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Questionário Frazer, malinowski, Ruth

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Nome: Flávio da Rocha Pires da Silva
Curso: Ciências Sociais – 2º Período
Universidade do Estado do Rio de janeiro
Avaliação Teoria Antropológica I
A LÓGICA DO PENSAMENTO DOS “POVOS PRIMITIVOS” FOI FEITA ATRAVÉS DO QUAL, ERA POSSÍVEL PERCEBER O MAIOR OU O MENOR ETNOCENTRISMO/RELATIVISMO DOS ANTROPÓLOGOS. COMPARE COMO ESTA QUESTÃO FOI DISCUTIDA EM 2 TEXTOS DA 1ª SEÇÃO, RETIRANDO UM TRECHO DE CADA UM QUE EXEMPLIFIQUE A POSTURA DO AUTOR.
Textos Utilizados: 
1º texto: FRAZER, James “O Ramo Dourado” Parte II caps. 2,3 e 4
2º texto: MALINOWSKI, B. “Crenças e costumes nativos sobre a procriação” 
O primeiro texto demonstra uma visão etnocêntrica em relação aos povos, pois em todo momento ele utiliza o termo selvagem e primitivo para se referir aos povos. O autor usa padrões de valores de sua própria sociedade para avaliar e julgar o grupo pesquisado. De certa forma ignora os termos e a história dos grupos.
“... naturalmente, ele é forçado por esse povo a obedecer às regras que a inteligência do homem primitivo tenha imaginado pra evitar os males a que o corpo está sujeito, inclusive o derradeiro mal, a morte. Essas regras, como seu exame demonstrou, são apenas as máximas que, segundo a visão primitiva, todo homem prudente deve respeitar, para ter vida longa na terra. E, enquanto no caso dos homens comuns a observação das regras fica a critério do individuo, no caso do deus-homem ela é imposta.” (p. 97)
No segundo texto, o autor Bronislaw Malinowiski busca compreender o grupo pesquisado de acordo com o ponto de vista nativo. E ele se preocupa em observar a representação fisiológica na reprodução na representação dos nativos e valoriza a cultura local, portanto ele é um antropólogo Relativista.
Como exemplo de sua analise aos nativos, temos esse trecho de crenças e costumes nativos sobre a procriação:
“Os trobriandeses consideram a menstruação um fenômeno vagamente relacionado com a gravidez: “o fluxo vem, pinga, pinga, diminui e termina”. Designam-na simplesmente pela palavra sangue – buyavi - , mas com uma peculiaridade gramatical característica. Enquanto o sangue comum do corpo é mencionado sempre com o pronome possessivo que designa a posse mais íntima e é empregado para todas as partes do corpo humano, os nativos se referem ao sangue mestrual utilizando os mesmos pronomes possessivos empregados para ornamentos e artigos de vestuário (posse menos próxima) Assim buyavigu, “sangue de mim” (“parte de mim – sangue”) significa o sangue do corpo que sai em um corte ou hemorragia; agu buyavi “Meu sangue” (“pertencente a mim – sangue”) Significa o sangue menstrual. ” (p. 120)	
 O MODO COMO A CULTURA ATUA SOBRE OS INDIVÍDUOS FOI PENSADO DE DIVERSAS FORMAS. DISCUTA COMO ESTE TEMA FOI TRATADO EM 2 TEXTOS DISTINTOS DA 2ª SEÇÃO, RETIRANDO UM TRECHO DE CADA UM QUE EXEMPLIFIQUE A POSIÇÃO DO AUTOR.
Textos utilizados:
1º texto: MEAD, Margaret “Sexo e temperamento” Caps. 17 e 18
2º texto: MALINOWSKI,B. “Sexo e repreensão na sociedade selvagem”
No primeiro texto, Margaret Mead analisa diferentes tribos que possuem diferentes concepções de gênero. Estas tribos possuem variações de comportamento dos homens em relação ás mulheres e vice- versa. Algumas possuem inversão de papéis, onde homens são mais sentimentais e as mulheres mais agressivas ou ambos possuem o mesmo tipo de personalidade. Percebe-se que a cultura influencia no comportamento dos sexos e as diferenças devem ser atribuídas também aos diferentes condicionamentos da infância.
Podemos observar a como ela fala sobre isto no seguinte trecho:
“O material sugere a possibilidade de afirmar que muitos, senão todos, traços de personalidade que chamamos de masculinos ou femininos apresentam – se ligeiramente vinculados ao sexo quanto as vestimentas às maneiras e as formas de penteados que uma sociedade, em determinados períodos, atribui a um ou outro sexo. Quando ponderamos o comportamento do típico homem ou mulher Arapesh, em contraste com o do típico homem ou mulher Mundugumor, a evidencia é esmagadoramente a favor da força de condicionamento social. De nenhum outro modo podemos dar conta da uniformidade quase completa com que as crianças Arapesh se transformam em pessoas satisfeitas, passivas, seguras, enquanto que as crianças Mundugumor se convertem caracteristicamente em pessoas violentas, agressivas e inseguras. Só ao impacto do todo da cultura integrada sobre a criança em crescimento podemos atribuir a formação dos tipos constrastantes. Não há outra explicação de raça, dieta ou seleção que possamos aduzir para esclarecê-la. Somos forçados á concluir que a natureza humana é quase incrivelmente maleável, respondendo acurada e diferentemente a condições culturais contrastantes.” (p. 268)
No segundo texto, Bronislaw malinowski compara a sociedade de Trobriand da Melanésia com a “nossa própria sociedade” e faz uma análise do período da puberdade. Faz uma comparação entre a puberdade de rapazes e moças e demonstra como a cultura e a sociedade pode influenciar no desenvolvimento delas. 
Neste trecho, Malinowiski explica, por exemplo, como acontece no caso de rapazes:
“Enquanto preserva o ideal da castidade e é capaz de lutar por ele, encontra o poder de elevar os impulsos sexuais a um nível mais alto. Em tudo isso evidentemente as tentações são em grande parte determinadas pelo ambiente social e pelo modo de vida do rapaz. As características raciais da comunidade, seu código de moral e os valores culturais estabelecem grandes diferenças no âmbito da civilização européia. Em certas classes de alguns países é comum um rapaz sucumbir às forças desagregadoras da sexualidade fácil. Em outras, pode aproveitar suas oportunidades. Em outras ainda, a sociedade liberta-o de uma grande parte da responsabilidade estabelecendo regras de severa moralidade.” (p. 62)

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