Fasciola hepatica

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Fascíola hepática
O homem NÃO é o hospedeiro comum. O verme tem preferência por bovinos e ovinos.
Parasito de canais biliares. Muito presente no sul atualmente.
Morfologia { em forma de folha, cerca de 3 centímetros por 1,5. 
Cor pardo-acizentada.
Ventosa oral, da onde segue uma faringe curta. 
Ventosa ventral ou acetábulo abaixo da oral com uma abertura(poro genital).
Hermafrodita.
Ovário ramificado, oótipo, útero, glandulas vitelinas, aparelho genital masculino, canal eferente, canal deferente, bolas do cirro e cirro(orgão copulador).
Hábitat { encontrada no interior da vesícula e dos canais biliares mais calibrosos de seus hospedeiros. No homem, nas vias biliares, parênquima pulmonar e outros locais.
Ciclo biológico
É heteroxenico(possui Hospedeiro intermediário), nesse caso, o molusco da família Lymnaeidae Rafinesque. No Brasil, o principal é o Lymnaea columela e L. viatrix. 
Os vermes adultos poem ovos operculados que, com a bile, passam para o intestino, de onde são eliminados as fezes. Os ovos, em temperatura de 30 graus, com umidade e ausencia de contaminação, dão origem a um miracídio.
O miracídio só sai do ovo em presença de luz e água.
O excesso de miracídios pode matar o HI. Além disso, o miracídio poderá entrar em vários animais.
Cada miracídio vira um esporocisto que originará 8 rédias. Estas podem se tornar rédias de segunda geração quando não há condições adequadas do meio ou cercárias.
A cercária não tem cauda bifurcada.
A cercária pode se incistar por alguns meses. 
O homem se contamina ao ingerir as metacercárias(cercárias incistadas) na água ou verduras.. Elas voltam a forma ativa no intestino delgado, perfuram a parede, caem na cavidade peritoneal e perfuram a cápsula de Glisson e migram pelo parenquima hepático(fase aguda). Dois meses depois, atingem os ductos biliares(fase cronica).
Patogenia
A fasciolose é um processo inflamatório cronico do fígado e ductos biliares.
Lesões na forma imatura
O verme possui enzimas que danificam o tecido hepático para a sua alimentação, deixando um rastro de tecido morto que se torna fibroso.
Lesões na forma adulta
A movimentação constante do parasita espinhoso nos ductos causa ulcerações. Fibrose, deposição de cálcio e reação cicatricial. Levando a redução do fluxo biliar, provocando cirrose e insuficiencia hepática.
Diagnóstico 
Laboratorial- examinação da bile e ovos nas fezes(difícil).
Os animais, como ovinos e bovinos, em pastos e áreas úmidas são reservatórios de parasitas Lymnaea.
Lymnaea é um molusco pulmonado de água doce de lagoas, represas.
O parasita é resistente a seca devido ao seu estado de cisto(1 ano em forma de metacercária).
Medicamentos 
Rafoxanide, clorzulon + ivermectina e albendazol. Triclabendazol.
Bithionol – 50mg/kg/dia durante 10 dias dividindo em 3 doses diárias.
Deidroemetina – dose diária de 1mg/kg durante 10 dias.
Albendazol 10mg/kg.