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FISIOLOGIA HUMANA AULA

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FISIOLOGIA HUMANA 
Homeostase 
Células 
Transportes de Íons e Moléculas Através da Membrana Celular 
Neurofisiologia 
 Profa. Sílvia Oliveira 
Fisiologia 
• É o estudo da matéria viva 
• Procura explicar os fatores físicos e químicos 
responsáveis pela origem, desenvolvimento e 
continuação da vida 
• Características funcionais 
PROCESSOS VITAIS HUMANOS 
Metabolismo 
Movimento 
Crescimento 
Reprodução 
Diferenciação 
Responsividade 
Tendência permanente do organismo manter a constância do 
meio interno. Estado de independência relativa do organismo 
em relação às oscilações do ambiente externo. 
Claude Bernard 
HOMEOSTASIA 
Controle Endócrino 
SISTEMA NERVOSO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
Ação rápida e fugaz 
A curtíssimo prazo 
Efeito localizado 
Ação lenta porém duradoura 
A médio e longo prazo 
Efeito amplo 
Os dois sistemas agem de maneira integrada. Garantem a homeostasia do organismo 
tornando-o operacional para se relacionar com o meio ambiente. 
Os seres vivos possuem mecanismos de ajustesque controlam as variáveis biológicas em 
determinadas quantidades. 
Regulação da temperatura corporal 
Feedback: Retorno de uma resposta após a emissão de uma dada 
informação. 
Em um sentido restrito pode-se conceituar como sistema de 
retroalimentação. Trata-se do retorno das informações do efeito para a 
causa de um fenômeno. 
O “feedback” também pode ser considerado como uma mudança de 
estado de um componente de um sistema que produz uma interação, 
reduzindo ou aumentando a resposta do sistema no qual ele está 
incorporado. Assim, o termo pode, e vem sendo utilizado na Teoria de 
Sistemas e de Controle, na Biologia e principalmente na Endocrinologia. 
Em endocrinologia, o “feedback” é considerado o principal regulador da 
secreção dos diferentes hormônios em um organismo. Frente aos variados 
estímulos de natureza química ou neural, o “feedback” deverá ser capaz de 
manter o organismo regulado e funcional. 
Mecanismo de feedback NEGATIVO 
Célula 
• 75 trilhões 
• Órgãos  funções específicas 
 
Características básicas em comum: 
• nutrição para manutenção da vida 
• oxigênio para produção de energia 
• produtos finais lançados nos líquidos que a 
 circundam 
• capacidade de reprodução (maioria) 
AS CÉLULAS VIVEM, CRESCEM, DESENVOLVEM E 
DESEMPENHAM SUAS FUNÇÕES SE NO MEIO INTERNO 
ESTIVER DISPONÍVEL: 
 
HOMEOSTASIA OU HOMEOSTASE ? 
  manutenção das condições ideais e constantes 
do meio interno 
• oxigênio 
• íons 
• nutrientes = glicídios, lipídios e 
protídios 
Membrana celular 
• Consiste em bicamada lipídica com grande 
número de proteínas penetrando através de 
toda sua espessura, permitido que substâncias 
hidrossolúveis transitem através destas 
proteínas de transporte e que as lipossolúveis 
passem via camada lipídica. 
Cell membrane 
22 
Meios intra e extracelular 
• Diferentes concentrações de substâncias; 
• O meio extracelular está em constante 
movimento; 
• O metabolismo e a manutenção da vida está 
diretamente ligada às trocas de substâncias e 
às diferentes concentrações características 
 
 
Importância das proteínas 
• Estas ao romperem a camada lipídica são a 
via alternativa de transporte através da 
membrana (proteínas de transporte ou 
proteínas da canal) 
• Proteínas carreadoras- unem-se a moléculas 
ou íons a serem transportados e os 
movimentam através do interstício da 
proteína. 
Permeabilidade seletiva 
• É a propriedade da membrana que garante a 
composição do lic e lec e o funcionamento 
celular 
• Homeostasia 
Transporte através da Membrana 
 
• Difusão Simples 
 Facilitada 
• Transporte ativo 
 
• As diferentes concentrações de substância são 
fundamentais para a vida da célula. 
 
 
Difusão simples 
• É o movimento cinético de íons ou moléculas 
através da membrana , sem gasto de energia 
, sem necessidade de proteínas carreadoras 
• A favor do gradiente de concentração 
Difusão Simples 
• Ocorre através: 
• da bicamada lipídica – 
solubilidade/polaridade 
• de canais protéicos (permeabilidade seletiva) 
- tamanho reduzido. 
Características da difusão simples 
• Gradiente de concentração 
• gradiente elétrico 
• diâmetro da substância ( poro) 
• temperatura 
• Distância 
Difusão simples através da camada 
lipidica 
• Lipossolubilidade da substância -oxigênio e 
gás carbônico , álcool e glicose são 
rapidamente difusiveis devido a alta 
solubilidade em lipídios. 
Difusão simples através dos canais 
protéicos 
• Ocorrem para substâncias hidrossolúveis 
• Diâmetro molecular pequeno 
• gradiente elétrico 
Permeabilidade seletiva dos canais 
protéicos 
• Canais de sódio-Diâmetro - 0,3 a 0,5 
nanometros, cargas fortemente negativas que 
atraem o sódio desidratado rapidamente para 
o interior da célula. 
• Canais de potássio-0,3 nanometros, 
fracamente negativos, não conseguem atrair 
potássio que é liberado pela célula. 
 
 
Comportas dos canais protéicos 
• Voltagem- quando a célula perde carga 
negativa abrem-se as comportas dos canais e 
permitem a entrada de sódio em grande 
quantidade.Estão localizadas na superfície 
externa da célula. 
Comportas para o potássio 
• Estão localizadas no interior da célula, e se 
abrem quando a célula adquire carga positiva 
no seu interior,permitindo saída de potássio. 
Comportas químicas 
• A acetil-colina abre a comporta protéica 
permitindo a passagem de ions positivos com 
diam . inferior a 0,65na. ,e todas moléculas 
sem carga( estímulo nervoso e contração 
muscular) 
• Neuro-transmissor 
Difusão facilitada 
• É mediada por carreador - substância que 
solubiliza o material a ser transportado 
• Necessita de receptor ,proteína carregadora 
• Glicose ,possui proteína carregadora e a 
insulina aumenta a velocidade de difusão até 
20 vezes 
• Difusão Facilitada 
– Algumas substâncias, como a glicose, galactose e alguns aminoácidos 
têm tamanho superior a 8 Angstrons, o que impede a sua passagem 
através dos poros. São, ainda, substâncias não solúveis em lipídios, o 
que também impede a sua difusão pela matriz lipídica da membrana. 
No entanto, estas substâncias passam através da matriz, por 
transporte passivo, contando, para isto, com o trabalho de proteínas 
carregadoras (proteínas transportadoras) 
38 
Transporte Ativo 
• Ocorre através de uma proteína 
carregadora, geralmente contra algum 
tipo de resistência. 
40 
Transporte Ativo Primário 
Bombas de sódio-potássio 
• Processo que bombeia íons Na+ pra fora e K + 
para dentro da célula 
1. Proteína carreadora – complexos a e b 
2. a- ancorar o complexo à membrana 
3. b- contém 3 características: 
a. Três locais receptores específicos para 
fixação de Na + no interior 
b. Dois locais receptores para fixação de 
íons K + do exterior 
c. A porção interna da proteína perto dos 
locais de fixação do sódio tem atividade 
de ATPase 
Controlar o volume das células (tumefação) 
 
 
 
42 
EVENTOS ELÉTRICOS NA CÉLULA NERVOSA 
 
POTENCIAL DE REPOUSO 
é o potencial de membrana antes que ocorra a excitação da célula nervosa. 
 
é o potencial gerado pela bomba de Na+ e K+ que joga 3 Na+ para fora e 2 K+ para dentro contra os seus 
gradientes de concentração 
 
=> -75 mV 
 
Imagem: www.octopus.furg.br/ensino/anima/atpase/NaKATPase.html 
Transporte através das membranas 
 Difusão simples 
 Ocorre através de um gradiente de concentração 
 Coeficiente de partição óleo/água 
 Lipossolubilidadee permeabilidade 
 Difusão facilitada 
 Sem gasto energético 
 Transporte ativo 
 Hidrólise de ATP 
 Gradiente eletroquímico 
 Pinocitose 
 Participação direta da membrana 
 Gasto de energia 
 Não necessita de transportadores 
Passivo Facilitado Ativo 
43 
Osmose 
• Osmose 
– A água flui nos 
dois sentidos, 
(devido a uma 
diferença de 
concentração) 
mantendo o 
volume constante 
da célula 
44 
POTENCIAL DE MEMBRANA- é a carga elétrica gerada pela 
presença de íons dentro e ao redor da célula. 
Corrente elétrica: movimento de cargas elétricas 
 
Diferença de potencial: 
determinado pela diferença 
da quantidade de cargas 
entre dois pontos. 
Lipídios não carregam correntes, logo membranas são regiões de alta 
resistência elétrica separando dois compartimentos de baixa resistência 
Quando canais de uma membrana se abrem aumentam a condutância. 
POTENCIAL DE AÇÃO 
 
Descarga elétrica que percorre a membrana 
As etapas sucessivas do potencial de ação 
Etapas: 
 
-Repouso: membrana polarizada; 
-Despolarização: grande aumento 
da permeabilidade ao sódio 
- Repolarização: sódio deixa de 
entrar na célula e aumenta 
permeabilidade de potássio 
- Retorno a condição de repouso 
FISIOLOGIA DO 
SISTEMA 
NERVOSO 
51 
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso1.asp 
======= NEURÔNIO ====== 
 
 Estrutura => Corpo celular, prolongamentos (maior e menores) 
52 
FUNÇÕES BÁSICAS 
 
• Função Integradora => Coordenação das funções do vários órgãos (↑Pressão 
arterial→↑Filtração Renal e ↓Freq. Respirat.) 
 
• Função Sensorial => Sensações gerais e especiais. 
 
• Função Motora => Contrações musculares voluntárias ou 
Involuntárias 
 
• Função Adaptativa => Adaptação do animal ao meio ambiente (sudorese, calafrio) 
53 
 
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO 
 
 
SOB O PONTO DE VISTA ANATÔMICO 
 
 
 
 
 
 CÉREBRO 
 ENCÉFALO ...... CEREBELO MESENCÉFALO 
 S.N.C TRONCO ENCEFÁLICO PONTE 
 BULBO 
 MEDULA ESPINHAL 
. 
 
 
 NERVOS ...... ESPINHAIS e CRANIANOS 
 S.N.P GÂNGLIOS 
 TERMINAÇÕES NERVOSAS 
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso3.asp#divisao 
54 
SOB O PONTO DE VISTA FISIOLÓGICO 
 
 
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO 
 
 AFERENTE (SENSITIVO)...................... Exteroceptores 
 EFERENTE (MOTOR).............................Músculo Esquelético 
 
 
SISTEMA NERVOSO VISCERAL 
 
 AFERENTE (SENSITIVO).......................Viscereceptores 
 EFERENTE ( MOTOR).......Músculos liso, cardíaco e glândulas ==> S.N.A 
55 
======= NEURÔNIO ====== 
 
===== direção do impulso nervoso ====== 
56 
======= NEURÔNIO ====== 
 
======NÓDULOS DE RANVIER====== 
57 
=== NEURÔNIOS=== 
NEURÔNIO AFERENTE 
Conduz o impulso nervoso do 
receptor para o SNC. 
 Responsável por levar 
informações da superfície do 
corpo para o interior. 
Relaciona o meio interno com o 
meio externo. 
 
NEURÔNIO EFERENTE 
Conduz o impulso nervoso do 
SNC ao efetuador (músculo ou 
glândula). 
 
NEURÔNIO INTERNUNCIAL 
OU DE ASSOCIAÇÃO 
Faz a união entre os dois tipos 
anteriores. O corpo celular deste 
está sempre dentro do SNC. 
 
Quanto à posição 
58 
SINAPSES 
 
São pontos de união entre as células nervosas e entre estas e as células efetoras (Músculo ou 
Glândula). 
 
59 
A R C O R E F L E X O 
É uma resposta do Sistema Nervoso a um estímulo, qualitativamente invariável, involuntária, de 
importância fundamental para a postura e locomoção do animal e para examinar clinicamente o 
Sistema Nervoso. 
 
É a unidade Fisiológica do Sistema Nervoso 
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso5.asp#reflexo 
COMPONENTES BASICOS - Todos os arcos reflexos 
contem 5 componentes básicos necessários para sua 
função normal. 
1 - RECEPTOR - captam alguma energia ambiental e a 
transformam em Potencial de Ação (EX: luz na retina, 
calor, frio e pressão na pele; estiramento pelos 
receptores do fuso muscular) 
2 - NERVO SENSORIAL - Conduz o P.A. do receptor até a 
sinápse no SNC entrando na medula pela raiz dorsal. 
3 - SINAPSE - podendo ser monossinaptica ou 
polissinaptica 
4 - NERVO MOTOR - conduz o P.A. do SNC para o órgão 
efetuador saindo da medula pela raiz ventral. 
Transforma um impulso elétrico em ação mecânica. 
5 - ORGAO ALVO OU EFETUADOR - normalmente é um 
músculo 
**** Os reflexos podem ser usados para avaliar clinicamente o Sistema Nervoso, pois quando se testa um 
reflexo, em verdade se está testando seus componentes básicos. 
 
Fisiologia Muscular 
 Características Morfofuncionais: 
 
 Cardíaco 
 Esquelético 
 Liso 
• 216 grupos  660 músculos 
• A unidade motora (UM) e constituida por um 
conjunto de fibras musculares inervadas por 
um motoneuronio, sendo essa a menor 
unidade funcional do aparelho locomotor. A 
UM é considerada a via motora final comum 
voluntaria e involuntaria descrita por Charles 
Sherrington. 
• As estruturas que estão envolvidas em uma 
unidade motora são compostas de dois 
componentes: um muscular e um neural. 
Unidade Motora 
Placa Motora 
 Placa Motora: região de contato (invaginação) da 
fibra nervosa na fibra muscular 
 Placa Motora: 
região de contato 
(invaginação) da 
fibra nervosa na 
fibra muscular 
Estrutura Muscular 
Estrutura Muscular 
RS e Túbulos T 
Arranjo Espacial do Sarcômero 
 
O Filamento de Actina 
O Arranjo de Actina 
A Troponina 
O Filamento de Miosina 
A Miosina 
A Contração Muscular 
Encurtamento do Sarcômero 
Filamentos Deslizantes 
Tipos Contrações Musculares 
 Isométrica 
 Isotônica 
 Isocinética 
• Velocidade de encurtamento do 
 músculo permanece constante 
• não altera comprimento 
• altera comprimento 
Tônus Muscular ? 
Baixo nível de atividade 
contrátil em algumas unidades 
motoras que são reguladas 
(monitoradas) por arco reflexo 
dos receptores musculares 
Tipos de Músculos 
Característica Esquelético Cardíaco Liso 
Localização Ossos e peles Paredes 
fibrosas 
Parede dos 
vasos e órgãos 
Arranjo 
celular 
Fibras 
agrupadas em 
fascículos 
Discos 
intercalares 
Fibras dentro 
do tecido 
conectivo 
Morfologia 
celular 
Únicas, longas, 
cilindricas, 
estriadas e 
multinucleadas 
Ramificadas, 
uni/bicelulares 
e estriadas 
Únicas, 
uninucleadas e 
não estriada 
Morfologia 
subcelular 
Miofibrilas com 
sarcômeros 
Miofibrilas com 
sarcômeros, 
filamentos 
Actina e 
miosina 
dispersas 
Contração do Músculo Liso 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Corpo humano: 
 40%músculo esquelético 
 10%músculo liso e cardíaco 
 
 Anatomofisiologia do músculo esquelético 
 Epimísio, perimísio e endomísio 
 Fibra Muscular 
 Inúmeras fibras – cerca de 10 a 80 micrômetros de diâmetro 
 Sarcolema: 
 Interna: membrana celular (membrana plasmática) 
 Externa: camada constituída de polissacarídico com 
fibras de colágenos – fusão com fibra tendinosa – tendão 
 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Anatomofisiologia do músculo esquelético 
 Fibra Muscular 
 Miofibrinas: 
 Filamentos de Actina (Finos) 
 Filamentosde Miosina (Espessos) 
 Faixas claras – actina – faixas I 
 Faixas escuras – miosina/actina (extremidades) – faixa A 
 Extremidades da actina fixam-se no disco Z 
 Disco Z – passam transversalmente através da miofibrila e de 
uma para outra 
 Dois discos Z sucessivos - sarcômero 
 Projeções da miosina - Pontes cruzadas 
 A interação entre as pontes cruzadas e os filamentos de actina 
– contração 
 
Contração Muscular 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Anatomofisiologia do músculo esquelético 
 Fibra Muscular 
 Miofibrinas: 
 A relação látero-lateral entre os filamentos – proteína 
titina – extremamente elástica 
 Proteína nebulina – não elásticos associados aos 
filamentos de actina 
 Linha M – no centro da Banda A – união para os 
filamentos grossos 
 Zona H ou nua – central da Banda A composta de 
filamentos grossos 
 Sarcoplasma 
 Contém as miofibrilas e mitocôndrias 
 Retículo Sarcoplasmático 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Mecanismo da Contração Muscular 
 
 Potencial de ação – nervo motor – fibras musculares 
 Liberação de neurotransmissor – acetilcolina 
 Acetilcolina – receptores – abrindo os canais 
 Abertura dos canais de acetilcolina – influxo de sódio – 
desencadeia potencial de ação na fibra muscular 
 Potencial de ação propaga-se ao longo da membrana 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Mecanismo da Contração Muscular 
 
 Havendo despolarização da membrana muscular – retículo 
sarcoplasmático liberar íons de cálcio 
 Íons de cálcio geram forças atrativas entre miosina e actina – 
processo contrátil 
 Após alguns segundos – íons de cálcio voltam para o retículo – 
bomba de cálcio da membrana – cessando a contração muscular 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Mecanismo Molecular da Contração Muscular 
 Deslizamento dos filamentos 
 Relaxamento – pequena parte da extremidades dos 
filamentos de actinas 
 Contração – maior parte dos filamentos de actinas – 
tracionados pela miosina – aproximando dois discos Z – 
tracionados pela actina até a miosina 
 Pontes Cruzadas – potencial de ação - requer gasto 
energético – ATP em ADP 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Mecanismo Molecular da Contração Muscular 
 Características Moleculares dos Filamentos 
 Miosina 
 Duas cadeias pesadas – enrolam em espiral – dupla 
hélice – cauda da molécula da miosina – extremidade de 
cada cadeia – cabeça de miosina 
 Quatro cadeias leves - fazem parte das cabeças de 
miosina - 
 Cabeças ajudam durante a contração muscular 
 Pontes cruzadas – conjunto de braços e cabeça 
 Filamento de miosina é torcido – deslocamento axial 
120º 
 Cabeça de miosina funciona como uma enzima ATPase 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Mecanismo Molecular da Contração Muscular 
 Características Moleculares dos Filamentos 
 Actina 
 Actina, tropomiosina e troponina 
 Duplo filamento de actina F – dupla hélice – molécula 
actina G – molécula ADP – locais ativos – interação com 
as pontes cruzadas 
 Tropomiosina – enrolam no lado da hélice de actina F – 
repouso coloca-se nos locais ativos dos filamentos de 
actina – evitando a contração 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Mecanismo Molecular da Contração Muscular 
 Características Moleculares dos Filamentos 
 Actina 
 Troponina 
 fixadas ao lado da tropomiosina 
 Três subunidades de proteínas unidas 
 Troponina I – afinidade pela actina 
 Troponina T – afinidade pela tropomiosina 
 Troponina C – afinidade pelo íons de cálcio 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Mecanismo Molecular da Contração Muscular 
 Inibição do filamentos de actina 
 Filamento de actina puro – fixação instantânea e fortemente 
as moléculas de miosina – íons de magnésio e de ATP 
 Presença do complexo troponina-tropomiosina – inibe a 
contração – localizados nos locais ativos 
 Na contração deverá ser inibido o efeito inibitório do 
complexo – íons de cálcio 
 Íons de cálcio se combinam com a troponina C (até 4 íons) – 
empurra a molécula de tropomiosina – “descobre” os locais 
ativos da actina – favorecendo a fixação das cabeças de 
miosina - contração 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Mecanismo Molecular da Contração Muscular 
 Interação entre o filamento de actina ativado e as pontes 
cruzadas 
 Filamento de actina é ativado pelos íons cálcio, as pontes 
cruzadas são atraídas para os locais ativos - contração 
 A Teoria da Catraca da Contração 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Mecanismo Molecular da Contração Muscular 
 ATP como fonte de energia para a contração 
 Antes do início da contração – pontes cruzadas unem-se ao 
ATP 
 A Atividade da ATPase da cabeça de miosina – clivagem – 
ADP e Pi – cabeça de miosina fica em posição de fixar-se a 
actina 
 Complexo troponina-tropomiosina se unem aos íons de 
cálcio – descobrem os locais de ativação na actina – fixação 
da miosina 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Mecanismo Molecular da Contração Muscular 
 ATP como fonte de energia para a contração 
 Ocorre fixação da cabeça da ponte cruzada e o local ativo de 
actina – deslocamento – força de deslocamento – energia 
usada é aquela armazenada na clivagem 
 A inclinação da ponte cruzada – liberação de ADP e Pi – no 
local do ADP fixa-se ATP – liberação da cabeça da miosina 
da actina 
 Separação leva a clivagem do ATP – reinicio do processo 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Energética da contração muscular 
 Fosfocreatina – favorece a fixação de Pi ao ADP – 5 a 8 
segundos 
 Glicogênio – tanto para o ATP com para fosfocreatina – 
fracionamento enzimático rápido para ácido pirúvico e ácido 
lático libera a energia para a conversão do ADP em ATP – 
usada para contração muscular ou para refazer as reservas de 
fosfocreatina – na ausência de oxigênio (contração mantida por 
muitos segundos) 
 Metabolismo oxidativo – combinação do oxigênio com os vários 
nutrientes celulares para liberação do ATP – 95% da energia 
usada para contração prolongada - (carboidratos, gorduras e 
proteínas) 
 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Mecânica da Contração do Músculo Esquelético 
 Unidade Motora 
 Todas as fibras musculares inervadas por uma só fibra 
nervosa motora 
 80 a 100 fibras musculares 
 Somação 
 Aumento do número de unidades motoras – somação de 
múltiplas fibras 
 Aumento a frequência da contração – somação de frequência 
- tetanização 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Mecânica da Contração do Músculo Esquelético 
 Tônus do Músculo Esquelético 
 Fadiga Muscular 
 Contração prolongada e vigorosa de um músculo 
 Relação direta com a depleção de glicogênio muscular – 
interrupção do fluxo sanguíneo 
 
 
 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Junção Neuromuscular 
 Fibras musculares esqueléticas são inervadas por grandes fibras 
nervosas mielinizadas – originadas nos grandes motoneurônios 
(alfa, gama e beta) dos cornos anteriores da medula espinhal 
 Unidade motora – conjunto de fibras musculares inervadas por 
uma única fibra motora 
 O potenciação de ação na fibra muscular percorre os dois 
sentidos em direção as extremidades da fibra muscular 
 Placa motora 
 Espaço sináptico ou fenda sináptica 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Junção Neuromuscular 
 Secreção de Acetilcolina pelas terminações nervosas 
 Potencial de ação – entrada de íons de cálcio 
 Favorecem a migração das vesículas com acetilcolina para 
membrana – exocitose 
 Proporcionando a ligação da acetilcolina com os canais 
iônicos (alfa, beta, delta e gama) – abertura do canal – 
influxo de íons de sódio 
 Destruiçãoda Acetilcolina – Acetilcolinesterase e difunde para 
fora do espaço sináptico 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Acoplamento Excitação-Contração 
 Sistema de Túbulos Transversos-Retículo Sarcoplasmático 
 Os túbulos T são muito pequenos e percorrem um trajeto 
transverso até as miofibrilas, propagam o potencial de ação 
 Duas redes de túbulos T – músculo esquelético 
(extremidades do filamento de miosina) 
 Retículo Sarcoplasmático 
 Túbulos longitudinais 
 Cisternas terminais 
 Receptores de rianodina (RyR) – liberação de cálcio 
 Bomba de cálcio – SERCA 
 Proteínas fosfolambam e calsequestrina 
 Tríade do retículo 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Acoplamento Excitação-Contração 
 Liberação de Íons de Cálcio pelo Retículo Sarcoplasmático 
 Os túbulos T produz fluxo de corrente para o retículo – 
abrindo os canais de cálcio – liberando esse íon para o 
sarcoplasma – miofibrilas 
 Alteração conformacional no seu receptor de diidropiridina 
 Íons de cálcio – troponina C – contração muscular 
 Remoção de Íons de Cálcio do Líquido Miofibrilar 
 Bomba cálcio continuamente ativa – paredes do retículo 
sarcoplasmático – túbulos sarcoplasmáticos 
 Calsequestrina – reter os íons de cálcio 
 Pulso de excitação – aproximadamente de 1/20 segundos 
 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Contração Isométrica X Isotônica 
 Isométrica – não apresenta qualquer encurtamento durante a 
contração 
 Isotônica – apresenta encurtamento 
 
 Fibras Musculares 
 Fibras rápidas 
 Maior força de contração 
 Extenso retículo sarcoplasmático 
 Enzimas glicolíticas 
 Suprimento sanguíneo menos extenso – metabolismo 
oxidativo (secundário) 
 Menor número de mitocôndrias 
 Pular e correr pequenas distâncias com grande velocidade 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Fibras Musculares 
 Fibras lentas 
 Fibras menores e fibras nervosas menores 
 Sistema sanguíneo mais extenso, proporcionando 
quantidade extra de oxigênio 
 Maior número de mitocôndrias – metabolismo oxidativo – 
 Contêm grande quantidade de mioglobia (proteína que 
contém ferro) – armazena o oxigênio – músculo vermelho 
 Apoio do peso corporal contra a gravidade e as provas de 
atletismo contínuas e prolongadas 
 
 
 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 Mecanismo Molecular da Contração Muscular 
 Efeito da superposição dos filamentos (tensão/contração) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Relação entre velocidade de contração e carga 
CONTRAÇÃO MUSCULAR LISA 
 Fibras musculares muito menores 
 Filamentos de actina e miosina 
 
 Tipos de Músculo Liso 
 Multiunitário 
 Fibras musculares lisas distintas – operando separadamente 
– inervada por uma só terminação nervosa 
 Sinais neurais – raramente emitem contrações espontâneas 
 Músculo ciliar da íris, músculos piloeretores 
CONTRAÇÃO MUSCULAR LISA 
Tipos de Músculo Liso 
 Unitário 
 Termo impreciso – varias fibras musculares lisas se 
contraem juntas – junções comunicantes 
 Junções abertas – íons fluem livremente de uma para outra 
 Estímulos não-neurais 
 Paredes do intestino, ureteres, útero 
 Músculo liso visceral 
CONTRAÇÃO MUSCULAR LISA 
 Mecanismo Contrátil no Músculo Liso 
 Base química para a contração 
 Filamentos de actina e miosina 
 Processo contrátil - íons de cálcio, ATP/ADP 
 Bases físicas para a contração 
 Corpúsculos densos 
 Unidos aos filamentos de actina 
 Unidos uns aos outros – transmissão da força de 
contração 
 Desempenham a mesma função dos discos Z no 
músculo esquelético 
 Filamentos de miosina – entre os muitos filamentos de 
actina 
 Pontes cruzadas de polaridade lateral (sidepolar) – 80% 
do seu comprimento 
Músculo liso multiunitário. Esse tipo de músculo liso é formado por fibras 
independentes de músculo liso, cada fibra atua de modo independente. 
Músculo liso unitário grande massa de centenas a milhões de fibras musculares que se 
contraem juntas, como uma só unidade. 
 
TECIDO MUSCULAR LISO 
CONTRAÇÃO MUSCULAR LISA 
 Mecanismo Contrátil no Músculo Liso 
 Contração tônica prolongada – dura horas ou até dias 
 Clivagem das pontes cruzadas é muito lenta 
 Cabeças das pontes cruzadas têm muito menos atividade 
ATPase 
 Fração de tempo – fixação dos filamentos de actina – muito 
maior – fator de contração 
 Lentidão do início da contração e do relaxamento 
 Força de contração – maior no músculo liso – prolongamento de 
fixação dos filamentos 
CONTRAÇÃO MUSCULAR LISA 
 Etapas do Acoplamento Excitação-Contração 
 Desencadeamento do potencial de ação – aumentando a 
concentração intracelular de cálcio 
 Mecanismos adicionais para aumento de cálcio 
 Canais de cálcio ativados por ligantes – hormônios e 
neurotrasmissores 
 Canais de liberação de cálcio ativados por IP3 
 Ligação a calmodulina – ativando a cinase da cadeia leve de 
miosina 
 A cinase fosforila a miosina – a ligação à actina – pontes 
cruzadas – contração 
 Concentração de cálcio diminui a miosina é desfoforilada – 
fosfatase da cadeia leve da miosina – pontes trancadas 
CONTRAÇÃO MUSCULAR LISA 
 Regulação da Contração pelos Íons de Cálcio 
 Aumento de íons de cálcio 
 Estimulação nervosa da fibra muscular lisa 
 Estimulação hormonal 
 Pelo alongamento da fibra 
 Alterações no ambiente químico da fibra 
 Não contém a troponina – contém a calmodulina 
 Calmodulina semelhante a troponina – reage com quatro 
íons de cálcio 
 A diferença está na maneira do desencadeamento da 
contração – pela ativação das pontes cruzadas de miosina 
CONTRAÇÃO MUSCULAR LISA 
 Regulação da Contração pelos Íons de Cálcio 
 Ativação e contração 
 Os íons de cálcio combinam-se com a calmodulina 
 Calmodulina-cálcio – une-se e ativa a cinase de miosínica 
(enzima responsável pela fosforilação) 
 Uma das cabeças leves de cada cabeça da miosina (cadeia 
reguladora) fica fosforilada em resposta a essa cinase 
miosínica 
 Quando não ocorre a fosforilação a clivagem fixação-
separação da cabeça de miosina com a actina não ocorre 
 
CONTRAÇÃO MUSCULAR LISA 
 Regulação da Contração pelos Íons de Cálcio 
 Cessação da Contração 
 Reversão da contração – fosfatase miosínica – separa o 
fosfato da cadeia leve reguladora – clivagem pára e cessa a 
contração – tempo é determinado pela quantidade de 
fosfatase miosínica ativa 
 
 Controle Neural e Hormonal da Contração 
 Junções Neuromusculares 
 As fibras nervosas autonômicas se ramificam difusamente 
sobre a lâmina de fibras musculares, as vezes não fazem 
contato direto com a fibras – junções difusas – junções de 
contato (multiunitário) 
 Acetilcolina e norepinefrina 
 
CONTRAÇÃO MUSCULAR LISA 
 Controle Neural e Hormonal da Contração 
 Potencias de Membrana e Potencias de Ação 
 Potenciais em Ponte – maioria dos músculos liso unitários 
 Potenciais de Ação com Platô 
 O início é semelhante ao de ponta, porém com a 
repolarização é retardada 
 A membrana tem mais canais de cálcio regulados por 
voltagem e poucos canais de sódio regulados por voltagem 
 Os canais de cálcio se abrem muito mais lento, porém 
permanecem mais tempo abertos – potenciais ação 
prolongados 
Cardíaco 
1 - Coronária Direita 
2 - Coronária Descendente Anterior Esquerda 
3 - Coronária Circunflexa Esquerda 
4 - Veia Cava Superior 
5 - Veia Cava Inferior 
6 - Aorta 
7 - Artéria Pulmonar 
8 - Veias Pulmonares 
9 - Átrio Direito 
10 - Ventrículo Direito 
11 - Átrio Esquerdo 
12 - Ventrículo Esquerdo 
13 - Músculos Papilares 
14 - CordoalhasTendíneas 
15 - Válvula Tricúspide 
16 - Válvula Mitral 
17 - Válvula Pulmonar 
 
 
 
 
 
Existe uma natureza sincicial no músculo cardíaco. 
Existem, na verdade, 2 sincícios funcionais formando o coração: Um 
sincício atrial e um sincício ventricular. Um sincício é separado do 
outro por uma camada de tecido fibroso. Isto possibilita que a 
contração nas fibras que compõem o sincício atrial ocorra num tempo 
diferente da que ocorre no sincício ventricular. 
 
PROPRIEDADES DO MÚSCULO CARDÍACO 
Inotropismo Contração 
Cronotropismo Frequência 
Dromotropismo Condução 
O Músculo Cardíaco 
O Coração como uma Bomba e a 
Função das Valvas Cardíacas 
O Coração é Formado : 
• Por 2 Bombas Separadas : 
• A) Coração Direito : Bombeia sangue para os 
pulmões 
• B) Coração Esquerdo : Bombeia sangue para 
os orgãos periféricos 
Fisiologia Cardiovascular 
 
Pequena e grande circulação 
pulmonar 
sistêmica 
Cada Bomba é Formada: 
• A) Um Átrio – bomba pulsátil que esvazia no 
Ventrículo 
• B) Um Ventrículo – bomba pulsátil que 
impulsiona o sangue para o pulmão ou para 
circulação periférica 
9 - Átrio Direito 
10 - Ventrículo Direito 
11 - Átrio Esquerdo 
12 - Ventrículo Esquerdo 
13 - Músculos Papilares 
14 - Cordoalhas Tendíneas 
15 - Válvula Tricúspide 
16 - Válvula Mitral 
17 - Válvula Pulmonar 
 
Fisiologia do Músculo Cardíaco 
• O Coração possui 3 tipos de músculos: 
• A) Músculo Atrial e Ventricular – semelhante a 
contração muscular esquelética (duração 
muito maior) 
• B) Fibras excitatórias e condutoras – descargas 
elétricas ritmicas e automáticas ( controla os 
batimentos ritmicos ) 
Anatomia Fisiológica do Músculo Cardíaco 
• Fibras Musculares Cardíacas – 
Histologicamente : 
• + Disposição em malha 
• + É do tipo estriado 
• + Miofibrilas típicas (actina e miosina) 
• + Se apresentam dispostos paralelamente 
• + Formam um Sincício 
O Miocárdio como um Sincício 
• Discos Intercalados : membranas celulares que 
separam as células miocárdicas 
• Gap junctions : fusão das membranas celulares nos 
discos que permitem a difusão de íons. 
• Obs.: Isto permite a propagação do potencial de ação 
facilmente 
O Miocárdio como um Sincício 
• O coração é formado pelo sincício atrial e o 
ventricular 
• Os átrios são separados dos ventrículos por 
tecido fibroso que circundam as valvas 
• Os potenciais de ação atriais não atravessam 
essa barreira fibrosa diretamente para atingir 
os ventrículos 
• Ele utiliza o Feixe A-V 
Potenciais de Ação no Músculo 
Cardíaco 
• Potencial de ação fibra ventricular = 105 
milivolts 
• Potencial intracelular antes do batimento = 
 - 85 milivolts 
- Potencial intracelular durante batimento = 
 + 20 milivolts 
Músculo 
Cardíaco 
Músculo 
Esquelético 
Músculo 
Liso 
Controle 
Involuntário 
Controle 
Voluntário 
Músculo Estriado 
Músculo Estriado 
Músculo Liso 
SISTEMA 
MOTOR 
SOMÁTICO 
SISTEMA 
MOTOR 
VISCERAL 
Superficie do sarcolema 
Miofibrilas 
Cisternas 
Laterais 
Reticulo 
sarcoplasmático 
Túbulos (T) 
transversos 
CONTRAÇÃO E RELAXAMENTO DO 
SARCÔMERO 
MOVIMENTAÇÃO DO SARCÔMERO 
MOVIMENTAÇÃO DA FIBRA 
Duração da Contração 
• “ O músculo cardíaco começa a se contrair poucos 
milisegundos após o potencial de ação ter início e 
continua a se contrair até alguns milisegundos após 
o final desse potencial de ação.” 
• Duração contração: 
• A) Átrio = 0,2 seg 
• B) Ventrículo = 0,3 seg 
SISTEMA DE PURKINJE 
 
A ritmicidade própria do coração, assim como o 
sincronismo na contração de suas câmaras, é feito 
graças um interessante sistema condutor e excitatório 
presente no tecido cardíaco: O Sistema de Purkinje. 
Este sistema é formado por fibras auto-excitáveis e 
que se distribuem de forma bastante organizada pela 
massa muscular cardíaca. 
 
Sistema de Purkinje: 
 
 
1. Nodo SA 
2. Nodo AV 
3. Feixe AV 
4. Ramos D e E 
Bulhas Cardíacas 
• B1 
Fechamento das valvas átrio-ventriculares. 
Início da sístole. 
• B2 
Fechamento das valvas aórtica e pulmonar. 
Início da diástole. 
• B3: 
É a vibração da parede ventricular, decorrente da brusca transição da fase 
de enchimento rápido para a fase de enchimento lento. O fim brusco da 
fase de enchimento ventricular rápido 
• B4: 
É a vibração da parede ventricular, produzida por vigorosa contração 
atrial. 
 
 
 
Débito Cardíaco x Volemia 
• O conceito de débito refere-se à 
quantidade de sangue ejetado pelos 
ventrículos por unidade de tempo. 
Entende-se por volemia o volume de 
sangue circulante. O débito cardíaco não é 
uma medida de volume, mas sim uma 
medida de fluxo em relação ao tempo 
medido em minutos.

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