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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO CASO CONCRETO 6

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RESOLUÇÃO DO CASO CONCRETO N.6 – INTRODUÇÃO AO 
ESTUDO DO DIREITO. 
 
 
Os conhecimentos apreendidos serão de fundamental importância para a 
reflexão teórica, envolvendo a compreensão necessária de que o direito, para 
ser entendido e estudado enquanto fenômeno cultural e humano, precisa ser 
tomado enquanto sistema disciplinador de relações de poder, a partir da 
metodologia utilizada em sala com a aplicação dos casos concretos, a saber: 
 
CASO CONCRETO 
O CASO DA UNIÃO HOMOAFETIVA 
Diz o art. 226, § 3° , da Constituição da República: "Para efeito da proteção do 
Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como 
entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento". O art. 
1.723 do Código Civil, por sua vez, estabelece: "É reconhecida como entidade 
familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência 
pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de 
família". No julgamento sobre a matéria pelo STF (ADI 4277, Rel. Min. Ayres 
Britto), estabeleceu o STF interpretação conforme a Constituição do art. 1.723 
do Código Civil, vetando o preconceito e a discriminação e excluindo da 
exegese desse dispositivo qualquer significado que impeça o reconhecimento 
da união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como 
família, idêntica à união estável heteroafetiva. 
Analise essa decisão do STF tendo em conta uma visão sistêmica do 
ordenamento jurídico brasileiro. 
 
RESPOSTA : 
 
Adotou o STF a teoria da "norma geral negativa" de Kelsen, segundo a 
qual o que não estiver juridicamente proibido, ou obrigado, está 
juridicamente permitido. Segundo o STF, o direito à liberdade de 
orientação sexual é direta emanação do princípio da dignidade da pessoa 
humana, inclusive no sentido de se tratar de direito à autoestima e à 
busca da felicidade. Deu ênfase, o STF, ao § 2° do art. 5° da Constituição, 
reconhecendo direitos fundamentais não expressamente enunciados no 
texto, emergentes do regime e dos princípios adotados pela Carta. 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
1. Julgue os itens a seguir, relativos ao poder constituinte. 
I Historicamente, o poder constituinte originário representa a ocorrência de fato 
anormal no funcionamento das instituições estatais, geralmente associado a 
um processo violento, de natureza revolucionária, ou a um golpe de estado. 
II O poder constituinte originário é inicial, autônomo e incondicionado. 
III O poder constituinte originário retira o seu fundamento de validade de um 
diploma jurídico que lhe é superior e prévio. 
IV O poder de reforma é criado pelo poder constituinte originário, que lhe 
estabelece o procedimento a ser seguido e as limitações a serem observadas. 
V Quem tenta romper a ordem constitucional para instaurar outra e não obtém 
adesão ou sucesso na empreitada não exerce poder constituinte originário e 
pode vir a se submeter a processo criminal pela prática de crime. 
A quantidade de itens certos é igual a 
a) 1. 
b) 2. 
c) 3. 
d) 4. 
e) 5. 
 
 RESPOSTA :”D” 
 
2. Em sua Teoria Pura do Direito, Hans Kelsen concebe o Direito como uma 
"técnica social específica". Segundo o filósofo, na obra O que é justiça?, "esta 
técnica é caracterizada pelo fato de que a ordem social designada como 
'Direito' tenta ocasionar certa conduta dos homens, considerada pelo legislador 
como desejável, provendo atos coercitivos como sanções no caso da conduta 
oposta". 
Tal concepção corresponde à definição kelseniana do Direito como 
a) uma ordem estatal facultativa. 
b) uma ordem axiológica que vincula a interioridade. 
c) um veículo de transformação social. 
d) uma ordem coercitiva. 
e) uma positivação da justiça natural. 
 
RESPOSTA :”D”

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