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Cardiopatias Congênitas Cianogênicas Definição Cardiopatias Congênitas: São malformações do coração causada por fatores ambientais e anormalidades cromossômicas; Oscilam entre 6 e 8 de cada 1.000 recém-nascidos vivos. Cardiopatias Congênitas Cianogênicas Acianogênicas Cardiopatias Congênitas Cianogênicas Cardiopatias que se expressam através de cianose acentuada; Ocorrem devido a lesões que resultam em diminuição do fluxo sanguíneo pulmonar. Cianose Cardiopatias Congênitas Cianogênicas Etiologia: Genética; Ambiental: Síndrome da Rubéola Congênita; Ingestão de lítio farmacológico; Síndrome alcoólica fetal. Cardiopatias Congênitas Cianogênicas Classificação: Diminuição de Fluxo de sangue: Tetralogia de Fallot -T4F; Atresia da Válvula Tricúspide; Anomalia de Ebstein; Trilogia de Fallot; Mistura arterio-venosa: Transposição dos Grandes Artérias (TGA); Tronco arterioso comum (Truncus); Dupla via de saída do VD ou do VE. Tetralogia de Fallot -T4F Cardiopatia congênita com quatro características principais: Defeito do septo ventricular; Estenose Pulmonar; Aorta em dextroposição; Hipertrofia do ventrículo direito. Tetralogia de Fallot -T4F Atinge aproximadamente 50 em cada 100.000 crianças; É a cardiopatia congênita cianótica mais frequente. Tetralogia de Fallot -T4F Quadro Clínico: Cianose; Sopro sistólico; Policitemia; Baqueteamento digital; Atraso no crescimento e desenvolvimento. Tetralogia de Fallot -T4F Diagnóstico: Eletrocardiograma Radiografia de tórax; TC e RM; Ecocardiograma; Cateterismo cardíaco Tetralogia de Fallot -T4F Tratamento: A maioria dos pacientes tem saturação arterial de oxigênio adequada e podem ser submetidos à correção cirúrgica eletivamente. A hipoxemia progressiva (SaO2 75-80%) é indicação para cirurgia, bem como a ocorrência de crises cianóticas. Transposição Das Grandes Artérias (TGA) A TGA caracteriza-se pela discordância ventrículo-arterial, ou seja, o ventrículo direito tem conexão com a aorta e o ventrículo esquerdo com o tronco pulmonar. Circulação em paralelo. Transposição Das Grandes Artérias (TGA) Transposição Das Grandes Artérias (TGA) Epidemiologia: Sua incidência oscila em torno de 10 a 15% de todas as malformações; Frequência de 1 em 3000 nascimentos; Metade das crianças falece no primeiro mês e 90% até o primeiro ano de vida. Transposição Das Grandes Artérias (TGA) Quadro Clinico: Cianose universal; Impulsões sistólicas na borda esternal esquerda e hiperfonese da segunda bulha em foco pulmonar; Sopros podem ou não estar presentes pela concomitância ou não de outros defeitos congênitos; Insuficiência Cardíaca Congestiva e, Hipertensão pulmonar. Transposição Das Grandes Artérias (TGA) Diagnóstico: Radiografia simples de tórax é possível notar pedículos vasculares estreitados, silhueta cardíaca ovóide, dilatação das câmaras direitas e, trama vascular pulmonar aumentada. Eletrocardiograma A confirmação do diagnóstico é feita pelo estudo ecocardiográfico: oferece um quadro anatomofuncional. Transposição Das Grandes Artérias (TGA) Tratamento: Cirúrgico: Cirurgia paliativa (aumenta mistura do sangue entre as duas circulações ou reduz o fluxo para os pulmões) ou correção definitiva (Jatene) para que o sangue venoso alcance a artéria pulmonar e o arterial chegue à Aorta. Correção definitiva Janete Atresia da Válvula Tricúspide Forma de cardiopatia congênita na qual existe, ou a total ausência da válvula tricúspide ou a fusão das comissuras dos três folhetos valvulares. É uma malformação rara, correspondendo a cerca de 3% de todas as cardiopatias congênitas. Atresia da Válvula Tricúspide Fisiopatologia Não existindo a conexão AV direita, o retorno venoso passa do átrio direito para o esquerdo através do forame oval; No átrio esquerdo mistura-se com o sangue arterializado que vem dos pulmões e flui para o VE. A CIV deixa passar o sangue para o VD, permitindo que uma percentagem do fluxo sistémico consiga atingir os pulmões e ser arterializado Atresia da Válvula Tricúspide Quadro clínico: Cianose progressiva; Dispneia; Sopro cardíaco sistólico pelos defeitos nos septos ventricular e auricular; Hipertrofia ventricular esquerda. Atresia da Válvula Tricúspide Diagnóstico: Eletrocardiograma; Ecocardiograma faz facilmente o diagnóstico, mas normalmente o cateterismo é sempre efetuado e durante este podem ser alargadas as comunicações entre as cavidades direitas e esquerdas. Atresia da Válvula Tricúspide Tratamento: Tratamento paliativo: criação de uma derivação (sistêmica para a artéria pulmonar) para aumentar o fluxo sanguíneo aos pulmões. Fontan modificado – o retorno venoso sistêmico é direcionado para os pulmões sem uma bomba ventricular por meio da conexão cirúrgica entre o átrio direito e a artéria pulmonar. Anomalia de Ebstein Caracteriza-se pelo deslocamento da válvula tricúspide cujos folhetos septal e posterior estão deformados e aderidos ou fixados à parede ventricular direita. 1 em cada 10.000 bebês Anomalia de Ebstein Fisiopatologia: A válvula é malformada e está posicionado muito baixo, permitindo que o sangue escape para trás a partir do ventrículo para o átrio; Essas alterações determinam defeitos anatômicos e repercussões hemodinâmicas, representados por insuficiência valvular e um fenômeno chamado de atrialização do VD. Anomalia de Ebstein Quadro clínico: Insuficiência cardíaca; Cianose; Dispneia; Palpitações; Arritmias; Anomalia de Ebstein Diagnóstico: Radiológico; Eletrocardiograma; Ecocardiografia. Tratamento: Cirúrgico: substituição da válvula Tricúspide por prótese biológica ou metálica; Correção das anomalias associadas. Referências Bibliográficas ATHAYDE, Carolina Cunto de. Semiologia Cardiovascular - Cardiopatias Congênitas. Disponível em: http://www.uff.br/cursodesemiologia/images/stories/Uploads/semio_cardiovascular/aulas/aula9_congenitas.pdf> Acesso em 08 de maio de 2015. BORN, Daniel. 8. Cardiopatia congênita. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 93, n. 6, supl. 1, p. 130-132, Dec. 2009 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2009001300008&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 09 de maio de 2015. Obrigada!
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