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50 RESUMOS DE FISIOTERAPIA

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1 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Sumário 
 
1. Esqueleto axial e Esqueleto apendicular 
2. Planos e eixos do Corpo humano 
3. Classificação morfológica dos ossos 
4. Suturas e pontos antropométricos do cérebro 
5. Caixa torácica (costelas falsas, verdadeiras e flutuantes) 
6. Coluna vertebral (vértebras típicas e atípicas) 
7. Tecido ósseo 
8. Ossos do carpo 
9. Arcos do pé 
10. Tabaqueira anatômica 
11. Tipos de articulações 
12. Classificação das articulações 
13. Entorse do tornozelo 
14. Grupos musculares 
15. Origem e inserção muscular 
16. Inervação do Membro inferior 
17. Função muscular 
18. Ângulo Q 
19. Marcha humana 
20. Contração muscular 
21. Fibras musculares 
22. Alavancas do corpo humano 
23. Tríade infeliz 
24. Grau de força muscular 
 
3 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
25. Lesão medular 
26. Nervos cranianos 
27. Esclerose lateral amiotrófica (ELA) 
28. Facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) 
29. Osteoporose 
30. Tetralogia de Fallot 
31. Métodos de Transferência de calor 
32. Doença de Parkinson 
33. Eletroterapia 
34. Lesão de nervos periféricos 
35. Volumes e capacidades pulmonares 
36. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) 
37. Doenças I 
38. Doenças II 
39. Doenças II 
40. Vascularização do Encéfalo 
41. Paralisia facial (central e periférica) 
42. Fraturas do corpo humano 
43. Testes ortopédicos 
44. Amputação do membro inferior 
45. Ventilação mecânica invasiva (VMI) 
46. Cadeia cinética aberta e cadeia cinética fechada 
47. Escala ASIA 
48. Inervação do Membro superior 
49. Continuação Inervação do Membro superior 
50. Ventilação não invasiva (VNI) 
 
4 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Você sabia que o corpo humano é dividido em Esqueleto axial 
e Esqueleto apendicular? 
 
 O Esqueleto axial é formado pelos ossos da cabeça, pescoço e 
tronco. 
 
 O Esqueleto apendicular é formado pelos ossos dos membros 
superiores e inferiores. 
 
A maioria dos autores considera ainda que as cinturas: escapular 
e pélvica fazem parte do esqueleto apendicular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para resolver provas desse assunto você precisa conhecer os ossos do corpo humano. As 
questões comumente trazem o nome do osso e relacionam com o tipo de esqueleto. Por 
exemplo: o osso navicular faz parte do esqueleto apendicular, já o osso esterno faz parte do 
esqueleto axial. 
 
 
5 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Lembra da aula sobre planos e eixos do corpo humano? 
 
 Existem planos de delimitação e planos de secção do corpo 
humano. 
 
 Os planos de delimitação são tangentes a superfície corporal, 
eles formam uma espécie de sólido geométrico (paralelepípedo) 
ao redor do corpo. São eles: 
 
- Anterior (ventral) e posterior (dorsal), 
- Lateral direito e esquerdo, 
- Superior (cranial) e inferior (caudal). 
 
 Os eixos são sempre perpendiculares aos planos de secção. 
 
 Os planos de secção dividem o corpo humano em duas metades. 
 
- O plano sagital ou mediano divide o corpo em metade direita e 
esquerda. Seu eixo é o laterolateral (frontal). Realiza movimentos 
de flexão e extensão. 
 
- O plano frontal ou coronal divide o corpo em metade anterior e 
posterior. Eixo: anteroposterior ou sagital. Movimento: abdução e 
adução. 
 
- O plano transverso ou horizontal divide o corpo humano em 
metade superior e inferior. Eixo: longitudinal ou vertical. 
Movimento: rotação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este é um assunto considerado difícil por muitos alunos. Você precisa conhecer o plano, o eixo 
referente aquele plano e os movimentos que nele ocorrem. Primeiramente você deve visualizar 
o plano cortando o corpo humano, posteriormente identificar as duas metades corporais, em 
seguida imaginar um cilindro/tubo (eixo) unindo as duas partes. É nesse cilindro que ocorrerá o 
movimento. Por exemplo: plano sagital, divide o corpo em metade direita e esquerda, o cilindro 
(eixo) é o laterolateral que une essas duas metades, e os movimentos que ocorrem nesse plano 
são: flexão e extensão. 
 
 
6 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Vamos relembrar a Classificação dos ossos do corpo humano? 
 
Os ossos podem ser classificados de acordo com a sua forma em: 
 
 Longos: possuem o comprimento maior que a largura e a 
espessura. Exemplo: fêmur, tíbia, fíbula, ulna, rádio, falanges, 
metatarsos. 
 
 Curtos: possuem dimensões equivalentes (comprimento = largura 
= espessura). São cuboides. Exemplo: ossos do carpo e do tarso. 
 
 Planos: possuem o comprimento e a largura maiores que a 
espessura. São ossos chatos, laminares que desempenham função 
de proteção. Exemplo: ilíaco, escápula, parietal, temporal. 
 
 Pneumáticos: ossos ocos com cavidades cheias de ar. 
Exemplo: esfenoide, etmoide, maxilar, frontal. 
 
 Irregulares: não possuem formas geométricas definidas, nem 
equivalência de dimensões. Exemplo: vértebras, sacro. 
 
 Sesamóides: se originam entre tendões e ligamentos. 
Exemplo: patela. 
 
 Existem também os ossos alongados, que possuem características 
dos ossos longos, mas sem canal medular. Exemplo: costelas e 
clavícula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este é um assunto bastante cobrado em provas de concursos públicos de Fisioterapia. Para 
resolver as questões basta conhecer cada osso e sua classificação morfológica. Fique atento 
pois alguns ossos podem receber mais de uma classificação: como é o caso dos ossos: 
esfenoide e etmoide (pneumáticos e irregulares), osso frontal (plano e pneumático), patela 
(curto e sesamóide). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Quais são as suturas e os pontos antropométricos do 
crânio? 
 
 As suturas são articulações fibrosas que unem os ossos do crânio. 
 
- Sutura coronal ou frontal: une os ossos frontal e parietal. 
- Sutura sagital: une os dois ossos parietais. 
- Sutura lambdoide: une os ossos parietal e occipital. 
- Sutura escamosa: une os ossos parietal e temporal. 
 
 Pontos antropométricos do crânio: 
 
Bregma: ponto de encontro das suturas sagital e coronal. 
Lambda: ponto de encontro das suturas sagital e lambdoide. 
Vértex: parte mais alta do crânio. 
Ptério: ponto de união dos ossos parietal, frontal, temporal e esfenoide. 
Astério: ponto de união dos ossos parietal, temporal e occipital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É importante que o aluno saiba quais são os ossos do crânio. Posteriormente deve observar as 
imagens com a localização de cada sutura e ponto antropométrico. Essa é a forma mais fácil de 
memorizar. Na hora da prova basta simular a imagem do crânio e identificar as estruturas. 
 
 
8 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
 O que você sabe sobre o assunto caixa torácica? 
 
A caixa torácica é formada por: osso esterno, 12 pares de costelas, 
cartilagens costais e vértebras torácicas. 
 
 As costelas são divididas em três tipos: 
 
- Costelas verdadeiras (1 a 7): as sete primeiras são consideradas 
costelas verdadeiras pois articulam-se diretamente ao osso esterno. 
- Costelas falsas (8,9,10): a oitava, nona e décima costelas 
articulam-se indiretamente ao osso esterno, por meio de umacartilagem costal comum. 
- Costelas flutuantes (11 e 12): a décima primeira e a décima 
segunda costelas não articulam-se ao osso esterno, terminam em 
meio a musculatura abdominal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse tema é bem tranquilo. Basta saber quais são as costelas verdadeiras, as falsas e as 
flutuantes. E as características de cada uma delas. Por exemplo: as costelas flutuantes são 
representadas pela decima primeira e decima segunda costelas, elas recebem esse nome pois 
não articulam-se ao osso esterno. É como se estivessem flutuando em meio a musculatura 
abdominal. 
 
 
 
 
9 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Vamos estudar as características gerais, regionais e 
individuais das vértebras? 
 
 Características gerais das vértebras: 
Existem algumas características que são comuns a maioria das vértebras. 
Ou seja, toda vértebra considerada típica possui: corpo, processo 
espinhoso, processo transverso, processo articular, forame vertebral, 
lâmina e pedículo. 
Entre duas lâminas temos um processo espinhoso. 
Entre uma lâmina e um pedículo temos um processo transverso. 
 
 Características regionais das vértebras: 
Algumas vértebras possuem características próprias que as diferenciam 
das demais. 
- Vértebras cervicais: possuem corpo pequeno, processo espinhoso bífido 
(bifurcado), processo espinhoso horizontalizado, presença de forame 
transverso (para passagem da artéria vertebral e veia vertebral). 
- Vértebras torácicas: Possuem processo espinhoso não bífido, forame 
vertebral circular, fóveas e hemifóveas costais para articulação com as 
costelas. 
- Vertebras lombares: Possuem corpo vertebral grande, processo 
espinhoso horizontalizado e não bífido. Processos mamilares. Forame 
vertebral de forma triangular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Atlas (primeira vértebra cervical): não possui corpo vertebral. 
 Áxis (segunda vértebra): possui processo odontóide (dente do áxis). 
 Sétima vértebra cervical: processo espinhoso não bífido. 
 Décima segunda torácica: processos articulares inferiores laterais. 
 
10 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
O próximo assunto é Tecido ósseo. Vamos começar? 
 
 Existem dois tipos de tecido ósseo: 
- Tecido ósseo compacto: parte externa de um osso. É a parte mais 
rígida do osso, encontrado comumente na diáfise dos ossos longos. 
- Tecido ósseo esponjoso (trabecular): É altamente poroso e vascular 
(aloja a medula óssea). Encontrado comumente no interior dos ossos 
chatos, irregulares e nas extremidades dos ossos longos (epífises). 
 
 Tipos de células ósseas: 
- Osteoblastos: células ósseas jovens. Responsáveis pela deposição de 
matriz óssea. 
- Osteoclastos: células responsáveis pela reabsorção, regeneração e 
remodelação da matriz óssea. 
- Osteócitos: células adultas situadas no interior da matriz óssea. 
Originam-se dos osteoblastos. Representam o osteoblasto maduro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto a irrigação dos ossos, temos os canais de Volkman e os canais 
de Havers. 
 
- Canais de Harvers: Canais longitudinais. Encontrados nos ossos compactos. 
Formado por lamelas concêntricas. 
- Canais de Volkman: Canais transversais. Encontrados nos ossos compactos. 
Não possuem lamelas concêntricas. Unem os canais de Harvers. 
 
 
11 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Quais são os ossos do carpo? 
 
 A mão é formada por carpo, metacarpo e falanges. 
 
Carpo é o conjunto de ossos da região proximal da mão. 
Essa região é formada por 8 ossos, dispostos em duas fileiras. 
 
 De lateral para medial: 
Fileira proximal: escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme 
Fileira distal: trapézio, trapezoide, capitato e hamato. 
O hamato também pode ser chamado de uncinato ou unciforme. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse é um assunto que cai com frequência em provas de concursos públicos para Fisioterapia. 
Você precisa saber o nome dos ossos do carpo da fileira proximal e distal, e a 
disposição/localização de lateral para medial e de medial para lateral. 
Dica: guardem a frase – Escafoide seu pirado, trapezista capitão hamato. 
 
 
12 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Você sabia que os ossos do pé formam arcos de sustentação 
e distribuição do peso corporal? 
 
O pé é formado por tarso, metatarso e falanges. 
O Tarso é composto por 7 ossos divididos em duas fileiras: 
 
- Fileira proximal (retropé): calcâneo e talus. 
- Fileira distal (mediopé): navicular, cuboide e cuneiformes (medial, 
intermédio e lateral) 
 
Arcos plantares: 
 Arco longitudinal medial: formado pelo calcâneo, talus, navicular, I e II 
metatarsos. 
 
 Arco longitudinal lateral: formado pelo calcâneo, cuboide, III, IV e V 
metatarsos. 
 
 Arco transverso: formado pelos ossos cuneiformes, cuboide e base dos 
cinco metatarsos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Já ouviu falar em tabaqueira anatômica? 
 
 A Tabaqueira anatômica é também chamada fossa radial. 
 
 É um aprofundamento triangular na região radial dorsal da mão. 
 
 No assoalho da tabaqueira anatômica podemos palpar os ossos 
escafoide e trapézio. 
 
 
Delimitada medialmente pelo tendão do extensor longo do 
polegar (ELP) e lateralmente pelos tendões do extensor curto 
do polegar (ECP) e abdutor longo do polegar (ALP). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Costuma cair em prova o assoalho (conteúdo) da tabaqueira anatômica e suas delimitações. 
No assoalho da tabaqueira anatômica temos dois ossos (escafoide e trapézio) e uma artéria 
(radial). A tabaqueira é delimitada lateralmente pelo tendão do músculo abdutor longo do 
polegar e tendão do músculo extensor curto do polegar, e medialmente pelo tendão do 
músculo extensor longo do polegar. 
 
14 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Sinartrose, anfiartrose e diartrose, você sabe o significado 
desses termos? 
 
Existem 3 tipos de articulações no corpo humano. 
 
 Sinartroses: são articulações formadas por tecido conjuntivo fibroso. 
Consideradas imóveis. 
 
- Suturas do crânio (sagital, coronal, lambdoide, escamosa) 
- Gonfose (articulação entre a raiz do dente e seu alvéolo) 
- Sindesmose (articulação radioulnar e tibiofibular distal) 
 
 Anfiartroses: são articulações formadas por tecido cartilaginoso. 
Permitem pequenos movimentos, são consideradas semimóveis. 
 
- Sínfise (púbica, e intervertebral) 
- Sincondrose (manubrioesternal, esternocostal e xifoesternal) 
 
 Diartroses: são articulações ricas em líquido sinovial, também 
conhecidas como articulações sinoviais. Realizam movimentos livres 
e amplos, são consideradas móveis. 
 
- A maioria das articulações do corpo humano 
(ombro, cotovelo, joelho, punho, etc..) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse é um assunto típico de concursos públicos. Fique tranquilo (a), não tem segredo! Guarde o 
tipo de articulação (sinartrose, anfiartrose, diartrose), sua junção (fibrosa, cartilaginosa, sinovial), 
suas características motoras (imóvel, semimóvel e móvel), a exemplos (suturas, gonfoses, 
sindesmoses, sínfises, sincondroses). 
- Tipo Sinartrose: junção fibrosa, articulação imóvel. Exemplos suturas do crânio e sindesmose 
tibiofibular distal. 
 
 
15 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
 Vamos estudar a classificação morfológica das articulações? 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO EIXO MOVIMENTO EXEMPLOS 
 
GÍNGLIMO 
(Dobradiça)Monoaxial 
 
 
Flexão e extensão 
 
Articulação úmeroulnar (cotovelo) 
Articulação tibiofemoral (joelho) 
Articulação interfalangiana 
Articulação tibiotalar ou talocrural 
 
 
CONDILAR 
(Elipsoide) 
 
 
Biaxial 
 
Flexão e extensão 
Abdução e adução 
Circundução 
 
Articulação radiocárpica (punho) 
Articulação metacarpofalangiana 
 
SELAR 
 
Biaxial 
 
Flexão e extensão 
Abdução e adução 
 
 
Articulação esternoclavicular 
Articulação carpometacárpica do 
polegar 
 
 
TROCOIDE 
 
 
Monoaxial 
 
Rotação 
 
Articulação radioulnar proximal 
Articulação atlantoaxial 
 
 
PLANA 
 
Não axial 
 
Deslizamento 
 
Articulação acromioclavicular, 
sacroilíaca, patelofemoral, 
umeroradial 
 
 
ESFEROIDE 
(Enartrose) 
 
Triaxial 
 
Flexão, extensão, 
abdução, adução, 
rotação, 
circundução 
 
Articulação do ombro 
(glenoumeral) 
Articulação do quadril 
(coxofemoral) 
 
Alguns autores classificam a articulação do joelho (tibiofemoral) como 
condilar, pois além dos movimentos de flexão e extensão, ela realiza uma 
rotação de pequena amplitude. 
 
 
16 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
No entorse em inversão quais ligamentos podem sofrer 
ruptura? 
 
Os ligamentos da articulação do tornozelo são: 
 Ligamento deltoide ou medial: 
Formado pelos ligamentos: tibiotalar anterior, tibiotalar posterior, 
tibiocalcaneo e tibionavicular. 
 
 Ligamento colateral lateral: 
Formado pelos ligamentos: 
talofibular anterior, talofibular posterior, e ligamento calcaneofibular. 
 
 Ligamento tibiofibular anterior e tibiofibular posterior 
 Ligamento calcaneonavicular plantar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os entorses em inversão do tornozelo são os mais comuns. Acometem os 
ligamentos laterais do tornozelo, que em conjunto recebem o nome de 
ligamento colateral lateral. Os ligamentos que costumam sofrer ruptura são: 
talofibular anterior e calcaneofibular. 
 
Já os entorses em eversão acometem os ligamentos mediais do tornozelo 
(Ligamento deltoide: tibiotalar anterior, tibiotalar posterior, tibiocalcaneo e 
tibionavicular). 
 
17 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
 Vamos relembrar os principais grupos musculares? 
 
 Músculos do manguito rotador: 
- M. subescapular 
- M. supraespinhal 
- M. infraespinhal 
- M. redondo menor 
 
 Músculos do tendão anserino (“pata de ganso”): 
- M. grácil 
- M. sartório 
- M. semitendinoso 
 
 Músculos isquiotibiais (do “jarrete”): 
- M. bíceps femoral 
- M. semitendinoso 
- M. semimembranoso 
 
 Músculos do tríceps sural: 
- M. gastrocnêmio medial 
- M. gastrocnêmio lateral 
- M. sóleo 
 
 Músculos do quadríceps: 
- M. reto femoral 
- M. vasto lateral 
- M. vasto medial 
- M. vasto intermédio 
 
 Músculos da mastigação: 
- M. temporal 
- M. masseter 
- M. pterigoide medial 
- M. pterigoide lateral 
 
 
 
 
 
18 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Resuminho básico sobre origem e inserção muscular. 
Vamos estudar? 
 
 
1. Com exceção do subescapular, que se insere no tubérculo menor do 
úmero, todos os músculos do manguito rotador se inserem no tubérculo 
maior do úmero. 
2. Os músculos redondo maior e grande dorsal se inserem no sulco 
intertubercular do úmero. 
3. O grupo flexor do carpo e dos dedos tem origem no epicôndilo 
medial do úmero. 
4. O grupo extensor do carpo e dos dedos tem origem no epicôndilo 
lateral do úmero. 
5. Os músculos escalenos anterior e médio se inserem na 1° costela, e 
o escaleno posterior na 2° costela. 
6. Os músculos que formam o quadríceps femoral possuem inserção 
no tendão patelar. 
7. Os músculos adutor longo, curto e magno se inserem na linha áspera 
do fêmur. 
8. Os músculos glúteo médio, glúteo mínimo, piriforme e obturador 
interno possuem inserção no trocânter maior do fêmur. 
9. Os músculos grácil, sartório e semitendinoso possuem 
inserção comum na superfície medial da tuberosidade da tíbia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem e inserção muscular são temas muito extensos. É importante conhecer os acidentes 
ósseos e suas localizações. Na dúvida, procure imaginar o trajeto realizado pelo músculo, 
identificando o osso no qual ele se insere. O resumo acima irá auxiliá-lo. Bons estudos! 
 
19 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Quais são os nervos do membro inferior? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fique atento! Guarde as raízes nervosas que formam os nervos: Nervo isquiático (L4 a 
S3). Nervo femoral (L2, L3 e L4) 
 
20 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
 O próximo assunto é função muscular. Pega a caneta e o 
papel para anotar... 
 
Flexores do braço: M. coracobraquial, M. bíceps braquial, M. deltóide 
anterior. 
 
Flexores do antebraço: M. braquial, M. bíceps braquial, M. braquiorradial, 
Pronador redondo. 
 
Extensores do braço: M. grande dorsal, M. deltóide posterior, M. redondo 
maior. 
 
Extensores do antebraço: M. ancôneo, M.tríceps braquial. 
 
Rotadores laterais do ombro: M. supraespinhal, M. infraespinhal, M. 
redondo menor. 
 
Rotadores mediais do ombro: M. subescapular, M. redondo maior, M. 
grande dorsal, M. peitoral maior. 
 
Flexores de coxa: M. iliopsoas, M. sartório, M. reto femoral (Quadríceps). 
 
Extensores da coxa e flexores da perna: M. bíceps femoral, M. 
semitendinoso, M. semimembranoso. 
 
Rotadores laterais do quadril: M. piriforme, M. obturador interno, M. 
obturador externo, M. gêmeo superior, M. gêmeo inferior, M. quadrado 
femoral, M. glúteo máximo. 
 
Rotadores mediais do quadril: M. glúteo médio, M. glúteo mínimo, M. 
tensor da fascia lata. 
 
Dorsiflexores do pé: M. tibial anterior, M. fibular terceiro, M. extensor 
longo dos dedos. 
 
Flexores plantares: MM. gastrocnêmios, M. sóleo, M. tibial posterior, M. 
fibular longo, M. fibular curto. 
 
Inversores do pé: M. tibial anterior, M. tibial posterior. 
 
Eversores do pé: M. fibular terceiro, M. fibular longo, M. fibular curto. 
 
21 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Já ouviu falar em ângulo Q? 
 
O ângulo Q (quadríceps) é uma medida de alinhamento patelar 
global, trata-se do ângulo entre uma linha que se estende da espinha 
ilíaca anterossuperior até o centro da patela e uma que se estende do 
centro da patela até o centro da tuberosidade tibial. 
 
É maior na mulheres, pois estas apresentam maior distância 
horizontal entre as cristas ilíacas anterossuperiores. 
 
Diversos valores normais para o ângulo Q foram citados na literatura, as 
amplitudes mais citadas foram: 
- 8 a 14º: homens - 15 a 17º: mulheres 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É importante que você saiba: a definição de ângulo Q (suas linhas e delimitações), os 
valores normais para homens e mulheres, as causas do aumento do ângulo Q (geno 
valgum, anteversão femoral excessiva, patela alta, músculo vasto medial enfraquecido, 
torsão tibial medial, etc). 
 
22 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Quais são as fases da marcha? 
 
A marcha humana é dividida em duas fases: 
Fase de apoio: representa 60% da marcha 
- Contato inicial (apoio do calcanhar) 
- Resposta a carga 
- Apoio médio (acomodação intermediária) 
- Apoio terminal 
- Pré balanço (impulso) 
 
Fase de balanço: representa 40% da marcha 
- Balanço inicial 
- Balanço médio- Balanço terminal 
 
 
 
 
23 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Vamos estudar os tipos de contração muscular? 
 
 
 Contração isométrica: O músculo contrai-se e produz força sem alteração 
macroscópica no ângulo da articulação. Chamadas de contrações 
estáticas ou de sustentação, normalmente é usada para manutenção da 
postura. Funcionalmente estas contrações estabilizam articulações. 
 
 Contração isotônica: É também chamada de contração dinâmica. 
Existem dois tipos. 
 
- Concêntrica: ocorre um encurtamento muscular. Durante a contração, 
a origem e a inserção muscular se aproximam, produzindo a aceleração 
de segmentos do corpo. Exemplos: músculos quadríceps quando um 
indivíduo está se levantando de uma cadeira, ou os flexores do cotovelo 
quando um indivíduo está levando um copo até a boca. 
 
 
- Excêntrica: ocorre alongamento muscular. Nas contrações excêntricas 
a origem e inserção se afastam produzindo a desaceleração dos 
segmentos do corpo e fornecem absorção de choque (amortecimento) 
quando aterrissando de um salto, ou ao andar, ou seja, freia o 
movimento. Exemplos: quadríceps quando o corpo está sendo abaixado 
para sentar-se e os flexores do cotovelo quando o copo é abaixado até a 
mesa. 
 
 Contração isocinética: Contração com velocidade constante em toda a 
amplitude de movimento. Necessita de equipamentos especiais, e 
independe da carga. 
 
 
 
 
F = FORÇA R = RESISTENCIA 
 
24 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Tipos de fibra muscular..... 
 
 
 
As fibras do tipo II são subdivididas em: 
- IIA: fibras intermediarias, possuem metabolismo glicolitico e oxidativo. 
- IIB: são apenas glicolíticas. 
 
 
 
25 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Você sabe o que são bioalavancas? 
 
Alavanca é uma barra rígida que pode girar em torno de um ponto de 
apoio. As bioalavancas são representadas pelas alavancas do corpo 
humano. 
Componentes de uma alavanca: 
E = eixo 
F = força (potncia) 
R = resistência (peso) 
BF = distância entre a força e o eixo 
BR = distância entre o eixo e a resistência 
 
TORQUE: é a medida de uma força exercida sobre um corpo que gira 
em torno de um ponto central. 
Fórmula: TORQUE (T) = Força (f) x braço de alavanca (d) 
 
 
 
 
OBS: quanto maior o braço de força, menor o esforço. 
 
Também chamada de alavanca interfixa. O eixo 
está localizado entre a força e a resistência. É 
uma alavanca de estabilidade, utilizada na 
manutenção da postura e equilíbrio. EX: M. 
tríceps braquial na articulação do cotovelo, 
articulação atlantooccipital. 
 
Também chamada de alavanca inter-resistente. 
A resistência está localizada entre o eixo e a 
força. É uma alavanca de força. EX: músculos da 
panturrilha na articulação do tornozelo. 
 
Também chamada alavanca interpotente. A 
força está localizada entre o eixo e a resistência. 
É uma alavanca de velocidade. É o tipo mais 
comum do corpo humano. Ex: M. bíceps 
braquial na articulação do cotovelo. 
 
26 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Já ouviu falar em tríade infeliz? 
 
A "tríade infeliz" refere-se a uma lesão que afeta simultaneamente: 
 
- ligamento colateral medial 
- ligamento cruzado anterior 
- menisco medial 
 
 Foi descrita por O`DONOGHUE 
 Comum em atletas 
 Ocorre durante simulações de impacto lateral. 
 Envolve tipicamente o mecanismo de valgo-rotação externa. 
 
 
 
 
 
 
 
Guarde somente o nome da tríade, as estruturas lesadas e o mecanismo de lesão. 
 
27 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
O próximo assunto é: Grau de força muscular 
 
A força do paciente é classificada numa escala de 0 a 5 graus. 
 
 
 
0: Ausência, 1: Traço, 2: Fraca, 3 Regular, 4: Boa, 5: Normal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Lesões da medula espinhal 
 
 
1. Lesão medular completa: as funções sensitivas e motoras estão ausentes 
abaixo do nível da lesão. 
 
2. Lesão medular incompleta: existe alguma função sensitiva e/ou motora 
abaixo do nível da lesão. São também conhecidas como síndromes 
medulares. 
 
 Síndrome medular anterior: é uma lesão incompleta caracterizada por 
perda dos movimentos voluntários e da sensibilidade térmica e dolorosa. 
A sensibilidade tátil, vibratória e a propriocepção estão preservadas. 
 
 Síndrome medular posterior: é o contrário da síndrome medular 
anterior. Ocorre perda da sensibilidade tátil e vibratória. E preservação 
dos movimentos voluntários e sensibilidade térmica e dolorosa. 
 
 Síndrome medular central: comprometimento motor, fraqueza e 
atrofia em membros superiores com menor envolvimento dos membros 
inferiores. Pode apresentar graus variáveis de perda sensorial. 
 
 Síndrome de Brown – Séquard: Hemissecção da medula espinhal, 
caracterizada por comprometimento motor e da sensibilidade profunda 
do lado da lesão e comprometimento da sensação dolorosa e da 
temperatura contralateral. São raramente associadas a lesões 
traumáticas. 
 
 Síndrome do Cone medular: caracterizada por ausência da 
sensibilidade perineal, perda do controle dos esfíncteres e alteração 
motora distal dos membros inferiores. 
 
 Choque medular: é a perda de todas as funções neurológicas abaixo do 
nível da lesão medular. Caracteriza-se por paralisia flácida e ausência de 
atividade reflexa (arreflexia). Tem duração aproximada de 48 horas. 
 
 
29 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Quais são os nervos cranianos? 
 
 
I. Olfatório: olfato 
II. Óptico: visão 
III. Oculomotor: motricidade dos olhos 
IV. Troclear: músculo oblíquo superior dos olhos 
V. Trigêmeo: estruturas da cabeça e mastigação 
VI. abducente: músculo reto lateral do olho 
VII. Facial: língua, glândulas e músculos da face 
VIII. Vestibulococlear: equilíbrio e audição 
IX. Glossofaríngeo: palato, língua, pressão arterial 
X. Vago: vísceras torácicas e abdominais 
XI. Acessório: músculos trapézio e esternocleidomastóideo 
XII. Hipoglosso: músculos da língua 
 
Os nervos cranianos são divididos em sensitivos, motores e 
mistos. Seguem agrupados abaixo: 
 Sensitivos: N. olfatório, N. óptico e N. vestibulococlear. 
 Motores: N. oculomotor, N. troclear, N. abducente, N. acessório e N. 
hipoglosso. 
 Mistos (sensitivos e motores): N. trigêmeo, N. facial, N. glossofaríngeo 
e N. vago. 
 
 
 
 
 
 
O nervo trigêmeo é formado por 3 ramos. São eles: oftálmico, maxilar 
e mandibular. 
A língua é inervada pelo nervo facial, trigêmeo, glossofaríngeo e 
hipoglosso. Os 3 primeiros são responsáveis pela sensibilidade geral e 
gustativa e o hipoglosso pela motricidade da língua. 
 
30 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Vamos estudar: Esclerose lateral amiotrófica (ELA)? 
 
 Acomete os neurônios motores superiores e inferiores. 
 O principal sintoma é fraqueza muscular progressiva, de origem distal 
para proximal. Geralmente inicia-se pelos membros superiores, pode 
ser uma paresia espástica ou flácida, que normalmente é focal e 
assimétrica. 
 
Os pacientes podem apresentar ainda fasciculação, clônus, câimbras, 
alteração de humor, sudorese intensa, comprometimento da 
expansibilidade torácica, fraqueza dos músculos do tronco, dificuldade de 
deglutição. A faculdade intelectual é preservada. 
 
Nervos cranianos que podem estar acometidos: 
facial, glossofaríngeo, vago, hipoglossoLesões do Neurônio motor superior: 
Fraqueza, espasticidade, hiper-reflexia, clônus e Babinski. 
 
Lesões do Neurônio motor inferior: 
Fraqueza, hipotonia, hiporreflexia/arreflexia, paralisia e fasciculações. 
 
 
31 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Você sabe o significado de FNP? 
 
FNP = Facilitação neuromuscular proprioceptiva (Método KABAT). 
 
1. Iniciação rítmica: é uma técnica específica que utiliza movimentos 
rítmicos iniciando por um movimento passivo e progredindo até um 
movimento ativo resistido. (Relaxamento em pacientes com Doença de 
Parkinson). 
 
2. Inversão dinâmica: é caracterizada pela alternância do movimento ativo 
de uma direção para a oposta sem interrupção ou relaxamento. 
 
3. Combinação de isotônicas: caracterizada por contrações concêntricas e 
excêntricas permanentes de um grupo muscular, objetivando aumentar 
o controle ativo do movimento, melhorar a coordenação, aumentar 
amplitude de movimento, força Muscular e treinar o controle excêntrico 
funcional do movimento. 
 
4. Reversão de estabilizações: se caracteriza por contrações isotônicas 
alternadas, com objetivo de aumentar a estabilidade, equilíbrio e força 
muscular. (reversões lentas – indução sucessiva) 
 
5. Estabilização rítmica: o terapeuta aplica resistência para causar uma 
contração isométrica do grupo muscular agonista. Esta contração é 
seguida imediatamente por uma contração isométrica do grupo muscular 
antagonista. 
 
6. Contrações repetidas: caracterizadas por um reflexo de estiramento de 
alguns músculos sob tensão. (contração isométrica – alongamento) 
 
7. Contrair-relaxar: o terapeuta move passivamente o membro do paciente 
até o final da sua amplitude passiva. E então, solicita que o paciente 
realize uma forte contração da musculatura antagonista. 
 
8. Manter-relaxar: é muito similar à técnica contrair-relaxar, exceto pelo 
fato de que o grupamento muscular antagonista é resistido 
suficientemente para causar uma contração isométrica ao invés de 
isotônica. 
 
 
32 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Vamos relembrar os tipos de Osteoporose? 
 
PRIMÁRIA 
 TIPO I: é também chamada de osteoporose pós-menopausa (associada 
à redução hormonal). Acomete principalmente mulheres, a perda de 
massa óssea é muita rápida. 
 
 TIPO II: é também chamada de osteoporose senil (associada ao 
envelhecimento). Acomete principalmente idosos acima dos 70 anos 
de idade, a perda de massa óssea é lenta, e está relacionada a 
deficiência de cálcio. 
 
SECUNDÁRIA 
Ocorre em casos de distúrbios metabólicos (hiperparatireoidismo), 
processos inflamatórios, uso de medicamentos (corticóides), tumores da 
medula óssea, etc. Ela pode ocorrer em qualquer sexo e idade. 
 
FRATURAS: 
Os locais mais comuns de fraturas associadas à osteoporose são: Coluna 
vertebral, punho, colo do fêmur, quadril e membros inferiores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É importante que você saiba diferenciar os tipos de osteoporose. Estude as 
características de cada tipo e os principais locais de fratura. Depois dê uma olhada em 
densitometria óssea: No osso normal a densidade mineral é > -1, na osteopenia está 
entre -1 e - 2,5, e na osteoporose < - 2,5 
 
33 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Tetralogia de Fallot 
 
Tetralogia de Fallot é uma cardiopatia congênita complexa, do tipo 
cianótica (lábios e unhas roxeadas), é a forma mais comum entre as 
cardiopatias congênitas complexas. 
 
É composta por quatro anormalidades no coração: 
1. Obstrução da via de saída do ventrículo direito (estenose pulmonar) 
2. Defeito do septo interventricular (comunicação interventricular ampla) 
3. Dextroposição da aorta (aorta voltada pro lado direito) 
4. Hipertrofia do ventrículo direito. 
 
 
 
 
 
 
 
As informações mais importantes para a prova são: A tetralogia de Fallot é uma 
cardiopatia congênita cianótica. E apresenta as seguintes características: estenose 
pulmonar, comunicação interventricular, posição invertida da aorta (dextroposição), 
hipertrofia do ventrículo direito, 
 
34 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Condução, convecção e radiação, vamos anotar... 
 
A transferência de calor de um corpo para outro pode ocorrer 
por meio de três formas: 
 
- Condução: É a transferência de energia térmica dentro de uma 
substância ou entre substâncias que estão em contato físico direto. A 
energia propaga-se em virtude da agitação molecular. Acontece 
principalmente em meios sólidos. Ex: parafinoterapia e compressas 
quentes. 
 
- Convecção: Consiste na transferência de calor dentro de um fluído. 
Ocorre em líquidos e gases. Ex: forno de Bier, hidroterapia e turbilhão. 
 
- Radiação: É a transferência de energia térmica por meio de ondas 
eletromagnéticas. Pode ocorrer no espaço vazio, não necessita de um 
meio material de propagação. Esse processo é também chamado de 
Irradiação, Conversão. Ex: Infravermelho, ultrasom, ondas curtas e 
micro-ondas. 
 
 
 
 
 
 
 
35 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Contraindicações em Eletroterapia 
 
 Contraindicações TENS 
(Estimulação elétrica nervosa transcutânea) 
- Epilepsia 
- Marca-passo cardíaco 
- Pele anestesiada 
- Sobre o seio carotídeo 
- Útero gravídico (primeiro trimestre de gravidez) 
- Dores não diagnosticadas 
 
 Contraindicações Ultrassom terapêutico 
- Ouvido, olhos, ovários e testículos 
- Zonas de crescimento ósseo 
- Útero gravídico 
- Neoplasias 
- Processos infecciosos 
- Área cardíaca 
- Tromboses, flebites. 
 
 Contraindicações Ondas curtas 
- Processos hemorrágicos 
- Processos infecciosos 
- Trombose, flebite 
- Gestação 
- Marca-passo 
- Epilepsia 
- Feridas abertas 
- Tecido isquêmico 
- Osteomielite 
- Alteração de sensibilidade 
- Tuberculose pulmonar e óssea 
 
 
 
 
36 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Você sabe quais são os principais sintomas da 
Doença de Parkinson? 
 
 O mal de Parkinson é uma doença crônica e progressiva. 
 Acomete os núcleos da base (neurônios secretores de dopamina). 
 
Os principais sintomas são: 
 Rigidez 
 Bradicinesia (movimentos lentos) 
 Tremor de repouso 
 
O paciente pode apresentar ainda: 
- Instabilidade postural 
- Micrografia (caligrafia pequena) 
- Face em máscara 
- Fala baixa e monótona 
- Marcha festinante ou marcha de pequenos passos (petit pass) 
- Freezing (congelamento ou parada súbita da marcha) 
 
 
 
 
 
 
37 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
O próximo assunto é lesão de nervos periféricos. 
 
Existem 3 tipos de lesão nervosa: 
Neuropraxia: 
- Contusão nervosa com o bloqueio fisiológico transitório 
- A recuperação costuma ser espontânea e ocorre em poucas semanas 
- A continuidade anatômica é mantida 
- Não há degeneração walleriana 
- Comprometimento motor 
 
Axonotmese: 
- Mais grave que a neuropraxia 
- Ocorre a ruptura dos axônios 
- Há manutenção da integridade da bainha de mielina 
- Comprometimento motor, sensorial e de reações autônomas 
 
 
 
Neurotmese: 
- É o tipo mais grave 
- Há ruptura dos axônios e da bainha 
- É necessário reparo cirúrgico 
- Há degeneração distalmente à lesão (degeneração walleriana) 
- Comprometimento motor, sensorial e do sistema nervoso autônomo 
 
 
 
 
38 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Vamos estudar volumes e capacidades pulmonares? 
 
DICA: Guarde as palavras em vermelho. 
Volume corrente(VC): é o volume de ar inspirado e expirado em cada 
respiração normal. Já a Capacidade vital (VC): é o volume de ar 
mobilizado entre uma inspiração e expiração máxima. 
Volume de reserva inspiratório (VRI): é o volume máximo de ar que 
pode ser inspirado após uma inspiração basal, espontânea. Já a 
Capacidade inspiratória (CI): é o volume máximo de ar que pode ser 
inspirado após uma expiração espontânea. 
Volume de reserva expiratório (VRE): é o volume máximo de ar que 
pode ser expirado após uma expiração basal, espontânea. 
Volume residual (VR): é o volume de ar que ainda permanece no 
pulmão após um expiração forçada. (Residual é aquilo que sempre 
permanece nos pulmões). Na Capacidade residual funcional (CRF), o 
volume de ar permanece nos pulmões após uma expiração basal. 
Capacidade pulmonar total (CPT): é o volume de ar contido nos 
pulmões após uma inspiração máxima, profunda. 
 
VC Inspiração e expiração Normal 500 ml 
CV Inspiração e expiração Máxima 4600ml 
VRI Inspiração Inspiração espontânea 3000ml 
CI Inspiração Expiração espontânea 3500ml 
VRE Expiração Expiração espontânea 1100ml 
VR Permanece no pulmão Expiração máxima 1200ml 
CRF Permanece no pulmão Expiração basal 2300ml 
CPT Contido no pulmão Inspiração máxima 5800ml 
 
Fórmulas: 
CI = VC + VRI 
CRF = VR + VRE 
CV = VC + VRI + VRE 
CPT = VC + VRI + VRE + VR (soma de todos os volumes pulmonares) 
 
 
 
 
Se você souber os valores dos volumes pulmonares (VC = 500, VRI = 3000, VRE = 1100 e 
VR = 1200), você conseguirá chegar através das fórmulas nos valores das capacidades 
pulmonares. Exemplo: CRF = VR 1200 + VRE 1100, total = 2300ml 
 
39 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Assunto muito importante: DPOC 
 
 
 Doenças pulmonares obstrutivas crônicas: bronquite crônica, 
bronquiolite obstrutiva, enfisema pulmonar. 
 
 Bronquite crônica: A expectoração deve estar presente pelo menos 
por três meses por ano, em dois anos sucessivos. 
 
 No diagnóstico e avaliação da DPOC é utilizada a espirometria. A 
obstrução é confirmada pela diminuição na relação VEF1/CVF (volume 
expiratório forçado no primeiro segundo e capacidade vital forçada). 
 
 Enfisema: ocorre a dilatação dos alvéolos, destruição dos tecidos, e 
perda da elasticidade pulmonar. Há retenção de gás carbônico e 
hiperinsuflação dos pulmões. 
 
 Pode existir deficiência de alfa 1 – antitripsina. 
 
 Quadro clínico: aumento do volume residual (VR) e da capacidade 
residual funcional (CRF), hipoxemia (baixa concentração de oxigênio 
no sangue arterial), hipercapnia (aumento da PaCO2 no sangue). 
 
 É comum encontrar no paciente com enfisema pulmonar o aumento do 
diâmetro anteroposterior do tórax, chamado tórax em tonel, tórax em 
barril. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DPOC é um assunto muito cobrado em provas de concursos de Fisioterapia. É 
importante que você saiba que existem doenças obstrutivas e doenças res tritivas. 
Doenças obstrutivas: enfisema pulmonar, bronquite crônica, bronquiectasia, asma. 
Doenças restritivas: fibrose pulmonar, derrame pleural, pneumotórax, cifose e 
escoliose grave. 
 
40 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Resumo Doenças I: 
 
 Contratura de Dupuytren: fibrose da fascia palmar, presença de 
nódulos, contratura em flexão de dedos. Acomete principalmente os 
dedos anular e mínimo. 
 
 Tenossinovite estenosante: “dedo em gatilho”. Espessamento da 
bainha sinovial dos tendões dos músculos flexores dos dedos. 
 
 Síndrome do tunel cubital: compressão do nervo ulnar na regiao do 
cotovelo. 
 
 Síndrome do canal de Guyon: compressão do nervo ulnar na região 
de punho. 
 
 Doença de DeQuervain: tenossinovite com inflamação da bainha do 
músculo abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar. (Teste 
de Filkenstein) 
 
 Síndrome do desfiladeiro torácico: compressão do plexo braquial, 
da artéria e/ou veia subclávia na abertura torácica superior. (Teste de 
Adson, Teste de Wright) 
 
 Epicondilite lateral: cotovelo de tenista. Comprometimento dos 
músculos extensores de punho e dedos e/ou supinadores de antebraço. 
(Teste de Cozen, Teste de Tenis Elbow, Teste de Mill). 
 
 Epicondilite medial: cotovelo de golfista. Comprometimento dos 
músculos flexores de punho e dedos e/ou pronadores de antebraço. 
(Teste do cotovelo de golfista). 
 
 
 
 
 
 
41 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Resumo Doenças II: 
 
 Síndrome do Piriforme: compressão do nervo ciático pelo músculo 
piriforme na região glútea. 
 
 Fascite plantar: é a inflamação da fáscia plantar. Pode estar associada 
ao esporão de calcâneo. A dor é maior pela manha, ou após um periodo 
de repouso. Geralmente melhora com a movimentação. 
 
 Hálux valgo: Conhecido como “joanete”. É o desvio lateral acentuado do 
primeiro pododáctilo (dedo do pé). Ocorre também o desvio medial do 
primeiro metatarso. 
 
 Neuroma de Morton: fibrose do nervo digital plantar. A frequencia é 
maior entre o terceiro e quarto ossos metatarsais e entre o segundo e o 
terceiro metatarsos. 
 
 Plica sinovial patológica: é uma prega da membrana fibrosa do joelho 
que se projeta para a cavidade articular. É uma remanescencia 
embrionária da membrana sinovial. 
 
 Cisto de Baker: conhecido como cisto poplíteo. É o acumulo de liquido 
sinovial nas bainhas dos tendões e das bursas localizadas atrás dos 
joelhos. 
 
 Condromalácia patelar: recebe o nome de síndrome da dor 
patelofemoral, “joelho de corredor”. Ocorre amolecimento e desgaste da 
cartilagem da patela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Resumo Doenças III 
 
 Espondilolistese: deslizamento do corpo vertebral no sentido anterior, 
posterior ou lateral em relação a vértebra abaixo. 
 
 Espondilólise: perda da continuidade óssea, ocorre desarticulação entre 
o processo articular inferior e superior de uma vértebra. Mais comum nas 
vértebras L4 – L5, L5 – S1. Pode dar origem a uma espondilolistese. 
 
 Espondilose: doença degenerativa da coluna vertebral. É um tipo de 
artrose. 
 
 Doença de Raynaud: doença caracterizada pela presença de palidez, 
cianose e/ou hiperemia em extremidades. Ocorre constrição de pequenas 
arteríolas. A crioterapia é contraindicada. 
 
 Síndrome compartimental: doença caracterizada pelo aumento da 
pressão intracompartimental, provocando compressão nervosa, vascular 
e de tecidos. Ocorre nos casos de esmagamento, casos em que o gesso 
está muito apertado, entre outros. Pode levar a uma contratura 
isquêmica de Volkman. 
 
 Espondilite anquilosante: doença reumática caracterizada pela 
presença de inflamação em coluna vertebral e quadril (sacroileíte). Há 
também rigidez vertebral e quadro álgico. 
 
 Doença de Paget: conhecida como osteíte deformante. Os ossos 
apresentam crescimento anormal e se tornam mais frágeis. 
 
 Osteogênese imperfeita: Doença de Lobstein, doença dos ossos de 
vidro. É uma doença genética, cuja principal característica é a fragilidade 
óssea, os ossos se quebram com facilidade. Há deficiência na produção 
de colágeno tipo 1. 
 
 Distrofia simpático-reflexa: conhecida como Atrofia de Sudeck, 
Síndrome ombro-mão. Distúrbio neuropático, vasomotor, que acomete o 
braço. 
 
 
43 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Vascularização arterial do Encéfalo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resuminho básico: O encéfalo é vascularizado por dois sistemas: Sistema vertebro-
basilar e Sistema carotídeo. Na base do crânioessas artérias formam o Polígono de 
Willis. A artéria carótida interna dá origem as artérias cerebrais média e anterior. As 
artérias vertebrais se fundem para formar a artéria basilar, que dará origem as artérias 
cerebrais posteriores, artéria cerebelar superior, artéria cerebelar ínfero-anterior e 
artéria do labirinto. 
 
44 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Você sabia que a Paralisia facial periférica é também 
conhecida como Paralisia de Bell? 
 
 Na Paralisia facial há o comprometimento do nervo facial (sétimo par 
craniano). 
 
 Ocorre paralisia dos músculos de um lado da face. Pode ocorrer aumento 
da secreção salivar e lacrimal. 
 
 
 O desvio da comissura labial ocorre para o lado bom da face, lado não 
comprometido. O lado paralisado apresenta-se flácido. 
 
 Causas: desconhecida (idiopática). Pode estar associada a infecções, 
traumas, estresse, mudanças bruscas de temperatura. 
 
 Sinal de Bell: Lagoftalmo: o paciente não consegue fechar o olho do lado 
afetado. Ao tentar piscar o globo ocular desloca-se para cima e para fora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse é um assunto cobrado com frequência em provas. É necessário que você saiba 
diferenciar a paralisia facial periférica da paralisia facial central. Na periférica há o 
comprometimento de toda a hemiface. Já na paralisia de origem central, somente a 
metade inferior da hemiface é afetada. A paralisia facial central é comumente 
provocada por AVC. 
 
45 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Chegou a hora de estudar: Fraturas 
 
 A Fratura de Colles e a Fratura de Smith acometem a extremidade distal do 
rádio, a diferença é que na de Colles a pessoa cai sobre a palma da mão 
(punho em extensão) e o fragmento desloca-se posteriormente, já na de 
Smith a queda ocorre sobre o dorso da mão (punho em flexão), e o 
fragmento desloca-se anteriormente. A fratura de Colles pode gerar 
deformidade em “dorso de garfo”). A fratura de Smith é conhecida como 
fratura de Colles invertida. 
 
 A Fratura de Barton também acomete a extremidade distal do rádio com 
deslocamento dorsal do fragmento, acompanhada de luxação do carpo. 
 
 A Fratura de Galeazzi acomete a diáfise do rádio e causa luxação da 
articulação radioulnar distal. O mecanismo de lesão (ML) é a hiperextensão 
de punho com pronação. 
 
 Fratura de Monteggia: fratura do terço proximal da ulna acompanhada de 
luxação da articulação radioulnar proximal. Decorrente de trauma e queda 
sobre a mão com braço estendido e pronação forçada. A fratura isolada da 
ulna recebe o nome de fratura do “cassetete”. 
 
 Fratura de Bennet: fratura-luxação da primeira articulação 
carpometacarpiana. ML: abdução e/ou flexão brusca do polegar. 
 
 Fratura do boxeador: fratura do colo do quinto metacarpo. Mecanismo de 
lesão: trauma direto com a mão fechada. 
 
 Fratura de Jefferson: fratura dos arcos anterior e posterior do atlas 
(primeira vértebra cervical). Resultante de compressão axial ou 
hiperextensão do pescoço. 
 
 Fratura do enforcado: fratura deslocamento da vértebra C2 sobre a C3. 
Decorrente de trauma, hiperextensão. 
 
 Fratura de Jones: fratura da base do quinto metatarso. ML: entorse em 
inversão do tornozelo. 
 
 
46 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Vamos relembrar os principais Testes Ortopédicos? 
 
 Teste de Adson: síndrome do desfiladeiro torácico. 
 Teste de Gerber: lesão do músculo subescapular. 
 Teste de Yergason, Lippman, Speed: tendinite do M. bíceps braquial. 
 Teste de Jobe: lesão do manguito rotador – músculo supraespinhal. 
 Teste de Neer: síndrome do impacto do ombro. 
 Teste de Cozen, Cotovelo de tenista: epicondilite lateral do úmero. 
 Teste do Cotovelo de golfista: epicondilite medial do úmero. 
 Teste de Phalen: síndrome do túnel do carpo, compressão do nervo 
mediano no punho. 
 Teste de Filkenstein: tenossinovite de DeQuervain. 
 Teste de Allen: oclusão das artérias radial e/ou ulnar. 
 Teste de Bunnel Littler: rigidez dos músculos intrínsecos da mão. 
 Teste de Lasegue: compressão do nervo ciático. 
 Teste de Gaenslen, Patrick-Fabere: lesão da articulação sacro-ilíaca. 
 Teste de Barlow, Ortolani e Galeazzi: luxação congênita do quadril. 
 Teste de Thomas, Teste de Ely: contratura/encurtamento do músculo 
reto femoral – quadríceps. 
 Teste de Trendelenburg: fraqueza do glúteo médio, abdutor do quadril. 
 Teste de Ober: contratura da banda iliotibial – M. tensor da fascia lata 
 Teste da Gaveta anterior, Lachman: lesão do ligamento cruzado anterior 
do joelho. 
 Teste da Gaveta posterior, Godfrey: lesão do ligamento cruzado posterior 
do joelho. 
 Teste de McMurray, Compressão de Apley: lesão meniscal – joelho. 
 Teste de Waldron, Clarke, Perkin: condromalácia patelar. 
 Teste de Kleiger: lesão do ligamento deltoide (medial) do tornozelo. 
 Teste de Thompson: ruptura do tendão do calcâneo. 
 Teste de Buerger: Doença vascular periférica 
 Sinal de Homan: trombose venosa profunda – panturrilha. 
 
 
 
 
Esse assunto é muito importante. Costuma cair em todas as provas. É necessário que você 
saiba o nome do teste e a estrutura comprometida. Vale a pena dar uma olhada também na 
descrição de cada teste e o modo de realizar. Sugiro consultar figuras para facilitar a fixação 
do conteúdo. 
 
47 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
O próximo assunto é: Amputações do Membro inferior 
 
Para estudar as amputações é necessário conhecer os ossos e 
articulações do corpo humano. 
 
 Amputação de LISFRANC – tarsometatársica: é uma desarticulação 
entre os ossos metatarsos e os ossos do tarso (cuneiformes e 
cuboide). 
 
 Logo em seguida temos a amputação de CHOPART – mesotársica. 
A desarticulação ocorre entre os ossos do tarso (talús – navicular, 
calcâneo – cuboide). 
 
 As amputações de SYME e PIROGOFF acontecem a nível de 
tornozelo (desarticulação entre tíbia e talus). Na de SYME há a 
preservação da articulação tibiofibular distal, e na de PIROGOFF há 
uma artrodese da tíbia com o calcâneo. 
 
 Amputação transtibial: entre o joelho e o tornozelo. Pode ser 
proximal, média ou distal). Pode ocorrer deformidade em flexão de 
joelho. 
 
 Amputação transfemoral: entre o joelho e quadril. Pode ser 
proximal, média ou distal). Pode correr deformidade em flexão, 
abdução e rotação lateral da coxa. 
 
 
 
48 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Ventilação mecânica invasiva 
 
As principais indicações para iniciar o suporte ventilatório são: 
 
 Reanimação devido à parada cardiorrespiratória 
 
 Hipoventilação e apneia 
 
 Insuficiência respiratória devido a doença pulmonar intrínseca e 
hipoxemia 
 
 Falência mecânica do aparelho respiratório:- Fraqueza muscular, 
Doenças neuromusculares, Paralisia; - Comando respiratório instável 
(TCE, AVC, intoxicação exógena e abuso de drogas). 
 
 Prevenção de complicações respiratórias: – Restabelecimento no 
pós-operatório de cirurgia de abdome superior, torácica de grande 
porte, deformidade torácica, obesidade mórbida; – Parede torácica 
instável. 
 
 Redução do trabalho muscular respiratório e fadiga muscular. 
 
 
 
 
49 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Vamos relembrar: Cadeia cinética aberta e fechada 
 
As cadeias cinéticas podem ser classificadas em duas categorias distintas: 
 
 Cadeia cinética fechada (CCF): Um movimento em CCF é definido 
como aquele nas quais as articulações terminais encontram 
resistência externa que impede ou restringe a sua movimentação 
livre.O pé ou a mão encontram resistência ou estão fixados. 
Exemplos: exercício de flexão de braço, a utilização dos braços para 
se levantar de uma cadeira, o apoio dos membros superiores durante 
a marcha com muletas, descer escadas, leg press e agachamentos. 
 
 Cadeia cinética aberta (CCA): Um movimento em CCA é definido 
como aquele que ocorre quando o segmento distal de uma 
extremidade move-se livremente no espaço, resultando no 
movimento isolado de uma articulação. 
 
Exemplos: movimento da perna na fase de balanço da marcha, o ato 
de chutar uma bola, o aceno de mão ou o ato de levar um copo a boca 
para beber água. 
 
A partir de uma perspectiva biomecânica, acredita-se que exercícios em 
CCF sejam mais seguros e que produzam forças potencialmente menos 
danosas a estruturas em processo de reparo pós lesão do que os 
exercícios em CCA. Além disso, exercícios em CCF demonstraram 
melhorar a congruência articular, diminuir as forças de cisalhamento e 
estimular os mecanoceptores articulares utilizando carga axial e aumento 
de forças compressivas sobre a articulação. 
 
 
 
 
 
 
São importantes as seguintes informações: 1. Nos exercícios de cadeia cinética fechada o 
segmento distal (pé ou mão) está fixo, apoiado. 2.Nos exercícios de cadeia cinética aberta o 
segmento distal está livre, pendente. Os autores comumente defendem que o movimento 
em CCF é mais seguro, estável, no processo de reabilitação. 
 
50 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Você já ouviu falar em Escala ASIA? 
 
 
American Spinal Injury Association – ASIA: 
 
É uma escala utilizada na avaliação e classificação neurológica do 
traumatismo raquimedular. Baseia-se na avaliação da sensibilidade e da 
função motora, sendo possível classificar o paciente quanto ao tipo de 
lesão (completa ou incompleta) e determinar o nível neurológico 
 
ASIA “A” = Lesão Completa: Sem preservação das funções motora e 
sensitiva no segmento sacral S4 - S5. 
 
ASIA “B” = Lesão Incompleta: Perda da função motora, porém função 
sensitiva preservada abaixo do nível neurológico e inclui sensibilidade do 
segmento sacral S4-S5. 
 
ASIA “C” = Lesão Incompleta: Função motora preservada abaixo do nível 
neurológico, e mais da metade dos músculos-chave abaixo do nível 
neurológico possuem grau de força inferior a 3 (apesar de haver 
contração muscular, não são capazes de vencer a gravidade). 
 
ASIA “D” = Lesão Incompleta: Função motora preservada abaixo do nível 
neurológico, e mais da metade dos músculos-chave abaixo do nível 
neurológico possuem grau de força igual ou superior a 3 (vencem a 
gravidade). 
 
ASIA “E” = Lesão Incompleta: Funções Motora e sensitiva são normais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Inervação Membro superior - MS 
 
Plexo braquial: nervo radial, ulnar, axilar, mediano e musculocutaneo. 
DICA: guarde a palavra RUAMM, que contém as iniciais de cada nervo. 
 
NERVO RADIAL: Inerva os músculos da região posterior do braço, 
antebraço e mão. Músculos que realizam a extensão do cotovelo, dos 
dedos da mão e punho. 
 M. Tríceps braquial 
 M. Braquiorradial 
 M. Supinador 
 M. Extensor radial longo do carpo 
 M. Extensor radial curto do carpo 
 MM. da região posterior de antebraço 
 
NERVO ULNAR: Inerva o músculo flexor ulnar do carpo, músculo flexor 
profundo do IV e V dedos e a maioria dos pequenos músculos da mão 
(musculatura intrínseca). Músculos que realizam a flexão do 4° e 5° 
dedos (anular e mínimo) e região hipotênar da mão. 
 M. Flexor ulnar do carpo 
 M. Flexor profundo do IV e V dedos 
 III e IV músculos lumbricais 
 MM. Interósseos 
 M. adutor do polegar 
 M. abdutor do quinto dedo (mínimo) 
 M. Oponente do quinto dedo 
 M. adutor do quinto dedo 
 M. Palmar Curto 
 
 
 
 
 
 
 
52 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Continuação - Inervação do Membro Superior 
 
NERVO AXILAR: Inerva o músculo deltóide e o músculo redondo menor. 
É importante conhecer as funções dos músculos envolvidos: M. Deltóide: 
flexão, abdução e extensão do braço. M. redondo menor: rotação lateral 
do úmero. 
 
NERVO MEDIANO: inerva os músculos da região anterior de antebraço e 
região tênar da mão (dedo polegar, indicador e médio), músculos que 
têm a função de pronação de antebraço, flexão de punho e dedos. Inerva 
a maioria dos músculos da região anterior do antebraço e mão. 
 
 M. Pronador redondo 
 M. Pronador quadrado 
 M. Flexor radial do carpo 
 M. Flexor superficial dos dedos 
 M. Flexor profundo do II e III dedos 
 M. Flexor longo do polegar 
 M. Flexor curto do polegar 
 M. Oponente do polegar 
 I e II músculos lumbricais 
 
NERVO MUSCULOCUTÂNEO: Inerva os músculos: braquial, bíceps 
braquial, e coracobraquial. 
 
 M. Braquial: principal músculo flexor de antebraço. 
 M. Bíceps braquial: flexão de braço, flexão e supinação de antebraço. 
 M. Coracobraquial: flexão e adução do braço. 
 
 
 
 
 
 
53 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
 Ventilação não invasiva – VNI 
 
CPAP - Pressão positiva contínua nas vias aéreas: oferece um fluxo de ar 
contínuo nas vias aéreas. 
BIPAP – Pressão positiva de 2 níveis nas vias aéreas: Oferece dois níveis 
pressóricos, um na inspiração (IPAP) e outro na expiração (EPAP). 
 
Indicações da VNI: 
 Exacerbação da DPOC 
 Exacerbação da Asma 
 Edema pulmonar cardiogênico 
 Insuficiência respiratória hipoxêmica 
 Pacientes terminais 
 Pós operatório imediato 
 Insuficiência respiratória pós extubação 
 Estratégia de desmame 
 
 
 
 
 
54 REIS DOS CONCURSOS 
Liana Antonucci Reis 
Referências Bibliográficas: 
 
1. CAMBIER, J. Manual de Neurologia. 9. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1999. 590 p. 
2. CARVALHO, JA. Amputações de membros inferiores: em busca da plena reabilitação. 2 ed. Barueri: 
Manole, 2003. 
3. CARVALHO, CRR. Ventilação Mecânica: V. I – Básico. Serie Clínicas Brasileiras de Medicina Intensiva. Ano 5. Vol. 
8. São Paulo: Atheneu, 2000. 
4. DREEBEN, O. MdS – Manual de Sobrevivência para Fisioterapia. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2009. 
5. EMMERICH, JC. Monitorização Respiratória - Fundamentos. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. 
6. GOULD, JA. Fisioterapia na Ortopedia e na Medicina do Esporte. 2 ed. São Paulo: Manole, 1993. 
7. GRAY’S. Anatomia – a base anatômica da prática clínica. 40.ed. Editora chefe: Susan Standring. Elsevier. 2010. 
8. GUYTON, AC; HALL, JE. Tratado de Fisiologia Médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 
9. HALL, SJ. Biomecânica básica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2000. 
10. HEBERT, S; Xavier, R; PARDINI JR., AG; BARROS FILHO, TEP. Ortopedia e Traumatologia: princípios e 
prática. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 
11. HOPPENFELD, S; HUTTON, R. Propedêutica ortopédica: coluna e extremidades. São Paulo: Atheneu, 2002. 
12. KITCHEN, S. Eletroterapia: prática baseada em evidências. 2. ed. São Paulo: Manole, 2003. 348 p. 
13. THOMSON, A; SKINNER, A; PIERCY, J. Fisioterapia de Tidy. 12. ed. São Paulo: Santos, 1994. 500 p. 
14. UMPHERED, DA. Fisioterapia neurológica. 2 ed. São Paulo: Manole. 1994. 
15. WEST, JB. Fisiologia respiratória Moderna. 5 ed. Ed. Manole. São Paulo, 1996.

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