profilaxia de náuseas causada por movimento 
(cinetose) e pós-cirúrgicas 
Dose Diária : Crianças acima de 6 anos: 4-16mg de gingeróis; adulto: 16-32mg de 
gingeróis 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica 
 
Valeriana officinalis 
Nome popular : Valeriana 
Parte usada : Raízes 
Padronização/Marcador : Sesquiterpenos (ácido valerênico, ácido acetoxivalerênico) 
Formas de uso : Extrato, tintura 
Indicações / Ações terapêuticas : Insônia leve, sedativo, ansiolítico 
Dose Diária : 0,8-0,9 mg de sesquiterpenos 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda com prescrição médica 
 
Mikania glomerata Sprengl. 
Nome popular : Guaco 
Parte usada : Folhas 
Padronização/Marcador : cumarina 
Formas de uso : Extrato, tintura 
Indicações / Ações terapêuticas : Expectorante, broncodilatador 
Dose Diária : 0,525-4,89 mg de cumarina 
Via de Administração : oral 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica 
 
 
Hamamelis virginiana 
Nome popular : Hamamelis 
Parte usada : Folha 
Padronização/Marcador : Taninos 
Formas de uso : Extrato, tintura 
Indicações / Ações terapêuticas : Hemorróidas - uso interno; hemorróidas externas, 
equimoses - uso externo 
Dose Diária : 160-320 mg taninos 
Via de Administração : Oral e tópica 
Restrição de uso : Venda com prescrição médica 
 
 
Polygala senega 
Nome popular : Polígala 
Parte usada : Raízes 
Padronização/Marcador : Saponinas triterpenicas 
Formas de uso : Extrato, tintura 
Indicações / Ações terapêuticas : Bronquite crônica, faringite 
Dose Diária : 18-33 mg de saponinas triterpenicas 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Sem prescrição médica 
 
Eucalyptus globulus 
Nome popular : Eucalipto 
Parte usada : Folhas 
Padronização/Marcador : Cineol 
Formas de uso : Óleo , extrato, tintura 
Indicações / Ações terapêuticas : Antisséptico e antibacteriano das vias aéreas 
superiores; expectorante 
Dose Diária : 14 - 42,5 mg cineol 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Sem prescrição médica 
 
Arnica Montana 
Nome popular : Arnica 
Parte usada : Sumidades floridas 
Padronização/Marcador : Lactonas sesquiterpênicas totais 
Formas de uso : Extrato, tintura 
Indicações / Ações terapêuticas : Equimoses, hematomas, contusões em geral 
Dose Diária : Tintura: 1 mg/ml de lactonas sesquiterpênicas, diluir de 3 a 10x; Cremes 
e pomadas : 0,20-0,25 mg/mg de lactonas sesquiterpênicas; 
Via de Administração : Tópica 
Restrição de uso : Venda sem prescrição; não usar em ferimentos abertos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RACIONALIDADES MÉDICAS e FITOTERAPIA CIENTÍFICA : 
 
• RACIONALIDADES MÉDICAS 
 
• Conjunto de conhecimentos e idéias integradas entre si de maneira lógica e 
racional. 
• Corpo de saber sobre estruturas de conhecimentos relacionados ao corpo 
humano, à fisiologia e fisiopatologia, ao entendimento do Ser Humano e sobre 
como integrá-los para aliviar e curar. 
• A Fitoterapia Científica é uma Racionalidade Médica, uma Fitoterapia Racional, 
pois preconiza o uso de Plantas Medicinais com base em evidências científicas, 
nos paradigmas científicos válidos nos dias atuais. 
 
• FITOTERAPIA CIENTÍFICA : 
 TEM POR OBJETIVOS : 
 
• A validação científica de plantas tradicionais. 
• Estudos de plantas medicinais ainda não pesquisadas. 
• Regulamentação e oficialização da Fitoterapia. 
• Inclusão da Fitoterapia nos meio acadêmico 
• Inserção da Fitoterapia dos Serviços Públicos de Saúde 
• Integração da Fitoterapia no meio científico moderno 
• Servir à medicina como um instrumento eficaz e eficiente, tanto na prevenção 
e cura de doenças como também na promoção de longevidade com saúde. 
• Prover medicamentos naturais, de alta efetividade e baixa toxicidade, 
oferecendo à medicina uma opção terapêutica segura, harmônica e confiável. 
 
 
• CONHECIMENTO CIENTÍFICO EM FITOTERAPIA : 
 
• O conhecimento científico em Fitoterapia é originado a partir de diversas áreas 
de pesquisa. 
• A Fitoterapia é uma ciência de caráter multi-disciplinar e inter-disciplinar. 
• Cada profissional dessa rede multidisciplinar tem a sua área de atuação e todas 
apresentam o mesmo grau de importância dentro do contexto global da 
fitoterapia 
• O que ocorreria de os profissionais de uma área resolvesse entrar e interferirnas áreas dos outros profissionais ? 
• Médicos manipulando remédios em seus consultórios e administrando 
aos pacientes .... 
• Farmacêuticos consultando, solicitando exames, fazendo os 
diagnósticos e prescrevendo... 
• Agrônomos orientando as questões higieno-dietéticas e nutricionais ... 
• Enfermeiros cuidando de classificar botanicamente as plantas ... 
• Odontólogos cultivando e colhendo as plantas em seus consultórios ... 
• Biólogos extraindo dentes e colocando compressas de plantas para não 
sangrar ... 
• Seria o caos !!! 
 
 
 
 
Diferentes Níveis de Evidências Científicas em Fitoterapia 
 
Nível Etnomédico 
Nível Etnofarmacológico 
Nível Farmacológico 
Nível Fitoquímico 
Nível Pré-Clínico 
Nível Clínico 
Nível de Segurança Toxicológica 
Nível de Controle de Qualidade 
Nível Metanalítico 
 
Validação Científica De Plantas Medicinais 
 
 
• OMS : TRADITIONAL MEDICINE PROGRAMME 
• Recomenda o uso da Medicina Tradicional e da Fitoterapia como um método 
eficiente e eficaz. (Conferência de Alma Ata - 1978). 
• 80% da população mundial (4 bilhões de habitantes) usam a medicina 
tradicional como tratamento primário. 
• Incentiva o estudo, pesquisa e inclusão da Fitoterapia dentro de programas 
sociais 
• Considera o uso tradicional, seguido de estudos fitoquímicos e de um efetivo 
controle de qualidade como suficientes para uma validação do uso das plantas. 
 
 
• VALIDAÇÃO CIENTÍFICA SEGUNDO A OMS : 
• “As diretrizes da OMS para a validação de plantas medicinais defendem o 
reconhecimento de que o uso histórico prolongado de uma erva em uma 
medicina tradicional constitui uma hipótese de segurança, a menos que 
alguma pesquisa científica moderna a contradiga.” 
(The Complete German Comission E Monographs). 
 
 
• RELATÓRIO DA OMS : 
• “No caso das medicinas tradicionais, as exigências de provas de eficácia para o 
tratamento de desordens menores e para indicações não-específicas, 
merecem algum relaxamento, levando-se em consideração a extensão do uso 
tradicional ; as mesmas considerações se aplicam para o uso profilático. 
Experiências com relatos de casos individuais feitos por médicos, terapeutas 
tradicionais, ou pacientes tratados devem ser levados em consideração. Onde o 
uso tradicional ainda não foi estabelecido, evidências clínicas apropriadas 
devem ser levadas em conta” . (OMS - 1991). 
 
 
• A COMISSÃO - E ALEMÃ : 
 
• 1976 : A República Federal da Alemanha definiu os FITOTERÁPICOS da 
mesma maneira que os outros remédios, considerando-se as PLANTAS 
MEDICINAIS como um medicamento único (apesar de sua composição 
química complexa --- diferentemente do que ocorre com os princípios 
ativos isolados). 
• A Agência Federal de Saúde da Alemanha (atual Federal Institute for Drugs 
and Medical Device) estabeleceu um comitê de experts em medicamentos 
fitoterápicos, composto por 24 membros propostos por associações de 
profissionais de saúde de diversas áreas (medicina, farmácia, farmacologia, 
toxicologia, bio-estatística, terapias alternativas ; e representantes das 
indústrias farmacêuticas . 
• 50% desses membros eram especialistas no campo terapêutico ou clínico. 
 
 
FITOTERAPIA RACIONAL / COMISSÃO - E 
 
 
REGRAS BÁSICAS PARA A FITOTERAPIA RACIONAL 
 
 
De acordo com a Comissão-E, a Fitoterapia Racional pode ser baseada em quatro 
regras básicas : 
 
 
� Relação Dose-Resposta e Estabelecimento da Dose : 
 
Os Fitofármacos, na área terapêutica, podem ser aplicados de um modo 
em que fique clara a relação entre a dose administrada e eficiência da resposta. 
Possíveis efeitos adversos dose-dependentes não deveriam ser interpretados 
como “efeitos homeopáticos” e nem sempre podem ser considerados como 
“agravações iniciais normais” nos tratamentos naturais. Devemos nos lembrar 
que, algumas vezes, uma variação na dose de um Fitofármaco pode produzir 
efeitos diferentes no organismo humano e isto pode ser devido à relação dose-
resposta, que pode ser modificada com o aumento ou diminuição da dosagem 
daquele medicamento. Por exemplo, a Glycyrrhiza glabra (Alcaçuz da Europa) em 
pequenas dosagens pode não apresentar qualquer efeito terapêutico ou no 
máximo um alívio de irritações leves da garganta ou do estômago. Em doses 
terapêuticas, ele tem ação comprovada na cicatrização de úlceras 
gastroduodenais; mas em doses mais altas ou o uso prolongado podem provocar 
efeitos tipo mineralocorticóides, com retenção de sódio e água e perda de 
potássio, o que pode se acompanhar de hipertensão, edema e hipocalemia. 
 
� Relação Eficácia / Constituintes Químicos 
 
A eficácia (experimentalmente demonstrada por estudos clínicos) ou a 
eficiência (observada em um paciente em um levantamento clínico) podem ser 
deduzidas, na maioria dos casos, a partir dos componentes químicos do 
Fitofármaco. Esses constituintes químicos encontrados na planta são co-
determinantes da eficiência . Na verdade, na maioria dos casos não apenas um, 
mas dois ou mais diferentes constituintes da planta são reconhecidamente 
responsáveis pela eficiência observada. Por exemplo, a atividade do Hypericum 
perforatum (Erva-de-São-João) no tratamento de pacientes portadores de casos 
leves a moderados de depressão mental é atualmente atribuída a pelo menos três 
tipos de substâncias encontradas nas flores a folhas : a hipericina, a hiperforina e 
os flavonóides. 
 
 
� Extrato total X Constituintes isolados 
 
- Tipicamente, os Fitofármacos constituídos por extratos padronizados 
compostos pelos seus componentes ativos primários, os componentes secundários 
e mais os cofatores (compostos acompanhantes) manifestam melhores efeitos e 
uma maior área de abrangência terapêutica do que medicamentos à base de 
compostos isolados (ou seja, drogas convencionais), além de apresentarem uma 
ação mais harmônica do medicamento, com menos possibilidade de reações 
adversas ou efeitos colaterais. Por exemplo, a Rauwolfia serpentina é uma planta 
cientificamente aprovada, em sua forma integral, para casos de hipertensão 
essencial leve, especialmente com elevada tensão do sistema nervoso simpático. 
Contudo a administração isolada de um dos seus mais famosos princípios ativos, a 
reserpina, revelou-se em pouco tempo uma terapia de difícil controle e permeada 
de efeitos colaterais, que atingiam os sistema circulatório, nervoso, digestivo e até 
o sistema imunológico. 
 
� Controle de Qualidade Farmacêutica 
 
Fitofármacos com um alto nível de qualidade farmacêutica e medicinal são o 
requisito básico para o sucesso da Fitoterapia. Por exemplo, alguns relatos de 
medicamentos fitoterápicos que produziram resultados negativos puderam ser 
atribuídos à administração de materiais inadequados , os quais, após exames 
especializados , foram considerados de baixa qualidade. 
 
 
 
 
 
PRESCRIÇÃO E USO CORRETO DE FITOTERÁPICOS : 
 
 
=> INTEGRAÇÃO Médico/Paciente/Farmacêutico 
 * Relação de confiança 
 * Garantia do controle de qualidade 
 * Fidelidade à medicação e à linha terapêutica 
 * Acompanhamento de intercorrências 
 * Controle e administração dos efeitos obtidos 
 * Orientação uníssona ao paciente 
 
 
=> FORMAS DE APRESENTAÇÃO * 
 * Uso Interno 
- Chás --------------------------------------- - Tinturas (extratos hidroalcoólicos) 
 - Xaropes ----------------------------------- - Melitos 
 - Pós ----------------------------------------- - Cápsulas 
 - Comprimidos ------------------------------ - Extrato seco 
 - Ext. seco padronizado -------------------- - Ext. seco seletivo 
 - Preparações especiais tradicionais : MTC / Ayurveda 
 
 * Uso Externo 
 - Pomadas - Cremes 
 - Xampus - Óleos 
 - Sprays - Supositórios 
 - Soluções 
 
 
=> POSOLOGIA E MODO DE PRESCRIÇÃO* Especificação da forma de apresentação 
 * Dose 
 * Modo de Usar 
 * Tempo de Uso 
 * Explicação das ações e efeitos desejados 
 * Abordagem de efeitos indesejáveis e possíveis efeitos colaterais 
 * Consideração das contra-indicações e relação custo-benefício 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
=> EXEMPLOS DE PRESCRIÇÃO * 
 
 
1- Passiflora incarnata (extr. Seco) - 200 mg Mandar 60 cáps. 
 Tomar 1 cápsula 2 vezes ao dia ( às refeições ) 
 (* Uso contínuo até a próxima consulta * ) 
 
 OU 
 
1- Panax ginseng (extr. seco) - 50 mg 
 Pfaffia paniculata (extr. Seco) - 300 mg 
 Mandar 90 cápsulas 
 Tomar 1 cápsula 3 vezes ao dia (7 - 13 e 19 h) 
 ( * Continuamente por três meses * ) 
 
OU 
1- Valeriana officinalis (ext. seco) - 200 mg 
 Erythrina mulungu (pó) - 300 mg 
 Mandar 90 cápsulas 
 Tomar 1 cápsula 3 vezes ao dia ( 8 - 16 - 22 h) 
 ( * Usar durante 30 dias * ) 
 
 OU 
 
SEGUNDOS OUTRAS FORMAS DE APRESENTAÇÃO, EM HARMONIA COM 
FARMACÊUTICOS DE CONFIANÇA PARA INDICAÇÃO CORRETA DA CONCENTRAÇÕES, 
APRESENTAÇÕES E DOSES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATÉRIA MÉDICA RESUMIDA DE PLANTAS COM AÇÃO NO SISTEMA 
REPRODUTOR FEMININO 
 Jill Stansbury 
 
 
 
ANGELICA SINENSIS 
Nome Comum : Dong Quai, Tang Kuei 
 
 Um grande número de estudos e de relatos científicos atestam a utilidade da Angelica 
sinensis em diversas queixas ginecológicas, incluindo infertilidade, TPM, dismenorréias, 
metrorragias, amenorréias, abortos repetitivos e sintomas da menopausa. 
 Essa planta age fortemente sobre os órgãos reprodutores femininos, mas sua ação não 
parece ser hormonal. Atribuem-se seus efeitos muito mais a um aumento do metabolismo no 
útero e, especialmente, nos ovários. A Angelica sinensis estimula o metabolismo dentro dos 
órgão reprodutores através de um aumento da atividade celular, da utilização da glicose e a 
síntese do DNA. 
Além disso, ela age como um relaxante da musculatura lisa sobretudo, mas estimula 
leve e brevemente antes de relaxa-lo. Essa curiosa ação é o resultado de dois constituintes da 
Angelica sinensis que apresentam efeitos opostos sobre o útero.Estudos em animais (coelhos, 
gatos, cães) mostraram um aumento da excitabilidade do útero, mas o ritmo de contrações foi 
acalmado até tornar-se lento e forte, em oposição às contrações rápidas, irregulares e fracas. 
Por essa ação, Angelica sinensis tem sido freqüentemente usada em casos de dismenorréia e 
espasmos uterinos. Numerosos constituintes da Angelica sinensis são considerados 
antiespasmódicos, incluindo a butilidenftalida, ligustilida, and butiftalida. 
Além desses, a Angelica sinensis contém ácido ferúlico, que apresenta ação analgésica 
de grande valor nas dismenorréias. O ácido ferúlico é um antiespasmódico do útero e pode 
ser usado para acalmar arritimias cardíacas. 
A Angelica sinensis contém também o ácido nicotínico, que apresenta ação 
vasodilatadora. No tratamento da dismenorréia, a Angelica sinensis pode tornar o fluxo mais 
pesado, possibilidade que deve ser informada à paciente e deve ser levada em conta pelo 
médico. Por isto, muitos fitoterapeutas recomendam que a Angelica sinensis deve ser 
suspensa durante o período menstrual, especialmente se o fluxo menstrual já se encontra 
aumentado. 
Dose : Extrato seco : 100 a 200 mg 2 ou 3 x ao dia 
 
 
CIMICIFUGA RACEMOSA (RESTRITO PARA PRESCRIÇÃO MÉDICA) 
Nome Comum : Black Cohosh 
 
 A Cimicfuga racemosa tem sido usada tradicionalmente no tratamento de várias 
queixas músculo-esqueléticas devidas a traumas ou reumatismos. Ela apresenta efeitos 
antiespasmódicos vasculares e neurálgicos, bem como uma especial ação antiinflamatória e 
antiespasmódica sobre o útero. Tem se mostrado muito útil na prevenção de aborto e de 
trabalho de parto prematuro. A Cimicfuga racemosa contém o ácido salicílico, conhecido 
antiinflamatório, que a torna útil em dores de origem inflamatória, bem como sobre uma 
variedade de sintomas ginecológicos. Apresenta um efeito estrogênico, via redução da 
liberação do LH pela hipófise e via uma pequena quantidade de Isoflavonas estrogênicas : 
formonetina. 
 As indicações mais específicas da Cimicfuga racemosa são dirigidas a pessoas 
nervosas com sensação de peso nas pernas e cólicas uterinas que se manifestam na pelve e 
irradiam-se para as coxas. Uma vez que a Cimicifuga racemosa é també usada para sintomas 
artríticos e reumáticos em geral, as dores pélvicas e menstruais que apresentam característica 
de rigidez, dor à pressão e irradiações são especialmente cobertas por esse medicamento. 
Dose : Extrato seco: 1 a 8 mg de glicosídeos triterpênicos (deoxiacteína) dia , divididos em 2 
a 3 tomadas. 
 
 
DIOSCOREA VILLOSA 
Nome Comum : Yam mexicano 
 
 A Dioscorea villosa contém as substâncias estrogênicas diosgenina e pregnenolona. 
Apresenta também ação antiespasmódica e antiinflamatória, devidas em parte aos seus 
constituintes cortisona-like.. A diosgenina, por si mesma, é levemente antiespasmódica. A 
Dioscorea villosa tem sido usada no alívio de náuseas decorrentes de altos níveis hormonais. 
Isto se deve à competição da diosgenina pelos receptores estrogênicos. A Dioscorea villosa é 
especialmente indicada para contrações uterinas espásticas com náuseas, dor em peso 
irradiada do umbigo para for a e dores que melhoram com pressão local. A Dioscorea villosa 
tem sido usada na medicina tradicional chinesa como um tônico. A diosgenina tem sido usada 
na síntese de estrógenos e progesterona. 
Dose: Extrato seco : 100 a 300 mg ao dia, divididos em 2 a 3 tomadas. 
 
 
ELEUTHREOCOCCUS SENTICOSUS 
Nome Comum : Ginseng siberiano 
 
 Assim como o Panax ginseng, o Eleuthrococcus senticosus tem uma ação 
adpatogênica e propriedades imuno-estimulantes. Tem sido muito útil para pessoas que 
sofrem de astenia geral, seja física ou mental. Tem sido tradicionalmente usada ao longos dos 
séculos por pessoas na terceira idade, mas também é muito indicado para pessoas com fadiga 
e situações de estresse. Atualmente existe uma crescente evidência de que o Eleuthrococcus 
senticosus atua diretamente sobre o hipotálamo para regular os hormônios do corpo. 
Dose : Extrato seco : 200 a 400 mg 2 x ao dia (de manhã e no almoço) 
 
 
GLYCYRRHIZA GLABRA 
Nome Comum : Alcaçuz-da-Europa 
 
 A Glycyrrhiza glabra apresenta atividades hormonais, respiratórias, gastrointestinais, 
anti-virais e reguladoras da glicose. Ela contém saponinas estrogênicas e é considerada uma 
planta anfotérica : alguns autores incluem a Glycyrrhiza glabra como um medicamento tanto 
progesterônico quanto estrogênico. Ela contém substâncias cortisona-like e também inibe a 
quebra da cortisona pelo fígado. Uma concomitante ação pseudoaldosterona pode causar 
retenção hídrica e elevação da pressão sanguínea. Estudos realizados no Japão mostraram 
resultados positivos no tratamento da oligomenorréia devida ao aumento dos hormônios 
androgênicos em relação aos estrógenos. 
Dose : Pó : 300 a 500 mg 3 x ao dia 
 
 
 
 
 
HUMULUS LUPULUS 
Nome Comum : Lúpulo 
 
O Humulus lupulus tem sido classificado como um tônico amargo e um sedativo do 
SNC. De fato, o Humulus lupulus apresenta constituintes estrogênicos, incluindo traços de 
estradiol. É melhor indicado na fase folicular do ciclo menstrual e deve ser continuado por 
longo tempo. Pesquisas recentes revelaram quem o Humulus lupulus pode auxiliar o 
organismo no metabolismo de toxinas naturais. A resinaproduzida pelos estróbilos do 
Humulus lupulus contém lupulina, um conhecido agente calmante do SNC a útil em casos de 
insônia, cefaléias e sintomas emocionais da TPM devidas a ansiedade e excesso xe 
estimulação mental. A lupulina e outros constituintes, incluindo os humulonas e as lupulonas 
conferem ao Humulus lupulus um efeito antiespasmódico. Por tudo isso, o Humulus lupulus é 
particularmente indicado em casos de dismenorréias e insônia de origem nervosa. 
Dose : Pó : 100 a 250 mg 2 ou 3 x ao dia 
 
HYPERICUM PERFORATUM (RESTRITO PARA PRESCRIÇÃO MÉDICA) 
Nome Comum : Erva-de-são-joão, hipérico 
 
 O Hypericum perforatum é uma planta medicinal anti-depressiva, sedativa e 
antiinflamatória, rica em flavonóides (hipericina e carotenos),taninos, Vit. C e óleos voláteis. 
 Quanto ao uso no sistema ginecológico, o Hypericum perforatum é útil para dores 
pélvicas de origem tensional. A Farmacopéia Britânica de 1983 indica o Hypericum perforatum 
especialmente para as neuroses da menopausa. 
Dose : Extrato seco com 0,3 % de hipericina (Jarsin extract) : 300 a 900 mg ao dia 
 
 
SALVIA OFFICINALIS 
Nome Comum : Sálvia 
 
 A Salvia officinalis é uma planta com ação carminativa, antiespasmódica e digestiva, 
com altos teores de Zinco. Como um agente hormonal, ela contém fitoesteróis com ação 
estrogênica. É considerada uma planta refrescante, bastante útil nos sintomas de fogachos da 
menopausa. Apresenta também ação redutora das secreções mucosas e da produção do leite 
materno, bem como um efeito anti-sudorífico. Muito fitoterapeutas tradicionais indicam a 
Salvia officinalis especialmente para casos de hemorragia uterina com sangue vermelho vivo e 
para cólicas uterinas que pioram com o calor e melhoram com o frio. 
Dose : Pó : 300 a 500 g 3 x ao dia 
 Tintura : 30 a 50 gotas 2 ou 3 x ao dia, comágua 
 
 
SERENOA REPENS (RESTRITO PARA PRESCRIÇÃO MÉDICA) 
Nome Comum : Saw Palmetto 
 
 A Serenoa repens inibe a formação da dihidro-testosterona, devido à presença de 
liposterol em sua composição. É um fitoterápico cientificamente aprovado para o tratamento 
dos sintomas da HBP. Pelos mesmos mecanismos, a Serenoa repens pode ser útil em mulheres 
com hirsutismo e excesso de andrógenos, tal como ocorre em certos casos de ovários 
policísticos. 
Dose : Extrato seco : 160 mg 2 x ao dia 
 
 
 
VITEX AGNUS CASTUS 
Nome Comum : Vitex 
 
 O Vitex agnus castus promove o equilíbrio dos hormônios femininos devido muito 
mais à sua ação sobre o eixo hipotálamo-hipofisário do que a um efeito estrogênico 
propriamente dito. Essa ação central do Vitex reduz a secreção do FSH e aumenta a secreção 
do LH, estimulando assim o corpo lúteo e aumentando os níveis de progesterona. A ação 
progesterônica do Vitex é útil nos casos sintomas pré-menstruais tais como acnes e retenção 
hídrica. Inibe a liberação de PRL pela hipófise, principalmente em situações de stress.O Uso 
prolongado (acima de 3 meses) normalizar os ciclos menstruais, aliviando a hipermenorréia, 
metrorragia, polimenorréia , oligomenorréia, amenorréia secundária e os sintomas da TPM, 
tais como acnes, mastalgia e retenção hídrica. Outras indicações são : hiperprolactinemia, 
infertilidade devida a níveis diminuídos de progestreona ou devido à hiperprolactinemia. 
Dose : Extrato seco : 25 mg 2 x ao dia 
 
 
TRIFOLIUM PRATENSE 
Nome Comum : Red Clover ; Trevo Vermelho 
 
Red Clover é o extrato seco padronizado das folhas do Trifolium pratense L., espécie 
vegetal rica em Isoflavonas. As Isoflavonas e seus metabólitos ativam principalmente os 
receptores Estrogênicos tipo Beta (receptores – β), que são predominantes no cérebro, ossos 
e coração; por outro lado, apresentam pouca atividade sobre os receptores tipo Alfa 
(receptores – α), predominantes nas mamas e útero. Os quatro tipos de Isoflavonas do Red 
Clover aparecem rapidamente no plasma e atingem concentrações máximas em 4 a 6 horas 
após a tomada. O Red Clover reduz a incidência e a severidade das ondas de calor , reduz o 
risco de acidentes vasculares em mulheres na menopausa, especialmente por aumentar a 
complacência arterial sistêmica e os níveis do HDL – Colesterol, além de inibir a agregação 
plaquetária. Reduz a perda óssea associada à menopausa e não provoca sangramento ou 
espessamento endometrial e nem o aumento de peso corporal. Por todas essas ações, 
provou-se que ele melhora do bem-estar e da qualidade de vida das mulheres no climatério. O 
Red Clover está indicado no alívio dos sintomas da Pré e Peri-menopausa, no tratamento das 
ondas de calor e do mal-estar geral com perda de qualidade de vida relacionados ao 
climatério. Também na prevenção de osteoporose associada à menopausa e na prevenção de 
acidentes cardiovasculares associados à menopausa. As contra- indicações relatadas são : 
gestantes, lactantes e crianças. Quanto `as iterações medicamentosas, pode ocorrer 
competição pelos mesmos receptores se associado com hormônios sexuais e Tamoxifen . Pode 
ocorrer redução da eficácia do Red Clover se associado com antagonistas H2 , inibidores da 
bomba de prótons e antibióticos. 
Dose : extrato seco padronizado : 490 mg do extrato seco, que equivalem a 40 mg de 
Isoflavonas. Tomar 1 cápsula ao dia, pela manhã., sob uso contínuo. 
 
ISOFLAVONAS DA SOJA 
Denominação Científica: Genisteíne e Daidzeíne 
 
As Isoflavonas são é largamente utilizado na área ginecológica. Ele consiste num 
conjunto de substâncias naturais retiradas da soja, chamadas isoflavonas. 
Sua atividade é semelhante aos hormônios femininos, dentre os quais o genisteíne e o 
daidzeíne, que são considerados vitais para a saúde da mulher. Quando ingeridos, os 
fitoestrógenos da soja sofrem transformação estrutural no decorrer da digestão e são 
convertidos numa forma fraca de estrógeno. As Isoflavonas têm capacidade de normalizar os 
níveis de estrógenos circulantes, quer estejam altos ou baixos. Ao que parece, as Isoflavonas 
ocupam os receptores dos estrógenos e reduz a ação desses hormônios quando eles estão em 
excesso no organismo da mulher. Por outro lado, dietas pobres em componentes graxos 
provocam redução nos níveis de estrógenos, que regulam a ingestão de óleo na alimentação, 
como acontece com as mulheres anoréxicas e corredoras de maratonas. 
Isto representa um risco para a função reprodutiva feminina, assim como para os ossos 
e outros sistemas. As Isoflavonas são igualmente útil nestes casos devido ao seu efeito 
estrogênico intrínseco, que contribui para elevar a atividade estrogênica. 
De fato, esse grupo de mulheres normalmente se alimenta de produtos à base de soja, 
como o tofú, leite de soja, tempeh e outros derivados para compensar a carência de 
óleo na alimentação. Existem fortes evidências médicas sugerindo que o consumo 
diário de soja e grãos diversos, bem como frutas e vegetais que podem proteger o 
organismo contra numerosas doenças. A alimentação japonesa, por exemplo, é rica 
em produtos derivados da soja. Acredita-se que a menor incidência de sintomas da 
menopausa, osteoporose e cânceres estrógeno-dependentes nessa população esteja 
relacionada com a ingestão de isoflavonas, contidas principalmente na soja. As 
Isoflavonas podem ser úteis na redução da incidência de doenças do coração e nas 
disfunções das taxas colesterolêmicas. 
O extrato da soja é padronizado para conter aproximadamente 40% de isoflavonas 
totais, dentre as quais genisteíne e genistin estão presentes em aproximadamente 30% 
e daidzeíne e daidzin, em torno de 10%. As Isoflavonas também são ricos em 
saponinas, que são substâncias imunoestimulantes, e também é uma excelente fonte 
de ácido fítico, o qual se acredita quelar os íons férricos em excesso no organismo e 
prevenir a formação de radicais livres. 
A quantidade de fitoestrógenos consumidos depende do alimento ingerido,por isso a 
utilização de um extrato padronizado é interessante para disponibilizar concentrações 
constantes de isoflavonas na dieta diária. 
 
Doses: 
Recomenda-se a utilização de 50 a 150 mg de Isoflavonas ao dia, em uma a três 
tomadas. 
 
REAÇÕES ADVERSAS: 
Não foram encontradas em literatura consultada. 
 
OBSERVAÇÃO: É curioso saber que o extrato da soja é a única fonte de genisteíne 
disponível hoje. Apesar de não se encontrar citação de incompatibilidades com este 
produto natural, é importante lembrar da necessidade de precaução ao associar as 
Isoflavonas com contraceptivos e hormônios femininos. 
 
 
 
 
Tribulus terrestris 
 
 
Nome Científico : Tribulus terrestris 
Outras Espécies de Uso : Tribulis lenuginosus, Tribulis aeylanicus (5) 
Família: Zygophyllaceae 
Nome Comum: Gokshura 
Nome em outros idiomas : Inglês = Small Caltrops, Goats head, Puncture Vine, 
Sânscrito = Gokshura 
Parte Usada : Fruto 
Habitat : Cresce em diversas regiões de clima moderado e áreas tropicais. 
Constituintes Químicos : 
Tribulus terrestris é um hormônio não-esteroidal, propalado por incrementar os 
níveis de testosterona através do aumento das taxas do Hormônio Luteinizante (LH). O 
LH é um hormônio da hipófise que ativa a produção natural de testosterona. 
Realmente, estudos revelam que o Tribulus terrestris tem o potencial de aumentar a 
produção do LH. (2) 
A planta é rica em substâncias grande potencial biológico, incluindo saponinas, 
flavonóides, alcalóides e outros nutrientes. (2) 
 O fruto contém alcalóides, resinas e óleo fixo (3,5 a 5,0, consistindo 
principalmente de ácidos insaturados), taninos, açúcares reduzidos, estreóis, um óleo 
essencial, nitratos, peroxidase e traços de glicosídeos e um novo flavonóide chamado 
de tribulosídeo. Grandes quantidades de potássio e nitrato estão também presentes 
nos frutos. (2) 
 Relatou-se a presença do alcalóide Harmano na planta e da Harmina nas 
sementes. (2) 
 
Ações Farmacológicas : 
O extrato alcoólico dos frutos mostrou uma atividade anti-urolitíase. Com uma 
dose oral de 100mg/kg, administrada por 2 a 4 semanas, ele reduziu significativamente 
o peso dos cálculos urinários induzidos artificalmente em ratos albinos. Este e outros 
extratos inibiram quase completamente a formação de cálculos urinários. Além disso, 
os extratos mostraram um significante atividade diurética. (1) 
As principais ações descritas são : analgésica, afrodisíaca, diurética, 
litotríptica, tônica. (5) 
 
Indicações : (3, 4) 
Na medicina tradicional, a planta é indicada como 
• Diurético, 
• Tônico, 
• Afrodisíaco 
 
Os frutos em pó seco são usados em casos de espermatorréia, doenças do trato 
genito-urinário, tais como : (3, 4) 
• Disúria, cistite crônica, cálculos urinários, incontinência urinária. 
• Gota 
• Impotência . 
 
Na medicina Ayurvédica, é tradicionalmente usada com diversas finalidades, 
sendo as seguintes as principais indicações (5, 6) : 
• Dorsalgias, lombalgias, ciatalgia 
• Cistites, nefrites e outras condições genito-urinárias (disúria, cálculos 
urinários, hematúria, queimação uretral). 
• Como um diurético. 
• Diabetes, dificuldades respiratórias. 
• Gota, hemorróidas, neuralgias, reumatismos. 
• Tônico, afrodisíaco. 
• Impotência, infertilidade, debilidade seminal. 
 
Doses : 
 Extrato seco : 
• Pacientes com até 60kg – 500 mg 2 x ao dia. 
• Pacientes de 60kg a 90kg – 750 mg 2 x ao dia. 
• Pacientes acima de 90kg - 1000 mg 2 x ao dia. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS : 
1. Santha Kumari et al. Ind. Jour. Med. Res., July 1967; 55 : 7. 
2. Anand et al, Indian J. Pharmacol., 1989; 21 : 74. 3. The Wealth of Asia. P.I.D. 
C.S.I.R. New Delhi, 1996. (CD ROM version) 
3. The Indian Materia Medica, K.M. Nadkarni , 1230 - 1231. 
4. Pandith Vishwanath Bhavaprakasha, Motilal Banarasidas publication, 1988; 
157. 
5. http://holisticonline.com/Herbal-Med/_Herbs/h148.htm 
6. CHOPRA, R. N. et als. - Glossary of Indian Medicinal Plants – Council of Scientific 
& Industrial Research – New Delhi - 1956